DIP - DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA Flashcards

1
Q

Qual a incubação da gonorreia?

A

3-5 dias

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2
Q

Qual epitélio é acometido pela gonorreia?

A

Epitélio colunar e de transição – glândulas vestibulares, endocérvice, uretra, endométrio, trompas, canal anal, traqueia.

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3
Q

Qual o padrão ouro de diagnóstico para gonorreia?

A

biologia molecular - NAAT/PCR

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4
Q

Qual a sintomatologia da gonorreia?

A
  • secreção vaginal ou uretral (homem);
  • disúria;
  • polaciúria;
  • desconforto anal.
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5
Q

Qual o tratamento para bartholinite?

A

antibiótico e em caso de abscesso drenagem e marsupialização

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6
Q

O que é a ordenha uretral?

A

trazer o pús da uretra para o introito para fazer o exame de cultura.

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7
Q

Qual o tratamento para a gonorreia?

A

Ceftriaxona 500 mg IM (dose única) + Doxiciclina 100 mg 12/12 horas por 7 dias (CDC) ou Azitromizina 1g dose única

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8
Q

Quais os fatores de risco para complicações de gonorreia?

A

DIU
- Infecções genitais associadas por tricomonas ou vaginose bacteriana
- Imunodeficiência
- Promiscuidade (exposição continuada ao gonococo) – quanto maior o número de parceiros, maior a probabilidade.
- Terapias mal conduzidas = cepas resistentes

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9
Q

Qual a diferença da clamídia para a gonorreia?

A

sintomatologia mais leve ou ausente (até 94% assintomáticas).

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10
Q

Qual o diagnóstico padrão ouro para clamídia?

A

NAAT/PCR

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11
Q

Qual o tratamento para a clamídia?

A

Doxiciclina 100 mg VO 12/12 horas por 7 dias

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12
Q

Tratamento principal para mycoplasma genitalium:

A

Doxiciclina 100 mg VO 12/12 por 7 dias seguida de Azitromicina 1g (D8) e 500 mg (D9-D11).

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13
Q

O que é a DIP?

A

Infecção dos órgãos genitais superiores por ascensão de patógenos da vagina com base polimicrobiana da infecção aguda.

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14
Q

Quais doenças causam DIP?

A

infecção pelo gonococo e clamídia (60%), mycoplasma genitalium e Vaginose bacteriana em graus menores.

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15
Q

Qual os sintomas de DIP?

A

Dor pélvica: hipogástrica, de aparecimento recente (< 15 dias), geralmente pós-menstrual, piora com coito e Valsalva e depois até a deambulação, irradiação da dor para face medial da coxa.
Corrimento vaginal variável em quantidade de aparecimento concomitante à dor – ao exame predomina secreção endocervical.
40% dos casos há polimenorreia (endometrite).
25% dos casos náuseas, vômitos, anorexia e até íleo adinâmico = acometimento peritoneal.

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16
Q

Qual a classificação de DIP:

A

Tipo 1: endometrite e salpingite agudas sem peritonite
Tipo 2: salpingite com peritonite
Tipo 3: salpingite aguda com oclusão tubária = abscesso tubo-ovariano íntegro – perca desses órgãos.
Tipo 4: abscesso tubo-ovariano roto com secreção purulenta cavitária – evolui para choque e óbito.

17
Q

Como se faz o diagnóstico de DIP?

A

Dor abdominal baixa + dor à lateralização do colo ao toque + dor à palpação anexial ao toque.
Fecha-se o diagnóstico com a associação de um dos fatores menores:
- Febre (acima de 37,5 ºC)
- Secreção endocervical purulenta.
- Leucocitose (acima de 10550/mm3).
- Tumoração pélvica ao toque combinado.
- Hemossedimentação > 15 mm ou PCR elevada.
- Coloração de Gram positiva para gonococo ou clamídia em endocérvice – menos utilizado.
- 5 ou mais leucócitos em microscopia de grande aumento de material endocervical – menos utilizado.
- Culdocentese com conteúdo purulento – menos utilizado.

18
Q

Quais os exames complementares para DIP?

A

Hemograma: leucocitose com desvio à esquerda – peço todos os dias para observar a leucometria. É FUNDAMENTAL.
Beta-HCG (excluir ectópica).
VHS acima de 15 mm ou PCR elevada.
Urina I: uretrite associada.
Cultura e bacterioscopia endocervical para gonococo (se possível clamídia).
NAAT/PCR para gonococo e clamídia se possível.
US pélvico: abscesso e diferencial com outras patologias. É FUNDAMENTAL.
Laparoscopia: diagnóstica e coleta de material para cultura. Na maioria dos serviços não é disponível.

19
Q

Qual o tratamento de DIP I leve a moderada?

A

Doxiciclina estendida a 14 dias e Metronidazol 500 mg VO 12/12 horas por 14 dias.

20
Q

Qual o tratamento para DIP empírico, DIP II severa, DIP III e IV, Gestante:

A

Ceftriaxone 1g EV diário ou Cefoxitina 2 g EV 6/6 horas + Doxiciclina 100 mg VO 12/12 horas e Metronidazol 500 mg VO de 12/12 horas.

21
Q

O que manter no tratamento de DIP após melhora clinica e laboratorial por 48h?

A

mantem-se apenas a Doxiciclina e Metronidazol até completar 14 dias.

22
Q

Como monitorizar o paciente hospitalar?

A
  • Curva térmica rigorosa e leucograma diário.
  • Suspensão de dieta na fase inicial (risco de exploração cirúrgica).
  • Reposição hidroeletrolítica venosa.
23
Q

Quais casos é necessário cirurgia?

A
  • Abscesso tubo-ovariano roto
  • Abscesso tubo-ovariano íntegro sem controle em 48 horas de terapia
  • Pelve-peritonite sem resposta clínica.
24
Q

Qual o quadro clínico de DIP crônica?

A

dor pélvica crônica, dispareunia e infertilidade.

25
Q

Qual a evolução da DIP crônica?

A

Hidrossalpinge ou obstrução tubária.

26
Q

Como tratar a DIP crônica?

A

NÃO SE TRATA!!