Diagnóstico Diferencial - Pedro Flashcards

1
Q

Wernicke - Local mais comum?

O que te faz pensar em Wernicke.

A

Ao redor do terceiro ventrículo

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Q

Wernicke - Outros locais comuns (2/3 dos casos)

Poupado no Wilson
Acometido no Leigh

A

Substância cinzenta periaquedutal

Placa tectal

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Q

Wernicke - Quais locais chave ao redor do terceiro caracterizam o padrão?

A

Tálamo medial (85%)
Corpos mamilares (60%)
Hipotálamo

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4
Q

Wernicke - Outros locais menos comuns

A
  • Putâmen
  • Ponte e bulbo dorsais
  • Cerebelo
  • Córtex perirolândico
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Q

Wernicke - Achado patognomônico

A

Realce homogêneo e simétrico dos corpos mamilares

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6
Q

Wernicke - Etiologia mais comum

A

Etilismo crônico

50% dos casos

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7
Q

Wernicke - Outras etiologias

Menos comuns

A

Hiperêmese gravídica
Cirurgia bariátrica
Síndromes psiquiátricas alimentares (bulemia e aneroxia nervosa)

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8
Q

Wernicke - Qual outra doença metabólica também pode ter acometimento do córtex perirrolândico?

A

Encefalopatia hepática crônica

Hiperintensidade linear no T2
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9
Q

Wernicke - Qual doença metabólica da criança tem acometimento clássico do córtex perirrolândico?

A

Desordens Associadas a DNA-polimerase-gama

DWI: restrição
Outros achados: acometimento talâmico
Clínica: doença hepática associada

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10
Q

Wernicke - O acometimento da susbtância cinzenta periaqueductal, na criança, faz diagnóstico diferencial com qual doença congênita/metabólica?

A

Doença de Leigh

Leigh é basicamente núcleos da base/tálamo + região dorsal do tronco, com formação de cavitações.

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11
Q

Wernicke - O aspecto “ao redor do terceito ventrículo” lembra o padrão de acometimento de qual doença inflamatória?

A

NMO

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12
Q

Wernicke - Pensando no acometimento talâmico, como diferenciar do padrão da Doença de Wilson?

A

Wilson poupa o tálamo medial

Tanto Leigh quanto Wernicke acometem

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13
Q

Wernicke - Tríade clínica

A
  1. Alteração visual (oftalmoplegia ou nistagmo)
  2. Confusão mental
  3. Ataxia

Apenas em 30% dos pacientes

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14
Q

Intoxicação por Metanol - Principal causa

A

Álcool adulterado

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15
Q

Intoxicação por Metanol - Clínica

A

Acidose metabólica

Sintomas visuais e gastrointestinais precedem o coma

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16
Q

Intoxicação por Metanol - Padrão de lesão

A

Necrose hemorrágica dos núcleos da base

Similar ao mecanismo do monóxido de carbono

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17
Q

Intoxicação por Metanol - Locais mais comuns

A

Putâmen

Substância branca subcortical e cerebelar

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18
Q

Intoxicação por Metanol - Geralmente poupa qual núcleo da base?

A

Globo pálido

Diferente do monóxido de carbono

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19
Q

Intoxicação por Metanol - Pode haver necrose de qual nervo?

A

Óptico

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20
Q

Intoxicação por Monóxido de Carbono - Lesão carro-chefe?

A

Globo pálido

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21
Q

Intoxicação por Monóxido de Carbono - Porque o globo pálido geralmente está acometido?

A

Sensível à hipóxia

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22
Q

Intoxicação por Monóxido de Carbono - Segundo local mais comum

A

Substância branca subcortical

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23
Q

Intoxicação por Monóxido de Carbono - A lesão de substância branca tem qual padrão? Há resolução?

A

Subagudo

Resolução parcial ou total

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24
Q

Intoxicação por Monóxido de Carbono - T2/FLAIR

A

Hipersinal com uma rima de hiposinal ao redor (hemorragia)

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25
Q

Intoxicação por Monóxido de Carbono - DWI

A

Restrição

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26
Q

Intoxicação por Vigabatrina - Qual a utilidade clínica do remédio?

A

Crise epiléptica (espasmo infantil)

Cefaleia

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27
Q

Intoxicação por Vigabatrina - Quem faz mais intoxicação?

A

Quanto mais jovem, maior o risco (< 1 ano são os mais acometidos)

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28
Q

Intoxicação por Vigabatrina - Padrão

A

Lesões simétricas com alto sinal em T2/FLAIR e restrição a difusão

Que somem após descontinuar a medicação

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29
Q

Intoxicação por Vigabatrina - Locais acometidos

A

Globo pálido
Tálamo
Dorso do tronco encefálico
Núcleo denteado

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30
Q

Encefalopatia Urêmica - Manifestações clínicas

A

Tremor
Asterix
Mioclônia
Alteração do estado mental

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31
Q

Encefalopatia Urêmica - Quais o três padrões?

A

Núcleos da base (mais comum)
Envolvimento córtico ou subcortical (PRES like)
Envolvimento só de substância branca

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32
Q

Encefalopatia Urêmica - Achado mais comum?

A

“Garfo lentiforme”: hipersinal da substância branca que envolve o lentiforme (cápsula interna e externa, lâmina medular)

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33
Q

Tolueno - Componente de solventes industriais encontrando em…

A

Colas e tintas

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34
Q

Tolueno - Clínica

A

Encefalopatia crônica do solvente (surge após anos de uso): déficit cognitivo irreversível

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35
Q

Tolueno - T2/FLAIR

A

Leucoencefalopatia confluente periventricular

Hiposinal no tálamo, núcleos da base e substância nigra

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36
Q

Tolueno - Outros achados de imagem

A

Atrofia cerebral e cerebelar difusa
Dilatação ventricular
Afilamento do corpo caloso

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37
Q

Hipoparatireoidismo - Padrão

A

Calcificação dos núcleos da base

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38
Q

Hipoparatireoidismo - TC

A

Calcificações simétricas, bilaterais e grosseiras

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39
Q

Hipoparatireoidismo - Locais mais comuns

A

Globo pálido
Putâmen
Núcleo caudado

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40
Q

Hipoparatireoidismo - Outros locais que podem ser acometidos

A

Tálamo

Substância branca subcortical

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41
Q

Hiperparatireoidismo 1ª - Padrão clássico

A

Lesões em sal e pimenta no crânio

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42
Q

Hiperparatireoidismo 2ª - Apresentação

A

Espessamento difuso do crânio
Espessamento dural (em placas)
Calcificações

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43
Q

Hiperparatireoidismo - O que é encontrado nos núcleos da base?

A

Calcificações semelhante ao hipoparatiroidismo

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44
Q

Estriatopatia Diabética - Por qual outro nome é conhecida?

A

Hemibalismo e hemicorea induzido por hiperglicemia

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45
Q

Estriatopatia Diabética - Achados

A

Hipersinal no T1 e hiperdensidade na TC envolvendo o estriado (caudado e putâmen)

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46
Q

Encefalopatia Hepática - T1

A

Hiperintensidade no globo pálido e substância nigra (80-90%)

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47
Q

Encefalopatia Hepática - Motivo do hipersinal no T1?

A

Acúmulo de manganês

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48
Q

Encefalopatia Hepática - Outros locais acometidos

A

Hipófise

Hipotálamo

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49
Q

Encefalopatia Hepática - Outras doenças que podem dar padrão semelhante

A

NPT
Trombose portal não cirrótica
Exposição ocupacional ao manganês

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50
Q

Encefalopatia Hepática - Espectroscopia

A

Pico de glutamina-glutamato (2.1-2.4 ppm)

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51
Q

Encefalopatia Hepática - Acometimento da substância branca

A

Edema vasogênico principalmente acometendo os tratos corticoespinhais

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52
Q

Encefalopatia Hepática - Acometimento cortical

A

Córtex perirolândico

Hipeintensidades lineares no T2

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53
Q

Toxicidade induzida por metronidazol - Clínica

A

Síndrome cerebelar: disartria, ataxia, dismetria
Confusão
Crise convulsiva

54
Q

Toxicidade induzida por metronidazol - Imagem

A

Hipersinal no T2/FLAIR no núcleo denteado bilateralmente (> 90%)

55
Q

Toxicidade induzida por metronidazol - Outros locais

A

Núcleo vestibular
Tegmento da ponte
Núcleo olivar superior

56
Q

Toxicidade induzida por metronidazol - Padrão que poupa o denteado

A

Substância branca periventricular afetando o esplênio do corpo caloso

57
Q

Toxicidade induzida por metronidazol - Outro medicamento que faz padrão semelhante acometendo o núcleo denteado

A

Isoniazida

58
Q

Toxicidade induzida por metil-brometo - Encontrando em que produtos?

A

Pesticidas

59
Q

Toxicidade induzida por metil-brometo - Clínica

A

Neuropatia craniana
Disfunção piramidal
Alteração de comportamento

60
Q

Toxicidade induzida por metil-brometo - T2/FLAIR

A

Substância cinzenta periaquedutal
Ponte dorsal
Núcleo denteado

61
Q

Encefalopatia Hipoglicêmica - Clínica

A

Crise convulsiva

Diminuição do nível de consciência

62
Q

Encefalopatia Hipoglicêmica - Foco das lesões

A

Posterior e profunda

63
Q

Encefalopatia Hipoglicêmica - T2/FLAIR

A

Giros do córtex parieto-occipital e temporal

Núcleos da base

64
Q

Encefalopatia Hipoglicêmica - DWI

A

Restrição

65
Q

Encefalopatia Hipoglicêmica - Poupa quais regiões?

A

Tálamo
Substância branca
Cerebelo

66
Q

Encefalopatia Hipoglicêmica - Padrão da criança

A

Córtex parieto-occipital
Substância branca
Radiações ópticas
Tálamo posterior

67
Q

Encefalopatia Hiperamonêmica - Causa

A

Insuficiência hepática aguda

68
Q

Encefalopatia Hiperamonêmica - Clínica

A

Letargia
Vômitos
Crise convulsiva
Coma

69
Q

Encefalopatia Hiperamonêmica - Distribuição.

A

Simétrico no córtex insular e giro do cíngulo
Núcleos da base
Tálamo

70
Q

Encefalopatia Hiperamonêmica - Espectro

A

Pico de glutamato-glutamina (2.1 e 2.4 ppm)

71
Q

Encefalopatia Hiperamonêmica - Geralmente poupa qual região?

A

Occipital

Perirolândica

72
Q

Encefalopatia Hiperamonêmica - Padrão em casos menos graves?

A

Tálamo
Ramo posterior da cápsula interna
Dorso do tronco encefálico
Substância branca periventricular

73
Q

Encefalopatia Hiperamonêmica - Qual porcentagem dos casos se apresenta como lesão somente da substância branca?

A

15% dos casos

74
Q

Qual o diferencial de lesões confluentes da substância branca periventricular?

A

Heroína
Metotrexato e outros quimioterápicos
Monóxido de carbono
Encefalopatia urêmica
Encefalopatia hepática aguda

75
Q

Heroína - Complicação principal do uso intravenoso?

A

Infarto tipicamente envolvendo o globo pálido

76
Q

Heroína - Qual padrão encontrado na inalação de heroína (“chasing the dragon”)?

A

Leucoencefalopatia tóxica

Progressiva por até 6 meses após o uso

77
Q

Heroína - Padrão de imagem no T2/FLAIR

A

Leucoencefalopatia confluente bilateral extensa envolvendo compartimentos supra e infratentoriais

78
Q

Heroína - Predileção anatômica

A

Ramo posterior da cápsula interna e periventricular

79
Q

Heroína - Geralmente poupa que regiões?

A

Ramo anterior da cápsula interna

Fibras em U

80
Q

Heroína - Padrão no cerebelo

A

Simétrico poupando o núcleo denteado (em asas de borboleta)

81
Q

Metotrexato - Quando o risco é maior?

A

Intratecal (66%) e altas doses

Crianças

82
Q

Metotrexato - Quais os três padrões?

A

Leucoencefalopatia tóxica
Encefalopatia disseminada necrotizante
Degeneração combinada subaguda (relacionada a deficiência de B12)

83
Q

Metotrexato - Padrão mais comum

A

Leucoencefalopatia tóxica

84
Q

Metotrexato - T2/FLAIR na leucoencefalopatia

A

Assimétrico e bilateral

Afetando centros semiovais

85
Q

Metotrexato - DWI na leucoencefalopatia

A

Restrição

86
Q

Metotrexato - Poupa quais regiões na leucoencefalopatia?

A

Fibras em U

87
Q

Metotrexato - Os núcleos da base são geralmente poupados na leucoencefalopatia tóxica (V/F)

A

Verdadeiro

88
Q

Metotrexato - Em que contexto pode-se observar a encefalopatia disseminada necrotizante?

A

Associação de metotrexato intratecal com radioterapia

89
Q

Metotrexato - Clínica na encefalopatia disseminada necrotizante

A

Demência subcortical com déficits motores e autonômicos rapidamente progressivos

90
Q

Metotrexato - T2/FLAIR na encefalopatia disseminada necrotizante

A

Extenso acometimento da substância branca com áreas de baixo sinal (hemorragia) associado a realce e efeito de massa (pseudotumoral)

91
Q

Quais outros quimioterápicos/imunossupressores podem estar relacionadas ao padrão de leucoencefalopatia tóxica?

A

Ciclosporina
5-fluorouracil
Fludarabina
Entre outros

92
Q

Qual a proporção de casos de intoxicação por monóxido de carbono se apresenta com padrão de leucoencefalopatia?

A

1/3 dos casos

93
Q

Qual a proporção de casos de encefalopatia urêmica se apresenta com padrão de leucoencefalopatia?

A

10%

94
Q

Qual a proporção de casos de encefalopatia hepática aguda se apresenta com padrão de leucoencefalopatia?

A

15%

95
Q

Qual diferencial das lesões envolvendo o trato corticoespinal?

A

Deficiência de B12

Encefalopatia hepática crônica

96
Q

Deficiência de B12 - Padrão de doença

A

Degeneração subaguda combinada

97
Q

Deficiência de B12 - T2/FLAIR na medula

A

Hipersinal seletivo nas colunas dorsal e lateral da medula (V invertido)

98
Q

Deficiência de B12 - T2/FLAIR

A

Hipersinal seguindo o trato corticoespinal

99
Q

Diagnóstico diferencial do envolvimento do corpo caloso

A

Marchiafava-Bignami

Lesão reversível do esplênio

100
Q

Marchiafava-Bignami - Fisiopatologia

A

Desmielinização osmótica com necrose do corpo caloso

101
Q

Marchiafava-Bignami - Etiologia

A

Etilismo crônico e deficiência do complexo B

102
Q

Marchiafava-Bignami - Padrões

A
Tipo A (agudo e com mortalidade alta)
Tipo B (crônico)
103
Q

Marchiafava-Bignami - Quais as fibras do corpo caloso que são acometidas?

A

Camadas médias seletivamente (poupando a periferia)

104
Q

Marchiafava-Bignami - Qual porção anatômica mais acometida?

A

Joelho primeiro (associado ao córtex frontoparietal)

105
Q

Marchiafava-Bignami - T1 C+

A

Pode ter realce

106
Q

Marchiafava-Bignami - DWI

A

Restrição inicialmente negativa

107
Q

Marchiafava-Bignami - Crônico

A

Afilamento do corpo caloso

Hipointensidade linear no T1

108
Q

Lesão reversível do esplênio - Outro nome

A

Lesões citotóxicas do corpo caloso

109
Q

Lesão reversível do esplênio - Quando geralmente acontece?

A

Retirada de drogas antiepilépticas
Infecções virais
Alterações metabólicas (hipoglicemia, hipernatremia, intoxicação aguda por álcool)

110
Q

Lesão reversível do esplênio - T2/FLAIR

A

Lesões ovoides em localização central no esplênio

111
Q

Lesão reversível do esplênio - DWI

A

Restrição

112
Q

Diferencial do padrão de acometimento assimétrico da substância branca (padrão “desmielinizante”)

A

Leucoencefalopatia associado ao levamisol

Quimioterápicos

113
Q

Levimasol - Associação

A

Cocaína adulterada

114
Q

Levimasol - Perfil do paciente

A

Jovens adultos com episódios isquêmicos

115
Q

Levimasol - Padrão de imagem

A

Padrão tumefativo desmielinizante, com lesões ovais associado a realce anelar incompleto e restrição à difusão

116
Q

Levimasol - Localização principal das lesões

A

Centros semiovais

117
Q

Levimasol - Característica importante do tratamento

A

Melhora rápida com corticoide

118
Q

Quimioterápicos - Quais estão relacionados ao padrão assimétrico periventricular?

A

Bloqueadores do fator de necrose tumoral alfa (infliximab, adalimumab)
Vincristine

119
Q

PRES - Clínica

A
Crise convulsiva (60-75%)
Alteração do estado mental ou cefaleia (20-25%)
120
Q

PRES - Condições associadas

A
Hipertensão
Pré-eclâmpsia 
Insuficiência renal 
Sepse
Medicação imunossupressora ou citotóxica
121
Q

PRES - Fisiopatologia

A

Acúmulo de fluído intersticial na substância branca subcortical principalmente dos lobos occipital e parietal

122
Q

PRES - Padrão

A

Edema vasogênico

123
Q

PRES - DWI

A

Difusão facilitada

124
Q

PRES - Quais medicamentos mais relacionados?

A

Ciclosporina

Tacrolimus

125
Q

PRES - Padrão nos casos relacionados a medicamentos

A

Atípico: lesões simétricas em locais não usuais com realce

126
Q

Síndrome de Desmielinização Osmótica - Causa mais comum

A

Correção rápida da hiponatremia

127
Q

Síndrome de Desmielinização Osmótica - Nível de sódio associado a maior risco

A

< 115 mmol/L

128
Q

Síndrome de Desmielinização Osmótica - Velocidade correção associada a maior risco

A

> 12 mmol/L por dia

129
Q

Síndrome de Desmielinização Osmótica - Padrão

A

Bem demarcado e simétrico
Arredondado em formato de tridente
Porção central da ponte

130
Q

Síndrome de Desmielinização Osmótica - DWI

A

Restrição à difusão após 24 horas do início

131
Q

Síndrome de Desmielinização Osmótica - Localizações extrapontinas

A

Núcleos da base
Tálamo
Substância branca hemisférica