Diagnóstico de nematódeos intestinais, trematódeos, cestódeos e filarídeos Flashcards

Descrever principais métodos diagnósticos para as verminoses citadas;

1
Q

Método diagnóstico mais adequado para Enterobius vermicularis?

A

Método da fita adesiva ou de Graham; preferencialmente ao amanhacer;

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2
Q

Sintomatologia típica de Enterobius vermicularis?

A

Prurido anal, sobretudo noturno;

Prurido vaginal é comum;

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3
Q

Exame de fezes é adequado para Enterobius vermicularis?

A

Não!

As fêmeas não ovipõem na luz intestinal, somente 5 a 15% dos casos são positivos em exame de fezes.

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4
Q

Como se dá o diagnóstico clínico de ancilostomose?

A

Anamnese associada aos sintomas cutâneos, pulmonares e intestinais, acompanhados ou não de anemia e eosinofilia.

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5
Q

Diagnóstico diferencial entre Ancylostoma sp e Strongyloides stercoralis?

A

Características morfológicas das larvas:

Larva rabditoide de ancilóstoma: vestíbulo bucal longo;
Larva rabditoide de estrongilóide: vestíbulo bucal curto;

Larva filarióide de ancilóstoma: presença da segunda cutícula; cauda pontiaguda;
Larva filarióide de S. stercoralis: esôfago longo, cauda com entralhe na extremidade;

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6
Q

Métodos imunológicos são adequados para ancilostomíases?

A

Eficácia diagnóstica limitada; não diferenciam infecção presente de passada;

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7
Q

Diferenças morfológicas entre Necator americanus e Ancylostoma duodenale?

A

N. americanus: forma cilíndrica, cápsula bucal contendo duas lâminas ou placas cortantes semilunares subventrais, e duas lâminas cortantes subdorsais;

A. duodenale: dois pares de dentes ventrais na margem interna da boca e duas lancetas subventrais no fundo da boca;

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8
Q

Diagnóstico laboratorial de ascaridiose?

A

Identificação de ovos nas fezes. Método de sedimentação espontânea.

obs: infestações apenas por vermes machos o exame de fezes será negativo!

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9
Q

Quantos dias após a infestação os ovos de ascaris aparecem nas fezes?

A

Cerca de 40 dias.

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10
Q

Diagnóstico clínico de ascaridiose?

A

Diagnóstico dependente da carga parasitária; o verme não se multiplica dentro do hospedeiro; portanto, usualmente pouco sintomática;

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11
Q

Diagnóstico clínico de Trichuris trichiura?

A

Clinicamente os sintomas são poucos característicos ou ocorre assintomatologia. O diagnóstico deve ser laboratorial.

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12
Q

Qual método indicado para diagnóstico de T. trichiura?

A

Laboratorial: presença de ovos nas fezes;

Visualização dos vermes por colonoscopia ou anoscopia também são formas diagnósticas relatadas.

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13
Q

Métodos diagnósticos para esquistossomose?

A

Clínico (anamnese detalhada);
Parasitológico ou direto: vizualização dos ovos no exame de fezes, biópsia ou raspagem da mucosa retal, ultrassonografia;
Imunológicos ou indiretos: IDR, fixação do complemento, rç de hamaglutinação indireta, radioimunoensaio, rç de imunoflorescência indireta, ELISA, PCR, POC;

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14
Q

Diagnóstico de fasciola?

A

Clínico: difícil de realizar;

Laboratorial: pesquisa de ovos nas fezes ou na bile (tubagem)

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15
Q

Quais reações cruzadas podem ocorrer com ex sorológico de fasciola?

A

Esquistossomose e hidatidose; o diag sorológico oferece segurança, mas sensibilidade não muito elevada;

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16
Q

Diagnóstico de hidatidose?

A

Quadro clínico pouco específico e geralmente assintomático; levar em consideração informações clínicas, laboratoriais e epidemiológicas;

17
Q

Manifestações clínicas da hidatidose?

A

Injúrias causadas pelo crescimento do cisto; massas palpáveis;

18
Q

Diagnóstico laboratorial de hidatidose?

A

Geralmente por exames de imagens para visualização dos cistos e confirmação por sorologia.

19
Q

Ocorre reação cruzada imunológica com Echinococcus granulosus?

A

Sim.

20
Q

Diagnóstico de Hymenolepis nana?

A

Clínico: pouco resolutivo;

Laboratorial: exame de fezes, encontro de ovos característicos;

21
Q

Características do ovo de H. nana?

A

“Chapéu de mexicano”, Transparentes e incolores, membrana externa delgada envolvendo um espaço claro; mais internamente apresenta outra membrana envolvendo a oncosfera; essa membrana interna apresenta dois mamelões claros diametralmente opostos, dos quais partem alguns filamentos longos;

22
Q

Causas da elefantíase?

A

W. bancrofti, Mycobacterium leprae, Streptococcus pyogenes, S. aureus, micoses por Dematiaceae;

23
Q

Quadro clínico de filariose linfática?

A

De ausentes à quadros de edemas linfáticos, fibroses, ceratinização cutânea;
História de febre recorrente associado a adenolinfangite e posterior linfedema é indicativo de filariose;

24
Q

Diagnóstico de filariose?

A

Laboratorial: pesquisa de miicrofilárias, pesquisa de antígenos solúveis; pesquisa de DNA do parasito; pesquisa do verme adulto, diagnóstico da infecção no vetor;

25
Q

Método mais utilizado para pesquisa de microfilárias (elefantíase)?

A

Gota espessa. 60 a 80 microlitros de sangue periférico entre 22h e 24h, SEM USO DE ANTICOAGULANTES, com coloração Giemsa.

26
Q

Técnica utilizada para baixa microfilaremia?

A

Concentração de microfilárias por filtração de sangue em membrana de policarbonato; ou método de Knott;

27
Q

Utiliza-se testes para pesquisa de anticorpos para W. bancrofti?

A

NÃO! baixa especificidade, rç cruzadas, dificuldade em distinguir curados e parasitados;

28
Q

Utiliza-se testes para pesquisa de antígenos para W. bancrofti?

A

SIM! ELISA; níveis de antígenos permanecem constantes, independente do horário; testes positivos indicam infecção ativa, pois são revelados vermes adultos mesmo na ausência de microfilarias;

29
Q

Método para pesquisa de vermes adultos vivos de W. bancrofti?

A

Ultrassonografia em vasos linfáticos escrotais de pacientes microfilarêmicos assintomáticos;

30
Q

Diagnóstico de larva migrans cutânea?

A

Diagnóstico é clínico pela vizualização das lesões características na pele: cordão eritematoso saliente e altamente pruriginoso.

31
Q

Agentes etiológicos de larva migrans cutânea?

A

A. braziliense e A. caninum.

32
Q

Agentes causadores da larva migrans visceral?

A

Toxocara canis, Toxocara gati, Bayliascaris procyonis, Angiostrongylus cantonensis, A. costaricencis e Gnathostoma spinigerum.

33
Q

Como é realizado o diagnóstico de larva migrans visceral?

A

Sorologia, não sendo possível a visualização direta do parasito.

34
Q

Diagnóstico parasitológico de esquistossomose?

A

Ovos de S. mansoni nas fezes.

35
Q

Quando o teste de eclosão de miracídios é empregado?

A

Principalmente no seguimento de pacientes tratados.

36
Q

Diagnóstico laboratorial de fasciolose aguda?

A

Detecção de ovos nas fezes ou em amostras de suco duodenal e detecção de anticorpos específicos por sorologia.

37
Q

Diagnóstico de teníase?

A

Pesquisa de ovos nas fezes ou na região perianal e perineal, ou por encontro de proglotes nas fezes por tamização.

38
Q

Diferenciação de T. saginata e T. solium.

A

T. solium: escólex com pequenos ganchos ou acúleos, útero gravídico 7 a 12 ramificações uterinas em padrão dendrítico.

T. saginata: escólex com ausência de acúleos e útero gravídico ramificado de forma dicotômica.