Diabetes Mellitus (II) Flashcards
Qual a relação entre a resistência insulínica hepática e o aumento da gliconeogênese na DM2?
No DM2, a insulina tem menor efeito inibidor sobre a gliconeogênese hepática, levando a uma produção excessiva de glicose, mesmo quando os níveis glicêmicos já estão altos.
Por que pacientes com DM2 têm maior risco cardiovascular mesmo com glicemia controlada?
O DM2 está associado a inflamação crônica, disfunção endotelial e aumento da resistência insulínica, fatores que contribuem para aterosclerose e risco cardiovascular aumentado, independente da glicemia.
Como a disfunção da célula alfa pancreática agrava a hiperglicemia no DM2?
As células alfa secretam glucagon em excesso, estimulando a produção hepatica de glicose, agravando a hiperglicemia.
Por que o efeito incretínico está reduzido no DM2 e como isso impacta o metabolismo da glicose?
Há menor secreção de GLP-1 e GIP, que normalmente estimulam a insulina e inibem o glucagon, levando a um menor controle da glicemia pós-prandial.
Qual a explicação fisiológica para a melhora da glicemia com exercícios físicos?
O exercício aumenta a captação de glicose pelo músculo de forma independente da insulina, reduzindo a glicemia e melhorando a sensibilidade insulínica.
Por que a meta de HbA1c varia entre diferentes perfis de pacientes diabéticos?
Idosos frágeis ou pacientes com múltiplas comorbidades podem ter meta das menos rígidas para evitar hipoglicemias graves, enquanto indivíduos jovens e saudáveis tem metas mais estritas para prevenir complicações a longo prazo.
Qual a principal vantagem da métrica “Tempo Alvo” em relação à HbA1c no controle glicêmico?
A HbA1c é uma média da glicemia ao longo de meses e não reflete variações diárias, enquanto o “tempo alvo” monitora oscilações de hipoglicemia e hiperglicemia em tempo real.