Desenvolvimento psicossocial nos três primeiros anos Flashcards

1
Q

O que é a personalidade?

A

Combinação relativamente consistente de temperamento, emoções, pensamento e comportamento que torna a pessoa única.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Estágios psicossociais de Erikson: confiança básica vs desconfiança ( nascimento até 12-18 meses)

A

É preciso confiar no mundo e nas pessoas. no entanto, também é preciso um pouco de desconfiança para se proteger do perigo.
Conflito principal: o bebe desenvolve confiança no mundo com base na consistência e na qualidade dos cuidados recebidos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Autonomia vs vergonha e dúvida (12 aos 18 meses até aos 3 anos)

A

Conflito principal: A criança começa a desenvolver controlo sobre o seu corpo e decisões , como andar, comer sozinha e usar o penico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Iniciativa vs Culpabilidade ( 3 a 6 anos)

A

Conflito principal: A criança explora o ambiente e desenvolve habilidades de liderança e iniciativa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Investimento vs inferioridade ( 6 anos á puberdade)

A

Conflito principal: a criança procura competência ao realizar tarefas e a se comparar com os outros.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Identidade vs confusão de identidade ( puberdade até á primeira idade adulta)

A

Conflito principal: o adolescente explora quem é, experimentando diferentes papéis e identidades.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Intimidade vs isolamento (primeira idade adulta)

A

conflito principal: o jovem adulto procura relacionamentos íntimos e significativos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

generatividade vs estagnação (idade adulta intermédia)

A

Conflito principal: O adulto de meia idade procura contribuir par a sociedade e para as gerações futuras.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

integridade vs desespero (idade adulta tardia)

A

Conflito principal: o idoso reflete sobre a sua vida, avaliando sobre as suas realizações.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Emoções

A

sentimentos subjetivos a experiencias que estão associadas a mudanças fisiológicas e comportamentais como a tristeza, alegria e medo são exemplos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Choro

A

É a maneira mais veemente e ás vezes única de os bebes comunicarem com as suas necessidades.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Choro de fome

A

Choro rítmico, que nem sempre está associado á fome.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Choro de raiva

A

Variação do choro rítmico em que o excesso de ar é forçado pelas cordas vocais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Choro de dor

A

Súbito ataque de choro intenso sem gemidos preliminares, ás vezes seguido por retenção de fôlego.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Choro de frustração

A

Dois ou três choros prolongados, sem retenção prolongada do fôlego.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Define sorriso social

A

Começa no 2º mês, quando os bebes recém-nascidos olham para os seus pais e sorriem, sinalizando participação positiva no relacionamento.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Define sorriso antecipatório

A

O bebe sorri ao ver um objeto e depois olha para o adulto enquanto sorri. Este tipo de sorriso aumenta abruptamente a sua frequência entre os 8-10 meses e parece estar entre os primeiros tipos de comunicação em que o bebe se refere a um objeto ou experiencia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quando aparecem as emoções?

A

O bebe revela sinais de contentamento, interesse e afiliação logo após o nascimento.
Aproximadamente, nos próprios seis meses, esses estados emocionais iniciais diferenciam-se em verdadeiras emoções: alegria, tristeza, surpresa…

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Emoções autoconscientes

A

Emoções como o constrangimento, empatia e inveja, que surgem quando a criança desenvolve a autoconsciência.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Autoconsciência

A

Percepção de que a própria existência e funcionamento estão separados e são diferentes de outras coisas e pessoas, ou seja, é a compreensão cognitiva de que ela tem uma identidade reconhecível, separada e diferente do resto do mundo.
Esta consciência da própria identidade parece emergir entre os 15 e os 24 meses.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Emoções autoavaliadoras

A

Dependem tanto da autoconsciência quanto do conhecimento de padrões de comportamento socialmente aceitos como o orgulho, vergonha e culpa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

O que é o temperamento?

A

É definido como o modo característico, com base biológica, de uma pessoa abordar e reagir a outras pessoas e ás situações.
Este não descreve o que as pessoas fazem mas sim a maneira como fazem.
Tem uma dimensão emocional, mas diferentemente de outras emoções como o medo, excitação e tédio que aparecem e desaparecem, ele é relativamente estável e duradouro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Quais são os padrões de temperamento segundo o estudo longitudinal de nova york?

A

Criança fácil
Criança difícil
criança indecisa ou de aquecimento lento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Criança fácil

A
  • O humor oscila entre brando e moderado, e geralmente é positivo
  • Responde bem á novidade e á mudança
  • Desenvolve rapidamente horários para o sono e alimentação
  • Passa a ingerir novos alimentos com facilidade
  • Sorri para estranhos
  • Adapta-se facilmente a novas situações
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Criança difícil

A
  • Expressa humores intensamente negativos; chora com frequência e aos berros; ri com estardalhaço.
  • Não responde bem á novidade e á mudança
  • Dorme e alimenta-se de maneira irregular
    -Demora a aceitar novos alimentos
    -Desconfia de estranhos
  • Reage furiosamente á frustração
26
Q

Criança de aquecimento lento ou indecisa

A
  • Apresenta razões razoavelmente intensas, tanto positivas como negativas.
  • Responde lentamente á novidade e á mudança
  • Dorme e alimenta-se com mais regularidade que a criança difícil e com menos regularidade que a criança fácil
  • A resposta inicial a novos estímulos é moderadamente negativa
  • Aceitam gradualmente novos estímulos, depois de repetidos exposições e sem pressão
27
Q

Qual é a importância dos experimentos de Harlow

A

Estes experimentos demonstram que a alimentação não é a única coisa, ou mesmo a mais importante, que bebes recebem das suas mães. A maternidade inclui o conforto do contacto e, pelo menos em macacos, a satisfação de uma necessidade inata de se agarrar á mãe.

28
Q

Estudos de Spirtz

A

Baseados na análise do comportamento de crianças institucionalizadas por longos períodos durante a infância.
Qualquer problema que afete a qualidade das relações precoces tem graves consequências no comportamento e no desenvolvimento dos indivíduos.

29
Q

Síndrome do hospitalismo

A

Conjunto de perturbações físicas e psíquicas manifestadas por bebes e crianças devido á carência da presença materna.
Manifesta-se essencialmente por uma indiferença e insensibilidade em relação ás pessoas ou pela tentativa de obter afeto e atenção

30
Q

Self

A

É o que define a pessoa na sua individualidade.
Desenvolvimento, nas crianças, de um sentido cognitivo de si próprios enquanto pessoas distintas do ponto de vista físico.
É a consciência de si mesmo.

31
Q

Autoconceito

A

Senso de identidade, imagem mental descritiva e avaliativa das capacidades e características de cada um: Descreve o que sentimos e sabemos sobre nós e orienta as nossas ações (3-6 anos).

32
Q

Autodefinição

A

Conjunto de características usadas para descrever a própria pessoa.

33
Q

Autoestima

A

Julgamento que um individuo faz sobre o seu próprio valor pessoal, parte auto avaliativa do autoconceito. Por ex. na segunda infância : “ eu sou bom/ mau”.

34
Q

Autodefinição: Definição Neopigetiana

A

1- Representações simples ( 4 anos): representações unidimensionais sobre nós próprios;

2- Mapeamentos representacionais (5-6anos): faz 3 conexões logicas em termos da sua identidade, mas vê as suas características como tudo ou nada

3- Sistemas representacionais ( etapa escolar): começam a integrar aspetos específicos da sua identidade num conceito geral e multidimensional.

35
Q

Desenvolvimento do Self- sequência

A

1- Autorreconhecimento físico e autoconsciência
2- Auto descrição e autoavaliação
3- Resposta emocional ou comportamento errado

36
Q

Desenvolvimento do self-care: 1 etapa

A

1- Autorreconhecimento físico e autoconsciência:
Consciência de si próprio como um ser fisicamente distinto;
A maioria das crianças reconhecem-se em fotografias ou em espelhos por volta dos 18 meses.

37
Q

Desenvolvimento do self-care: 2 etapa

A

2- Auto descrição e autoavaliação
Geralmente entre os 19 e os 30 meses, as crianças começam a aplicar termos descritivos de si próprias. Por exemplo: “grande” ou “pequeno”; “bom” ou “mau”.

38
Q

Desenvolvimento do self-care: 3 etapa

A

3- Resposta emocional ou comportamento errado
As crianças manifestam tristeza perante a desaprovação de pessoas significativas.
Este estádio estabelece a base para a compreensão moral e para o desenvolvimento da consciência.

39
Q

Desenvolvimento moral: socialização

A

Processo pelo qual a criança desenvolve hábitos, habilidades, valores e motivações que os tornam membros responsáveis e produtivos de uma sociedade.

40
Q

Desenvolvimento moral: internalização

A

As crianças fazem dos padrões da sociedade os seus próprios padrões.

41
Q

Desenvolvimento moral: autorregulação

A

Controlo do seu próprio comportamento para se conformar ás exigências ou expectativas de um cuidador, mesmo quando este não está presente. É a base da socialização.

42
Q

Consciência moral

A

Inclui tanto desconforto emocional de fazer algo errado, quanto a capacidade de se abster a fazê-la.

43
Q

Obediência comprometida

A

Obediência incondicional ás ordens dos pais, sem quaisquer deslizes ou advertências.

44
Q

Obediência situacional

A

Obediência ás ordens parentais somente na presença de sinal de controlo dos pais.

45
Q

Influencias familiares sobre o desenvolvimento psicossocial: Contexto familiar

A

Sistema dinâmico onde os acontecimentos e mudanças em qualquer parte influenciam todos os membros.
Durante os primeiros anos de vida é o contexto mais marcante
Elemento de maior influência do microssistema do bebe
Onde se adquirem muitas crenças, valores, capacidades cognitivas e sociais.

46
Q

Papel do pai

A

As interações pai-filho, implicam frequentemente estimulação física e jogo, principalmente com os bebes masculinos.

47
Q

Estilos de realização do papel de “ser pais”

A
  • Atitudes e práticas de educação dos pais como: desenvolver e reforçar regras; oferecer apoio e animo e a estrutura da vida dos filhos
    -Grande influência cultural
48
Q

Estilos de parentalidade: Pais democráticos

A

-Valores elevados quanto ao controlo e afeto
-Limites claros e meio previsível
-Efeitos positivos no desenvolvimento social da criança

49
Q

Estilos de parentalidade: Pais autoritários

A

-Valores baixos quanto ao afeto e valores altos quanto ao controlo
-Forte controlo sobre o comportamento; reforço das ordens com castigo

50
Q

Estilos de parentalidade: Pais permissivos

A
  • Valores altos quanto ao afeto e baixos quanto ao controlo;
    ~-Proporcionam aceitação e animo, mas oferecem muito pouco quanto á estrutura (imaturidade/insegurança).
51
Q

estilos de parentalidade: Pais indiferentes

A

Focalizam-se mais nas suas necessidades do que nas das crianças.

52
Q

Papel dos irmãos na socialização

A

Contribuem para entender os relacionamentos sociais fora de casa
Conflito construtivo ajuda as crianças a ter empatia

53
Q

Identidade de género

A
  • Consciência de ser do sexo masculino ou feminino
  • Desenvolve-se no contexto da sociedade
  • Aspeto fundamental do autoconceito em desenvolvimento.
54
Q

Diferenças de género (diferenças comportamentais entre 1 e 2 anos)

A

-Os meninos brincam com mais agressividade
-Escolha das palavras
-Percepções de género
- Os rapazes apresentam um desempenho motor e atividade física mais ativa
-As raparigas prestam maior atenção a comportamentos inadequados.

55
Q

Papeis de género:

A

Comportamentos, habilidades, interesses
e atitudes e traços de personalidade que uma cultura considera apropriada para casa, sexo, homens ou mulheres.

56
Q

Tipificação de gênero

A

Processo de socialização pelo qual a criança, ainda pequena, aprende a se apropriar dos papeis de genero.

57
Q

Estereótipos de género

A

Generalizações pré-concebidas sobre o comportamento feminino e masculino.

58
Q

Papel dos amigos

A

-Suporte na experiencia social e cognitiva
-Ao longo da infância, as relações com os pares vão se complicando.

59
Q

Perspectiva etológica do desenvolvimento de género

A

A maioria de diferenças entre os sexos resultam de diferenças a nível biológico
- Genéticos
-Neurológicos
-Atividade hormonal

60
Q

Perspectiva dinâmica do desenvolvimento de género

A

Resolução de conflitos emocionais inconscientes.
-A ideia de género ocorre quando a criança se identifica com o progenitor do mesmo sexo.

61
Q

Perspectiva cognitivista do desenvolvimento de género

A

A partir do momento em que a criança aprende se é menino ou menina, classifica a informação em função do género e atua consoante a consequência.
-Autocategorização

62
Q

Teoria do Esquema de Género

A

A criança organiza as informações sobre o que é considerado apropriado para um menino ou menina fazer, com base no que é estabelecido por uma determinada cultura e se comporta de acordo. A criança faz a separação por género, porque a cultura estabelece que o género é um esquema importante.
- Auto categorização baseada no processamento da informação veiculada culturalmente.