Desconforto Respiratório precoce Flashcards

1
Q

O que compõe a síndrome da dificuldade respiratória?

A
  • alterações no padrão respiratório (FR e ritmo)
  • sinais de esforço respiratório e dispneia (batimento de asas nasais, gemidos, head bobbing, retrações)
  • alterações de cor (cianose)
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2
Q

Qual o valor normal da FR no RN?

A

de 40 a 60 irpm

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3
Q

Qual o sinal mais precoce no DRP?

A

Taquipneia

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4
Q

Quais outras alterações no padrão respiratório podem ocorrer?

A

Bradipneia - mais preocupante
Apneia - pausa resp > 20 seg ou > 10-15 seg + bradicardia, cianose ou queda de sat

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5
Q

Quais os sinais de desconforto respiratório?

A
  • batimento de asas nasais
  • gemido expiratório
  • head bobbing
  • retrações torácicas
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6
Q

Quais as alterações de cor possíveis no RN?

A
  • Acrocianose (periférica): benigno - frio
  • Cianose central (nariz, língua, lábios): concentração de hemoglobina reduzida
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7
Q

Como é o boletim de silverman anderson?

A
  1. Avalia retração intercostal em níveis superiores e inferiores e retração xifóide.
    → Sincronizado: 0
    → Declive inspiratório/pouco visível: 1
    → Balancim/marcada: 2
  2. Avalia batimento de asas nasais
    → Ausente: 0
    → Discreto: 1
    → Marcado: 2
  3. Avalia gemido expiratório
    → Ausente: 0
    → Audível apenas com estetoscópio: 1
    → Audível sem o estetoscópio: 2
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8
Q

Como classificar o pcte de acordo com o boletim de SA?

A
  • 0: sem dificuldade resp
  • 1 - 3: com dificuldade resp leve
  • 4-6: dificuldade resp moderada
  • 7-10: dificuldade resp severa
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9
Q

a partir de qual valor do BSA é mandatório conduta?

A

6

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10
Q

Qual o mecanismo da taquipneia transitória do RN (TTRN)?

A

dificuldade de absorção do líquido pulmonar após nascimento

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11
Q

Como é o prognóstico da TTRN?

A

bom, recuperação em 3 dias

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12
Q

quais os FR para TTRN?

A
  • cesariana eletiva sem trabalho de parto
  • asfixia perinatal
  • diabetes materno
  • asma materna
  • policitemia
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13
Q

Qual o quadro clínico da TTRN?

A
  • taquipnéia
  • gemências e retrações
  • Lab: hipoxemia e hipocapnia
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14
Q

Quais os achados radiológicos da TTRN?

A
  • diminuição da transparência pulmonar
  • estrias radiopacas em direção ao hilo
  • cissuras espessadas (derrame cisural)
  • hiperaeração com diafragma achatado
  • discreta cardiomegalia e/ou derrame pleural
  • alterações habitualmente simétricas
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15
Q

quais os diagnósticos diferenciais da TTRN?

A
  • Doenças da membrana hialina (é mais comum em
    prematuros e no rx apresenta hipoaeração)
  • Pneumonia estreptocócica (apresenta consolidações no rx)
  • Síndrome de aspiração meconial (apresenta um infiltrado grosseiro no rx e precisa ter uma história clínica compatível).
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16
Q

Como é o tto da TTRN?

A
  • suporte: O2 conforme necessidade (cpap, bipap, vmi)
  • se FR > 80 -> SOG
    XXX sem indicação de atb e diuréticos
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17
Q

Como ocorre a síndrome da aspiração meconial? (SAM)

A

decorre da aspiração de líquido meconial, geralmente por trabalho de parto difícil e prolongado. Material impacna nas vias aéreas inferiores, prejudicando oxigenação e eliminação de O2

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18
Q

Quais os FR para SAM?

A
  • RN pós-termo
  • asfixicos
  • RCIU
  • pélvicos
  • macrossômicos
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19
Q

Qual o quadro clínico da SAM?

A
  • impregnação mecinial
  • ausculta com estertores de médias e grossas bulhas em ambos hemitorax
  • expiração prolongada
  • pode evoluir c insuficiência respiratória
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20
Q

Como é a classificação de gravidade da SAM?

A
  • Leve: FiO2 < 40% por < 48h
  • Moderada: FiO2 > 40% por > 48h
  • Graves: ventilação mecânica ou desenvolvimento de hipertensão pulmonar.
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21
Q

Quais as complicações da SAM?

A
  • pneumotórax
  • pneumomediastino
  • HP
  • pneumonias de repetição
  • danos neurológicos por asfixia
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22
Q

Quais os aspectos radiológicos da SAM?

A
  • Infiltrado grosseiro e difuso alternando com áreas de hipotransparência e hipersinsuflação.
  • Aumento do diâmetro anteroposterior do tórax.
  • Achatamento do diafragma.
  • Pneumotórax e enfisema intersticial.
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23
Q

Em que se baseia o diagnóstico da SAM?

A

Relato de líquido amniótico meconial + presença de mecônio aspirado da traqueia em um RN deprimido + insuficiência respiratória precoce + radiografia com achados característicos.

24
Q

Como é a prevenção da SAM?

A

boa assistência ao trabalho de parto,
evitando que o feto entre em sofrimento.

25
Como é o tratamento da SAM?
- Cuidados gerais: termoneutro, normoglicêmico, normocalcêmico, hematócrito > 40% em paciente na ventilação mecânica com parâmetros altos - Oxigenação: evitar vasoconstriçao pulmonar que leva à HP - ventilação: CPAP - ATB (mtas vzs impossível de diferenciar de pneumonia): ampicilina + gentamicina - Surfactante: em casos de evolução progressivamente pior - Se HP: milrinone, noradrenalina, ON
26
Como ocorre a Hipertensão Pulmonar Persistente do RN?
- Uma resistência vascular pulmonar (RVP) elevada ocasionará um “shunt”. O sangue que era para conseguir chegar ao pulmão para ser oxigenado não vai vencer essa resistência totalmente e vai se deslocar para a esquerda, passando pelo forame oval ou canal arterial patente. - Então, dizemos que há um shunt da direita para a esquerda. - Esse shunt contribui para a hipoxemia sistêmica (sangue não oxigenado se espalhando para o organismo) e acidemia metabólica. - descompasso ventilação-perfusão
27
Qual o quadro clínico da HPPRN?
- desconforto respiratório brando - cianose - saturação ruim mesmo com suplementação
28
Quais testes diagnósticos auxiliam na HPRN?
- teste da hiperoxia: diferencia doenças cardíacas cianóticas - ecocardiograma: mostra pressões elevadas na artéria pulmonar
29
Como é a conduta de acordo com o resultado do teste de hiperoxia?
PaO2 menor que 100 mmHg (não respondeu a oferta de oxigênio): grande chance de cardiopatia congênita com fluxo pulmonar ou sistêmico dependente do canal arterial. Neste caso, o RN deve ser tratado com prostaglandinas até que a causa base seja descoberta. PaO2 entre 100-250 mmHg (respondeu parcialmente à oferta de oxigênio): resultado indeterminado, deve ser complementado com o ecocardiograma mas, também deve ser realizado prostaglandina até definição de causa base. PaO2 maior que 250 mmHg (paciente respondeu à oferta de oxigênio): cardiopatia congênita quase excluída, o problema mais provável é pulmonar. A conduta é pensar mais em HP.
30
Quais os achados físicos da HPPRN?
- Dilatação das câmaras direitas (coração vai ter que fazer mais esforço miocárdio para vencer a resistência vascular pulmonar e o sangue conseguir chegar no pulmão) - Sopro de insuficiência tricúspide - Hepatomegalia (sinal de turgência sanguínea) - Sinais de insuficiência cardíaca (ex: turgência jugular)
31
Quais os achados no Rx de torax na HP?
vascularidade pulmonar normal ou diminuída, cardiomegalia, pode estar hiperinsuflado
32
Como avaliar shunt na HP?
diferença de PaO2 pré e pós ductal > 10-15 mmHg
33
Como é o manejo na HPRN?
Maioria das vzs suporte! - oxigênio - ventilação mecânica - oxido nítrico inalável (índice de oxigenação 15 - 25) - ECMO - casos graves refratários com índice de oxigenação > 35 a 40 - apoio circulatório (milrinone) correção de acidose metabólica ou resp
34
Como é a conduta de acordo com o resultado do teste de hiperoxia?
PaO2 menor que 100 mmHg (não respondeu a oferta de oxigênio): grande chance de cardiopatia congênita com fluxo pulmonar ou sistêmico dependente do canal arterial. Neste caso, o RN deve ser tratado com prostaglandinas até que a causa base seja descoberta. PaO2 entre 100-250 mmHg (respondeu parcialmente à oferta de oxigênio): resultado indeterminado, deve ser complementado com o ecocardiograma mas, também deve ser realizado prostaglandina até definição de causa base. PaO2 maior que 250 mmHg (paciente respondeu à oferta de oxigênio): cardiopatia congênita quase excluída, o problema mais provável é pulmonar. A conduta é pensar mais em HP.
35
Qual a etiologia da DMH?
deficiência de surfactante
36
Qual o pico da síntese de surfactante?
35ª semana de gestação
37
Quais os FRpara DMH?
- PREMATURIDADE - baixo peso ao nascer - cesariana eletiva ou de emergência - sexo masculino - hiperinsulinemia fetal
38
Qual a prevenção da DMH?
- prevenir parti prematuro - esteróides pré-natais p gestações com risco de parto prematuro <32 semanas - sulfato de magnésio para mulheres com parto iminente antes de 32 semanas - administração de atb em casos de ruptura prematura de membranas (retardar o parto)
39
Qual a consequência da deficiência do surfactante no pulmão?
- atelectasia difusa - congestão - edema
40
Qual o quadro clínico da DMH?
evolução progressiva: - taquidispneia - esforço respiratório - retração subcostal - batimentos de asas nasais - palidez cutânea - gemência
41
quais os aspectos radiológicos da DMH?
- hipotransparência homogênea (aspecto de vidro moído) com microatelectasias e edema intersticial - broncogramas aéreos
42
Qual o tratamento da DMH?
-> CPAP + surfactante - adiar clampramento do cordão pelo menos 60 s - CPAP de pelo menos 6 cm em H2O a pressões inspiratórias de pico 20-25 cm em H2O - cafeína
43
Qual a meta de saturação para bebês prematuros recebendo oxigênio?
90-94%
44
Para quais bebês está indicada a VMI?
aumentam progressivamente a dependência de oxigênio suplementar ou com FiO2 > 30%
45
Quais os patógenos mais comuns na pneumonia neonatal?
precoce - estreptococo do grupo B (GBS), bactérias gram-positivas, Streptococcus pneumoniae, Stapylococcus aureus, Listeria e bacilos entéricos gram negativos (ex: E. coli). tardia - flora hospitalar (gram neg, S aureus, fungos)
46
Quais os FR para pneumonia neonatal?
- Corioamnionite clínica (febre materna > 38°C, FC materna > 100, FC fetal > 160, útero doloroso) - Rotura de membrana > 18 horas - Trabalho de parto prematuro e sem causa aparente - Colonização materna pelo Streptococcus agalactiae
47
Quando suspeitar de pneumonia neonatal?
RN com desconforto respiratório + hemocultura positiva OU 2 ou mais critérios: - FR para sepse neonatal - sinais clínicos de sepse - alterações radiológicas persistentes (> 48h) - triagem laboratorial positiva para sepse (rodwell > 3 ou Gerdes Polin > 2)
48
Quais os achados radiológicos da pneumonia neonatal?
infiltrado nodular grosseiro ou fino, costuma ser unilateral, consolidação, broncograma aéreo, edema pulmonar
49
Qual o tratamento da pneumonia neonatal?
- precoce (<48 hrs): ampicilina + gentamicina - tardia: oxacilina/vancomicina + gentamicina/amicacina
50
Qual a profilaxia da pneumonia neonatal?
- cultura de triagem vaginorretal para S. agalactiae em todas as mulheres grávidas a a partir de 35-37 semanas de gestação
51
Quais as possíveis etiologias do pneumotórax no RN?
- espontâneo - 1% dos EN - pneumotórax traumático- por ventilação com pressão positiva ou lesão durante colocação de cateter central
52
Quais os FR para pneumotórax no EN?
- TTRN - aspiração de mecônio - pneumonia - hipoplasia pulmonar - anomalias do trato urinário - asfixia perinatal - uso de CPAP ou VPP - reanimação cardiopulmonar - sexo masculino
53
Qual a apresentação clínica do pneumotórax no EN?
- Sinais leves ou moderados de desconforto respiratório até um declínio gradual na função respiratória. - Pneumotórax não hipertensivo: taquipneia, apneia, irritabilidade, gemência, palidez e cianose. - Pneumotórax hipertensivo: cianose definida, hipóxia, taquipneia, bradicardia súbita, hipotensão, tórax assimétrico, sons respiratórios diminuídos.
54
Como é feito o diagnóstico de pneumotórax?
-!Clínico: abolição dos MV no lado acometido - radiológico - exames complementares (gasometria): hipercarbia, hipoxia, acidose respiratória e metabólica
55
Qual o tto do pneumotórax?
- aspiração com seringa - drenagem com tubo torácico no 5 EI na linha axilar anterior conectado a uma valvula de Heimlich ou a um selo d’agua