Deck 1 Flashcards

1
Q

Principal via de inoculação e eliminação de bacilos de Hansen

A

Vias aéreas superiores

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Q

Hanseníase tuberculoide é a forma…

A

paucibacilar

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3
Q

Hanseníase virchowninana ou lepromatosa é a forma…

A

multibacilar

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4
Q

Primeira manifestação clínica da Hanseníase

A

Hanseníase indeterminada

Manchas hipocrômicas, anestésicas e anidróticas, únicas ou múltiplas em qualquer lugar da pele.

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5
Q

Ddx da Hanseníase indeterminada

A

Vitiligo
Pitiríase versicolor
Pitiríase alba
Nevo acrômico

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6
Q

HT tuberculoide

A

Lesões bem delimitadas, com anestesia da região, distribuição assimétrica, eritematosas, placas com bordas papulosas e áreas de pele eritematosas ou hipocrômicos. Crescimento centríguo tricofitoide.

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7
Q

Neurite na HT

A

Dor intensa e edema
Anidrose e ressecamento cutaneo, alopecia, alteração sensitiva (térmica, dolorosa e depois tátil) e parestesia e paresia.

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8
Q

Sinal da raquete

A

Espessamento neural que emerge da placa na HT

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9
Q

Na Hanseníase lepromatosa, a infiltração pode ocorrer..

A
na pele
mucosas das vias aéreas superiores
olhos
testículos
nervos
linfonodos
fígado
baço (hepatoesplenomegalia)
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10
Q

Lesão dermatológica na Hanseníase Lepromatosa

A

máculas, papulas, nodulos e tubérculos
Infiltração difusa e acentuada em face e membros
Pele luzidia, xerótica, apergaminhada e tom de cobre
Rarefação de pelos, madarose!

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11
Q

Sinais precoces de HV

A

osbtruão nasal
rinorreia serossanguinolenta
edema de MMII

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12
Q

Acometimento dos testículos na Lepra leva à

A

queda da libido

eventualmente ginecomastia

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13
Q

Acometimento ocular na Lepra

A

Glaucoma
Formação de catarata
Triquíase com infecção secundária

Ainda na face pode rolar perfuração do septo nasal

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14
Q

Histopatologia da HVirchownina apresenta

A

Globias nas camadas profundas da derme

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15
Q

Fenômeno de Lucio

A

Em pacientes com HV
Lesões maculares equimóticas ou necróticas que se ulceram, mais comumente em extremidades inferiores
Um grande queimado por vezes o px pode se passar por

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16
Q

Tipos de reações na doença de Hansen CARACTERÌSTICAS

A

Tipo 1 - paucibacilar, antes ou primeiros meses do tx, novas lesões que podem ser eritemato-infiltradas, reagudizção de lesoes antigas, dor espontanea em nervos periféricos, aumento ou aparecimento de áreas hipo ou anestésicas. Edema de maos e pés, aparecimento brusco de mão em garra e pé caído. Lenta.
Tipo 2 - Multibacilar, durante ou após tratamento, lesões antigas não se alteram, aparecimento brusco de nódulos eritematosos, dolorosos à palpação, evoluindo para vescíulas, pústulas bolhas e úlceras. Febre, astenia, mialgias, náuseas e dor articular, edema de extremidades, irite, epistaxes, orquite linfadenite, neurite, leucocitose, evolução rápida.

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17
Q

O que pode desencadear as reações na doença de Hansen?

A

Infecções, vacinação, gravidez e puerpério, medicamentos iodados, estresse físico e emocional.

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18
Q

DX em Hansen

A

Clínico e epidemiológico

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19
Q

Como avaliar a córnea na doença de Hansen

A

Com fio dental sem sabor

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20
Q

De onde retirar linfa para fazer baciloscopia na doença de Hansen?

A

Lóbulos das orelhas, cotovelos e em lesão suspeita

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21
Q

Provas complementares na doença de Hansesn

A

Teste da Histamina - não se faz em negros

Teste da pilocarpina

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22
Q

No que ajuda a reação de Mitsuda?

A

Valor de classificação da doença e definição de prognóstico

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23
Q

Em crianças, o que utilizar para dx doença de Hanse?

A

Protocolo complementar de Investigação diagnóstica de casos de Hanseníase em Menores de 15 anos

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24
Q

Em que tipo de doença de Hansen existe reação com PGL-1?

A

Doença multibacilar

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25
Q

O que define se a doença é paucibacilar ou multibacilar?

A

Número de lesões. Número de corte - 5

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26
Q

Tx do Hansen paucibacilar

A

Rifampicina mensal
Dapsona

6 doses
Dapsona também tem doses diárias

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27
Q

Tx do Hansen multibacilar

A

Rifampicina - mensal
Dapsona - dose mensal e diária
Clofazimina - dose mensal e diária

12 doses

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28
Q

Particularidade da rifampicina e mulheres da idade reprodutiva

A

Alteração das concentrações séricas de ACO

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29
Q

Efeito da clofazimina no feto

A

Hiperpigmentação com resolução espontânea

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30
Q

No tx do Hansen, px com alergia à sulfas não pode tomar..

A

Dapson

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31
Q

Efeito da clofazimina no tx da doença de Hansen

A

Alterações pigmentares da pele

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32
Q

Que pxs não podem tomar rifampicina no tx da doença de Hansen?

A

Hepatopatas
Nefropatas

Tem que tomar de estômago vazio!

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33
Q

Tx das reações hansênicas tipo 1 e 2

A

em ambas se mantém PQT, imobilizar o membro afetado com tala gessada em caso de neurite associada, monitorizar a função neural, realizar ações de prevenção de incapacidades (?_

Tipo 1 - prednisona
Tipo 2 - Talidomida e corticoide em alguns casos

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34
Q

Em se tratando uso de corticoides de uso prolongado, devemos monitorar:

A
PA
Glicemia
Pressão intraocular
Parasitose sintestinais
Infecções intercorrentes
Reposição de cálcio
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35
Q

Como avaliar a incapacidade do doente com Hansen?

A

Graus de incapacidade em mãos, pés e olhos.
Hipossensibilidade em mãos, pés e olhos - grau 1
Lesão ou incapacidade visível - grau 2

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36
Q

O que o SUS deve fornecer ao px de doença de Hansen em relação aos cuidados das incapacidades?

A

Colírio para reposição de lágrima
SF para ressecamento do nariz
Óleo com ácidos graxos essenciais e creme com ureia a 10% para lubrificar e hidratar a pele

37
Q

CONDUTA em contatos intradomiciliares de doentes de Hansen

A

Vacina de BCG

38
Q

Diferença entre queratofitose e dermatofitose

A

Reação imune, profundidade de invasão na pele

39
Q

Pitiríase versicolor lesão

A

Manchas discrômicas com descamação fina ao se raspar com a unha ou esticar a pele. Face, pescoço, tronco superior e porção proximal dos membros superiores.

40
Q

Pitiríase versicolor agente causador

A

Malassezia furfur

41
Q

Pitiríase versicolor TX

A

Cetoconazol 2% creme

42
Q

Antes de iniciar antifúngicos é importante..

A

avaliar função hepática

avaliar uso de ACO pela paciente

43
Q

Tínea negra lesão

A

mácula acastanhada em crianças do sexo feminino, em extrato córneo palmar e plantar

44
Q

As piedras branca e negra causam nódulos nos

A

Cabelos ou pelos dependendo do tipo

45
Q

EPIDEMIO Tínea capitis

A

Crianças de 4-14 anos

46
Q

Quérion

A

Tínea causada pelo M. canis
Forma aguda com intensa reação inflamatória
Formação de placa elevada, bem delimitada, dolorosa, com eritema e formação de pústulas e microabscessos que drenam pus à expressão manual

Luz de Wood pode ajudar

47
Q

Dois tipos de tínea capitis

A

Tonsurante e Favosa

48
Q

Tx de tínea capitis tonsurante

A

Griseofulvina VO
Terbinafina VO

Em quérion tem que fazer compressas de permanganato de potássioe drenagem

49
Q

Tínea capitis favosa sinal patognomônico e QC

A

Godet, escútula fávica
Lesão crostosa crateriforme em torno do óstio folicular com descamação e supuração
Alopécia definitiva

50
Q

3 tipos de tinea barbae

A

Tipo inflamatório- quérion
Tipo herpes circinado com vesículas nas bordas
Tipo sicose da barba - idêntico à foliculite bacteriana estafilocócica

51
Q

3 formas clínicas da tínea corporis

A

vesiculosa, anular e em placas. caráter pruriginoso

52
Q

Lesão da tínea corporia em forma mais comum

A

Lesão eritematosa ou eritematopapular, anular, descamativa, com bordos elevados eritematodescamativos ou seiculosos, únicas ou múltiplas tamanhos variáveis. Lesões podem coalescer

53
Q

Tínea corporia TX

A

Imidazólicos creme a 1% por 2-4 semanas

Em lesões disseminadas antifúnficos sistêmicos VO: cetoconazol, terbinafina, itraconazol, fluconazol.

54
Q

O que diferencia candidíase de tínea cruris?

A

Ausência de lesões satélites em tínea cruris e tínea não pega bolsa escrotal

55
Q

TX tínea pedis

A

Cremes imidazólicos 1% po 2-3 semanas

Tratar infecção bacteriana secundária com compressa de permanganato d1:10000 com ou sem antibiótico sistêmico

56
Q

Escamação dos sulcos da palma das mãos pode ser …como tratar?

A

Tínea manuum

Antifúngicos sistêmicos por seis semanas

57
Q

Ddx de tínea unguium

A

Psoríase

Líquen plano

58
Q

TX tínea unguium

A

Tópica com amorolfina 5% esmalte

Antifúngicos sistêmicos por 6 semanas quando tínea nas mãos e 3-4 meses quando tínea nos pés (terbinafina e itraconazol)

59
Q

Dermatofítide

A

Lesão à distância reacionária à lesão incial que pode ser uma tínea pedia ou tinea corporis

Vescíulas com base eritematosa, pruriginosas, na palma ou dorso das mãos bilateral, micológico negativo nessas lesões

TB por fazer a tubercúlide.

Podem surgir máculas eritematosas esparsas no tronco reacao ao quérion
Eritema nodoso nos membros inferiores.

60
Q

Manifestação da candidíase na boca externamente vista

A

Queilite angular

61
Q

Uma característica que diferencia a candidíase da tínea cruris e corporis

A

Lesões-satélite

62
Q

Paroníquia em diabéticos, desnutridos, pessoas que retiram cutícula e mantém contato contínuo com água pode ser…

A

Candidíase

63
Q

TX candidíase

A

Oral ou orofaríngea - nistatina suspensão oral
Vulvovaginite e balanopostite - nistatina creme vaginal
Intertriginosa, das fraldas, queilite angular - antifúngicos imidazólicos.

Em casos extensos, recidivantes, refratários ou candidíase ungueal (paroníquia) - terapia sistêmica por semanas. Fluco 150mg/semana.

64
Q

4 formas da esporotricose

A

Cutaneolinfática
Cutaneolocalizada
Cutaneodisseminada
Extracutânea

65
Q

Dx da esporotricose

A

Cultura em Sabouraud

66
Q

Tx da Esporotrícose

A

Iodeto de Potássio
Itraconazol

Formas extracutâneas com anfotericina B lipossomal

67
Q

Cromomicose QC

A

Oligo/assintomático
No local do trauma, pápula verrucosa que cresce por continuidade na pele evoluindo continuamente para uma placa verrucosa com pontos enegrecidos (nestes pontos estão as maiores quantidades de parasitas)

68
Q

Dx de cromomicose

A

Sabouraud

KOH direto

69
Q

Tx de cromomicose

A

Exérese cirúrgica + Itraconazol

Itraconazol + flurocitosina ou anfotericina B

70
Q

Nódulos semelhantes ao queloide, assimetricamente distribuídos, assintomáticos, em px da Amazônia pode ser…Dx e Tx

A

Lobomicose

Dx com KOH

Tx cirúrgico

71
Q

Tríade do micetoma? Região do corpo onde mais ocorre?

A

Aumento de volume
Presença de fístulas
Eliminação de grãos

Lesão normalmente acontece em MMII

72
Q

Tx de micetomas

A

Avaliação nutricional
Drenagem de pus
Debridamento cirúrgico

Antinomyces - Penicilina cristalina + amoxicilina
Outras actinomicoses - Cotrimoxazol
Eumicetomas - Itraconazol por 6 meses

73
Q

Fungos demáceos significam os fungos que..

A

produzem pigmento acastanhado

74
Q

2 formas de feoifomicose

A

Subcutanea com nódulos, cistos ou abscessos em local de traumatismo
Sistemica, múltiplos abscessos em SNC - sintomas neurológicas sem febre.

Tx com Cx e Fluconazol (boa penetração no sistema nervoso central)

75
Q

Que situação metabólica favorece a mucormicose?

A

Cetoacidose diabética

TxRenal
Linfoma
Leucemia
AIDS

76
Q

Estomatite moriforme de Aguiar Pupo

A

Paracoccidioidomicose

Erosão com pontilhado hemorrágico

77
Q

Local mais acometido na PCCdioidomicose em lesões de pele

A

Face

Deformações em lábios e laringe com disfonia
Também podem ser acompanhadas de lesões pulmonares, linfonodomegalia e lesões de outros órgãos

78
Q

Ddx da PCCdioidomicose em orofaringe

A

CEC, leishmaniose tefumentar, histoplasmose, sífilis, TB

79
Q

Dx de paracoccidioidomicose

A

Testes imunológicos (reação cruzada com histoplasma)
Direto
Cultura
Exame histopatológico

80
Q

Tx PCCdioidomicose

A

SFM-TMT
Itraconazol

6-12 meses

81
Q

2 formas de histoplasmose

A

Pulmonar e generalizada (aguda, subaguda e crônica)

82
Q

Única forma de histoplasmose que nao tem relação com o HIV

A

Disseminada crônica

83
Q

Histoplasmose cutânea QC

A

Variado
Molusco-infeccioso-símile
Eritema nodoso
Pápulas, nódulos e úlceras

84
Q

Dx da Histoplasmose

A

Exame direto e cultura
Antígeno na urina
Sorologia (histoplasmose pulmonar aguda)
Histopatologia

85
Q

Tx da histoplasmose

A

Itraconazol na doença moderada

Doença grave ou disseminada merece anfotericina B

86
Q

Criptococose QC

A

Febre, tosse, emagrecimento, escarro purulento-sanguinolento.
Radio com infiltrados circuncscritos ou padrão miliar

Meningoencefálicas

Pele em 10-15% dos casos. eritema nodoso, Molusco-infeccioso-símile. Variadas como abscessos, pustulas, papulas, úlceras em disseminação hematogênica.

87
Q

Dx preferencial em lesões cutâneos suspeitas de criptococose

A

Direto com tinta de nanquim e cultura que cresce em 2, 3 dias

Aglutinação em látex
Histopatológico com mucicarmim

88
Q

Tx Criptococose

A

Gravez com anfo + flucitosina

Moderada com fluconazol por 3-6 meses