DANIEL Flashcards

1
Q

Quantos segmentos pulmonares tem o pulmão direito e esquerdo, respectivamente?

A

10 e 8 segmentos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Qual é o nome dos segmentos do lobo superior do pulmão direito?

A

Apical (S1), Posterior (S2) e Anterior (S3).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Qual é o nome dos segmentos do lobo médio do pulmão direito?

A

Lateral (S4) e Medial (S5).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Qual é o nome dos segmentos do lobo inferior do pulmão direito?

A

Superior (S6), Basal Medial (S7), Basal Anterior (S8), Basal Lateral (S9) e Basal Posterior (S10).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Qual é o nome dos segmentos do lobo superior do pulmão esquerdo?

A

Apicoposterior (S1 + S2), Anterior (S3), Lingular Superior (S4) e Lingular Inferior (S5).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Qual é o nome dos segmentos do lobo inferior do pulmão esquerdo?

A

Superior (S6), Basal Anteromedial (S7 + S8), Basal Lateral (S9) e Basal Posterior (S10).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quais são os nomes das fissuras presentes no pulmão direito e no pulmão esquerdo, respectivamente?

A

Pulmão direito: Fissura Horizontal e Fissura Oblíqua Direita

Pulmão esquerdo: Fissura Oblíqua Esquerda.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

A fissura horizontal separa quais lobos?

A

Lobo superior do lobo médio do pulmão direito.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

A fissura oblíqua direita separa quais lobos?

A

Lobo médio do lobo inferior do pulmão direito.

Lobo superior do lobo inferior do pulmão direito.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

A fissura oblíqua esquerda separa quais lobos?

A

Lobo superior do lobo inferior do pulmão esquerdo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

A segmentação brônquica possui concomitância com qual segmentação?

A

Segmentação pulmonar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

A fissura acessória inferior do pulmão direito separa quais segmentos do lobo inferior?

A

Segmento Basal Medial (S7) dos demais segmentos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Qual é a fissura acessória pulmonar mais comum?

A

Fissura Ázigos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

A fissura acessória superior do pulmão direito separa quais segmentos?

A

Segmento superior (S6) dos segmentos basais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

A fissura acessória horizontal esquerda do pulmão esquerdo separa quais segmentos?

A

Separa a Língula dos demais segmentos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Qual é o nome da estrutura que margeia o lóbulo pulmonar secundário e a estrutura anatômica que passa em seu interior, respectivamente?

A

Septo interlobular.

Veias pulmonares e linfáticos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quais são as estruturas anatômicas que passam no centro do lóbulo pulmonar secundário (estruturas centrolobulares)?

A

Arteríola Pulmonar, Bronquíolo terminal e BALT (Tecido Linfático Associado aos Brônquios).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Qual é o padrão de lesão quando acomete os ácinos do pulmão?

A

Padrão de consolidação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Qual é o padrão de lesão quando acomete o interstício intralobular?

A

Padrão reticular.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Qual é o padrão de lesão quando acomete o septo interlobular?

A

Padrão septal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Qual é a principal condição patológica em que há espessamento dos septos interlobulares, vistos na TC de tórax?

A

Congestão (ex: Edema Agudo de Pulmão).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Os lobulos pulmonares secundários periféricos possuem formatos poliédricos de que tipo?

A

Cubóides / Piramidais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Os lobulos pulmonares secundários centrais possuem formatos poliédricos de que tipo?

A

Hexagonais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Qual é o tamanho normal do lóbulo pulmonar secundário?

A

1 a 2,5 cm.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
1 lóbulo pulmonar secundários possui, em média, quantos ácinos?
3 a 24 ácinos.
26
1 ácino possui, em média, quantos alvéolos?
1500 a 4500 alveólos.
27
Qual é o padrão de fluxo presente nas carótidas e nas artérias mais longas, de modo geral?
Fluxo laminar.
28
Quais são as principais características da velocidade do fluxo sanguíneo nos vasos com fluxo laminar?
Velocidade do fluxo sanguíneo no centro do vaso mais rápido do que na periferia, devido ao atrito do sangue periférico com a parede do vaso.
29
Qual é o local ideal do posicionamento do volume de amostra, na dopplervelocimetria utlrassonográfica, durante o estudo vascular?
No centro do vaso.
30
Quais são os ajustes necessários que devem ser feitos no PRF (Pulse Repetition Frequency ou Frequência de Repetição de Pulso) para realizar um estudo adequado do Doppler vascular?
Deve-se adequar o PRF à velocidade de fluxo sanguíneo do vaso do estudo.
31
Qual deve ser a relação entre o PRF (Pulse Repetition Frequency ou Frequência de Repetição de Pulso) e a velocidade do fluxo sanguíneo, em um estudo de Doppler vascular adequado?
O PRF deve ser, pelo menos, maior que a metade da velocidade do sangue (adaptar à veia e à artéria).
32
O que acontece se o ultrassonografista utilizar o PRF (Pulse Repetition Frequency ou Frequência de Repetição de Pulso) menor do que a metade da velocidade de fluxo do vaso sanguíneo estudado?
Aparece artefatos de duplicidade.
33
Qual é o nome do artefato de duplicidade onde, durante o estudo do espectro do vaso sanguíneo na dopplervelocimetria ultrassonográfica, há sinal tanto acima quanto abaixo da linha de base?
Aliasing.
34
Qual é a velocidade média do fluxo sanguíneo na carótida?
30 a 40 cm/s.
35
Como deve estar o ângulo Doppler para que haja um estudo vascular adequado durante a dopplervelocimetria ultrassonográfica de um vaso sanguíneo sadio?
Deve ser menor que 60º, estar no centro da luz e deve ser o máximo paralelo possível a parede do vaso.
36
O que acontece se o ultrassonografista utilizar ângulos Doppler maiores que 60º durante um estudo vascular na dopplervelocimetria ultrassonográfica?
Erros na aferição da velocidade sanguínea.
37
Como deve estar o ângulo Doppler para que haja um estudo vascular adequado durante a dopplervelocimetria ultrassonográfica de um vaso sanguíneo patológico (com aterosclerose)?
O ângulo Doppler deve ser menor que 60º, estar no centro da luz e deve ser paralelo ao fluxo sanguíneo (não necessariamente à parede do vaso).
38
Quais são os tecidos irrigados pelas Artérias Carótidas Externas (ACE)?
Irriga as partes moles da face, leito periférico de alta resistência vascular.
39
Quais são os tecidos irrigados pelas Artérias Carótidas Internas (ACI)?
Irriga os tecidos cerebrais, leitos de alta resistência vascular
40
Como é identificado que um tecido tem alta ou baixa resistência, apenas analisando o espectro Doppler?
Tecidos de baixa resistência: fluxo anterógrado contínuo com componente diastólico elevado.
41
Quais são as características do espectro Doppler, durante o estudo vascular da Artérica Carótida Comum (CCA)?
Semelhante a da Artéria Carótida Interna (ACI): fluxo anterógrado contínuo com componente diastólico acima da linha de base.
42
Qual é a ordem decrescente, em relação a resistência vascular, dos seguintes vasos: Artéria Carótida Comum (CCA), Artéria Carótida Interna (ACI) e Artéria Carótida Externa (ACE)?
ACE > CCA > ACI.
43
Como deve ser a orientação do transdutor na avaliação adequada da camada médio intimal, durante um estudo da carótida na dopplervelocimetria ultrassonográfica?
Corte longitudinal da carótida, onde as paredes do vaso devem estar paralelas ao transdutor.
44
Em qual local do vaso deve ser feita a medida da camada médio intimal, durante um estudo da carótida na dopplervelocimetria ultrassonográfica?
Na parede posterior, cerca de 1 cm antes do bulbo carotídeo.
45
Se a máquina do ultrassom não dispor da medida automática, quantas medidas devem ser feitas para considerar fidedigno o estudo da camada médio intimal, durante um estudo da carótida na dopplervelocimetria ultrassonográfica?
Deve-se fazer a média de, no mínimo, 3 medidas manuais.
46
Durante o estudo da carótida na dopplervelocimetria ultrassonográfica, quais camadas devem ser inclusas na medida da camada médio intimal?
Camada média e camada íntima. A camada adventícia não deve ser incluída.
47
Quais são as principais patologias associadas ao espessamento da camada médio intimal, identificado durante um estudo da carótida na dopplervelocimetria ultrassonográfica?
Maior risco de eventos isquêmicos agudos coronarianos e AVC.
48
Qual é a malformação ginecológica que possui prevalência de 7%, anormalidades renais em 1/3, além de história de infertilidade e aborto espontâneo em 25% dos casos?
Malformação uterina.
49
Qual é a malformação uterina mais comum?
Útero septado (55% dos casos).
50
Qual é o melhor exame para identificar as malformações uterinas?
Plano coronal (frontal) da ultrassonografia 3D.
51
Por que o plano coronal (frontal) da ultrassonografia 3D é a melhor técnica para identificar as malformações uterinas?
Porque permite a avaliação do fundo, dos cornos e da cavidade endometrial.
52
Até quantas semanas de gestação o embrião possui as gônadas indiferenciadas?
Até a 6ª semana de gestação.
53
Após a 6ª semana de gestação, os embriões que possuem cromossomo Y vão produzir qual hormônio?
Fator anti-mulleriano.
54
O que acontece com as gônadas se, após a 6ª semana de gestação, dos embriões que possuem cromossomo Y e dos embriões que só possuem cromossomo X?
Cromossomo Y produzirá fator anti-mulleriano e as gônadas se diferenciarão em testículos. Cromossomo X não produzirá fator anti-mulleriano e as gônadas se diferenciarão em ovários.
55
O que acontece com os ductos mullerianos (paramesonéfricos) e mesonéfricos (Wolff) nos embriões que só possuem cromossomo X?
A ausência do fator anti-mulleriano provocará crescimento do ducto mulleriano (ducto (paramesonéfrico) e regressão dos ductos mesonéfricos (ductos de Wolff).
56
O que acontece se houver falha no crescimento do ducto mulleriano (ducto (paramesonéfrico) e regressão do ducto mesonéfrico (ductos de Wolff)?
Malformações uterinas mais graves: aplasia/hipoplasia de vagina, colo ou útero.
57
Em embriões que só possuem cromossomo X, não haverá fator anti-mulleriano que promoverá o crescimento do ducto mulleriano (ducto (paramesonéfrico) e regressão do ducto mesonéfrico (ducto de Wolff). Qual é a próxima etapa?
Fusão mediana dos ductos mullerianos.
58
O que acontece se houver falha na fusão mediana dos ductos mullerianos?
Útero bicorno ou útero didelfo.
59
Em embriões que só possuem cromossomo X, não haverá fator anti-mulleriano que promoverá o crescimento do ducto mulleriano (ducto (paramesonéfrico) e regressão do ducto mesonéfrico (ducto de Wolff), com posterior fusão mediana dos ductos mullerianos. Qual é a próxima etapa?
Reabsorção dos ductos mullerianos (ductos (paramesonéfricos) fundidos.
60
A partir de quantas semanas de gestação haverá reabsorção dos ductos mullerianos (ductos paramesonéfricos) fundidos?
9 a 12 semanas de gestação.
61
O que acontece se houver falha na reabsorção dos ductos mullerianos (ductos (paramesonéfricos) fundidos?
Útero septado ou arqueado.
62
Segundo a atualização americana de 2021 a respeito das classificações das malformações ginecológicas, quais são as 2 classificadas como agenesia?
Agenesia Mulleriana. Agenesia cervical.
63
Segundo a atualização americana de 2021 a respeito das classificações das malformações ginecológicas, quais são as 4 malformações uterinas propriamente dita?
Útero unicorno. Útero didelfo. Útero bicorno. Útero septado.
64
Segundo a atualização americana de 2021 a respeito das classificações das malformações ginecológicas, quais são as 2 malformações vaginais propriamente dita?
Septo vaginal longitudinal. Septo vaginal transverso.
65
O que é a Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser?
É a agenesia/hipoplasia mulleriana.
66
Qual é a fisiopatologia da Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser?
Interrupção do desenvolvimento dos ductos de Muller (ductos (paramesonéfricos), resultando em agenesia/hipoplasia do útero e da vagina.
67
Qual é a proporção de recém-nascidos do sexo feminino que possuem a Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser?
1:4500.
68
Qual é a principal manifestação clínica da Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser?
Adolescente com amenorreia primária.
69
A maioria das pacientes (92%) com Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser possuem resquícios embrionários de que tipo?
Útero rudimentares uni ou bilaterais.
70
Qual é o nome da malformação uterina decorrente do desenvolvimento anormal ou falhado de um dos ductos mullerianos (ductos (paramesonéfricos)?
Útero unicorno, associado a um corno uterino rudimentar em 2/3 dos casos.
71
O corno rudimentar no úterino unicorno pode ser subdividido em 3 tipos. Quais são eles?
Corno rudimentar não cavitário (33%). Corno rudimentar cavitário não comunicante (22%). Corno rudimentar cavitário comunicante (10%).
72
O que é o útero em formato de "banana"?
É o útero unicorno desviado para um lado da pelve, com forma alongada (de "banana").
73
Qual é a principal malformação associada ao útero unicorno?
Agenesia renal ipsilateral ao lato do corno ausênte ou rudimentar, em aproximadamente 40% dos casos.
74
Qual é o nome da anomalia da fusão mediana dos ductos de Muller (ductos (paramesonéfricos) onde há indentação uterina externa maior que 1 cm?
Útero bicorno.
75
Qual é o nome da anomalia da fusão mediana dos ductos de Muller (ductos (paramesonéfricos) onde há dois corpos uterinos separados com duplicação do colo uterino?
Útero didelfo.
76
Quais são as principais repercussões obstétricas do útero septado?
Altas taxas de aborto espontâneo no 1º e 2º trimestre. Parto prematuro. Má apresentação fetal.
77
Quais são as possíveis composições do septo uterino, no útero septado?
Septo muscular altamente vascularizado Septo fibroso menos vascularizado.
78
Quais são os diagnósticos diferenciais dos útero com septo parcial?
Útero arqueado. Útero bicorno.
79
Quais são os critérios para diagnosticar o útero bicorno?
Indentação da serosa fúndica maior do que 1 cm.
80
Quais são os critérios para diagnosticar o útero arqueado?
Indentação menor ou igual a 1 cm com ângulo da indentação maior do que 90º.
81
Quais são os critérios para diagnosticar o útero com septo parcial?
Profundidade de septo maior do que 1 cm e ângulo de indentação septal menor do que 90º.
82
Apesar do manejo cirúrgico do útero septado ser controverso, como é feito o tratamento cirúrgico?
Ressecção histeroscópica do septo para melhorar os resultados reprodutivos.
83
Considere uma mulher de 35 anos de idade, assintomática com ultrassonografia transvaginal, corte transversal do útero na região fúndica, mostrando dois ecos endometriais separados por uma região hipoecogênica. Qual é a conduta?
Realizar ultrassonografia transvaginal tridimensional, pois esse método é capaz de fornecer o diagnóstico.
84
Verdadeiro ou Falso? "Pela embriologia mulleriana, a agenesia dos cornos uterinos é acompanhada de agenesia ovariana".
FALSO. A agenesia dos cornos uterinos não é acompanhada de agenesia ovariana, porque os ovários se originam da crista gonadal (e não do ducto de Muller).
85
Quais são as estruturas originadas pelo ducto mesonéfrico (ducto de Wolff) em embriões com cromossomo Y produtores de fator anti-mulleriano?
Epidídimo, ducto deferente e vesícula seminal nos homens.
86
Segundo a WHO (World Health Organization - OMS), a ultrassonografia é segura durante a gestação, excetuando-se quando há utilização do Doppler. Por que?
Porque tanto TI (Thermal Index) quanto o MI (Mechanical Index) devem ser utilizados com valores inferiores a 1 por, no máximo, 5 minutos.
87
Por que tanto o TI (Thermal Index) quanto o MI (Mechanical Index) devem ser utilizados com valores inferiores a 1 por, no máximo, 5 minutos, no estudo Doppler da ultrassonografia gestacional?
Devido aos potenciais riscos biofísicos ao feto.
88
Qual é o risco biofísico ao feto quando utiliza-se o TI (Thermal Index) superior a 1?
Elevar a temperatura fetal > 1°C, o que pode afetar o desenvolvimento embrionário, e > 4°C causa lesões permanentes, especialmente no 1º trimestre.
89
Qual é o risco biofísico ao feto quando utiliza-se o MI (Mechanical Index) superior a 1?
Cavitação (formação de microbolhas nos líquidos intrauterinos), podendo levar a danos celulares e teciduais.
90
Quais são os 5 principais motivos da WHO (World Health Organization - OMS) ter declarado recentemente que todas as gestantes devem ser submetidas a ultrassonografia antes das 24 semanas de gestação?
Estimar a idade gestacional. Melhorar a relação da mãe com o bebê. Identificar as malformações. Avaliar se a gestação é múltipla. Reduzir o parto pós-termo.
91
Diferentemente da WHO (World Health Organization - OMS), as sociedades americanas e as sociedades internacionais de ginecologia e obstetrícia recomendam que todas as pacientes deveriam realizar pelo menos uma ultrassonografia durante a gestação entre quantas semanas de gestação?
18 a 22 semanas.
92
Quais as 9 principais indicações de realizar ultrassonografia gestacional?
- Viabilidade - Datação Acurada da Idade Gestacional - Localização da gestação: tópica ou ectópica - Gestações múltiplas: corionicidade - Anatomia fetal - Rastreamento aneuploidias — TN; PN; marcadores MF - Desvios do crescimento fetal - Avaliação placentária - Risco de prematuridade — avaliação colo uterino
93
Qual é o exame mais importante da gestação?
Ultrassom morfológico do 1º trimestre (11-14 semanas).
94
Quais são as alterações que podem ser identificadas no ultrassom morfológico do 1º trimestre (11-14 semanas)?
95% das malformações cerebrais. Malformações de extremidades. Aneuploidias. Pré-eclâmpsia.
95
Qual malformação cerebral demora para aparecer, dificultando sua identificação no ultrassom morfológico do 1º trimestre (11-14 semanas)?
Agenesia do corpo caloso.
96
Qual é o principal benefício da ultrassonografia do 1º trimestre na obstetrícia?
Rastreamento das aneuploidias.
97
Quais são os marcadores de identificação das aneuploidias, utilizado no ultrassom morfológico do 1º trimestre, e sua respectiva taxa de detecção?
Translucência nucal (TN): 75-80% de detecção. Osso nasal + ducto venoso + tricúspide: 85% de detecção.
98
Os marcadores de identificação das aneuploidias na ultrassonografia obstétrica, como a translucência nucal, o osso nasal, o ducto venoso e a tricúspide, quando estudados no 2º trimestre (ao invés do 1º), a taxa de detecção de aneuploidias cai para quantos %?
60% (para detecção de pré-eclâmpsia também é bem menor).
99
Além do rastreamento das aneuploidias, a ultrassonografia obstétrica morfológica do 1º trimestre tem a capacidade de detecção de qual alteração?
Pré-eclâmpsia em 75-90% dos casos.
100
Qual é o parâmetro que possui boa avaliação no ultrassom morfológico de 2º trimestre?
Avaliação anatômica, pois a maioria das estruturas já estão todas formadas.
101
Qual é o parâmetro que possui boa avaliação no ultrassom morfológico de 3º trimestre, por volta de 34-36 semanas?
Crescimento fetal.
102
O complexo ostiomeatal é composto por quais estruturas?
Processo uncinado. Infundíbulo. Hiato semilunar. Meato nasal médio. Alguns autores incluem: Recesso frontal e a Bulla etmoidal.
103
O que é o processo uncinado do complexo ostiomeatal?
"Chifre" que faz parte da parede medial do seio maxilar.
104
O que é o infundíbulo do complexo ostiomeatal?
Via de saída do seio maxilar.
105
O que é o hiato semilunar do complexo ostiomeatal?
"Curva" que drena o seio maxilar ao meato nasal médio.
106
Quais são os compartimentos que drenam para o complexo ostiomeatal?
Seio frontal. Célular etmoidais anteriores. Seio maxilar (antro maxilar). Mnemônico: "FMEA" (Frontal + Maxilar + Etmoidais anteriores).
107
Quais são as condições patológicas que podem levar a um padrão obstrutivo do complexo ostiomeatal com consequente retenção de secreção dos seios frontal, maxilar e células etmoidais anteriores?
Sinusopatias agudas ou crônicas devido a um pólipo nasal, por exemplo.
108
Quais são as estruturas que drenam para o meato nasal superior, médio e inferior?
Meato nasal superior: células etmoidais posteriores e seio esfenoidal. Meato nasal médio: complexo ostiomeatal (seios frontal + seios maxilar + células etmoidais anteriores), recesso frontal e bulla etmoidal. Meato nasal inferior: ducto nasolacrimal.
109
Qual meato nasal é mais posterior em relação aos demais?
Meato nasal superior.
110
A concha nasal média possui duas estruturas importantes. Quais são elas?
Lamela basal (horizontal). Lamela vertical.
111
A lamela basal (horizontal), da concha nasal média, é importante anatomicamente por dividir morfofuncionalmente duas estruturas. Quais são elas?
Células etmoidais anteriores das células etmoidais posteriores.
112
5 variações anatômicas podem levar a uma maior propensão a obstrução do complexo ostiomeatal. Quais são elas?
Pneumatização das lamelas verticais das conchas nasais médias. Inversão segmentar da curvatura (ou curvatura paradoxal) das conchas nasais médias. Conchas médias bolhosas. Células de Haller. Bulla etmoidal.
113
Por que a inversão segmentar da curvatura (ou curvatura paradoxal) das conchas nasais médias aumentam a propensão de obstrução do complexo ostiomeatal?
Porque, nessa condição, a concha nasal média está curvada para dentro, de forma anômala, e não para fora como o habitual.
114
O que são as conchas nasais médias bolhosas?
É quando a pneumatização da concha média alcança a porção bulbar. Alguns autores acreditam que é quando essa pneumatização exerce um efeito expansivo sobre o complexo ostiomeatal.
115
O que são as células de Haller?
Células etmoidais que estão junto da parede ínferomedial da cavidade orbitária com relação com o complexo ostiomeatal. Podem ou não apresentar sinolito (cálculo localizado dentro de um seio paranasal).
116
O que é a bulla etmoidal?
Célula etmoidal anterior mais proeminente do que o normal, compondo o teto do meato nasal médio.
117
A bulla etmoidal tem a finalidade de classificar qual estrutura dos seios paranasais?
As células frontais em 4 tipos.
118
Qual é o nome das células que são anteriores ao recesso frontal e às células frontais, e posteriores a região nasal, que eram consideradas uma variação antômica e não são mais?
Células de agger nasi. Era considerado uma variação anatômica, até os autores perceberem que cerca de 95% da população possui essas células.
119
As células frontais estão localizadas aonde e são classificadas em quais tipos?
Células frontais estão anteriores ao recesso frontal. Variam do tipo I ao tipo IV.
120
Qual é a definição da célula frontal tipo I?
1 célula frontal acima da célula de agger nasi que não ultrapassa a espícula nasofrontal.
121
Qual é a definição da célula frontal tipo II?
Duas ou mais células frontais acima da célula de agger nasi que não ultrapassam a espícula nasofrontal.
122
Qual é a definição da célula frontal tipo III?
1 célula frontal acima da célula de agger nasi que ultrapassa a espícula nasofrontal.
123
Qual é a definição da célula frontal tipo IV?
Uma célula frontal acima da célula de agger nasi, mas que não tem continuidade com esta, colonizando isoladamente o seio frontal.
124
Quais são as células posteriores ao recesso frontal?
Células suprabular. Células frontobular.
125
Por que as células posteriores ao recesso frontal são importantes em pacientes com quadro de sinusopatia com padrão de obstrução no recesso frontal?
Porque muitas vezes o otorrinolaringologista vai ressecar essas células para facilitar a via de drenagem do seio frontal.
126
O que são as células suprabular?
É uma célula acima da bulla etmoidal.
127
O que são as células frontobular?
É uma célula acima da bulla etmoidal que se insinua em direção ao seio frontal.
128
Quais são as células que se insinuam posteriormente às cavidades orbitárias, em cortes axiais, e podem ser muitas vezes confundidas com os seios frontais quando forem muito proeminentes?
Células etmoidais supraobitárias.
129
O que são as células de Onodi?
Células etmoidais posteriores em contato com o canal óptico.
130
Qual é a localização das células de Onodi?
Estão em cima dos seios esfenoidais, em contato com os canais ópticos. No corte coronal, possuem aspecto de cruz.
131
Na tomografia dos seios da face, corte axial, se tiver uma cavidade paranasal que tenha relação com o canal óptico e tenha recesso esfenoetmoidal, estaremos diante de?
Seio esfenoidal.
132
Na tomografia dos seios da face, corte axial, se tiver uma cavidade paranasal pneumatizada em contato com o canal óptico e que não tenha recesso esfenoetmoidal, estaremos diante de?
Células de Onodi (célula etmoidal posterior).
133
Quais são as duas principais alterações que aumentam a chance de lesão inadvertida durante uma cirurgia nasal endoscópica?
Pneumatização da clinoide anterior. Canal óptico deiscente.
134
Qual é o seio que compõe parte da fossa craniana, da base do crânio central?
Seio esfenoidal.
135
Os seios esfenoidais possuem relação com quais estruturas?
Estruturas neurovasculares, por compor a fossa craniana, base do crânio central.
136
Quais são as 4 estruturas neurovasculares que possuem relação com os seios esfenoidais?
Canal óptico. Canal carotídeo. Forame redondo. Canal vidiano.
137
Qual é a localização do canal óptico?
Medial ao processo clinóide anterior e é, das estruturas neurovasculares que possuem relação com o seio esfenoidal, mais superior de todas.
138
Qual é a localização do canal carotídeo?
Ínferolateral ao processo clinóide anterior, assumindo amplo contato com as paredes laterais dos seios esfenoidais.
139
Qual é a localização do forame redondo?
Inferior aos seios carotídeos e lateral em relação as paredes dos seios esfenoidais.
140
Qual é a localização do canal vidiano?
Mais medial do que o forame redondo, próximo do assoalho dos seios esfenoidais.
141
Quais são as 2 estruturas anatômicas que passam dentro do canal óptico?
Nervo óptico (II par craniano). Artéria oftálmica.
142
Qual é a estrutura anatômica que passa dentro do forame redondo?
2º ramo do nervo trigêmeo (V par craniano): ramo maxilar (V2). Lembrando que o nervo trigêmeo tem 3 ramos: ramo oftálmico (V1), ramo maxilar (V2) e ramo mandibular (V3).
143
Qual é a estrutura anatômica que passa dentro do canal vidiano?
Nervo vidiano (ou nervo do canal pterigoide), formado pelo união do nervo petroso maior e nervo petroso profundo.
144
Qual é a principal alteração do canal óptico que aumenta a chance de lesão inadvertida durante uma cirurgia nasal endoscópica?
Canal óptico intrassinusal (canal óptico deiscente).
145
Qual é a principal alteração do canal carotídeo que aumenta a chance de lesão inadvertida durante uma cirurgia nasal endoscópica?
Deiscência do canal carotídeo para dentro do seio esfenoidal. O cirurgião pode acidentalmente dissecar a artéria carótida interna e embolizar, fazendo um AVE iatrogênico.
146
Quais são as 9 fases tomográficas utilizadas?
Arterial precoce (angiográfica); Arterial; Pancreática; Portal; Nefrográfica; Equilibrio; Tardia; Excretora.
147
Quanto tempo, após a injeção de contraste, deve ser feito os cortes tomográficos na fase arterial precoce?
15-20 segundos.
148
Quanto tempo, após a injeção de contraste, deve ser feito os cortes tomográficos na fase arterial?
20-30 segundos.
149
Quanto tempo, após a injeção de contraste, deve ser feito os cortes tomográficos na fase pancreática?
40 segundos.
150
Quanto tempo, após a injeção de contraste, deve ser feito os cortes tomográficos na fase portal?
60-80 segundos.
151
Quanto tempo, após a injeção de contraste, deve ser feito os cortes tomográficos na fase nefrográfica (equilíbrio)?
90-120 segundos.
152
Quanto tempo, após a injeção de contraste, deve ser feito os cortes tomográficos na fase tardia?
4-5 minutos.
153
Quanto tempo, após a injeção de contraste, deve ser feito os cortes tomográficos na fase excretora?
10 minutos.
154
Quanto tempo, após a injeção de contraste, deve ser feito os cortes tomográficos na fase tardia para avaliação das adrenais?
15 minutos.
155
Quais são as características, quanto a ionicidade e a osmolaridade, dos contrastes iodados utilizados por via oral, retal e vesical (cistotomografia) na avaliação tomográfica?
São contrastes iônicos de alta osmolaridade (5-8 vezes maior que o plasma).
156
Qual é o nome dos contrastes iodados mais utilizados por via oral, retal e vesical (cistotomografia) na avaliação tomográfica?
Telebrix (meglumina de diatrizoato). Reliev (ioxitalamato de meglumina).
157
Qual é a dose do Telebrix e do Reliev, contrastes iodados, utilizados por via oral na avaliação tomográfica?
50 mL de Telebrix (300 mg/mL) + 1500 mL de água. Tomar 1 copo de 10/10 minutos. 50 mL de Reliev (280 mg/mL) + 1500 mL de água. Tomar 1 copo de 10/10 minutos.
158
Qual é a dose do Telebrix, contraste iodado, utilizado por via retal na avaliação tomográfica?
25 mL Telebrix (300 mg/mL) + 250 mL SF 0,9%.
159
Qual é a dose do Reliev, contraste iodado, utilizado por via vesical na cistotomografia de adultos e de crianças?
50 mL Reliev (280 mg/mL) + 250 mL SF 0,9% em adultos. 25 mL Reliev (280 mg/mL) + 125 mL SF 0,9% em crianças.
160
Qual é o sulco encefálico que separa o lobo parietal (anterior ao sulco) do lobo occipital (posterior ao sulco)?
Sulco parieto-occipital.
161
Qual é o maior sulco que cruza, de um lado para o outro, nos hemisférios cerebrais?
Sulco parieto-occipital.
162
Qual é o sulco que divide o lobo frontal do lobo parietal?
Sulco central.
163
Qual é o sulco que divide a área motora primária (à frente do sulco) da área sensitiva primária (atrás do sulco)?
Sulco central.
164
Qual é o sinal, visto em métodos axiais de imagem do cranio, que ajuda a identificar o sulco central?
Sinal do ômega, que é visto de cabeça pra baixo.
165
O que é o "nó da mão", visto visto em métodos axiais de imagem do cranio?
É o espaço liquórico do sulco que circunscreve a área anatômica motora da mão, formando o sulco central e o sinal do ômega (de cabeça pra baixo).
166
Qual é o giro que está imediatamente à frente do sinal do ômega, visto em métodos axiais de imagem do cranio?
Giro pré-central (área anatômica motora primária).
167
Qual é o giro que está imediatamente atrás do sinal do ômega, visto em métodos axiais de imagem do cranio?
Giro pós-central (área sensitiva primária).
168
A identificação do ramo marginal do sulco do cíngulo é uma das formas de identificar qual sulco?
Sulco central.
169
O que é o sinal do parênteses deitado ou sinal do bigode (Bracket sign)?
É o nome dado ao formato do ramo marginal do sulco do cíngulo visto no corte axial da TC ou RNM.
170
Qual é o sulco que está logo a frente do sinal do parênteses deitado ou sinal do bigode (Bracket sign)?
Sulco central.
171
Quais são os dois ramos do sulco do cíngulo, que fica imediatamente acima do giro do cíngulo?
Ramo marginal. Ramo paracentral.
172
Na anatomia centro-encefálica, o que é a cápsula extrema?
Faixa de substância branca que fica profunda em relação à ínsula.
173
Na anatomia centro-encefálica, o que é o cláustrum?
Faixa de substância cinzenta que fica profunda em relação à cápsula extrema.
174
Na anatomia centro-encefálica, o que é a cápsula externa?
Faixa de substância branca que fica profunda em relação ao cláustrum.
175
Qual é o sinal da substância branca e cinzenta na ressonância nuclear magnética ponderada em T2?
Substância branca: possui sinal mais baixo (cinza escuro), devido ao conteúdo de mielina e proteinas. Substância cinzenta: possui sinal mais alto (cinza claro).
176
A região subinsular é formada por 3 estruturas, quais são elas?
Cápsula extrema. Cláustrum. Cápsula externa.
177
Profundamente em relação à região subinsular, temos qual estrutura?
Putâmen, substância cinzenta no formato de uma "castanha do pará".
178
Profundamente em relação ao putâmen, temos qual estrutura?
Globo pálido.
179
Em uma ressonância nuclear magnética de crânio ponderada em T2, qual é o sinal do putâmen e do globo pálido?
Globo pálido: possui sinal mais baixo (cinza escuro). Putâmen: possui sinal mais alto (cinza claro).
180
Porque o globo possui sinal mais baixo, na ressonância nuclear magnética de crânio ponderada em T2, em relação aos outros núcleos da base?
Devido as fibras brancas que o atravessam e a quantidade de ferro maior em relação aos outros núcleos da base.
181
O que acontece com o sinal do globo pálido, na ressonância nuclear magnética de crânio ponderada em T2, em pacientes que vão ficando mais idosos?
Vai diminuindo progressivamente o sinal (cinza mais escuro), devido ao acúmulo de ferro que ocorre normalmente com a idade.
182
O núcleo lentiforme é formado por 2 núcleos da base. Quais são eles?
Putâmen. Globo pálido.
183
Profundamente ao núcleo lentiforme (putâmen + globo pálido), temos qual estrutura?
Ramo anterior e ramo posterior da cápsula interna, localizados na margem interna do núcleo lentiforme.
184
Qual é a estrutura que está medial em relação ao ramo anterior da cápsula interna?
Cabeça do núcleo caudado.
185
Quais são as estruturas que formam a região nucleo-capsular?
Cápsula externa. Cabeça do núcleo caudado. Putâmen. Globo pálido. Cápsula interna.
186
Qual estrutura está localizado medialmente ao ramo posterior da cápsula interna?
Tálamo.
187
Por que o tálamo é considerado uma estrutura separada, em relação aos núcleos da base?
Devido a sua origem ser distinta da origem dos núcleos da base.
188
Qual é a origem dos núcleos da base?
Telencéfalo.
189
Qual é a origem do tálamo?
Diencéfalo.
190
Apesar da origem anatômica ser diferente, tanto o tálamo quanto os núcleos da base possui qual função integrada?
Controle e ajuste no planejamento dos movimentos.
191
Quais são os 4 motivos do médico solicitante solicitar ultrassom dermatológico?
Auxilia no diagnóstico/suspeita clínica. Imprescindível para planejamento cirúrgico. Auxilia procedimentos guiados. Ajuda a monitorar a resposta terapêutica.
192
Qual é a faixa de frequência, em mega-hertz (MHz), de um transdutor para uso de ultrassonografia dermatológico?
8 a 18 MHz.
193
Quais são as duas condições básicas do aparelho ultrassonográfico para realizar ultrassonografia dermatológica?
Ter um doppler colorido muito bom (toda usg dermatológica é realizada com doppler). Ter transdutores com frequência igual ou superior a 15 MHz.
194
Qual é o mínimo de frequência de um transdutor para uso de ultrassonografia dermatológica, a fim de avaliar lesões maiores e para abranger a maior partes da demanda da agenda?
15 MHz para avaliar lesões maiores. 18 MHz para abranger a maior partes da demanda da agenda.
195
Quais são as 6 vantagens de realizar a ultrassonografia dermatológica?
Boa resolição e penetração. Exame em tempo real. Análise qualitativa e quantitativa da vascularização ao Doppler. Ausência de reações adversas a contraste. Boa definição das camadas cutÂneas e dos planos profundos. É barato (comparado a ressância).
196
Quais são as 3 limitações de realizar a ultrassonografia dermatológica?
Avaliar lesões menores que 0,1 mm. Lesão com localização epidérmica exclusiva. Lesões em couro cabeludo, que possui crosta e que tem muita queratina.
197
Quais são as 3 camadas da pele?
Epiderme (mais superficial). Derme. Hipoderme (tecido celular subcutâneo).
198
Em qual das 3 camadas da pele possui vasos nervos e anexos cutâneos?
Derme.
199
Qual é a camada da pele que possui de 0,04 a 1,6 mm de espessura e é rica em queratina?
Epiderme.
200
Qual é a camada da pele que possui de 1 a 4 mm de espessura e é rica em colágeno?
Derme.
201
Qual é a camada da pele que varia de espessura baseado na localização do corpo onde ela se encontra e do biotipo do paciente?
Hipoderme.
202
A pele pode ser classificada em dois tipos, baseado no aumento da queratina. Quais são esses 2 tipos?
Pele glabra. Pele não glabra.
203
A região palmar e plantar é classificada em qual tipo de pele, baseado na quantidade de queratina?
Pele glabra.
204
Quais são as características ecográficas da pele glabra (região palmar e plantar)?
Epiderme com aumento da quantidade de queratina e uma camada bilaminar. Derme mais delgada (fina).
205
O que é o Hiponíquio?
Região da cutícula.
206
Na anatomia ultrassonográfica da unha, qual é a região que possui formato triangular e é mais ecogênica comparado ao leito ungueal?
A matriz.
207
Na anatomia ultrassonográfica da unha, qual é o nome das 2 lâminas que a unha possui?
Lâmina dorsal. Lâmina ventral.
208
Qual é o modo ultrassonográfico dermatológico onde avalia-se as estruturas em dois planos ortogonais?
Modo B.
209
Qual é o modo ultrassonográfico dermatológico onde realiza a análise qualitativa das estruturas?
Doppler colorido (mandatório).
210
Qual é o modo ultrassonográfico dermatológico onde realiza a análise quantitativa das estruturas?
Doppler pulsado.
211
Qual é o modo ultrassonográfico dermatológico onde avalia se a lesão possui fluxo arterial/venoso e a origem do trajeto dos vasos nutridores?
Doppler pulsado.
212
Qual é o modo ultrassonográfico dermatológico onde avalia o padrão de vascularização da lesão e dos tecidos perilesionais?
Doppler colorido.
213
Quais são as 2 principais técnicas utilizadas durante um exame de ultrassom dermatológico adequado?
Coxim generoso de gel. Mínima compressão do transdutor (preferencialmente, não tocando na pele).
214
Qual é a peculiaridade da ultrassonografia da pele, durante um estudo adequado?
Avaliar a área de transição da lesão com a pele sadia, avaliação a mesma região contralateral (área normal).
215
Qual é a peculiaridade da ultrassonografia da unha, durante um estudo adequado?
Varredura se dá na região ungueal e periungueal: medial para lateral; proximal para distal.
216
Quais são os 5 principais tópicos que deve ser colocado no relatório de um ultrassom dermatológico no MODO B?
Localização anatômica da lesão (camada da pele). Contornos, limites e ecotextura da lesão. Natureza (cística, sólida ou mista). Artefatos acústicos (se houver). Medidas (L x T x Ap) sempre em milímetros (mm).
217
Quais são os 2 principais tópicos que deve ser colocado no relatório de um ultrassom dermatológico no modo Doppler?
Vascualização (arterial ou venosa). Velocidade de pico sistólico dos vasos arteriais.
218
Quais são as duas medidas, em mm, que deve-se fazer ao se deparar com uma lesão em um ultrassom dermatológico?
Distância da lesão para a superfície da pele. Profundidade máxima da lesão (principalmente se há intenção de planejamento cirúrgico).