Da Deriva Continental à Tectónica de Placas Flashcards

1
Q

Quais são os 3 princípios de raciocínio Geológico?

A

O Catastrofismo, o Uniformitarismo e o Neocatastrofismo

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2
Q

Catastrofismo

A

Defendido por Cuvier no séc XIX.
Diz que as mudanças na Terra ocorrem de forma súbita e violenta, podendo ter um caráter global.
Influenciado pela interpretação de textos religiosos.
Estas mudanças bruscas são responsáveis pela extinção em massa de muitas espécies.

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3
Q

Uniformitarismo

A

Elaborado por Hutton no séc XVIII.
Diz que as mudanças na Terra ocorrem de forma uniforme, lenta e gradual, e que esta possui uma idade muito superior ao que era estimado na altura.
Compreende o gradualismo e o atualismo.

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4
Q

Neocatastrofismo

A

Dá um grande destaque ao fenómenos catastróficos e explica os com uma base racional.
Não põe em causa os processos lentos e graduais do uniformitarismo.

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5
Q

Gradualismo

A

Uma das perspetivas adotadas pelo uniformitarismo.
Diz que os fenómenos terrestres ocorrem de forma lenta e gradual.

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6
Q

Atualismo

A

Uma das perspetivas adotadas pelo uniformitarismo.
Diz que “o presente é a chave do passado”, ou seja, que os processos que ocorrem na atualidade são os mesmo do passado, logo, o estudo do presente permite conhecer o passado.

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7
Q

Exemplos de fenómenos uniformitaristas

A

Erosão, deposição de sedimentos, formação de cadeias montanhosas, movimento das placas tectónicas, …

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8
Q

Exemplos de fenómenos catastrofistas

A

vulcanismo intenso, impacto de meteoritos, as consequências de transgressões e regressões, etc

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9
Q

Quem propôs a teoria da deriva continental? Quando?

A

Alfred Wegener no início do séc.XX

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10
Q

O que diz a teoria da deriva continental?

A

Defende o mobilismo continental.
Diz que as atuais massas continentais já estiveram unidas num supercontinente, a Pangeia, redeado por um superoceano, a Pantalassa, que fragmentou e separou-se em continentes, que se foram deslocando até chegar à sua posição atual.

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11
Q

Em que tipo de argumentos é que se apoiou a teoria da deriva continental?

A

Argumentos litológicos, morfológicos, paleontológicos e paleoclimáticos.

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12
Q

Quais foram os problemas da teoria da deriva continental?

A

Que Wegener não foi capaz de explicar o mecanismo associado à deriva, o que impediu a aceitação da teoria.

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13
Q

Argumento morfológico

A

Diz que as margens dos continentes ajustam-se, como um puzzle (ex:. zonas costeiras da África e da América do Sul)

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14
Q

Argumento Litológico

A

Chama atenção à correspondência entre rochas existentes de um e do outro lado do continente

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15
Q

Argumento Paleontológico

A

Fala das semelhanças entre o registro fóssil de seres terrestres em sítios hoje separados por um oceano.

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16
Q

Argumento Paleontológico

A

Fala das semelhanças entre o registro fóssil de seres terrestres em sítios hoje separados por um oceano.

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17
Q

Argumento Paleoclimático

A

Chama atenção à existência de vestígios de glaciares e carvões em zonas hoje de latitudes incompatíveis de um ponto de vista climático, como carvões na gronelândia, atualmente uma zona fria e vestígios de glaciares na zona equatorial, zona quente.

18
Q

Expansão do fundo dos oceânos

A

Diz que nos riftes forma-se novo fundo oceânico, que se expande em direções opostas a partir do mesmo e que esta formação de nova rocha nos riftes é compensada pela destruição da rocha antiga nas fossas oceânicas.
É comprovado pelo paleomagnetismo.

19
Q

Rifte interoceânico, tipos de riftes

A

Fratura ao longo da dorsal médio oceânica. Divide o oceano em 2 placas oceânicas.
É aqui que ocorre formação de nova rocha no oceano. Estas rochas são de origem basáltica.
Quanto mais nos afastamos dele, mais velha, fria e densa é a rocha da placa oceânica.
2 rochas equidistantes ao rifte terão a mesma idade e apresentarão a mesma polaridade.
Os riftes podem ser intercontinentais ou interoceânicos.

20
Q

Dorsal/Crista médio oceânica

A

Cadeia montanhosa submersa, caracterizada por limites conservativos.

21
Q

Planície Abissal

A

Zona horizontal profunda do fundo oceânico. Tem origem em fortes processos de meteorização e erosão.

22
Q

Talude continental

A

Zona continental com declive de ~10º desde a plataforma continental até à planície abissal.

23
Q

Plataforma continental

A

Zona continental submersa com declive suave.

24
Q

Fossa oceânica

A

Depressões profundas e alongadas nos fundos oceânicos. Associadas às zonas de subducção.

25
Q

Polaridade nas rochas

A

As rochas possuem minerais magnetizáveis, que, quando cristalizam, orientam-se, como a agulha de uma bússola, de acordo com a orientação magnética existente no momento de solidificação.
Isto acontece nas rochas basálticas nos fundos oceânicos.

26
Q

Registo paleomagnético das rochas

A

O registo paleomagnético das rochas caracteriza-se pela existência de bandas de polaridade normal a alternar com polaridade inversa, sendo simétricos relativamente ao rifte.
O paleomagntismo permitiu concluir que ocorre expansão dos fundos oceânicos nos riftes.

27
Q

Tectónica de placas

A

Considera que a litosfera fragmenta-se em dezenas de placas, as placas litosféricas ou tectónicas, que se movem em relação umas às outras sobre a astenosfera.

28
Q

Tipos de limites entre placas

A

Divergentes, convergentes e conservativos

29
Q

Correntes de convecção

A

As correntes de convecção são as grandes responsáveis pela dinâmica do relevo da Terra.
São os movimentos dos fluidos internos que se realizam no manto, abaixo da crosta terrestre. É provocada por diferenças de temperatura e de densidade entre as placas litosféricas e o manto/astenosfera

30
Q

Placa oceânica vs Placa continental

A

A crusta oceânica é mais densa que a crusta continental e a diferença de densidade é determinante dos fenómenos que ocorrem na sua colisão.
Quando uma placa oceânica colide com uma placa continental, a placa oceânica, como é mais densa (e mais velha e mais fria), mergulha por baixo da placa continental, embora a placa continental seja mais espessa.
Adicionalmente, a placa oceânica é basáltica, rica em SiMa, mais pobre em sílica que a continental (formada por magmas básicos, com percentagens de ≅ 50% de SiO2), enquanto a continetal é riolítica, rica em SiAl (formada por magmas ácidos, com percentagens >65% de SiO2)

31
Q

Limites convergentes

A

Colisão de placas litósfericas;
Forças compressivas;
Espessamento crustal;
Limite destrutivo, há destruição de rocha antiga;
As placas convergem;
Pode ser entre placas continentais, oceânicas, or 1 oceânica e 1 continental.

32
Q

Convergência entre placas oceânicas

A

Subducção da mais antiga (mais fria e mais densa)
Formação de uma fossa oceânica no contacto entre elas
Intensa atividade sismica e vulcânica na que não subducta, resultando na form. de um arco insular.

33
Q

Exemplos de sítios situados na convergência de placas oceânicas

A

Indonésia e ilhas Aleutas

34
Q

Convergência entre placas continentais

A

Colisão de continentes;
Não ocorre subducção, pois têm densidade ≅;
Ocorre espessamento crustal;
Intensa atividade sismica em ambas as placas. Não há atividade vulcânica;
Ocorre orogenia (formação de uma cadeias montanhosas).

35
Q

Exemplos de sítios situados na convergência de placas continentais

A

Himalaias e Alpes

36
Q

Convergência entre uma placa continental e uma oceânica

A

Subducção da placa oceânica (mais antiga, fria e densa)
Formação de uma fossa oceânica no contacto entre elas e, eventualmente, orogenia.
Intensa atividade sismica e vulcânica na continental (na que não subducta).

37
Q

Exemplo de um sítio situados na convergência entre uma placa continental e uma oceânica

A

Andes

38
Q

Limites divergentes

A

Riftes (intercontinentais ou oceânicos);
Levam à fragmentação de continentes;
Forças distensivas, que levam ao estiramento crustal;
Limites construtivos
Formação de nova litosfera/rocha/crusta;
Placas divergem.

39
Q

Limites transformantes

A

Conservativos, não há criação nem destruição de placas tectónicas, apenas o seu deslizamento
Comuns nas dorsais oceânicas, nas falhas, perpendiculares ao rifte
O atrito entre placas origina intensa atividade sismica.

40
Q

Exemplos de limites transformantes

A

Falha de Sto.André

41
Q

Fluxo Geotérmico

A

O fluxo geotérmico representa a troca e oscilação de temperaturas no interior da Terra AKA a variação de temperatura do interior da Terra