Critérios, escores, classificações Flashcards
Como é dado o diagnóstico de insuficiência cardíaca?
Com a presença de 2 critérios maiores ou de 1 critério maior + 2 menores de Framingham.
Quais são os critérios maiores de Framingham?
Mnemônico: Começa de cima e vai descendo.
Apontando para o nariz/boca: Dispneia paroxística noturna.
Apontando para o pescoço: Turgência jugular, refluxo hepatojugular.
Apontando para os pulmões: Edema agudo de pulmão, estertores crepitantes.
Apontando para o coração: Cardiomegalia na radiografia de tórax, presença de B3.
Apontando para a veia cava: Pressão venosa central (PVC) > 16 cmH2O.
Apontando para a barriga: Perda ponderal (> 4,5 kg/5 dias) em resposta ao tratamento.
Quais são os critérios menores de Framingham?
Mnemônico: Começa de baixo e vai subindo.
Apontando para os pés: Edema bilateral de membros inferiores.
Caminhando: Dispneia aos esforços, capacidade vital reduzida a 1/3 do normal.
Palpando o pulso radial: FC > 120 bpm.
Apontando para o fígado: Hepatomegalia.
Puncionando o 5º EIC (toracocentese): Derrame pleural.
Levantando no meio da toracocentese tossindo: Tosse noturna.
Como é a classificação funcional da insuficiência cardíaca, segundo a New York Heart Association (NYHA)?
NYHA classe I: Dispneia apenas aos esforços vigorosos.
NYHA classe II: Dispneias aos esforços usuais (moderados; p. ex., caminhar, fazer compras)
NYHA classe III: Dispneia aos mínimos esforços (p. ex., escovar os dentes, pentear o cabelo, amarrar os sapatos).
NYHA classe IV: Dispneia em repouso.
Quais são os estágios evolutivos da insuficiência cardíaca?
Estágio A: Fatores de risco (p. ex., HAS, DM, sedentarismo, obesidade).
Estágio B: Cardiopatia estrutural assintomática.
Estágio C: IC sintomática.
Estágio D: IC sintomática refratária ao tratamento clínico.
Quais são os parâmetros avaliados pelo escore CHA2DS2-VASc para estimativa do risco de AVC em pacientes com fibrilação atrial?
C: Congestive heart failure (ICC) (1 ponto)
H: Hipertensão (1 ponto)
A: Age ≥ 75 anos (2 pontos)
D: Diabetes mellitus (1 ponto)
S: Stroke (AVC) ou AIT ou tromboembolismo (2 pontos)
V: Doença vascular (IAM ou doença arterial periférica ou placa aórtica) (1 ponto)
A: Age 65 a 74 anos (1 ponto)
Sc: Sex category (sexo feminino) (1 ponto)
Qual é a conduta a partir do resultado do escore CHA2DS2-VASc para estimativa do risco de AVC em pacientes com fibrilação atrial?
≥ 2 em homens ou ≥ 3 em mulheres: Iniciar anticoagulação.
1 em homens ou 2 em mulheres: Individualizar.
0 em homens ou 1 em mulheres: Não iniciar anticoagulação.
Quais são os parâmetros avaliados pelo escore HAS-BLED para estimativa do risco de sangramento maior em pacientes usando anticoagulação para fibrilação atrial?
H: HAS descompensada (1 ponto)
A: Alteração hepática ou renal (1 ponto cada)
S: Stroke (AVC) (1 ponto)
B: Bleeding tendency or predisposition (1 ponto)
L: Labilidade do RNI (para pacientes usando varfarina) (1 ponto)
E: Elderly (> 65 anos) (1 ponto)
D: Drogas que interferem na varfarina (p. ex., AINE, AAS) ou uso de álcool (1 ponto cada)
Qual é a interpretação do escore HAS-BLED para estimativa do risco de sangramento maior em pacientes usando anticoagulação para fibrilação atrial?
Pacientes com pontuação maior que 3 apresentam alto risco de sangramento, mas isso não significa que tenham contraindicação à anticoagulação, pela sobreposição entre o HAS-BLED e o CHA2DS2-VASc.
Pacientes com maior risco de sangramento também têm maior risco de eventos embólicos.
O escore é uma importante ferramenta para estimar o risco de sangramento, mas não contraindica a anticoagulação.
Como são categorizados os pacientes com IAM segundo a classificação de Killip?
Killip I: Sem evidência de insuficiência cardíaca (sem estertor ou B3).
Killip II: Insuficiência cardíaca leve a moderada (B3, estertores até metade dos campos pulmonares, distensão venosa jugular).
Killip III: Edema agudo de pulmão.
Killip IV: Choque cardiogênico.
Como é dividida a dissecção de aorta segundo a classificação de Stanford?
Stanford tipo A: Acomete a aorta ascendente (pode acometer a aorta descendente).
Stanford tipo B: Não acomete a aorta ascendente.
Mnemônico: Se pegou Ascendente, Stanford A. Se não pegou ascendente, Stanford B.
Como é dividida a dissecção de aorta segundo a classificação de DeBakey?
DeBakey tipo I: Acomete aorta ascendente e descendente.
DeBakey tipo II: Acomete apenas a aorta ascendente.
DeBakey tipo III: Acomete apenas a aorta descendente.
Como são graduados os sopros cardíacos segundo a classificação de Levine?
Grau I: Difícil de ser auscultado, porém detectável, às vezes evidenciado somente com manobras.
Grau II: Sopro leve, porém imediatamente detectável.
Grau III: Sopro moderadamente alto e frequentemente com irradiação.
Grau IV: Sopro alto com frêmito palpável.
Grau V: Sopro muito alto, porém ainda é necessário uso de estetoscópio (mesmo que apenas com parte encostada à pele).
Grau VI: Sopro muito alto e sem necessidade do uso do estetoscópio para identificá-lo.
Como é dado o diagnóstico da endocardite infecciosa, segundo os critérios de Duke?
Comprovação histopatológica OU 2 critérios maiores OU 1 critério maior + 3 critérios menores OU 5 critérios menores.
O que é a comprovação histopatológica da endocardite infecciosa?
Cultura ou estudo histopatológico de uma vegetação intracardíaca ou de um abscesso intracardíaco demonstrando lesões patológicas ou microrganismos.
Quais são os critérios maiores de Duke?
- Hemoculturas positivas (1 dos seguintes)
- Agentes típicos (S. aureus, S. viridans, S. gallolyticus, HACEK, enterococos) isolados em DUAS amostras separadas.
- Hemoculturas persistentemente positivas.
- Uma única cultura positiva para Coxiella burnetii ou IgG para Coxiella bunetti (IgG antifase I) > 1:800. - Evidência de acometimento endocárdico (1 dos seguintes)
- Ecocardiograma positivo (vegetação móvel aderida à valva ou abscesso ou nova deiscência parcial de prótese valvar).
- Nova regurgitação (insuficiência) valvar.
Quais são os critérios menores de Duke?
Os 5 Fs:
- Fator de risco: Uso de drogas intravenosas ou condição cardíaca predisponente.
- Febre ≥ 38 °C.
- Fenômenos vasculares (p. ex., manchas de Janeway, aneurisma micótico, hemorragia intracraniana etc.).
- Fenômenos imunológicos (p. ex., manchas de Roth, glomerulonefrite difusa aguda, nódulos de Osler, fator reumatoide positivo etc.).
- “Faltou uma hemocultura”: Evidências microbiológicas (hemoculturas) ou sorológicas que não preenchem critério maior.
Quantos critérios de Jones são necessários para o diagnóstico da febre reumática?
Critério obrigatório + [2 critérios maiores OU 1 critério maior + 2 critérios menores]
Mnemônico: Obrigaram J♡NES a Financiar o IPVA em duas parcelas maiores ou em uma maior e duas menores.
Quais são os critérios maiores de Jones para populações de baixo risco?
J: Joints ou juntas (Poliartrite).
♡: Cardite.
N: Nódulos subcutâneos.
E: Eritema marginado.
S: Coreia de Sydenham.
Mnemônico: Obrigaram J♡NES a Financiar o IPVA em duas parcelas maiores ou em uma maior e duas menores.
Quais são os critérios maiores de Jones para populações de moderado/alto risco (como a brasileira)?
J: Joints ou juntas (Poliartrite ou monoartrite ou poliartralgia).
♡: Cardite.
N: Nódulos subcutâneos.
E: Eritema marginado.
S: Coreia de Sydenham.
Mnemônico: Obrigaram J♡NES a Financiar o IPVA em duas parcelas maiores ou em uma maior e duas menores.
Quais são os critérios menores de Jones para populações de baixo risco?
Financiar: Febre ≥ 38,5 ºC.
I: Intervalo PR > 200 ms (5 quadradinhos).
P/V (elevação de marcadores inflamatórios): PCR ≥ 3,0 / VHS ≥ 60 mm/1ª hora.
A: Artralgia (Poliartralgia).
Mnemônico: Obrigaram J♡NES a Financiar o IPVA em duas parcelas maiores ou em uma maior e duas menores.
Quais são os critérios menores de Jones para populações de moderado/alto risco (como a brasileira)?
Financiar: Febre ≥ 38,0 ºC.
I: Intervalo PR > 200 ms (5 quadradinhos).
P/V (elevação de marcadores inflamatórios): PCR ≥ 3,0 / VHS ≥ 30 mm/1ª hora.
A: Artralgia (Monoartralgia).
Mnemônico: Obrigaram J♡NES a Financiar o IPVA em duas parcelas maiores ou em uma maior e duas menores.
Quais são os critérios de Jones que isoladamente permitem fechar o diagnóstico?
Coreia de Sydenham ou cardite indolente.
Como é estadiada a DPOC segundo a gravidade da limitação do fluxo de ar?
GOLD 1 (leve): VEF1 ≥ 80% do previsto.
GOLD 2 (moderada): VEF1 50%-79% do previsto.
GOLD 3 (grave): VEF1 30%-49% do previsto.
GOLD 4 (muito grave): VEF1 < 30% do previsto.
Mnemônico: “Quanto é 30 + 50?” “É 80.” “Acertou, toma sua medalha de gold.”
Como é estadiada a DPOC segundo a avaliação dos sintomas (baseada na escala de dispneia mMRC ou no teste de avaliação da DPOC [CAT]) e do risco de exacerbação (baseada na história de exacerbações no último ano)?
Grupo A: Minimamente sintomático, com baixo risco de futuras exacerbações (mMRC 0 ou 1 ou CAT < 10; 0 ou 1 exacerbação no último ano, sem hospitalização).
Grupo B: Mais sintomático, com baixo risco de futuras exacerbações (mMRC ≥ 2 ou CAT ≥ 10; 0 ou 1 exacerbação, sem hospitalização).
Grupo C: Minimamente sintomático, com risco alto de futuras exacerbações (mMRC 0 ou 1 ou CAT < 10; ≥ 2 exacerbações ou ≥ 1 hospitalização).
Grupo D: Mais sintomático, com risco alto de futuras exacerbações (mMRC ≥ 2 ou CAT ≥ 10; ≥ 2 exacerbações ou ≥ 1 hospitalização).
Obs.: “Para as provas, memorize que dispneia ao andar apressadamente ou subindo uma rampa classifica o paciente como mais sintomático (grupo B ou D).”
Os grupos de A a D seguem a ordem do melhor para o pior: A = Poucos sintomas e poucas exacerbações, D = Muitos sintomas e muitas exacerbações. Sobram B e C: O que é pior, ter sintomas em casa ou precisar ir pro hospital? B = Muitos sintomas e poucas exacerbações, C = Poucos sintomas e muitas exacerbações.
Quais são os critérios avaliados pela classificação prognóstica de Child-Pugh?
Mnemônico CHILD:
C: Coagulação (TP ou RNI)
H: “Agálbumina”
I: Icterícia (bilirrubina)
L: Líquido ascítico (ascite)
D: Desorientação (encefalopatia)
Como é pontuado o critério C - Coagulação (TP ou RNI) da classificação de Child-Pugh?
1 ponto: TP < 4 segundos acima do controle // RNI < 1,7.
2 pontos: TP de 4 a 6 segundos acima do controle // RNI 1,7 a 2,3.
3 pontos: TP > 6 segundos acima do controle // RNI > 2,3.
Como é pontuado o critério H - “Agálbumina” da classificação de Child-Pugh?
1 ponto: Albumina > 3,5.
2 pontos: Albumina de 2,8 a 3,5.
3 pontos: Albumina < 2,8.
Como é pontuado o critério I - Icterícia (bilirrubina) da classificação de Child-Pugh?
1 ponto: Bilirrubina total < 2.
2 pontos: Bilirrubina total de 2 a 3.
3 pontos: Bilirrubina total > 3.
Como é pontuado o critério L - Líquido ascítico (ascite) da classificação de Child-Pugh?
1 ponto: Ascite ausente.
2 pontos: Ascite leve (identificada na USG).
3 pontos: Ascite moderada (identificada no exame físico).
Como é pontuado o critério D - Desorientação (encefalopatia) da classificação de Child-Pugh?
1 ponto: Ausente.
2 pontos: Grau 1 (humor alterado/desorientação) ou grau 2 (comportamento inapropriado, sonolência).
3 pontos: Grau 3 (desorientação acentuada, estupor) ou grau 4 (comatoso/irresponsivo).
Como é interpretada a pontuação da classificação de Child-Pugh?
5 a 6 pontos: Child A (doença compensada).
7 a 9 pontos: Child B (comprometimento funcional significativo).
10 a 15 pontos: Child C (doença descompensada).
Quais são os critérios avaliados pelo escore MELD (Model for End-stage Liver Disease)?
Bilirrubina, INR e creatinina.
Mnemônico: “BIC é uma caneta de MELDa.”
Segundo a classificação de Forrest, como são descritos os achados endoscópicos de uma úlcera péptica?
Forrest I: Sangramento ativo.
- Ia: Em jato.
- Ib: Babando.
Forrest II: Sinais de sangramento recente.
- IIa: Coto vascular visível.
- IIb: Coágulo aderido.
- IIc: Fundo da úlcera com pontos de hematina.
Forrest III: Úlcera com fundo limpo, sem estigmas de sangramento.
Qual é a característica de uma úlcera péptica Forrest Ia?
Úlcera com sangramento ativo em jato.
Qual é a característica de uma úlcera péptica Forrest Ib?
Úlcera com sangramento ativo babando.
Qual é a característica de uma úlcera péptica Forrest IIa?
Úlcera com coto vascular visível.
Qual é a característica de uma úlcera péptica Forrest IIb?
Úlcera com coágulo aderido.
Qual é a característica de uma úlcera péptica Forrest IIc?
Fundo da úlcera com pontos de hematina.
Qual é a característica de uma úlcera péptica Forrest III?
Úlcera com fundo limpo, sem estigmas de sangramento.
Segundo a classificação de Hinchey, como é classificada a contaminação peritoneal da perfuração colônica secundária à diverticulite?
Hinchey I: Abscesso pericólico / mesentérico.
Hinchey II: Grande abscesso que se estende para a pelve.
Hinchey III: Peritonite purulenta generalizada.
Hinchey IV: Peritonite fecal generalizada.
Qual é o tratamento recomendado para cada estágio da perfuração colônica por diverticulite, segundo a classificação de Hinchey?
- Hinchey I: ATB (ceftriaxona / ciprofloxacino + metronidazol) + terapia de suporte.
- Hinchey I com abscesso ≥ 4 cm ou II: Drenagem percutânea guiada por TC, seguida após 6 a 8 semanas por cirurgia eletiva (ressecção com anastomose primária terminoterminal).
- Hinchey III e IV: Laparotomia de emergência com remoção do segmento colônico perfurado.
Quais são os parâmetros avaliados pelos critérios de Ranson para a predição de gravidade da pancreatite?
Mnemônico: DOÍA-Lhe os BUCHOS
Na admissão:
D: Desidrogenase lática (LDH)
O: TGO
I: Idade
A: Açúcar (glicemia)
L: Leucograma
Nas 48 horas:
B: Base excess
U: Aumento da ureia
C: Cálcio
H: Queda do hematócrito
O: PaO2
S: Sequestro de líquido
Como são classificados os achados pancreáticos à TC, segundos o escore de Balthazar?
Estágio A: Pâncreas normal (0 pontos)
Estágio B: Aumento do pâncreas (1 ponto)
Estágio C: Inflamação peripancreática (2 pontos)
Estágio D: Coleção líquida única peripancreática (3 pontos)
Estágio E: ≥ 2 coleções líquidas peripancreáticas e/ou gás dentro ou adjacente ao pâncreas (4 pontos)
Como é pontuado o percentual de necrose pancreática à TC, segundo o escore de Balthazar?
0% (0 pontos)
< 33% (2 pontos)
33-50% (4 pontos)
> 50% (6 pontos)
Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo I?
Hérnia indireta com anel inguinal interno normal (até 2 cm).
Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo II?
Hérnia indireta com anel inguinal interno alargado, mas com parede posterior preservada.
Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo IIIA?
Hérnia direta com defeito na parede posterior.
Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo IIIB?
Hérnia indireta com alargamento do anel inguinal interno e destruição da parede posterior (mista).
Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo IIIC?
Hérnia femoral.
Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo IVA?
Hérnia recidivada direta.
Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo IVB?
Hérnia recidivada indireta.
Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo IVC?
Hérnia recidivada femoral.
Segundo a classificação de Nyhus, qual é a hérnia tipo IVD?
Hérnia recidivada mista.
Como são classificadas as hérnias inguinais segundo a classificação de Nyhus?
Tipo I: Hérnia indireta com anel inguinal interno normal (até 2 cm).
Tipo II: Hérnia indireta com anel inguinal interno alargado, porém com parede posterior preservada. (§)
Tipo III: Defeito na parede posterior.
- A: Hérnia direta.
- B: Hérnia indireta com alargamento do anel inguinal interno e destruição da parede posterior (mista).
- C: Hérnia femoral.
Tipo IV: Hérnias recidivadas.
- A: Direta.
- B: Indireta.
- C: Femoral.
- D: Mista.
Como é classificado e conduzido um exame de imagem da mama (mamografia, USG ou RNM) segundo a classificação BI-RADS?
- BI-RADS 0 (inconclusivo): Complementação com exame de imagem adicional.
- BI-RADS 1 (normal): Mamografia de rotina bienal.
- BI-RADS 2 (achado benigno): Mamografia de rotina bienal.
- BI-RADS 3 (achado provavelmente benigno): Acompanhamento a cada 6 meses durante 2 ou 3 anos. Se lesão estável, controle bienal.
- BI-RADS 4 (achado suspeito): Biópsia.
- BI-RADS 5 (achado altamente suspeito): Biópsia ou cirurgia.
- BI-RADS 6 (comprovação de malignidade): Conduta de acordo com o tumor.
Como é classificada a avaliação ultrassonográfica de um nódulo tireoidiano segundo a classificação TI-RADS?
- TI-RADS 1: Negativo, tireoide normal.
- TI-RADS 2: Benigno, características benignas.
- TI-RADS 3: Provavelmente benigno, sem características suspeitas.
- TI-RADS 4A: Suspeita baixa, uma característica suspeita.
- TI-RADS 4B: Suspeita intermediária, duas características suspeitas.
- TI-RADS 4C: Suspeita moderada, três ou quatro características suspeitas.
- TI-RADS 5: Suspeita alta, cinco características suspeitas.
TI-RADS 6: Malignidade comprovada e conhecida.
Como é categorizado e conduzido o resultado da PAAF de um nódulo tireoidiano segundo a classificação Bethesda?
- Bethesda I: Amostra não diagnóstica (insatisfatória) // Repetir PAAF com auxílio de USG.
- Bethesda II: Benigno // Seguimento clínico.
- Bethesda III: Atipias de significado indeterminado // Repetir PAAF.
- Bethesda IV: Suspeita de neoplasia folicular // Lobectomia.
- Bethesda V: Suspeita de malignidade // Lobectomia ou tireoidectomia; considerar análise genética.
- Bethesda VI: Maligno // Tireoidectomia.
Como é classificada a invasão anatômica do melanoma segundo os níveis de Clark?
Nível I: Confinado à epiderme (melanoma in situ).
Nível II: Invasão da derme papilar.
Nível III: Invasão até o limite entre a derme papilar e a derme reticular.
Nível IV: Invasão da derme reticular.
Nível V: Invasão da hipoderme (tecido subcutâneo).
Como é classificada a profundidade linear da invasão do melanoma, da superfície da pele até a célula tumoral mais profunda, segundo o índice de Breslow? De quanto deve ser a ampliação da margem da biópsia para cada nível de profundidade? Quais são os níveis de Clark correspondentes?
- Índice de Breslow: In situ // Ampliação da margem: 0,5 cm.
- Índice de Breslow: < 1 mm // Ampliação da margem: 1 cm // = Clark nível I.
- Índice de Breslow: 1 a 2 mm // Ampliação da margem: 1 a 2 cm // = Clark nível II.
- Índice de Breslow: 2 a 4 mm // Ampliação da margem: 2 cm // = Clark nível III.
- Índice de Breslow: > 4 mm // Ampliação da margem: > 2 cm // = Clark nível IV ou V.
Quais são os parâmetros utilizados para avaliar a maturação cervical segundo o índice de Bishop?
a-p-c-d-e:
Altura da apresentação
Posição do colo
Consistência do colo
Dilatação do colo
Esvaecimento do colo
Segundo o índice de Bishop, como pontua a altura da apresentação fetal?
-3 cm = 0 pontos
-2 cm = 1 ponto
-1 cm, 0 cm = 2 pontos
+1 cm, +2 cm = 3 pontos
Segundo o índice de Bishop, como pontua a posição do colo uterino?
Posterior: 0 pontos
No meio: 1 ponto
Anterior: 2 pontos
Segundo o índice de Bishop, como pontua a consistência do colo uterino?
Firme: 0 pontos
Médio: 1 ponto
Amolecido: 2 pontos
Segundo o índice de Bishop, como pontua a dilatação do colo uterino?
Fechado: 0 pontos
1 a 2 cm: 1 ponto
3 a 4 cm: 2 pontos
≥ 5 cm: 3 pontos
Segundo o índice de Bishop, como pontua o esvaecimento do colo uterino?
0 a 30%: 0 pontos
40 a 50%: 1 ponto
60 a 70%: 2 pontos
≥ 80%: 3 pontos
Como o índice de Bishop guia a estratégia de indução do parto?
Bishop ≤ 5 (colo desfavorável): Preparo do colo com misoprostol e/ou cateter com balão (sonda de Foley).
* Atenção: Cesariana prévia é contraindicação ao uso de misoprostol.
Bishop ≥ 6 (colo favorável): Indução do parto com ocitocina.
O que é o estágio 0 da classificação POP-Q para prolapsos de órgãos pélvicos?
Estágio 0: Não há prolapso. Os pontos Aa, Ap, Ba e Bp estão em -3 cm, e os pontos C e D estão entre o CVT e o -(CVT -2) cm (i.e., C/D ≤ -[CVT - 2] cm).
O que é o estágio 1 da classificação POP-Q para prolapsos de órgãos pélvicos?
Estágio 1: Ponto mais distal do prolapso localizado até 1 cm acima do hímen (i.e., < -1 cm).
O que é o estágio 2 da classificação POP-Q para prolapsos de órgãos pélvicos?
Estágio 2: Ponto mais distal do prolapso localizado entre 1 cm acima e 1 cm abaixo do hímen (i.e., ≥ -1 cm e ≤ +1 cm).