Conceitos Farmacológicos Flashcards

1
Q

Tempo de meia-vida

A

Tempo necessário para que a concentração plasmática de um fármaco seja reduzido à metade. Difusão, biotransformação e excreção interferem no tempo de meia-vida. Utilizado para o cálculo da posologia.

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2
Q

Estado de Equilíbrio Estável

A

É o ponto em que a taxa de eliminação do fármaco é igual à taxa de biodisponibilidade, ou seja, é quando o fármaco encontra-se em concentração constante no sangue.

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3
Q

Especificidade

A

• Especificidade: Recíproca entre as substâncias e ligantes. Uma substância reconhece apenas o seu alvo e o alvo se liga apenas ao seu ligante. Nenhum fármaco é totalmente específico: o aumento da dose pode gerar efeitos colaterais.

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4
Q

Eficácia

A

Eficácia é a capacidade da droga de produzir a resposta desejada.

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5
Q

Potência

A

É a quantidade da droga necessária para produzir 50% da resposta máxima que a droga é capaz de induzir. É usado para comparar compostos dentro das mesmas classes de drogas.

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6
Q

Concentração Efetiva 50% (ED50%)

Dose Efetiva*

A

Concentração da droga que induz um efeito clínico específico em 50% dos indivíduos.x

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7
Q

Dose Letal 50% (LD50)

A

Dose mínima necessária para matar 50% da população.

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8
Q

Índice Terapêutico

A

Para verificar a segurança de um fármaco em relação a sua dose, utiliza-se o índice Terapêutico. Quanto maior o índice terapêutico, maior a segurança do fármaco em relação a dose. índice terapêutico baixo prejudica os ajustes de dose e qualquer dose pode ser potencialmente letal para o indivíduo.

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9
Q

Margem de Segurança

A

É a margem entre as doses terapêuticas e a letal de uma droga. Dada pela relação LD50/ED50.

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10
Q

Relação dose x resposta

A

Correlação do efeito do fármaco com a sua dose administrada. A resposta está diretamente relacionada ao número de receptores com os quais a droga interage.

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11
Q

Tolerância

A

Tolerância é a redução gradual dos efeitos de um medicamento para uma certa dose com o passar do tempo. Pode levar dias ou semanas.

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12
Q

Refratariedade

A

Refere-se a perda da eficácia terapêutica

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13
Q

Resistência a drogas

A

a perda da eficácia de agentes antimicrobianos e antitumorais por mecanismos específicos.

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14
Q

Vias de administração

A

É a “porta de entrada de um fármaco no organismo”. Pode ser enteral (oral ou retal) ou parenteral (IT, IV, IM, ID), mucosas.

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15
Q

Posologia

A
  • Ramo que estuda a dosagem dos medicamentos.

- A indicação (prescrição) da dose de um medicamento.

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16
Q

Forma Farmacêutica

A
  • São as formas em que os medicamentos são comercializados e administrados. São adequados a diversos fatores, seja a biodisponibilidade, via de administração, efetividade, eficácia, gosto, efeitos adversos. Podem ser sólidas, semi-sólidas e líquidas. Comprimidos, cápsulas, drágeas, pós, granulados, pomadas, cremes, géis, pastas, soluções, gotas, xaropes, suspensões, elixires, óvulo, supositório, emulsão, suspensão …
17
Q

Pró-droga

A

São os fármacos que são administrados na forma inativa e ativada pela biotransformação. Obs: a biotransformação não é exclusivo do fígado.

18
Q

Interação Medicamentosa

A

Éuma resposta farmacológica ou clínica à administração de uma combinação de medicamentos, diferente dos efeitos dos dois agentes quando administrados separadamente. As interações
podem ocorrer entre os próprios medicamentos ou entre medicamentos e alimentos, bebidas… Geralmente
resultam em intoxicação medicamentosa, anulação do efeito terapêutico, não tratamento da doença e
reações adversas, entretanto, podem ser utilizadas pelo médico para gerar um efeito benéfico ao
tratamento. O risco de interação é proporcional ao número de medicamentos ingeridos, podendo ocorrer
anulação ou amplificação do efeito desejado.

19
Q

Dose mínima

A

É a menor dose eficaz de um fármaco que pode ser administrada a uma pessoa e pode ser observado o resultado terapêutico.

20
Q

Dose Máxima

A

É a dose máxima de um fármaco que pode ser administrada a um paciente na qual não são observados efeitos tóxicos.

21
Q

Dose Tóxica

A

É a dose de um fármaco acima do dose máxima, que se for administrada a um paciente onde já podem observados efeitos de toxicidade, é uma “overdose”.

22
Q

Dose Letal

A

É a quantidade de fármaco que se for administrada a um paciente leva à morte, também é uma “overdose”.

23
Q

Efeito Indesejado

A

Efeito prejudicial ou indesejável que ocorre após a utilização do medicamento em doses normalmente utilizadas para profilaxia, diagnóstico ou tratamento de doenças ou sintomas. Podem ser graves e podem ocorrer com maior ou menor frequência, dependendo do indivíduo. Estima-se que cerca de
3 a 6% das internações hospitalares são originadas de efeitos adversos.

24
Q

Efeito secundário:

A

Consequências secundárias ao efeito buscado do medicamento (como alteração da flora intestinal por antibióticos)

25
Q

Efeito colateral

A

São efeitos não relacionados com o objetivo do tratamento, contudo são previsíveis por serem inerentes ao mecanismo de ação dos remédios (como sonolência causada por antialérgicos).

26
Q

Isiossincrasia

A

São reações independentes de dose e exposição anterior ao medicamento, estando relacionados com a sensibilidade anormal de alguns indivíduos a determinados medicamentos.

27
Q

Alergia ou Hiperssensibilidade

A

Semelhante a idiossincrasia, entretanto, requer uma exposição prévia
ao medicamento (sensibilização). São reações oriundas as defesas imunológicas dos indivíduos, sendo, em geral, imprevisíveis. Certos medicamentos raramente causam reações alérgicas, enquanto outros como penicilinas e sulfonamidas apresentam elevada incidência de reações
alérgicas.

28
Q

Tolerância e dependência

A

Alguns medicamentos habituam o organismo a seus efeitos, fenômeno
conhecido como tolerância. Isso faz com que o usuário necessite de doses cada vez maiores para atingir o efeito farmacológico desejado. O uso continuado de alguns medicamentos pode levar à dependência psíquica ou física do medicamento