Conceito e Princípios Flashcards

1
Q

A Administração Direta inclui órgãos da administração centralizada, como a Presidência da República e ministérios, em nível federal.

A

Certo.
Justificativa: A Administração Direta é composta por órgãos centrais e de hierarquia direta do governo em seus diferentes níveis, incluindo Presidência, governadorias e prefeituras, além de ministérios e secretarias.

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2
Q

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil fazem parte da Administração Direta, pois prestam serviços públicos essenciais.

A

Errado.
Justificativa: A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil integram a Administração Indireta como empresa pública e sociedade de economia mista, respectivamente, ligadas ao Estado, mas com características de direito privado.

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3
Q

As autarquias públicas são classificadas como parte da Administração Indireta, sendo entidades autônomas criadas por lei.

A

Certo.
Justificativa: As autarquias são entes da Administração Indireta, com personalidade jurídica própria e autonomia administrativa, criadas para desempenhar atividades descentralizadas do Estado.

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4
Q

Os princípios administrativos são obrigatórios para a atuação da Administração Pública, conforme a Constituição Federal.

A

Certo.
Justificativa: A CF dispõe que a Administração Pública deve observar obrigatoriamente os princípios constitucionais, como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, entre outros.

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5
Q

O princípio da publicidade é absoluto, não podendo ser restrito em qualquer hipótese.

A

Errado.
Justificativa: A publicidade pode ser restringida em casos que envolvam a segurança do Estado ou da sociedade, conforme permite a Constituição, relativizando este princípio quando necessário.

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6
Q

A nomeação de pessoas para cargos em comissão sem concurso público é uma exceção ao princípio da impessoalidade, permitida pela Constituição.

A

Certo.
Justificativa: Cargos de confiança ou em comissão, de livre nomeação e exoneração, não exigem concurso público, constituindo uma exceção ao princípio da impessoalidade.

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7
Q

Os princípios da Administração Pública exigem regulamentação por lei formal para aplicação.

A

Errado.
Justificativa: Os princípios têm aplicação imediata e não dependem de regulamentação formal para serem implementados, conforme determina a Constituição.

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8
Q

Os princípios administrativos possuem uma ordem de importância, sendo o da legalidade o mais importante de todos.

A

Errado.
Justificativa: Não há hierarquia entre os princípios; todos devem ser observados igualmente pelo administrador público, segundo o entendimento constitucional.

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9
Q

O administrador público deve atuar de acordo com todos os princípios, como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sem priorizar um sobre os demais.

A

Certo.
Justificativa: Todos os princípios são igualmente obrigatórios e devem ser respeitados na atuação pública, sem que um se sobreponha a outro em importância.

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10
Q

O agente público só pode realizar atos que estejam autorizados pela lei, mesmo quando possui certa margem de liberdade.

A

Certo.
Justificativa: O princípio da legalidade determina que o agente público deve agir conforme a lei, incluindo os atos discricionários, onde a lei estipula o grau de liberdade permitido.

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11
Q

A reserva legal exige que determinados assuntos sejam regulados exclusivamente por lei formal, elaborada pelo Poder Legislativo, e não por decretos ou portarias.

A

Certo.
Justificativa: A reserva legal obriga que alguns temas sejam tratados apenas por leis em sentido estrito, feitas pelo Legislativo, impedindo que sejam regulados por atos administrativos como decretos ou resoluções.

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12
Q

Em situações de Estado de Sítio ou Estado de Defesa, o chefe do Executivo pode tomar medidas que não dependem de autorização prévia em lei.

A

Certo.
Justificativa: Em cenários de anormalidade, como Estado de Sítio e Estado de Defesa, o chefe do Executivo pode regular diretamente certas situações sem depender de uma lei prévia, conforme exceção ao princípio da legalidade.

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13
Q

Medidas provisórias têm força de lei, sendo emitidas pelo Legislativo em situações de urgência.

A

Errado.
Justificativa: Medidas provisórias são emitidas pelo chefe do Executivo (ex.: Presidente da República) e possuem força de lei em situações de urgência e relevância, porém não são leis formais, ainda que substituam temporariamente o papel legislativo.

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14
Q

Uma Medida Provisória, embora tenha força de lei, precisa ser aprovada posteriormente pelo Legislativo para se tornar uma lei definitiva.

A

Certo.
Justificativa: Medidas Provisórias são criadas pelo Executivo e precisam ser aprovadas pelo Legislativo para se tornarem leis em definitivo, seguindo o processo de controle e validação

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15
Q

O princípio da impessoalidade exige que as ações da Administração Pública sejam voltadas exclusivamente para o interesse público, sem privilegiar pessoas específicas.

A

Certo.
Justificativa: O princípio da impessoalidade assegura que todos os atos administrativos tenham como objetivo o interesse coletivo, proibindo a concessão de benefícios a indivíduos específicos.

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16
Q

A publicidade dos atos públicos pode incluir símbolos e imagens que promovam autoridades, desde que tenham o objetivo de informar a população.

A

Errado.
Justificativa: Conforme o Art. 37, § 1º da CF, a publicidade oficial deve ter caráter educativo, informativo ou de orientação social e não pode promover autoridades ou servidores públicos.

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17
Q

Divulgar informações de obras e serviços públicos apenas com caráter educativo ou informativo está de acordo com o princípio da impessoalidade.

A

Certo.
Justificativa: A publicidade dos atos públicos deve orientar e educar a população, sem fins de promoção pessoal de servidores, conforme exigido pela Constituição.

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18
Q

Fazer publicidade governamental com caráter de propaganda pessoal é uma violação ao princípio da publicidade, que está intimamente ligado à impessoalidade.

A

Certo.
Justificativa: O uso da publicidade governamental para autopromoção infringe tanto o princípio da publicidade, que exige transparência, quanto o da impessoalidade, que veda promoção pessoal.

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19
Q

O princípio da moralidade impõe aos agentes públicos o dever de agir com ética, boa-fé e honestidade em todas as suas ações.

A

Certo.
Justificativa: O princípio da moralidade exige que os atos administrativos respeitem valores éticos e de honestidade, assegurando que o interesse público prevaleça sobre interesses pessoais.

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20
Q

A nomeação de parentes até o terceiro grau para cargos em comissão ou função gratificada na Administração Pública é permitida, desde que não haja prejuízo ao interesse público.

A

Errado.
Justificativa: A Súmula Vinculante n. 13 do STF proíbe a nomeação de parentes até o terceiro grau para cargos em comissão ou função gratificada na Administração Pública, entendendo que tal prática fere o princípio da moralidade.

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21
Q

A Súmula Vinculante n. 13 do STF não impede a nomeação de parentes para cargos políticos, como secretários de Estado ou municipais.

A

Certo.
Justificativa: O STF entende que cargos políticos não estão sujeitos à Súmula Vinculante n. 13, considerando que essas nomeações são escolhas políticas e não técnicas, permitindo assim a nomeação de parentes para esses cargos.

22
Q

A Súmula Vinculante n. 13 do STF proíbe o nepotismo em cargos técnicos, como o de conselheiro do Tribunal de Contas, por violar a moralidade administrativa.

A

Certo.
Justificativa: O STF aplica a Súmula Vinculante n. 13 a cargos técnicos, como o de conselheiro do Tribunal de Contas, vetando o nepotismo para evitar favorecimento pessoal e manter a moralidade na administração pública.

23
Q

A publicidade é necessária para que os atos administrativos produzam efeitos legais e para assegurar a transparência na gestão pública.

A

Certo.
Justificativa: O princípio da publicidade exige que os atos administrativos sejam divulgados oficialmente para produzir efeitos e garantir que as ações da Administração Pública sejam transparentes.

24
Q

A publicidade dos atos administrativos é sempre obrigatória e não permite qualquer tipo de sigilo.

A

Errado.
Justificativa: Embora a publicidade seja a regra, existem exceções previstas para garantir a segurança do Estado e proteger a privacidade dos cidadãos, quando a divulgação poderia comprometer esses interesses.

25
Q

O direito de acesso a informações públicas pode ser limitado em situações em que o sigilo seja essencial para a segurança da sociedade e do Estado.

A

Certo.
Justificativa: O Art. 5º, XXXIII da CF assegura o acesso a informações, mas permite o sigilo em casos onde a segurança do Estado ou da sociedade esteja em risco.

26
Q

De acordo com o Art. 5º, XXXIII da CF, os órgãos públicos podem negar qualquer informação de interesse público sem justificação.

A

Errado.
Justificativa: O Art. 5º, XXXIII da CF estabelece que o direito à informação deve ser respeitado, exceto quando o sigilo é essencial para a segurança da sociedade e do Estado, sendo necessário justificar a restrição.

27
Q

O princípio da eficiência exige que os atos administrativos busquem o melhor custo-benefício, com presteza e perfeição.

A

Certo.
Justificativa: A eficiência implica que a Administração Pública deve agir de forma ágil, eficaz e com economia, proporcionando o melhor resultado possível para a sociedade dentro dos limites legais.

28
Q

A Emenda Constitucional (EC) 45/04 inseriu o princípio da eficiência expressamente na Constituição Federal para garantir a duração razoável dos processos administrativos e judiciais.

A

Certo.
Justificativa: A EC 45/04 incluiu o princípio da eficiência no Art. 5º, LXXVIII da CF, para assegurar aos cidadãos uma duração razoável dos processos, tanto na esfera administrativa quanto judicial.

29
Q

Antes da Emenda Constitucional 19/98, o princípio da eficiência já era um princípio expresso na Constituição Federal.

A

Errado.
Justificativa: O princípio da eficiência foi introduzido expressamente na Constituição pela EC 19/98. Antes disso, ele era considerado um princípio implícito no Direito Administrativo.

30
Q

O princípio da eficiência se preocupa exclusivamente com a agilidade dos atos administrativos, sem considerar a relação custo-benefício.

A

Errado.
Justificativa: A eficiência abrange tanto a rapidez quanto a perfeição e o custo-benefício, buscando a otimização dos recursos e o melhor resultado para a Administração Pública.

31
Q

O princípio da eficácia está relacionado ao alcance de resultados, enquanto o princípio da eficiência envolve o modo como esses resultados são atingidos com o menor custo possível.

A

Certo.
Justificativa: A eficácia refere-se ao cumprimento dos objetivos, enquanto a eficiência busca que esses resultados sejam alcançados com presteza, qualidade e economicidade.

32
Q

A motivação de um ato administrativo consiste na exposição dos fatos e fundamentos jurídicos que embasam a prática do ato.

A

Certo.
Justificativa: A motivação é a apresentação dos motivos que justificam a ação administrativa, proporcionando clareza e transparência quanto aos fundamentos do ato.

33
Q

A teoria dos motivos determinantes afirma que, uma vez motivado um ato administrativo, os motivos apresentados devem ser verdadeiros, sob pena de invalidar o ato.

A

Certo.
Justificativa: De acordo com essa teoria, a motivação deve ser real, e qualquer falsidade nos motivos torna o ato administrativo ilegal e inválido.

34
Q

A motivação é obrigatória para todos os atos administrativos, inclusive para a nomeação e exoneração de cargos em comissão.

A

Errado.
Justificativa: A Constituição permite a nomeação e exoneração de cargos em comissão sem a necessidade de motivação explícita, apenas com a simples menção do ato.

35
Q

A motivação aliunde ou per relationem permite que um ato seja fundamentado com base em documentos, pareceres ou relatórios já existentes.

A

Certo.
Justificativa: Esse tipo de motivação, também chamada de motivação por referência, baseia-se em outro instrumento para justificar um ato, conforme previsto na Lei n. 9.784/1999.

36
Q

Se um ato administrativo é motivado com base em motivos falsos, ele será considerado válido.

A

Errado.
Justificativa: Segundo a teoria dos motivos determinantes, a motivação falsa invalida o ato, pois ele deve ser sempre embasado em motivos verdadeiros e adequados.

37
Q

Razoabilidade e proporcionalidade são sinônimos e significam o mesmo na aplicação dos atos administrativos.

A

Errado.
Justificativa: Embora frequentemente tratados como sinônimos, razoabilidade refere-se ao bom senso, enquanto proporcionalidade diz respeito ao equilíbrio entre os meios e os fins de uma ação.

38
Q

A adequação é uma das dimensões da proporcionalidade, exigindo que o meio utilizado seja apropriado para o fim desejado.

A

Certo.
Justificativa: Na aferição da proporcionalidade, o critério da adequação significa que o meio escolhido deve ser capaz de alcançar o fim almejado.

39
Q

A proporcionalidade em sentido estrito exige que as vantagens do ato superem as desvantagens, garantindo um equilíbrio.

A

Certo.
Justificativa: A proporcionalidade em sentido estrito busca um balanço entre as restrições impostas e os benefícios obtidos, priorizando um equilíbrio justo.

40
Q

A razoabilidade exige que o agente público considere o bom senso ao tomar decisões administrativas, promovendo o equilíbrio.

A

Certo.
Justificativa: A razoabilidade pressupõe o uso do bom senso, orientando o agente para atuar de maneira equilibrada e sensata ao executar as atividades administrativas.

41
Q

Proporcionalidade e razoabilidade são princípios implícitos na Constituição, mas expressos na Lei n. 9.784/1999, art. 2º.

A

Certo.
Justificativa: Apesar de implícitos na CF, ambos os princípios foram expressamente previstos na Lei de Processo Administrativo, reforçando sua aplicação na prática administrativa.

42
Q

O princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado determina que o interesse individual deve ser respeitado antes do interesse público.

A

Errado.
Justificativa: Esse princípio estabelece que o interesse público deve ter prioridade sobre os interesses individuais, guiando as ações da administração em prol da coletividade.

43
Q

O interesse público primário representa os interesses do Estado como pessoa jurídica.

A

Errado.
Justificativa: O interesse público primário se refere ao interesse da coletividade, enquanto o interesse público secundário diz respeito aos interesses do Estado como entidade jurídica.

44
Q

O interesse público secundário é legítimo apenas quando coincide com o interesse público primário.

A

Certo.
Justificativa: O interesse secundário do Estado só é legítimo quando não conflita com o interesse coletivo, mantendo a supremacia do interesse público primário.

45
Q

O Estado pode ignorar o interesse público primário em algumas situações, como em concursos públicos ou licitações, se for de interesse do governo.

A

Errado.
Justificativa: O interesse público primário é indisponível, ou seja, o Estado não pode renunciar a ele. Concursos e licitações são essenciais para selecionar adequadamente profissionais e buscar o melhor custo-benefício.

46
Q

A indisponibilidade do interesse público impede que o Estado ignore ações que atendam à coletividade.

A

Certo.
Justificativa: Esse subprincípio assegura que o Estado atue sempre em prol do bem coletivo, não permitindo a renúncia ao interesse público primário em favor de interesses particulares.

47
Q

A autotutela permite que a administração anule atos ilegais e revogue atos legais, quando conveniente e oportuno.

A

Certo.
Justificativa: A autotutela permite que a administração pública anule atos ilegais e revogue atos legais por razões de conveniência e oportunidade, corrigindo falhas sem intervenção judicial.

48
Q

A administração pública só pode revogar atos ilegais.

A

Errado.
Justificativa: A revogação é feita para atos legais, enquanto a anulação é aplicada para corrigir atos ilegais.

49
Q

A autotutela permite que a administração controle seus atos sem precisar de decisão judicial.

A

Certo.
Justificativa: O princípio da autotutela permite que a administração pública revise e controle seus atos de forma autônoma, assegurando eficiência e correção de atos indevidos.

50
Q

Atos administrativos revogados são corrigidos por apresentarem vícios de legalidade.

A

Errado.
Justificativa: A revogação de atos administrativos ocorre por conveniência e oportunidade, e não devido a vícios de legalidade, que demandam anulação.

51
Q

A anulação de atos administrativos ocorre quando estes são considerados ilegais.

A

Certo.
Justificativa: A anulação é aplicada a atos administrativos ilegais, corrigindo atos com vícios que os tornem inválidos diante da lei.