Administração Pública Direta e Indireta Flashcards

1
Q

A teoria do mandato, que afirma que os agentes são procuradores do Estado, é a teoria atualmente aceita para explicar a relação entre o Estado e seus agentes.

A

Errado.
Justificativa: A teoria do mandato foi uma das abordagens, mas não prevaleceu. A teoria atualmente aceita é a teoria do órgão, ou teoria da imputação, onde o Estado é uma pessoa jurídica com órgãos, e os agentes atuam em nome do próprio Estado.

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2
Q

Segundo a teoria do órgão, os agentes que realizam atividades para o Estado são considerados representantes diretos do Estado, agindo como se fossem a própria pessoa jurídica.

A

Certo.
Justificativa: A teoria do órgão afirma que os agentes públicos agem em nome do Estado como uma extensão de sua própria personalidade jurídica, e suas ações são imputadas diretamente ao Estado.

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3
Q

A criação e extinção de órgãos públicos só podem ser realizadas por lei ordinária, sem o uso de medida provisória.

A

Errado.
Justificativa: A criação e extinção de órgãos podem ocorrer por lei ordinária, lei complementar ou medida provisória, conforme o art. 84, IV, da Constituição Federal.

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4
Q

Órgãos públicos possuem patrimônio próprio, o que lhes permite autonomia financeira e administrativa.

A

Errado.
Justificativa: Órgãos públicos não possuem patrimônio próprio, pois o patrimônio pertence à pessoa jurídica a qual estão vinculados. Eles também não possuem personalidade jurídica nem autonomia financeira.

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5
Q

Em regra, órgãos públicos não possuem capacidade processual, exceto em casos específicos como os órgãos independentes e autônomos, que podem defender suas prerrogativas institucionais.

A

Certo.
Justificativa: A capacidade processual é uma exceção para órgãos independentes e autônomos, que podem atuar judicialmente para defender suas prerrogativas institucionais.

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6
Q

A Câmara de Vereadores possui personalidade jurídica, o que lhe permite demandar judicialmente em qualquer situação.

A

Errado.
Justificativa: De acordo com a Súmula 525 do STJ, a Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, podendo demandar em juízo apenas para defesa de seus direitos institucionais.

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7
Q

Órgãos como o Ministério Público e a Defensoria Pública possuem personalidade judiciária, permitindo-lhes atuar diretamente em demandas judiciais.

A

Certo.
Justificativa: Órgãos como o Ministério Público e a Defensoria Pública possuem personalidade judiciária e podem agir judicialmente, uma vez que têm capacidade processual para defender suas prerrogativas institucionais.

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8
Q

Os órgãos independentes são estabelecidos pela Constituição e operam com independência total, sem subordinação a nenhum outro órgão.

A

Certo.
Justificativa: Os órgãos independentes, como a Presidência da República e o Legislativo, possuem suas atribuições determinadas pela Constituição e atuam sem subordinação a outros órgãos.

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9
Q

Os órgãos autônomos, como ministérios e secretarias estaduais, não possuem qualquer tipo de subordinação e atuam de forma independente.

A

Errado.
Justificativa: Órgãos autônomos têm uma certa autonomia, mas estão subordinados aos órgãos independentes, como a Presidência da República ou o governador.

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10
Q

Órgãos subalternos possuem autonomia para tomada de decisões administrativas e executam funções de rotina e execução.

A

Errado.
Justificativa: Órgãos subalternos, como delegacias e escolas, realizam atividades de rotina e execução, mas não possuem autonomia decisória, sendo subordinados a outros órgãos superiores.

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11
Q

A organização político-administrativa do Brasil inclui a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos com autonomia conforme a Constituição.

A

Certo.
Justificativa: Segundo o art. 18, caput, da Constituição Federal, esses entes federativos compõem a administração direta e possuem autonomia, cada qual com competências e capacidades próprias dentro do sistema federal.

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12
Q

Apenas a União e os Estados são considerados pessoas jurídicas de direito público, com autonomia na administração direta.

A

Errado.
Justificativa: A Constituição define que todos os entes da administração direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) são pessoas jurídicas de direito público e possuem autonomia, conforme o art. 18 da CF.

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12
Q

Os entes da administração direta estão submetidos ao regime jurídico administrativo e têm autonomia garantida pela Constituição.

A

Certo.
Justificativa: Todos os entes da administração direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) possuem autonomia e estão sujeitos ao regime jurídico administrativo, conforme determina o art. 18 da Constituição Federal.

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13
Q

A Presidência da República e os Ministros de Estado compõem a administração direta no âmbito federal.

A

Certo.
Justificativa: No âmbito federal, órgãos como a Presidência da República e os Ministérios são componentes da administração direta, conforme estabelecido pela estrutura do governo federal.

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14
Q

Os Tribunais Federais e o Supremo Tribunal Federal (STF) não fazem parte da administração direta no âmbito federal.

A

Errado.
Justificativa: Tanto o STF quanto os Tribunais Federais integram a administração direta, pois são órgãos do Poder Judiciário no âmbito federal.

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15
Q

No âmbito federal, o Congresso Nacional, incluindo a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, são considerados órgãos da administração direta.

A

Certo.
Justificativa: O Congresso Nacional, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, faz parte da administração direta, pois integra o Poder Legislativo federal.

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16
Q

O Tribunal de Justiça de cada Estado faz parte da administração direta estadual.

A

Certo.
Justificativa: O Tribunal de Justiça é um órgão do Poder Judiciário em nível estadual, compondo a administração direta estadual, de acordo com a estrutura governamental.

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17
Q

O Ministério Público Estadual é parte da administração direta estadual.

A

Certo.
Justificativa: O Ministério Público Estadual integra a administração direta dos Estados, pois exerce funções essenciais à Justiça em âmbito estadual.

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18
Q

Os Deputados Estaduais e a Assembleia Legislativa compõem a administração indireta no âmbito estadual.

A

Errado.
Justificativa: Tanto os Deputados Estaduais quanto a Assembleia Legislativa são órgãos da administração direta no âmbito estadual, sendo parte do Poder Legislativo estadual.

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19
Q

O Prefeito e os Secretários Municipais fazem parte da administração direta municipal.

A

Certo.
Justificativa: No âmbito municipal, o Prefeito e seus Secretários compõem a administração direta, exercendo funções executivas na estrutura do governo municipal.

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20
Q

O Poder Judiciário possui órgãos próprios para a administração direta no âmbito municipal.

A

Errado.
Justificativa: Não há Poder Judiciário exclusivo para o âmbito municipal no Brasil. As causas municipais são processadas nos órgãos estaduais, e, portanto, o Judiciário não compõe a administração direta municipal.

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21
Q

Os Vereadores e a Câmara de Vereadores são órgãos da administração direta municipal.

A

Certo.
Justificativa: No âmbito municipal, os Vereadores e a Câmara Municipal integram a administração direta, sendo parte do Poder Legislativo local.

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22
Q

A criação de uma autarquia depende de uma lei específica, podendo ser feita também por decreto.

A

Errado.
Justificativa: A Constituição determina que a criação de autarquias exige uma lei específica, que pode ser ordinária ou complementar, ou até uma medida provisória, mas nunca por decreto.

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23
Q

A extinção de autarquias, empresas públicas e fundações também exige uma lei específica, da mesma forma que a criação.

A

Certo.
Justificativa: Tanto a criação quanto a extinção desses entes só podem ocorrer mediante lei ordinária, complementar ou medida provisória, conforme estipulado pela Constituição Federal.

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24
Q

As empresas públicas e sociedades de economia mista são criadas com a publicação da lei específica, sem a necessidade de registro posterior.

A

Errado.
Justificativa: No caso de empresas públicas e sociedades de economia mista, a lei é autorizativa, exigindo que essas entidades realizem procedimentos adicionais, incluindo registro em cartório, para completarem sua criação.

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25
Q

A criação de uma fundação exige, além da lei específica, que seja seguida a regulamentação prevista em uma lei complementar.

A

Certo.
Justificativa: A Constituição exige que, no caso das fundações, a atuação delas seja regulamentada por uma lei complementar, o que especifica ainda mais seu processo de criação.

26
Q

Medida provisória pode ser utilizada tanto para criar quanto para extinguir uma sociedade de economia mista.

A

Certo.
Justificativa: A Constituição permite o uso de medida provisória para a criação ou extinção de empresas públicas e sociedades de economia mista, sendo uma alternativa à lei ordinária ou complementar.

27
Q

Uma autarquia pode ser criada para desempenhar atividades econômicas e competir no mercado com empresas privadas.

A

Errado.
Justificativa: Autarquias são criadas para praticar atividades típicas do Estado e não podem ser destinadas a atividades econômicas, pois estas são, em regra, de natureza particular conforme estabelece a Constituição Federal.

28
Q

A OAB é considerada uma autarquia, pois exerce atividade de conselho profissional assim como o INSS e o DETRAN.

A

Errado.
Justificativa: Embora a OAB seja um conselho profissional, ela tem uma natureza especial e uma função diferenciada diretamente conferida pela Constituição, o que a distingue das autarquias típicas, como o INSS e o DETRAN.

29
Q

Os servidores das autarquias estão sujeitos ao regime estatutário e, em regra, só adquirem estabilidade após 3 anos de efetivo exercício.

A

Certo.
Justificativa: Servidores de autarquias seguem o regime estatutário, conforme definido por lei, com estabilidade adquirida após 3 anos no cargo, com exceção dos conselhos regionais, onde pode haver contratação sob o regime CLT.

30
Q

Os bens das autarquias estão sujeitos à usucapião, uma vez que possuem personalidade jurídica própria.

A

Errado.
Justificativa: Os bens das autarquias são bens públicos e, por isso, são imprescritíveis, ou seja, não podem ser adquiridos por usucapião, conforme o regime jurídico aplicado aos bens de entes públicos.

31
Q

As autarquias possuem imunidade tributária para impostos sobre patrimônio, renda e serviços, desde que esses estejam vinculados às suas finalidades essenciais.

A

Certo.
Justificativa: A Constituição Federal (art. 150, § 2º) concede imunidade tributária às autarquias para impostos que incidam sobre patrimônio, renda e serviços relacionados diretamente às suas finalidades essenciais ou a elas decorrentes.

32
Q

Todas as fundações públicas no Brasil possuem personalidade jurídica de direito público.

A

Errado.
Justificativa: Existem dois tipos de fundações públicas: as de direito público, com personalidade jurídica de direito público e natureza autárquica, e as de direito privado, que possuem personalidade jurídica de direito privado, obedecendo parcialmente ao regime privado.

33
Q

As fundações públicas de direito público possuem natureza autárquica e funcional, ou seja, seguem os fins de direito público.

A

Certo.
Justificativa: As fundações públicas de direito público são estruturadas para atender a fins de interesse público e, por isso, possuem características de autarquias e seguem o regime de direito público.

34
Q

As fundações públicas de direito privado estão isentas de seguir as normas de licitação da administração pública.

A

Errado.
Justificativa: Ambas as fundações públicas (de direito público e de direito privado) estão sujeitas às normas de contratação e licitação, regidas atualmente pela Lei n. 14.133/2021, que substituiu a Lei n. 8.666/1993.

35
Q

As fundações públicas têm autonomia administrativa e financeira, mas continuam sob controle do Tribunal de Contas.

A

Certo.
Justificativa: As fundações públicas possuem autonomia administrativa e financeira, mas o controle financeiro é exercido pelo Tribunal de Contas, garantindo a fiscalização dos recursos públicos.

36
Q

Somente as fundações públicas de direito público possuem imunidade tributária.

A

Errado.
Justificativa: Ambas as modalidades de fundações públicas, tanto de direito público quanto de direito privado, têm direito à imunidade tributária sobre patrimônio, renda e serviços vinculados a suas finalidades essenciais, conforme o art. 150, § 2º, da Constituição Federal.

37
Q

As fundações públicas de direito privado praticam atividades de caráter social, como saúde, educação e pesquisa.

A

Certo.
Justificativa: As fundações públicas, inclusive as de direito privado, são comumente criadas para promover atividades de caráter social, como saúde, educação e pesquisa, atuando em setores de interesse público.

38
Q

O regime de pessoal nas fundações públicas de direito público é o estatutário, enquanto nas de direito privado é o regime da CLT.

A

Certo.
Justificativa: As fundações públicas de direito público adotam o regime estatutário para seus servidores, enquanto as de direito privado contratam sob o regime da CLT, diferenciando-se no vínculo empregatício com seus funcionários.

39
Q

As fundações públicas surgem a partir de um serviço do Estado que é transformado em pessoa jurídica, como ocorre com as autarquias.

A

Errado.
Justificativa: Diferentemente das autarquias, que são serviços públicos transformados em pessoas jurídicas, as fundações públicas surgem com base em um patrimônio específico destinado a uma finalidade pública, que é transformado em pessoa jurídica.

40
Q

Sociedades de Economia Mista possuem capital integralmente público.

A

Errado. As Sociedades de Economia Mista possuem capital misto, com parte do capital público e parte privado, mas o Estado detém a maioria das ações com direito a voto, garantindo o controle.

41
Q

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista integram a Administração Pública Indireta.

A

Certo. Ambas são criadas para atender a necessidades públicas específicas ou explorar atividades econômicas, operando com personalidade jurídica de direito privado dentro da Administração Indireta.

42
Q

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista devem contratar seus empregados pelo regime estatutário.

A

Errado. Os empregados dessas entidades são contratados sob o regime da CLT, não pelo regime estatutário, mas o ingresso se dá por concurso público.

43
Q

A criação de uma Empresa Pública exige a aprovação de uma lei específica.

A

Certo. Segundo o art. 37, XIX, da Constituição Federal, tanto a criação quanto a extinção de Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista só podem ocorrer mediante lei específica.

44
Q

Empresas Públicas podem ter capital tanto público quanto privado.

A

Errado. Empresas Públicas devem ter capital 100% público, diferentemente das Sociedades de Economia Mista, que possuem capital misto.

45
Q

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista não precisam obedecer às normas de licitação.

A

Errado. Elas estão sujeitas a normas de licitação e contratos estabelecidas pela Lei das Estatais (Lei nº 13.303/2016), que regulamenta os processos de contratação com critérios específicos para essas entidades.

46
Q

Ambas, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista, podem explorar atividades econômicas.

A

Certo. A Constituição permite que elas explorem atividades econômicas de interesse público, especialmente em setores estratégicos, embora devam seguir regras de transparência e controle.

47
Q

O controle acionário da Sociedade de Economia Mista é privado.

A

Errado. O controle acionário deve ser estatal, ou seja, o Estado deve possuir mais de 50% das ações com direito a voto, o que lhe dá o poder de decisão dentro da Sociedade de Economia Mista.

48
Q

Agência Executiva é uma nova entidade criada na Administração Pública.

A

Errado. A Agência Executiva não é uma nova entidade, mas sim uma qualificação atribuída a uma autarquia ou fundação já existente. Essa qualificação visa aumentar a eficiência mediante um contrato de desempenho com o poder público, conforme previsto no art. 37, § 8º da CF.

49
Q

Para que uma autarquia ou fundação se torne uma Agência Executiva, ela deve elaborar um plano de reestruturação interna.

A

Certo. A qualificação como Agência Executiva exige que a autarquia ou fundação apresente um plano de reestruturação interna ao ministério supervisor, onde metas de desempenho são estabelecidas e a qualificação é oficializada por decreto.

50
Q

As agências reguladoras são consideradas autarquias em regime especial.

A

Certo. No Brasil, as agências reguladoras foram criadas como autarquias em regime especial, o que as diferencia das demais autarquias, pois possuem maior autonomia administrativa e funcional para regular e fiscalizar serviços concedidos pelo Estado.

51
Q

O movimento de criação de agências reguladoras no Brasil teve início após o governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC).

A

Errado. A criação das agências reguladoras no Brasil começou durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC), como parte do movimento de reduzir o tamanho do Estado e regular os serviços privatizados e concessionados ao setor privado.

52
Q

O chamado terceiro setor é formado por entidades de direito privado sem finalidade lucrativa, que desejam prestar atividades sociais em colaboração com o Estado.

A

Certo. Vale lembrar que as entidades do terceiro setor também são chamadas de paraestatais.

53
Q

Consórcios públicos podem ser firmados entre entes da federação e entidades privadas para prestação de serviços associados.

A

Errado. Consórcios públicos só podem ser firmados entre entes da federação, como União, estados, Distrito Federal e municípios, para a prestação associada de serviços públicos comuns a dois ou mais desses entes.

54
Q

A União só pode participar de um consórcio público se todos os estados onde estão localizados os municípios consorciados também fizerem parte do consórcio.

A

Certo. Conforme o Art. 1º, § 2º da Lei n. 11.107/2005, a União somente participa de consórcios públicos quando todos os estados que abrangem os municípios participantes estão incluídos no consórcio.

55
Q

Um consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes consorciados.

A

Certo. Segundo o Art. 6º, § 1º da Lei n. 11.107/2005, um consórcio com personalidade jurídica de direito público faz parte da administração indireta de todos os entes federados que compõem o consórcio.

56
Q

Consórcios públicos constituídos como associações públicas possuem natureza de autarquia e seguem as prerrogativas e sujeições aplicáveis às autarquias.

A

Certo. A associação pública formada por consórcios públicos, conforme o Código Civil e o Art. 6º, I da Lei n. 11.107/2005, possui natureza autárquica e, portanto, está sujeita às prerrogativas e obrigações aplicáveis às autarquias.

57
Q

O consórcio público com personalidade jurídica de direito público ou privado pode contratar pessoal sem observar as normas de direito público.

A

Errado. Independentemente da personalidade jurídica (pública ou privada), o consórcio público deve seguir as normas de direito público para licitação, contratos, prestação de contas e a contratação de pessoal, que será regida pela CLT, conforme a Lei n. 13.822/2019.

58
Q

Entidades do Sistema “S” são obrigadas a realizar licitação para suas contratações.

A

Errado. As entidades do Sistema “S” não são obrigadas a realizar licitação, mas devem observar os princípios licitatórios em suas contratações, mesmo sem seguir o procedimento formal de uma licitação.

59
Q

As entidades do Sistema “S” são criadas e financiadas pelo setor privado, sem vínculo com o Estado.

A

Errado. As entidades do Sistema “S” são criadas pelo Estado, mas estão fora da estrutura administrativa estatal. São financiadas por contribuições compulsórias, que funcionam como tributos pagos pelas empresas do setor para a manutenção dessas entidades.

60
Q

O SESI está sujeito à jurisdição da Justiça Federal, pois é uma entidade de relevância nacional.

A

Errado. Segundo a Súmula 516 do STF, o SESI (Serviço Social da Indústria) está sujeito à jurisdição da Justiça Estadual, e não da Justiça Federal.

61
Q

As entidades do Sistema “S” precisam realizar concursos públicos para a contratação de seus funcionários.

A

Errado. O STF decidiu que, devido à natureza jurídica de direito privado das entidades do Sistema “S” e ao fato de não integrarem a Administração Pública, elas não estão obrigadas a realizar concurso público para a contratação de pessoal (RE 789874/DF).

62
Q

O Sistema “S” deve observar os princípios administrativos em suas contratações, mesmo sem seguir as normas de licitação pública.

A

Certo. As entidades do Sistema “S” precisam observar os princípios administrativos das licitações (como moralidade, impessoalidade e publicidade) em suas contratações, ainda que não sigam o procedimento formal de licitação pública.