Complicações respiratórias Flashcards

1
Q

Qual a incidência de complicações pulmonares ?

A

5 a 80%

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2
Q

Hipoxemia como definir? Quais as causas?

A

Não se sabe o po2 adequado para definir. As consequências dependem de outros fatores. Pode ser causada por baixa oferta (seja fio2 baixa ou hipoventilação ) ou distúrbios V/Q

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3
Q

Estratégias para reduzir complicações pulmonares no pós-operatório?

A

○ evitar AINES em asmáticos
○ CPAP 10 cmH2o reduz pneumonia e re TOT
○ retirar SNG
○ evitar opioides
○ fisioterapia respiratória

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4
Q

Estratégias para reduzir complicações pulmonares no pré-operatório?

A

. Fisioterapia respiratoria
. Prednisona 40 mg/d por 05 dias se asma ou DPOC exacerbados
. ATB só se sinal de infecção
. Fisioterapia respiratória
. Interrupção do tabagismo pref 8 semanas antes
. Otimizar tto com broncodilatadores

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5
Q

Estratégias para reduzir complicações pulmonares no intra-operatório?

A

. Evitar se possível cirurgias longas , preferir vias laparos opicas e anestesia do neuro eixo
. Pré iot fazer2 a 4 jatos do salbutamol 30 min antes
. Evitar BNM de longa

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6
Q

Como suspeitar de atelectasia durante a ventilação mecânica ?

A

Redução na saturação e aumento na pressão de pico inspiratório

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7
Q

Quais os fatores de risco para atelectasia?

A

Altas fio2
Ventilação espontânea
Trendelenburg cirurgias prolongadas
Doenças pulmonares de base
Alta pressão intra abdominal
Cirurgias toraco abdominais

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8
Q

Como reduzir as atelectasias?

A

Se VMA deixar uma PEEP
Se espontânea colocar um CPAP
Reduzir fio2
Elevar o dorso do doente
Manobras de recrutamento: deixar uma pressão de 40cm por 20seg de forma INTERMITENTE

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9
Q

O que é um laringospasmo?

A

É um reflexo involuntário da musculatura da laringe causando fechamento das cordas vocais por estímulo do nervo sensitivo laringeo superior.

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10
Q

Quais fatores são desencadeantes do laringo espasmo?

A

Manipulação cirúrgica na cavidade oral
Secreções
Ou Dispositivos durante anestesia superficial

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11
Q

Quais os fatores de risco para laringoespamo?

A

Crianças
IVAS
Com determinados anestésicos durante a manipulação das VVAA

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12
Q

Como tratar um laringoespasmo?

A

Fornecer O2 a 100%
Remover fator causador
Pressão positiva na VIA AÉREA 10 CM DE ÁGUA
APROFUNDAR A ANESTESIA Em Alguns casos
Succinilcolina 0.1 0.25 mg por kg

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13
Q

O que é um edema pulmonar por pressão negativa?

A

É também chamado de Edema pulmonar obstrutivo.Ocorre após a resolução de um laringoespasmo. Ou de outra Obstrução de via aérea superior
Inspiração forçada Contra Glote fechada > Levando a pressão intratoracica negativa > Aumento do retorno venoso > Hipervolemia nos vasos pulmonares aumento da pressão hidrostática e transudação para os alvéolos

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14
Q

como tratar um edema pulmonar obstruitivo ?

A

Todos precisam de oxigênio
diurético se hipervolmia
CPAP l broncodilatadores
Re intubação se necessário
A maioria dos sintomas Se oresolve em menos de 24 horas sem deixar sequelas

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15
Q

Quais pacientes estão mais predispostos ao broncoespasmo após A anestesia?

A

Asmáticos
Tabagistas

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16
Q

Quais fatores São precipitantes do broncoespasmo?

A

Anestésicos IRRITATIVOS como desflurano
Fármacos que liberam histamina como atracúrio l opioides
Manipulação dos vias aíneas sob anestesia superficial
Beta bloqueador

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17
Q

Quais fatores São precipitantes do broncoespasmo?

A

Anestésicos IRRITATIVOS como desflurano
Fármacos que liberam histamina como atracúrio l opioides
Manipulação dos vias aíneas sob anestesia superficial
Beta bloqueador

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18
Q

Como tratar W broncoespasmo durante a .Anestesia?

A

Da mesma forma que uma crise de asma
Removeras fatores causais (medicações,secreções)
| B2 de curtacomo Salbutanol 4a 6 Jato 3x
Depois APÓS 1 A 4 h
Anticolinergicode curta como ipratrópio 4 a 8 jatos 3x
corticoides sistêmicos se falha
Sulfato de magnésio2g em 20Minutos
Adrenalina O.3 a O.5 ML IM se anafilaxia ou SC se Só crise

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19
Q

Qual o risco da aspiração de conteúdo gástrico?

A

Alta mortalidade se grandes quantidades ou conteudo sólido
Pior se acidez acentuada

20
Q

O que é a pneumonite química após a bronco aspiração?

A

obstrução
distúrbios da ventilação e perfusão com hipoxemia
Infiltrados no Raio X em lobos inferiores em menos de 24h
com risco de infecção

21
Q

Como prevenir bronco aspiração no paciente de risco?

A

Jejum adequado
Anti-histamínicos H2
SRI com pressão cricóide
Acordado se via aérea difícil
Extubação após o retorno de todos os reflexos protetores protetores de VVAA

22
Q

como conduzir a broncoaspiração ?

A

Aspirar
Lateralizar a Cabeça.
Pressão cricoide
IOT se ausência de reflexos de via área
Cancelar procedimentos eletivos
Fibrobroncoscopia flexível para remoçãode líquidos ou rígida para remoção de sólidos
Aumentar a Fi 02
PEEP se hipoxemia reforetária a elevação da FIO2
Não fazer antibiótico Ou corticoide profilático

23
Q

pneumonia pós-operatória é frequentemente de que agente?

A

polimicrobiana e causada por organismos resistentes. Os agentes mais comuns são os bacilos gram-negativos (Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e espécies de Acinetobacter) e Staphylococcus aureus. Haemophilus influenzae e Streptococcus pneumoniae também são comuns.

24
Q

Qual a incidência de TEP pos op?

A

Particularmente alto naqueles que sofreram traumatismo, que foram submetidos a procedimentos prostáticos e ortopédicos ou que apresentam condições como neoplasia, obesidade, tabagismo ou uso de anticoncepcionais orais. A taxa é reduzida em procedimentos laparoscópicos, já que nessa técnica a reação inflamatória (ativação da cascata da coagulação) e a imobilização/ estase venosa pós-operatória são menores.
TEP ocorre em 0,3 a 1,6% da população cirúrgica em geral.

25
Q

Qual a Fisiopatologia do TEP?

A

Os sintomas são atribuídos ao aumento do espaço morto alveolar ou mais diretamente a um shunt da direita para esquerda causado pela obstrução do fluxo sanguíneo pelo trombo. Como o sangue é desviado da artéria pulmonar obstruída, ocorre elevação da perfusão do resto do tecido pulmonar, levando a edema, perda de surfactante e hemorragia alveolar.

26
Q

como se apresenta um TEP durante a cirurgia?

A

Taquicardia
Hipotensão
Hipoxemia
Hipocapnia
Arritmias
Broncoespasmo
Falência condiovascular ( pior desfecho )

27
Q

como manejar suspeita de um TEP?

A

02 a 100%
Broncodilatadores
Volume l vinotrópico S/N
Confirmar com TAC se estável
Pedir = gasometria ECG Troponina Raio X D-dímero BNP

28
Q

O que é a embolia aérea?

A

Entrado de ar pu outros gases no sistema venoso central. Produzindo Embolia no coração direito ou na art. pulmonar

29
Q

como ocorre uma embolia aérea?

A

O sistema venoso apresenta uma pressão subatmosférica e, assim, o ar pode entrar na circulação sistêmica através das veias abertas durante a dissecção cirúrgica. O risco é maior nos procedimentos cirúrgicos cujo sítio operatório encontra-se acima do átrio. Essas posições incluem a posição sentada, em “cadeira de praia” e com a cabeceira elevada. Os acessos vasculares são outra fonte potencial

30
Q

Qual a incidência da Embolia aérea?

A

Embora seja um evento raro, a incidência de embolia aérea tem potencial de crescimento com o aumento dos procedimentos laparoscópicos e das cirurgias espinais posteriores

31
Q

como identificar a embolia aérea?

A

A ecocardiografia transesofágica e o Doppler precordial são os monitores mais sensíveis para o diagnóstico. Os sinais clínicos e eletrocardiográficos apresentam baixa sensibilidade

32
Q

O que fazer Ao se detectar uma embolia aérea?

A

Ao se detectar uma embolia aérea, deve-se impedir a entrada adicional de ar na circulação instilando solução salina na ferida operatória, realizando compressão suave das veias jugulares externas e posicionando o paciente em Trendelenburg. A aplicação de PEEP em pacientes sob ventilação mecânica aumenta a pressão venosa e reduz a entrada adicional de ar

33
Q

Broncoespasmo. Qual a dose da hidrocortisona?

A

Ataque 4mg/kg
E 3mg/kg a cada 6h
A resposta demora 6h pra aparecer
Manter por 48/72h

34
Q

Na depressão do SNC por opioides. Como fazer o naloxona ?

A

40ug EV a cada 2 minutos
Observando a reversão que deve ocorrer entre 1 e 2 minutos

35
Q

Como fazer o flumazenil pra reverter benzodiazepínicos?

A

Doses de 0.2 a cada 2 minutos. Não ultrapassar dose máxima de 5mg

36
Q

Quais as escalas mais usadas na SRPA PARA ALTA ?

A

Carignan
Aldrete-Kroulik
Saraiva

37
Q

Do ponto de vista anestésico, o paciente pode receber alta se:

A

A) for capaz de manter adequada ventilação e as vias aéreas desobstruídas
B) alerta e orientado no tempo e espaço
C) bem perfundido, estável hemodinamicamente sem DVA, sem necessidade de monitorização contínua do sistema cardiovascular
D) puder urinar

Obs: do ponto de vista cirúrgico , se não precisar de monitorização de drenos

38
Q

Na escala de Aldrete-Kroulik os pacientes precisam somar quantos pontos para alta ?

A

9

39
Q

Na escala de Carignan os pacientes precisam de pontuação mínima para alta ?

A

NÃO ‼️‼️‼️‼️
Quanto menos a pontuação melhor o estado do paciente nessa escala
O registro era feito no dia 2, 5 e 15 pós op.
Avalia os 5 sistemas (circulação , respiração , SNC , gastrintestinal e Renal) dando pontos de 0 a 5 (sendo 0 normal e 5 muito grave )

40
Q

Como é a escala de Aldrete-Kroulik?

A

São analisados 5 domínios, com 3 graus de recuperação (0, 1 e 2. Em ordem crescente de melhora clínica pós anestésica.
Esses parâmetros são:
Atividade
Respiração
Circulação
Consciencia
Cor

41
Q

Como é analisada a atividade na escala de Kroulik?

A

0 incapaz de se mover
1 movimenta apenas duas extremidades
2 Movimenta voluntariamente todas
As Extremidades

42
Q

Como é analisada a respiração na escala de Kroulik?

A

0 apneia
1 dispneia / hipoventilaxao
2 Respiração profunda e tosse

43
Q

Como é avaliada a circulação na escala de Kroulik?

A

0 queda de PA >= 50% do pré anestésico
1 queda de PA entre 20-50% do pré anestésico
2 PA normal ou menos de 20% de queda

44
Q

Como é avaliada a consciência na escala de Kroulik?

A

0 não responde
1 desperta quando chamado
Totalmente desperto

45
Q

Como é avaliada a cor na escala de Kroulik ?

A

0 cianótico
1 pálido, com lividez
2 rosado