cloranfenicol Flashcards

1
Q

FARMACOCINÉTICA DO CLORANFENICOL

A

-O tempo de meia vida desse fármaco depende da
faixa etária.
- Tempo de meia vida de 4 horas no adulto.
- Tempo de meia vida de 9 horas no recém-nascido.
- Tempo de meia vida de 12 horas nos prematuros.

– Cerca de 50 a 60% dela se liga às proteínas
plasmáticas (essa porcentagem não é tão
preocupante).

  • São drogas muito lipossolúveis, logo conseguem
    atravessam a barreira hematoencefálica.
    Essa droga depende de biotransformação. Ela
    deve ser conjugada com o ácido glicurônico para
    ser mais hidrossolúvel e assim cessar o seu
    efeito farmacológico. Sendo assim, esse fármaco
    é excretado, portanto, em sua forma inativa.
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2
Q

FORMAS DE APRESENTAÇÃO DO

CLORANFENICOL

A

• Por via oral:
- Palmitato de cloranfenicol
- Base de cloranfenicol
• Por via parenteral:
- Succinato de cloranfenicol
Essas drogas (tanto as da via oral quanto a da via
parenteral) são consideradas pró-droga. Elas
dependem da fase 1 do metabolismo, dependem
da hidrolise por exemplo para assim exercer o seu
efeito farmacológico.
Por via oral isso acontece no intestino delgado. Por
via endovenosa isso acontece no fígado, rins ou
pulmões.

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3
Q

METABOLIZAÇÃO DO CLORANFENICOL

A

A metabolização ocorre por Sistema Glicuronil
transferase em 90 % das vezes.
Esse sistema realiza a associação/conjugação da
droga com o ácido glicurônico para assim deixa-la
mais hidrossolúvel e favorecer a sua excreção renal.

  • Essa droga apresenta o ÍNDICE TERAPÊUTICO
    ESTREITO, ou seja, a dose para efeito
    farmacológico está muito próxima da dose que
    exerce efeito tóxico.
  • Além disso, existe o grande risco de DEPRESSÃO
    MEDULAR, pois o fármaco tem atração por
    eritrócitos podendo causar anemias.
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4
Q

FARMACODINÂMICA DO CLORANFENICOL

A

-bacteriostáticas.
- Tem ação bactericida contra: Hamophilus
influenzae, Neisseria meningitides, S. Pneumoniae.
No caso das P. aeruginosas esse fármaco já não é
mais de escolha devido a resistência criada pela
bactéria.

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5
Q

MECANISMO DE AÇÃO

A

O fármaco se liga à subunidade 50s do ribossomo
e inibe a síntese proteica.
Como elas se ligam na subunidade, a enzima peptidil
transferase não consegue se ligar para exercer a sua
função.
Frente a isso, há desenvolvimento de resistência
devido às enzimas produzidas por esse fármaco
como a enzima acetil transferase que irá se ligar e
bloquear a síntese de proteínas.

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6
Q

USO CLÍNICO DO CLORANFENICOL

A
  • Febre tifoide
  • Doenças por Ricketsias (porém, a primeira linha
    de escolha para o tratamento é a tetraciclina)
  • Meningite (atua contra a H. influenzae, N.
    meningitidis, S. pneumoniae)
  • Infecções oftalmológicas e otológicas (uso
    tópico e de escolha nessas situações)
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7
Q

EFEITOS ADVERSOS

A

SISTEMA HEMATOPOIETICO

  • Anemia dose dependente
  • Anemia Aplástica

SÍNDROME CINZENTA

INIBIDOR ENZIMÁTICO

CONTRAINDICADO EM GRÁVIDAS

REAÇÕES NEUROLÓGICAS

REAÇOES GASTROINTESTINAIS

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE

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