Clínica Médica Flashcards
DIABETES
sCritérios diagnósticos para DM
1 - Sintomas presentes + Glicemia ≥ 200 (basta 1 amostra)
Sintomas ausentes +
2 - Hemoglobina glicada ≥ 6,5%
3 - Glicemia de jejum ≥ 126
4 - TOTG ≥ 200
Após um exame positivo, deve-se repetir a coleta para confirmação (preferencialmente o mesmo exame).
DIABETES
Rastreamento de DM:
Indicado para todos acima de 45 anos
DIABETES
O DM tipo (1 / 2) tem influência muito maior de história familiar do que o DM tipo (1 / 2)
O DM tipo (2) tem influência muito maior de história familiar do que o DM tipo (1)
DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)
Quais hipoglicemiantes promovem ganho de peso e hipoglicemia?
(GPS)
Glinidas
Pioglitazonas
Sulfonilureias
DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)
Quais hipoglicemiantes promovem perda de peso e redução do risco cardiovascular?
(IAM)
Inibidores de SGLT-2
Antagonistas do GLP-1
Metformina
DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)
Quais hipoglicemiantes reduzem a mortalidade em pacientes com doença cardiovascular?
(AI)
Agonista do GLP-1
Inibidores de SGLT-2
DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)
Classe: Biguanidas
Drogas: (BM)
Mecanismo de ação:
Metformina
→ Aumento do efeito periférico da insulina e redução da produção hepática de glicose
DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)
Biguanidas
Droga
Promove ___ e___ do risco cardiovascular.
Efeitos adversos (3):
Não deve ser usado se (1):
Metformina
Promove perda de peso e redução de isco cardiovascular. Os eventos adversos mais comuns são: Diarreia, Deficiência de vitamina B12 e Acidose lática.
Não deve ser usada em caso de TFG < 30.
DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)
Sulfonilureias:
Drogas: S-GliGli
Mecanismo de ação: (?)
Efeito Colateral: (Maior/menor) chance de HIPOglicemia e promover (perda/ganho) de peso
Glibenclamida e Glicazida
Mecanismo: Aumento de secreção de insulina
Maior chance de hipoglicemia e promover ganho de peso.
DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)
Inibidores de alfa-glicosidase
- Droga (I-Aca)
- Mecanismo de ação
- Efeitos colaterais (MF)
- Acarbose
- Retardo na absorção de carboidratos
- Reduz o risco cardiovascular, mas é pouco utilizado devido ao meteorismo e flatulência
DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)
GLITAZONAS
- Droga
- Mecanismo
- Efeito colateral (1)
- Pioglitazona
- Aumento do efeito periférico da insulina
- Promove ganho de peso
DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)
GLINIDAS
- Droga
- Mecanismo de ação
- Efeito colateral (2)
- Repaglinida
- Aumento da secreção de insulina pós-prandial
- Maior chance de HIPOglicemia e promove ganho de peso
DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)
GLIPTINAS
- Droga
- Mecanismo de ação
- Efeito colateral
- Linagliptina
- Inibidores de DPP-4 que elevam os níveis de GLP-1, aumentando a secreção de insulina de acordo com a demana
- É bem tolerado
DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)
Glifozinas
1 - Drogas
2- Mecanismo de ação
3 - Efeitos colaterais
4 - Contraindicado, se:
- Dapaglifozina
- Inibidores de SGLT-2 que inibem a reabsorção de glicose nos túbulos renais
- Promovem a perda de peso, redução da PA, reduzem o risco cardiovascular e mortalidade em doenças cardiovasculares. Os eventos adversos mais comuns são ITU e candidíase vulvovaginal.
- Contraindicado de TFG < 60
DIABETES - TRATAMENTO (INSULINOTERAPIA)
Saber a velocidade dos diferentes tipos de insulinas
- Ultrarrápidas (nome de “mulher”) = LisA Lisina(3)
- Longa (nome de “homem francês”) = Deglu DeGla (3)
Ultrarrápidas: LisA Lisina(3)
Lispro + Aspartat + Glulisina
Longas: Deglu DeGla (3)
Degludeca + Determir + Glargina
DIABETES - TRATAMENTO (INSULINOTERAPIA)
NPH X REGULAR
- Aspecto
- Ação
- Início de ação
- Pico de ação
Leito x Transparente
Intermediária x Rápida
2 horas x 30 minutos
4-10 horas x 2-3 horas
DIABETES MELLITUS - COMPLICAÇÕES
CETOACIDOSE DIABÉTICA
Quais os três achados clínico-laboratoriais que definem a cetoacidose diabética?
- Hiperglicemia (> 250 mg/dl)
- Cetonemia
- Acidose metabólica (pH < 7,3 e bic < 15mEq/L)
DIABETES MELLITUS - COMPLICAÇÕES
Rastreio de complicações crônicas da DM:
Quando iniciar?
Frequência?
Quais exames realizar?
Iniciar após 5 anos de diagnóstico na DM1 e ao diagnóstico na DM 2
Frequência anual
Exames:
- Retinopatia: fundo de olho
- Nefropatia: albuminúria e TFG
- Neuropatia: teste do monofilamento e índice tornozelo-braquial (ITB)
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Quais os medicamentos de primeira linha para tratamento de hipertensão arterial sistêmica? (DIEBBRA - 4)
- Diuréticos
- IECA
- Bloqueadores de canais de cálcio
- BRA
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Dentre os efeitos colaterais dos tiazídicos, quais os 4 hipo que ele pode causar?
“Vol Na Ksa da Magda”
- Hipovolemia
- Hiponatremia
- Hipocalemia
- Hipomagnesemia
Na / K / Mg
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Dentre os efeitos colaterais dos tiazídicos, quais os 3 hiper que ele pode causar?
“Gli Uri Lipi!”
- Hiperglicemia
- Hiperlipidemia
- Hiperuricemia
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Quais são as principais contraindicações para o uso de IECA e BRA (3)?
- Estenose bilateral se artérias renais
- Gravidez
- K > 5,5
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Quais efeitos colaterais são causados pelos IECA, mas não pelos BRA? (2)
- Tosse seca
- Angioedema
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Qual é o efeito colateral mais comum com o uso de bloqueadores do canal de cálcio? (Ex: Anlodipino)
Edema maleolar
HIPERTESÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Tipos de crise hipertensiva? (3)
Pseudocrise
Urgência hipertensiva
Emergência hipertensiva
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
CRISES HIPERTENSIVAS(3):
Definição (valores) e tratamento
1 - Pseudocrise: >180/120 por dor ou estresse emocional (tratar causa base)
2 - Urgência hipertensiva: >180/120 SEM lesão órgão-alvo (Anti-hipertensivos VO para normalização da PA em 24/48h)
3 - Hipertensão COM lesão de órgão-alvo (IAM, edema agudo de pulmão, AVE, encefalopatia) // Anti-hipertensivos EV para queda de 15% da PA na primeira hora e 25% nas primeiras 24 horas
Classificação funcional NYHA (para pacientes em estágios C e D)
NYHA I - Apenas em atividades físicas vigorosas
NYHA II - Em atividades usuais do dia a dia, como caminhar, fazer compras e esforços moderados
NYHA III - Em mínimos esforços como escovar dentes, pentear o cabelo e amarrar o sapato
NYHA IV - Em repouso
Drogas que mudam a mortalidade na ICFER
Betabloqueadores: metoprolol, carvedilol e bisoprolol
IC DESCOMPENSADA
Perfil A / Tratamento
Quente e seco
Melhor prognóstico, ajustar dose das medicações de uso crônico
IC DESCOMPENSADA
Perfil B / Tratamento
Quente e úmido
O mais comum; diuréticos e vasodilatadores
IC DESCOMPENSADA
Perfil C / Tratamento
Frio e úmido
O mais grave; diuréticos com prudência + inotrópicos
IC DESCOMPENSADA
Perfil L / Tratamento
Frio e seco
Hidratação cautelosa + inotrópicos
ANEMIAS
Qual o achado laboratorial mais sugere anemia ferropriva no hemograma?
Anemia hipocrômica e microcítica
ANEMIAS
Quais os primeiros parâmetros
laboratoriais que se alteram na deficiência
de ferro?
Ferro sérico e ferritina
ANEMIA
Qual a principal alteração laboratorial que
fecha o diagnóstico de anemia ferropriva?
Ferritina baixa! (< 15 ng/mL)
ANEMIA
Como está o TIBC* e ferritina na anemia ferropriva?
- Capacidade total de ligação de ferro = TIBC
TIBC alto e ferritina baixa (< 15ng/ml)
ANEMIA
Como diferenciar anemia ferropriva da anemia da doença crônica?
Doença crônica: TIBC baixo e ferritina normal
Ferropriva: TIBC alto e ferritina baixa
ANEMIA
O que fazer diante de um idoso com anemia ferropriva?
Solicitar colonoscopia!
ANEMIA
Quando suspeitar de anemia por deficiência de B12?
Anemia macrocítica + neutrófilos hipersegmentados + sintomas neurológicos
SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO PROFILÁTICA
Crianças nascidas a termo e com peso de nascimento > 2500g
Ministério da Saúde: 6 meses a 2 anos = 1mg/kg/dia
Sociedade Brasileira de Pediatria: 3 meses a 2 anos = 1mg/kg/dia
*Se o uso for de > 500 ml/dia de fórmula infantil não há necessidade de suplementar
SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO PROFILATICA (mg Fe elementar)
Gestantes
40mg/dia
SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO PROFILATICA (mg Fe elementar)
Pós-parto ou pós-abortamento
40mg/dia por 3 meses
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE
Provável agente etiológico
Qual o mais comum?
S. pneumoniae (pneumococo)
Possível identificar por antígeno urinário
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE
O mais encontrado em exacerbação de DPOC?
Haemophilus Influenzae
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE
O germe Atípico mais comum?
Riscos de infecção extrapulmonares (5)?
Mycoplasma pneumoniae
- Anemia hemolítica
- Stevens-Johnson
- Fenômedo de Raynaud
- Eritema multiforme
- Miringite bolhosa
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE
Agente etiológico = ___________
Clínica e imagem mais graves, principalmente em lactentes e pneumopatas.
Principais complicações(3):
Streptococcus Aureus
É comum aparecer derrame pleural, pneumonia necrotizante e pneumatoceles.
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE
Agente etiológico mais comum m DM, etilistas e idosos.
Klebsiella pneumoniae.
“Pneumonia do lobo pesado”.
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE
Legionella sp.
Principais acometimentos (3)
Clínica grave.
1 - Hiponatremia por SIADH
2 - Aumento de transaminases
3 - Sintomas gastrointestinais.
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE
Legionella sp.
É possível identificá-lo antígeno urinário.
Sinal de Faget
Febre sem taquicardia
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE
Pseudomonas aeruginosa: principais acometidos (2):
Pneumopatas e uso recente de antibióticos
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE
Critérios CURB-65 e para que serve
Confusão mental / Ureia ≥43 mg/dL / FR ≥ 30irpm / Blood pressure PAS <90 ou PAD ≤90mmHg / Idade ≥ 65 anos
0-1 ponto: tratamento ambulatorial
2 pontos: internamento em enfermaria
3 a 5 pontos: internamento em UTI
*Se a ureia não estiver disponível, internar o paciente a partir de 1 ponto
DERRAME PLEURAL
DERRAME PLEURAL
CRITÉRIOS DE LIGHT (3)
Proteína líquido pleural / sérica > 0,5
LDH líquido pleural / sérica > 0,6
LDH líquido pleura > ⅔ do valor do limite superior do LDH sérico (200UI/L)
- Se nenhum critério de Light estiver presente = transudato
- Se algum critério de Light estiver presente = exsudato
DERRAME PLEURAL
Critérios para derrame pleural complicado
- Aspecto purulento
- Bacterioscopia positiva
- pH < 7,2
- Glicose < 40-60 mg/dl
- LDH > 1000 UI/L
TUBERCULOSE
Definição do sintomático respiratório
Tosse > 3 semanas
TUBERCULOSE
Quadro clínico de TB pulmonar (4):
Tosse produtiva + perda de peso + febre vespertina + sudorese noturna
TUBERCULOSE
Diagnóstico de TB pulmonar no adulto
Teste rápido molecular OU baciloscopia (2 amostras). Sempre pedir cultura também!
TUBERCULOSE
Diagnóstico de TB na criança:
Escore baseado em 4 critérios:
- 1 - PPD
- 2 - Quadro clínico e radiológico
- 3 - Contato com adulto bacilífero
- 4 - Estado nutricional
TUBERCULOSE
Tratamento básico + Orientações (3)
Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol
RIPE por 2 meses + RI por 4 meses
Notificar o caso + pesquisar contactantes + oferecer teste para HIV
TUBERCULOSE
Qual a forma de TB extrapulmonar mais comum?
TB pleural (ADA > 40U/L)
ASMA
AVALIAÇÃO E CONTROLE DA ASMA:
Critérios de avaliação nas últimas 4 semanas + estágio
1- Sintomas diurnos (≥2 /semana)
2- Uso de medicação de alívio (≥2/sem)
3- Sintomas noturnos (basta 1 vez)
4- Limitação de atividades
Asma controlada: nenhum critério preenchido
Asma parcialmente controlada: 1 ou 2 critérios preenchidos
Asma não controlada: 3 ou 4 critérios preenchidos
DPOC
Classificação de acordo com os sintomas: mMRC
Grau 0 - 4
Grau 0: Dispneia apenas em exercício extenuante
Grau 1: Dispneia ao acelerar o passo no plano ou ao subir escadas/ rampas
Grau 2: Anda mais lentamente que pessoas da mesma idade pela dispneia ou precisa para quando anda no seu próprio passo no plano
Grau 3: Precisa parar devido à dispneia após andar 100 metros no plano ou após alguns minutis em subidas
Grau 4: não consegue sair de casa devido à dispneia ou tem dispneia para se vestir
DPOC
Classificação de acordo com os sintomas: mMRC
Grau 0
Grau 0: Dispneia apenas em exercício extenuante
DPOC
Classificação de acordo com os sintomas: mMRC
Grau 1
Grau 1: Dispneia ao acelerar o passo no plano ou ao subir escadas/ rampas
DPOC
Classificação de acordo com os sintomas: mMRC
Grau 2
Grau 2: Anda mais lentamente que pessoas da mesma idade pela dispneia ou precisa para quando anda no seu próprio passo no plano
Classificação de acordo com os sintomas: mMRC
Grau 3
Grau 3: Precisa parar devido à dispneia após andar 100 metros no plano ou após alguns minutos em subidas
Classificação de acordo com os sintomas: mMRC
Grau 4
Grau 4: não consegue sair de casa devido à dispneia ou tem dispneia para se vestir
DPOC
Estadiamento clínico (GOLD): lembre-se que a linha é definida pelo número de exacerbações no último ano e a coluna pela sintomatologia
DPOC
Quais são as condutas que mudam a mortalidade na DPOC? (4)
1 - Interrupção do tabagismo
2 - Oxigenioterapia domiciliar
3 - Cirurgia para redução do volume pulmonar
4 - Uso de VNI se apneia do sono associada
DPOC
Quais são as indicações de oxigenioterapia domiciliar na DPOC?
Gasometria / Outras
Gasometria arterial com PaO2 < 55mmHg OU saturação de O2 < 88%.
Se houver policitemia, cor pulmonale ou hipertensão pulmonar: gasometrial arterial OU saturação de O2 < 89%
DPOC
Como diagnosticar exacerbação da DPOC?
Piora aguda dos sintomas respiratórios como aumento da dispneia OU alteração de volume/cor do escarro
DPOC
Quais são os principais patógenos envolvidos na exacerbação de DPOC?
“Muito Catarrhalis Purulento”
Moraxella catarrhalis e Streptococcus pneumoniae (pneumococo).
DPOC
Quais são as principais medidas para exacerbação de DPOC? (4)
1 - Antibioticoterapia
2 - Broncodilatadores de curta duração
3 - Corticoide sistêmico
4 - Oxigenioterapia com alvo de saturação de O2 entre 88 e 92%
HEPATITES VIRAIS
Quais hepatites são de transmissão oral-fecal?
Hepatites A e E
HEPATITES VIRAIS
Qual é o único vírus da hepatite que tem como material genético DNA?
Hepatite B (HBV)
HEPATITES VIRAIS
Qual a hepatite que mais cronifica?
Hepatite C
HEPATITES VIRAIS
Quais hepatites são prevenidas através da vacinação?
Hepatite A: dose única aos 15 meses (PNI)
Hepatite B: dose ao nascimento + doses na pentavalente com 2, 4 e 6 meses (PNI)
HEPATITES VIRAIIS
Quais pacientes têm indicação de tratamento para hepatite C?
Todos!
HEPATITES VIRAIS
Como é feito o diagnóstico de infecção ativa por HCV?
Anti-HCV positivo + RNA-HCV positivo (carga viral)
HEPATITES VIRAIS
Quais são as manifestações extra-hepáticas características da Hepatite B?
Hepatite B: poliarterite nodosa, acrodermatite papular (gianoti-Crosti) e glomerulonefrite membranosa.
Quais são as manifestações extra-hepáticas características da Hepatite C?
Hepatite C: Glomerulonefrite mesangioCapilar, líquen plano e Crioglobulinemia
HEPATITES VIRAIS
Hepatite B + D: qual tipo de infecção aumenta o risco de cirrose hepática?
Superinfecção (paciente portador de hepatite B crônica que se infecta com hepatite D aguda)
TAQUIARRITMIAS
Descreva a taquiarritmia
Fibrilação atrial
Ausência de onda P + intervalo R-R Irregular
Descreva a taquiarritmia
Flutter atrial
Ondas F (ondas em serra)
Descreva a taquiarritmia
Taquicardia supraventricular
Ausência de onda P + Intervalo R-R Regular
Descreva a taquiarritmia
Taquicardia ventricular
QRS alargado
Descreva a taquiarritmia
Fibrilação ventricular
Anarquia!
Descreva a taquiarritmia
Torsades de pointes
QRS alargado alterando entre positivo e negativo
Sinais de instabilidade hemodinâmica (4)
Hipotensão
Rebaixamento do nível de consciência
Dor torácica
Edema agudo de pulmão
Taquiarritmia + Sinais de instabilidade hemodinâmica
Cardioversão elétrica
Manejo da Fibrilação Atrial
Escore CHA2DS2-VASC
C - ongestive Failure (Congestão) = 1 ponto
H - Hipertensão = 1 ponto
A2 - (Age) Idade (≥75 anos) = 2 pontos
- (Age) Idade 65-74 anos = 1 ponto
D - Diabetes = 1 ponto
S2 - HPP de fenômenos cardioembólicos (AVE - Stroke) = 2 pontos
VASC - HPP de doença vascular (DAC, DAP, Artropatia) = 1 ponto
SC - Sexo feminino (“sex category”) = 1 ponto
Parada cardiorrespiratória e RCP (ACLS)
Quais as características da massagem cardíaca de qualidade?
100 a 120 compressões/minuto
Compressão de ao menos 5cm do tórax
Aguardar o retorno total do tórax
Minimizar interrupções
30 compressões: 2 ventilações
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E RCP (ACLS)
Quais são os ritmos chocáveis (desfibrilação)
Fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso (FV e TV sem pulso)
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E RCP (ACLS)
Quais são as causas reversíveis de PCR?
Hipovolemia / Hipoxemia / H+ (acidose) / Hipotermia / Hipo ou Hipercalemia
Tensão no tórax (pneumotórax) / Tamponamento cardíaco / Toxinas (intoxicação exógena) / TEP / Trombose de coronárias (IAM)
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E RCP (ACLS)
Quais os ritmos não chocáveis?
AESP (atividade elétrica sem pulso) e assistolia
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E RCP (ACLS)
Qual o protocolo de linha reta?
Checar cabos + Aumentar o ganho + Mudar a derivação
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E RCP (ACLS)
Qual é a dose de epinefrina usada durante a RCP?
1 mg
SEPSE
Critérios do Quick-SOFA
FR ≥ 22
Glasgow ≤ 14
Pressão sistólica ≤ 100mmHg
SEPSE
Pacote de 1 hora da SEPSE
1 - Culturas
2 - Antibióticos
3 - Administrar cristaloides
4 - Vasopressores se PAM < 65mmHg
5 - Dosar lactato
CHOQUE
Qual é o quadro clínico do choque?
Hipotensão, taquicardia, hipoperfusão periférica representada por extremidades frias, oligúria, TEC > 2 seg., confusão mental, sonolência e lactato >2 mmol/L
CHOQUE
Qual é o melhor parâmetro para avaliação da perfusão?
Débito urinário (ideal > 0,5ml/kg/hora)
CHOQUE
Quis são os estágios do choque hipovolêmico
Estágio 2: FC > 100 e PA normal = Cristaloides
Estágio 3: FC 120-140 e PA baixa = Considerar hemoderivados
Estágio 4: FC > 140 e PA baixa = Hemoderivados
CHOQUE
Qual é o tipo de choque que é hiperdinâmico (débito cardíaco normal)?
Distributivo
CHOQUE
Quais são as causas de choque distributivo? (3) - SAN
Séptico, anafilático e neurogênico
CHOQUE
Quais são as causas de choque obstrutivo (3):
Tamponamento cardíaco
Pneumotórax hipertensivo
TEP
DENGUE
Sinais de alerta:
Sistemas principais acometidos (4)
TGI (3) - Comportamento (2) - Extravasamento de plasma (3) - Sangramento de mucosas (2)
DENGUE
Sinais de alarme:
TGI (3)
TGI:
1 - Dor abdominal contínua e intensa ou à palpação
2 - Vômitos persistentes
3 - Hepatomegalia > 2cm
DENGUE
Sinais de alarme:
Comportamento (2)
Comportamento (2)
1 - Letargia
2 - Irritabilidade
DENGUE
Sinais de alarme:
Extravasamento de plasma (3):
1 - Aumento de hematócrito
2 - Hipotensão postural
3 - Derrames cavitários
DENGUE
Sinais de alarme:
Sangramento de mucosas (2):
1 - Gengivorragia
2 - Epistaxe
DENGUE
- *Sinais de dengue grave:**
- *(3)**
1 - Choque
2 - Sangramento TGI ou SNC
3 - Encefalite, miocardite ou hepatite
DENGUE
Grupo A
Critérios e tratamento
Sem critério para outros grupos
Tratamento ambulatorial
Repouso + sintomáticos + hidratação via oral (60ml/kg/dia sendo ⅓ de soro de reidratação oral).
Orientar sobre os sinais de alarme.
Reavaliar entre 3º e 6º dia de doença.
DENGUE
Grupo B
Critérios e tratamento
Apresenta petéquias, prova do laço positiva, risco social, comorbidades, ou são idosos ou gestantes
Solicitar hemograma e iniciar hidratação de acordo com o grupo A até o resultado. Se o hematócrito for normal, é mantida a conduta do grupo A. Se o hematócrito for elevado, toma-se a conduta do grupo C.
DENGUE
Grupo C
Critérios e tratamento
Apresenta sinais de alarme.
Reposição volêmica com 20ml/kg de SF 0,9% em 2 horas.
Manter em observação por no mínimo 48 horas. Coletar hemograma completo, albumina e transminases. Solicitar radiografia de tórax e USG de abdome para avaliar derrames cavitários.
Reavaliar hematócrito a cada 2 horas.
Pode repetir a expansão até 3 vezes. Ao melhorar, passa para a fase de manutenção.
Se não houver melhora, passar para o grupo D.
DENGUE
Grupo D
Critérios e tratamento
Apresenta sinais de gravidade
Reposição volêmica com 20ml/kg de SF 0,9% em 20 minutos com reavaliações clínicas a cada 30 minutos e hematócrito a cada 2 horas. Pode repetir a expansão até 3 vezes. Permanecer em leito de UTI por pelo menos 48 horas.
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ANTÍDOTOS
Organofosforados e Carbamatos
(OC-A)
Atropina
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ANTÍDOTOS
Opioides
(O-N)
Naloxone
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ANTÍDOTOS
Paracetamol
(P-NA)
N-acetilcisteína
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ANTÍDOTOS
Antidepressivos tricíclicos
(AT-Bs)
Bicarbonato de sódio
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ANTÍDOTOS
Digitálicos
(D-Ac)
Anticorpo Fab antidigoxina
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ANTÍDOTOS
Benzodiazepínicos
(B-F)
Flumazenil
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ANTÍDOTOS
Betabloqueadores
(Beta-glu)
Glucagon
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ANTÍDOTOS
Cianeto
(C-H)
Hidroxicobalamina (vitamina B12)
Etilenoglicol/ Metanol
(EM-E)
Etanol
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Tipos de SCA
IAM com supra de segmento ST
ECG com supra de ST de ao menos 1mm em duas derivações contíguas ou BRE novo
- Obstrução coronariana total com necrose miocárdica
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Tipos de SCA
IAM sem supra do segmento ST
ECG com alterações do segmento ST ou da onda T, OU ECG normal
- Marcadores de necrose miocárdica alterados.
Obstrução coronariana parcial, mas que já causou necrose miocárdica
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Angina estável
ECG com alterações de segmento ST ou da onda T, OU ECG normal.
Marcadores de necrose miocárdica normais
- Apenas isquemia miocárdica, ainda sem necrose
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Localização do IAM
Derivação V1 - V4
Qual parede e coronária acometida?
Parede anterior / Coronária descendente anterior (coronária esquerda)
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Localização do IAM:
Derivação V1-V2
Qual parede e coronária acometida?
Parede septal / Descendente anterior (coronária esquerda)
SCA
Localização do IAM:
Derivação V5-V6
Qual parede e coronária acometida?
Lateral-apical
Circunflexa (coronária esquerda)
SCA
Localização do IAM:
Derivação D1 e aVL
Qual parede e coronária acometida?
Lateral-alta
Circunflexa (coronária esquerda)
SCA
Localização do IAM:
Derivação DII, DIII e aVF
Qual parede e coronária acometida?
Inferior / Coronária direita
Localização do IAM:
Derivação V7 e V8 (V1 - V3 em espelho)
Qual parede e coronária acometida?
Posterior (Coronária direita)
SCA
Localização do IAM:
Derivação V3R + V4R
Qual parede e coronária acometida?
Ventrículo direito
Coronária Direita
Derivações do ECG
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Na suspeita de síndrome coronariana aguda, qual exame complementar deve ser obtido e interpretado em até 10 minutos?
Eletrocardiograma
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Qual é o marcador de necrose miocárdica de escolha?
Troponina ultrassensível (0-1h-2h da admissão)
*ECG com supra de ST não precisa aguardar resultado
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Pacote de tratamento da SCA
Dupla antiagregação plaquetária
Anticoagulação
Nitrato
Morfina se dor refratária
Oxigenioterapia se sat < 90%
Betabloqueador
IECA ou BRA
Estatina de alta potência
- Se houver suspeita de comprometimento da coronária direita, não se deve utilizar nitrato, morfina e betabloqueador
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Qual o tempo “porta-agulha” ideal (tempo entre chegada do paciente e infusão do trombolítico)?
30 minutos
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Quais são as contraindicações absolutas da trombólise? (5)
HAVaDAS
Hemorragia do SNC
AVEi nos últimos 3 meses
Alterações Vasculares cerebrais
Suspeita de Dissecção Aórtica
Sangramento ativo
SCA
Qal o tempo “porta-balão” ideal (tempo entre chegada do paciente e angioplastia)?
90 minutos ou 120 minutos se transferência para outro serviço
AVE
Qual o principal fator de risco para AVEi aterotrombótico?
HAS
AVE
Qual a artéria mais acometida no AVEi?
Artéria cerebral média (carótida interna)
AVE
Qual o objetivo da TC de crânio no AVE?
Descartar AVE hemorrágico
AVE
Quais as condutas iniciais no AVEi?
Estabilização clínica + AAS nas primeiras 48 horas + anticoagulação em dose profilática (se o paciente for submetido a trombólise, iniciar AAS e anticoagulante apenas 24 horas depois do fim do procedimento)
AVE
Qual a indicação de trombólise no AVEi (5)?
Tempo entre início dos sintomas e infusão de alteplase < 4,5h (delta-T)
Idade > 18 anos
NIHSS entre 4-25
PA < 185/110
Sem contraindicações para trombólise
AVE
Quais são as contraindicações absolutas de trombólise?
- *No momento:** dissecção aórtica, endocardite infecciosa, AVE multilobular, glicemia < 50mg/dl, hemorragia ativa, uso de anticoagulantes, plaquetopenia e PAS > 185/110
- *Na última semana:** punção arterial em sítio não compressível
- *Nas últimas 3 semanas:** TCE, AVE e neurocirurgia
- *Em qualquer momento da vida:** hemorragia intracraniana, neoplasia do SNC, malformação arteriovenosa e aneurisma
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (KDIGO)
Critérios diagnóstico (3)
↑ de 0,3mg/dl ou mais de creatinina basal em 2-7 dias
↑ de 50% ou mais de creatinina basal em 2-7 dias
Diurese <0,5 ml/kg/hora por mais de 6 horas
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (KDIGO)
Classificação de IRA (KDIGO)
Estágios (I a IV), creatinina sérica e diurese
- *Estágio I** = 1,5 a 1,9 vezes o valor basal / Diurese < 0,5 ml/kg/h por 6 a 12 horas
- *Estágio II** = Entre 2 e 2,9 vezes o valor basal / Diurese < 0,5 ml/kg/h por 12 a 24 horas
- *Estágio III =** Mais de 3x o valor basal ou ≥ 4 mg/dl / Diurese < 0,3 ml/kg/h por mais de 24 horas ou anúria por mais de 12 horas
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
IRA pré-renal X NTA (necrose tubular aguda)
Sódio urinário
Fração excretória de sídio
Ureia/Creatinina (plasma)
Osmolaridade urinária
Sedimento urinário
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (KDIGO)
Indicações de diálise de urgência (5)
1 - Acidose grave ou refratária
2 - Hipercalemia grave ou refratária
3 - Hipervolemia grave ou refratária
4 - Uremia franca com encefalopatia ou pericardite
5 - Intoxicação por metanol, salicilatos, etilenoglicol ou barbitúricos
DOENÇA RENAL CRÔNICA
Diagnóstico (2)
TFG < 60 por 3 meses
OU
Albumina > 30 mg/dia por 3 meses
DOENÇA RENAL CRÔNICA
Estadiamento da doença renal crônica
Estágios da TFG e Taxa de filtração glomerular
Estágio 1 (G1) = ≥ 90
Estágio 2 (G2) = 60-89
Estágio 3a (G3a) = 45-59
Estágio G3b (G3b) = 30-44
Estágio 4 (G4) = 15-29
Estágio 5 (G5) = < 15 (se necessitar de diálise, acrescentar letra “D”)
DOENÇA RENAL CRÔNICA
Estadiamento da doença renal crônica
Estágios de albuminúria e taxa de excreção de albumina (mg/dia)
- *A1** < 30
- *A2** 30-300
- *A3** > 300
NEFROLOGIA
Fórmula de Cockroft-Gault para cálculo de filtração glomerular:
Cl Cr = (140 - idade) x Peso (kg) / Creatinina sérica (mg/dl) x 72
Se for mulher, multiplicar resultado por 0,85
NEFROLOGIA
Síndrome nefrítica (GNPE - Glomerulonefrite pós-estreptocócica)
Qual a principal faixa etária acometida?
3 aos 15 anos
NEFROLOGIA
Síndrome nefrítica (GNPE - Glomerulonefrite pós-estreptocócica)
Qual o principal desencadeante?
Infecção estreptocócica (S. pyogenes)
Faringoamigdalide: após 1 a 3 semanas
Piodermite: após 2 a 6 semanas
Síndrome nefrítica (GNPE - Glomerulonefrite pós-estreptocócica)
Qual a TRÍADE CLÁSSICA?
“HeHE”
Hematúria dismórfica
Hipertensão
Edema
NEFROLOGIA
Síndrome nefrítica (GNPE - Glomerulonefrite pós-estreptocócica)
Como é feito o diagnóstico?
História de infecção estreptocócica com incubação compatível
ASLO ou anti-DNAse positivo
Queda transitória de C3 (< 8 semanas)
NEFROLOGIA
Síndrome nefrítica (GNPE - Glomerulonefrite pós-estreptocócica)
Como é feito o tratamento?
Repouso relativo
Restrição de água e sal
Diuréticos, caso sejam necessários
Penicilina benzatina em dose única para eliminar a cepa nefrogênica
NEFROLOGIA
Síndrome nefrótica
Qual a definição?
Proteinúria > 3,5g/dia
NEFROLOGIA
Síndrome nefrótica
Quais são as consequências da perda de proteínas?
Hipoalbuminemia: edema e hipotensão
Hipercoagulabilidade
Maior susceptibilidade à infecção por germes encapsulados
Anemia refratária à reposição de ferro
Hiperlipidemia
Hipotireoidismo
Hipovitaminose D
NEFROLOGIA
Síndrome nefrótica
Como é feito o diagnóstico?
Biópsia renal
NEFROLOGIA
Síndrome nefrótica
Quais são os pacientes com síndrome nefrótica que não têm indicação de biópsia renal?
Diabéticos e crianças entre 1-8 anos (causa é lesão mínima)
NEFROLOGIA
Síndrome nefrótica
Qual é a principal causa de síndrome nefrótica em adultos?
GESF (glomeruloesclerose segmentar e focal)
NEFROLOGIA
Síndrome nefrótica
Qual é a principal causa de síndrome nefrótica em crianças?
Lesão mínima
SÍNDROME HEMOLÍTICO-URÊMICA
Síndrome hemolítico-urêmica
Qual é a principal causa?
Gastroenterite por E. coli O157:H7
Síndrome hemolítico-urêmica
Síndrome hemolítico-urêmica
Qual a faixa etária mais comum?
Até 4 anos
Síndrome hemolítico-urêmica
Síndrome hemolítico-urêmica
Qual a tríade clássica?
1 - Lesão renal aguda
2 - Anemia hemolítica microangiopática
3 - Trombocitopenia
Síndrome hemolítico-urêmica
Síndrome hemolítico-urêmica
Quais são os achados laboratoriais (6)
1 - Aumento do LDH
2 - Reticulocitose
3 - Hipercalemia
4 - Acidose metabólica
5 - Hematúria
6 - Proteinúria
Síndrome hemolítico-urêmica
Síndrome hemolítico-urêmica
Como é o prognóstico?
Bom; autolimitada em 1-3 semanas
HIPERCALEMIA
HIPERCALEMIA:
Definição
K > 5,5 mEq/L
HIPERCALEMIA
HIPERCALEMIA:
Quais as causas mais comuns?
1- IRA ou DRC ( o renal crônico que faltou na diálise é clássico)
2- Acidose metabólica
3- Uso de IECA e/ou espironolactona
4- Hemólise
5- Rabdomiólise
6- Síndrome da lise tumoral
HIPERCALEMIA
HIPERCALEMIA:
Quais são as alterações encontradas no ECG?
Onda T apiculada
Achatamento da onda P
Alargamento do QRS
HIPERCALEMIA
HIPERCALEMIA
Qual é a primeira conduta se houver alterações no ECG
Gluconato de cálcio EV para evitar arritmias. Att: ele não diminui os níveis de potássio!
HIPERCALEMIA
HIPERCALEMIA:
Quais as medidas para redução do nível sérico de potássio? (5)
Glicoinsulina EV
Nebulização com beta-agonista (salbutamol)
Resina de troca
Furosemida
Diálise se grave e refratária
=D
CIRROSE HEPÁTICA
Escore Child-Pugh
Critérios (ABATE)
Ascite
Bilirrubina
Albumina
Tempo de protrombina (aumento do tempo em s) ou INR
Encefalopatia
CIRROSE HEPÁTICA
ESCORE CHILD-PUGH
NÓDULOS E CÂNCER DA TIREOIDE
Nódulos e câncer da tireoide
Investigação
NÓDULOS DE TIREOIDE
Nódulos de tireoide:
Aspectos benignos (5)
Hiperecoico (branco)
Calcificações grosseiras
Largura > altura (nódulo gordiho”)
Confinado à tireoide
Hipervascularização periférica ou ausente
NÓDULOS DE TIREOIDE
**Nódulos de Tireoide:** Aspectos malignos (7)
1 - HiPOecoico (cinza)
2 - Microcalcificações
3 - Altura > largura (“nódulo alto”)
4 - Extensão além da tireoide
5 - Hipervascularização central
6 - Ao exame textura pétrea, irregular, aderido, com linfonodomegalia ipsilateral
7 - Clínica de crescimento rápido e rouquidão
CÂNCER DE TIREOIDE
Câncer de tireoide:
Tipos (2)
Papilífero e Folicular
CÂNCER DE TIREOIDE
Qual o tipo mais comum e sua epidemiologia?
Papilífero.
Mulheres entre 30-40 anos
Câncer de tireoide
Prognóstico do câncer folicular de tireoide
Carcinoma de células de Hurtle é a variante mais agressiva
Disseminação do câncer de tireoide papilífero
Linfática. Metástase para linfonodos regionais
Fator de risco do câncer de tireoide tipo papilífero
Irradiação de cabeça e pescoço na infância
Fator de risco do câncer de tireoide do tipo folicular:
Deficiência de iodo
Prognóstico do câncer de tireoide tipo papilífero
Excelente
Histologia do câncer de tireoide tipo papilífero
Bem diferenciado. Corpos psamomatosos
Histologia do câncer de tireoide tipo folicular
Bem diferenciado. Não é diagnosticado pela PAAF
Epidemiologia do câncer de tireoide tipo folicular
Segundo mais comum
CÂNCER DE TIREOIDE
Papilífero x Folicular
PARASITOSES INTESTINAIS
Entamoeba histolytica (protozoário)
Transmissão
Ingestão de cistos
PARASITOSES INTESTINAIS
Entamoeba histolytica (protozoário)
Particularidades (2)
Extraintestinal mais comum:
Disenteria e megacólon tóxico.
Extraintestinal mais comum: Abscesso hepático
PARASITOSES INTESTINAIS
Entamoeba histolytica (protozoário)
Tratamento
Metronidazol ou Tinidazol
PARASITOSES INTESTINAIS
Giardia duodenalis/ lamblia/ intestinalis (Protozoário)
Transmissão
Ingestão de cistos
Giardia duodenalis/ lamblia/ intestinalis (Protozoário)
PARTICULARIDADES
Pode acontecer em surtos ou como diarreia dos viajantes. Pode fazer síndrome disabsortiva e intolerância secundária à lactose.
PARASITOSES INTESTINAIS
Giardia duodenalis/ lamblia/ intestinalis (Protozoário)
TRATAMENTO
Tinidazol
Nitazoxanida
Metronidazol
Ascaris Lumbricoides
Transmissão
Ingestão de OVOS
Ascaris lumbricoides
PATICULARIDADES
Causa comum de obstrução intestinal abaixo dos 5 anos
Ascaris lumbricoides
TRATAMENTO
Albendazol dose única
Mebendazol dose única
Ancylostoma duodenale e Necator americanus
TRANSMISSÃO
Penetração de larvas na pele
Ancylostoma duodenale e Necator americanus
PARTICULARIDADES
Endêmico em área rural. Em imunossuprimidos pode fazer hiperinfecção e translocação bacteriana
Ancylostoma duodenale e Necator americanus
TRATAMENTO
Ivermectina
Albendazol
Enterobius vermicularis
TRANSMISSÃO
Ingestão de ovos
Enterobius vermicularis
PARTICULARIDADES
Prurido anal.
Alta transmissibilidade.
Diagnósitico com fita gomada
Enterobius vermicularis
TRATAMENTO
Albendazol
Mebendazol
Pamoato de pirantel
Trichuris Trichiura
TRANSMISSÃO
Ingestão de ovos
Trichuris Trichiura
PARTICULARIDADES
Complicação mais comum é prolapso retal
Trichuris Trichiura
TRATAMENTO
Mebrndazol
Albendazol
Ivermectina
Toxocara canis
TRANSMISSÃO
Ingestão de ovos ou carne com larvas.
Crianças em contato com areia com fezes de cães e gatos
Trichuris Trichiura
PARTICULARIDADES
Larva migrans visceral e ocular.
Eosinofilia intensa
Trichuris Trichiura
TRATAMENTO
Albendazol
Mebendazol
Teníase
TRANSMISSÃO
Ingestão de carne com larvas
Teníase
PARTICULARIDADES
Sintomas gastrointestinais
Teníase
TRATAMENTO
Praziquantel
Nitazoxanida
Cisticercose (Taenia Sollum)
TRANSMISSÃO
Ingestão de ovos
Cisticercose (Taenia Sollum)
PARTICULARIDADES
Neurocisticercose: lesões múltiplas com calcificação causando epilepsia
Cisticercose (Taenia Sollum)
TRATAMENTO
Albendazol ou praziquantel + corticoide + anticonvulsivantes se necessário
Esquistossomose
TRANSMISSÃO
Penetração de larvas na pele (água)
Esquistossomose
PARTICULARIDADES
Hipertensão portal + esplenomegalia
Esquistossomose
TRATAMENTO
Praziquantel
Ciclo de Loss/ Síndrome de Loeffler
ANTAS
“Aqueles caras são uns vermes, umas ANTAS!”
Ascaris lumbricoides
Necator americanus
Toxocara canis
Ancylostoma duodenale
Strongyloides stercoralis