Clínica Médica Flashcards

(223 cards)

1
Q

DIABETES

sCritérios diagnósticos para DM

A

1 - Sintomas presentes + Glicemia ≥ 200 (basta 1 amostra)

Sintomas ausentes +

2 - Hemoglobina glicada ≥ 6,5%

3 - Glicemia de jejum ≥ 126

4 - TOTG ≥ 200

Após um exame positivo, deve-se repetir a coleta para confirmação (preferencialmente o mesmo exame).

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2
Q

DIABETES

Rastreamento de DM:

A

Indicado para todos acima de 45 anos

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3
Q

DIABETES

O DM tipo (1 / 2) tem influência muito maior de história familiar do que o DM tipo (1 / 2)

A

O DM tipo (2) tem influência muito maior de história familiar do que o DM tipo (1)

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4
Q

DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)

Quais hipoglicemiantes promovem ganho de peso e hipoglicemia?

(GPS)

A

Glinidas

Pioglitazonas

Sulfonilureias

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5
Q

DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)

Quais hipoglicemiantes promovem perda de peso e redução do risco cardiovascular?

(IAM)

A

Inibidores de SGLT-2

Antagonistas do GLP-1

Metformina

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6
Q

DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)

Quais hipoglicemiantes reduzem a mortalidade em pacientes com doença cardiovascular?

(AI)

A

Agonista do GLP-1

Inibidores de SGLT-2

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7
Q

DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)

Classe: Biguanidas

Drogas: (BM)

Mecanismo de ação:

A

Metformina

→ Aumento do efeito periférico da insulina e redução da produção hepática de glicose

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8
Q

DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)

Biguanidas

Droga

Promove ___ e___ do risco cardiovascular.

Efeitos adversos (3):

Não deve ser usado se (1):

A

Metformina

Promove perda de peso e redução de isco cardiovascular. Os eventos adversos mais comuns são: Diarreia, Deficiência de vitamina B12 e Acidose lática.

Não deve ser usada em caso de TFG < 30.

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9
Q

DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)

Sulfonilureias:

Drogas: S-GliGli

Mecanismo de ação: (?)

Efeito Colateral: (Maior/menor) chance de HIPOglicemia e promover (perda/ganho) de peso

A

Glibenclamida e Glicazida

Mecanismo: Aumento de secreção de insulina

Maior chance de hipoglicemia e promover ganho de peso.

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10
Q

DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)

Inibidores de alfa-glicosidase

  1. Droga (I-Aca)
  2. Mecanismo de ação
  3. Efeitos colaterais (MF)
A
  1. Acarbose
  2. Retardo na absorção de carboidratos
  3. Reduz o risco cardiovascular, mas é pouco utilizado devido ao meteorismo e flatulência
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11
Q

DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)

GLITAZONAS

  1. Droga
  2. Mecanismo
  3. Efeito colateral (1)
A
  1. Pioglitazona
  2. Aumento do efeito periférico da insulina
  3. Promove ganho de peso
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12
Q

DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)

GLINIDAS

  1. Droga
  2. Mecanismo de ação
  3. Efeito colateral (2)
A
  1. Repaglinida
  2. Aumento da secreção de insulina pós-prandial
  3. Maior chance de HIPOglicemia e promove ganho de peso
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13
Q

DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)

GLIPTINAS

  1. Droga
  2. Mecanismo de ação
  3. Efeito colateral
A
  1. Linagliptina
  2. Inibidores de DPP-4 que elevam os níveis de GLP-1, aumentando a secreção de insulina de acordo com a demana
  3. É bem tolerado
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14
Q

DIABETES - TRATAMENTO (HIPOGLICEMIANTES)

Glifozinas

1 - Drogas

2- Mecanismo de ação

3 - Efeitos colaterais

4 - Contraindicado, se:

A
  1. Dapaglifozina
  2. Inibidores de SGLT-2 que inibem a reabsorção de glicose nos túbulos renais
  3. Promovem a perda de peso, redução da PA, reduzem o risco cardiovascular e mortalidade em doenças cardiovasculares. Os eventos adversos mais comuns são ITU e candidíase vulvovaginal.
  4. Contraindicado de TFG < 60
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15
Q

DIABETES - TRATAMENTO (INSULINOTERAPIA)

Saber a velocidade dos diferentes tipos de insulinas

  • Ultrarrápidas (nome de “mulher”) = LisA Lisina(3)
  • Longa (nome de “homem francês”) = Deglu DeGla (3)
A

Ultrarrápidas: LisA Lisina(3)

Lispro + Aspartat + Glulisina

Longas: Deglu DeGla (3)

Degludeca + Determir + Glargina

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16
Q

DIABETES - TRATAMENTO (INSULINOTERAPIA)

NPH X REGULAR

  1. Aspecto
  2. Ação
  3. Início de ação
  4. Pico de ação
A

Leito x Transparente

Intermediária x Rápida

2 horas x 30 minutos

4-10 horas x 2-3 horas

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17
Q

DIABETES MELLITUS - COMPLICAÇÕES

CETOACIDOSE DIABÉTICA

Quais os três achados clínico-laboratoriais que definem a cetoacidose diabética?

A
  1. Hiperglicemia (> 250 mg/dl)
  2. Cetonemia
  3. Acidose metabólica (pH < 7,3 e bic < 15mEq/L)
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18
Q

DIABETES MELLITUS - COMPLICAÇÕES

Rastreio de complicações crônicas da DM:

Quando iniciar?

Frequência?

Quais exames realizar?

A

Iniciar após 5 anos de diagnóstico na DM1 e ao diagnóstico na DM 2

Frequência anual

Exames:

  1. Retinopatia: fundo de olho
  2. Nefropatia: albuminúria e TFG
  3. Neuropatia: teste do monofilamento e índice tornozelo-braquial (ITB)
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19
Q

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Quais os medicamentos de primeira linha para tratamento de hipertensão arterial sistêmica? (DIEBBRA - 4)

A
  1. Diuréticos
  2. IECA
  3. Bloqueadores de canais de cálcio
  4. BRA
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20
Q

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Dentre os efeitos colaterais dos tiazídicos, quais os 4 hipo que ele pode causar?

Vol Na Ksa da Magda”

A
  1. Hipovolemia
  2. Hiponatremia
  3. Hipocalemia
  4. Hipomagnesemia

Na / K / Mg

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21
Q

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Dentre os efeitos colaterais dos tiazídicos, quais os 3 hiper que ele pode causar?

Gli Uri Lipi!”

A
  1. Hiperglicemia
  2. Hiperlipidemia
  3. Hiperuricemia
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22
Q

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Quais são as principais contraindicações para o uso de IECA e BRA (3)?

A
  1. Estenose bilateral se artérias renais
  2. Gravidez
  3. K > 5,5
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23
Q

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Quais efeitos colaterais são causados pelos IECA, mas não pelos BRA? (2)

A
  1. Tosse seca
  2. Angioedema
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24
Q

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Qual é o efeito colateral mais comum com o uso de bloqueadores do canal de cálcio? (Ex: Anlodipino)

A

Edema maleolar

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25
# HIPERTESÃO ARTERIAL SISTÊMICA **Tipos de crise hipertensiva? (3)**
Pseudocrise Urgência hipertensiva Emergência hipertensiva
26
# HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA **_CRISES HIPERTENSIVAS(3):_** Definição (valores) e tratamento
**1 - Pseudocrise:** \>180/120 por dor ou estresse emocional (tratar causa base) 2 - **Urgência hipertensiva:** \>180/120 SEM lesão órgão-alvo (Anti-hipertensivos VO para normalização da PA em 24/48h) 3 - **Hipertensão COM lesão de órgão-alvo (IAM, edema agudo de pulmão, AVE, encefalopatia) //** Anti-hipertensivos EV para queda de 15% da PA na primeira hora e 25% nas primeiras 24 horas
27
Classificação funcional NYHA (para pacientes em estágios C e D)
NYHA I - Apenas em atividades físicas vigorosas NYHA II - Em atividades usuais do dia a dia, como caminhar, fazer compras e esforços moderados NYHA III - Em mínimos esforços como escovar dentes, pentear o cabelo e amarrar o sapato NYHA IV - Em repouso
28
**Drogas que mudam a mortalidade na ICFER**
Betabloqueadores: metoprolol, carvedilol e bisoprolol
29
# IC DESCOMPENSADA **Perfil A** / **Tratamento**
**Quente e seco** Melhor prognóstico, ajustar dose das medicações de uso crônico
30
# IC DESCOMPENSADA **Perfil B / Tratamento**
**Quente e úmido** O mais comum; diuréticos e vasodilatadores
31
# IC DESCOMPENSADA **Perfil C / Tratamento**
**Frio e úmido** _O mais grave_; diuréticos com prudência + inotrópicos
32
# IC DESCOMPENSADA **Perfil L / Tratamento**
**Frio e seco** Hidratação cautelosa + inotrópicos
33
# ANEMIAS Qual o achado laboratorial mais sugere **anemia ferropriva** no hemograma?
Anemia hipocrômica e microcítica
34
# ANEMIAS Quais os primeiros parâmetros laboratoriais que se alteram na deficiência de ferro?
Ferro sérico e ferritina
35
# ANEMIA Qual a principal alteração laboratorial que fecha o diagnóstico de anemia ferropriva?
Ferritina baixa! (\< 15 ng/mL)
36
# ANEMIA Como está o TIBC\* e ferritina na anemia ferropriva? * Capacidade total de ligação de ferro = TIBC
TIBC alto e ferritina baixa (\< 15ng/ml)
37
# ANEMIA Como diferenciar anemia ferropriva da anemia da doença crônica?
Doença crônica: TIBC baixo e ferritina normal Ferropriva: TIBC alto e ferritina baixa
38
# ANEMIA O que fazer diante de um idoso com anemia ferropriva?
Solicitar **colonoscopia!**
39
# ANEMIA Quando suspeitar de anemia por **deficiência de B12?**
Anemia macrocítica + neutrófilos hipersegmentados + sintomas neurológicos
40
# SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO PROFILÁTICA Crianças nascidas a termo e com peso de nascimento **\> 2500g**
**Ministério da Saúde:** 6 meses a 2 anos = 1mg/kg/dia **Sociedade Brasileira de Pediatria:** 3 meses a 2 anos = 1mg/kg/dia \*Se o uso for de \> 500 ml/dia de fórmula infantil não há necessidade de suplementar
41
# SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO PROFILATICA (mg Fe elementar) **Gestantes**
40mg/dia
42
# SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO PROFILATICA (mg Fe elementar) **Pós-parto ou pós-abortamento**
40mg/dia por 3 meses
43
# PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE **Provável agente etiológico** Qual o mais comum?
S. pneumoniae (pneumococo) Possível identificar por antígeno urinário
44
# PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE **O mais encontrado em exacerbação de DPOC?**
Haemophilus Influenzae
45
# PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE O **germe **_A_**típico** mais comum? Riscos de infecção extrapulmonares (5)?
**Mycoplasma pneumoniae** 1. Anemia hemolítica 2. Stevens-Johnson 3. Fenômedo de Raynaud 4. Eritema multiforme 5. Miringite bolhosa
46
# PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE **Agente etiológico** = \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_ Clínica e imagem mais graves, principalmente em **lactentes e pneumopatas**. **Principais complicações(3):**
**Streptococcus Aureus** É comum aparecer _derrame pleural_, _pneumonia necrotizante_ e _pneumatoceles_.
47
# PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE **Agente etiológico mais comum m DM, etilistas e idosos.**
**Klebsiella pneumoniae.** “Pneumonia do lobo pesado”.
48
# PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE **Legionella sp.** Principais acometimentos (3)
**Clínica grave.** ## Footnote 1 - Hiponatremia por SIADH 2 - Aumento de transaminases 3 - Sintomas gastrointestinais.
49
# PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE **Legionella sp.** ## Footnote É possível identificá-lo antígeno urinário. Sinal de Faget
Febre sem taquicardia
50
# PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE **Pseudomonas aeruginosa:** principais acometidos (2):
Pneumopatas e uso recente de antibióticos
51
# PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE **Critérios CURB-65 e para que serve**
**C**onfusão mental / **U**reia ≥43 mg/dL / F**R ≥** 30irpm / **B**lood pressure **PAS** \<90 ou **PAD** ≤90mmHg / Idade ≥ **65 anos** **0-1 ponto:** tratamento ambulatorial **2 pontos:** internamento em enfermaria **3 a 5 pontos:** internamento em UTI \*Se a ureia não estiver disponível, internar o paciente a partir de 1 ponto
52
# DERRAME PLEURAL **_DERRAME PLEURAL_** **CRITÉRIOS DE LIGHT (3)**
Proteína líquido pleural / sérica \> 0,5 LDH líquido pleural / sérica \> 0,6 LDH líquido pleura \> ⅔ do valor do limite superior do LDH sérico (200UI/L) * Se nenhum critério de Light estiver presente = **transudato** * Se algum critério de Light estiver presente = **exsudato**
53
# DERRAME PLEURAL Critérios para **derrame pleural complicado**
* Aspecto purulento * Bacterioscopia positiva * pH \< 7,2 * Glicose \< 40-60 mg/dl * LDH \> 1000 UI/L
54
# TUBERCULOSE **Definição do sintomático respiratório**
Tosse \> 3 semanas
55
# TUBERCULOSE **Quadro clínico de TB pulmonar (4):**
Tosse produtiva + perda de peso + febre vespertina + sudorese noturna
56
# TUBERCULOSE **Diagnóstico de TB pulmonar no _adulto_**
Teste rápido molecular _OU_ baciloscopia (2 amostras). Sempre pedir cultura também!
57
# TUBERCULOSE **Diagnóstico de TB na criança:** Escore baseado em 4 critérios:
1. 1 - PPD 2. 2 - Quadro clínico e radiológico 3. 3 - Contato com adulto bacilífero 4. 4 - Estado nutricional
58
# TUBERCULOSE Tratamento básico + Orientações (3)
Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol RIPE por 2 meses + RI por 4 meses Notificar o caso + pesquisar contactantes + oferecer teste para HIV
59
# TUBERCULOSE **Qual a forma de TB extrapulmonar mais comum?**
TB pleural (ADA \> 40U/L)
60
# ASMA **AVALIAÇÃO E CONTROLE DA ASMA:** Critérios de avaliação nas últimas **4 semanas** + estágio
1- Sintomas diurnos (≥2 /semana) 2- Uso de medicação de alívio (≥2/sem) 3- Sintomas noturnos (basta 1 vez) 4- Limitação de atividades **Asma controlada:** nenhum critério preenchido **Asma parcialmente controlada:** 1 ou 2 critérios preenchidos **Asma não controlada:** 3 ou 4 critérios preenchidos
61
# DPOC **Classificação de acordo com os sintomas: mMRC** Grau 0 - 4
**Grau 0:** Dispneia apenas em exercício extenuante **Grau 1:** Dispneia ao acelerar o passo no plano ou ao subir escadas/ rampas **Grau 2:** Anda mais lentamente que pessoas da mesma idade pela dispneia ou precisa para quando anda no seu próprio passo no plano **Grau 3:** Precisa parar devido à dispneia após andar 100 metros no plano ou após alguns minutis em subidas **Grau 4:** não consegue sair de casa devido à dispneia ou tem dispneia para se vestir
62
# DPOC **Classificação de acordo com os sintomas: mMRC** Grau 0
**Grau 0:** Dispneia apenas em exercício extenuante
63
# DPOC **Classificação de acordo com os sintomas: mMRC** Grau 1
**Grau 1:** Dispneia ao acelerar o passo no plano ou ao subir escadas/ rampas
64
# DPOC **Classificação de acordo com os sintomas: mMRC** Grau 2
**Grau 2:** Anda mais lentamente que pessoas da mesma idade pela dispneia ou precisa para quando anda no seu próprio passo no plano
65
**Classificação de acordo com os sintomas: mMRC** Grau 3
**Grau 3:** Precisa parar devido à dispneia após andar 100 metros no plano ou após alguns minutos em subidas
66
**Classificação de acordo com os sintomas: mMRC** Grau 4
**Grau 4:** não consegue sair de casa devido à dispneia ou tem dispneia para se vestir
67
# DPOC **Estadiamento clínico (GOLD):** lembre-se que a linha é definida pelo número de exacerbações no último ano e a coluna pela sintomatologia
68
# DPOC **Quais são as condutas que mudam a mortalidade na DPOC? (4)**
1 - Interrupção do tabagismo 2 - Oxigenioterapia domiciliar 3 - Cirurgia para redução do volume pulmonar 4 - Uso de VNI se apneia do sono associada
69
# DPOC **Quais são as indicações de oxigenioterapia domiciliar na DPOC?** Gasometria / Outras
Gasometria arterial com PaO2 \< 55mmHg _OU_ saturação de O2 \< 88%. Se houver policitemia, cor pulmonale ou hipertensão pulmonar: gasometrial arterial OU saturação de O2 \< 89%
70
# DPOC **Como diagnosticar exacerbação da DPOC?**
Piora aguda dos sintomas respiratórios como aumento da dispneia OU alteração de volume/cor do escarro
71
# DPOC **Quais são os principais patógenos envolvidos na exacerbação de DPOC?** **“M**uito **C**atarrhalis **P**urulento**”**
Moraxella catarrhalis e Streptococcus pneumoniae (pneumococo).
72
# DPOC Quais são as principais medidas para exacerbação de DPOC? (4)
1 - Antibioticoterapia 2 - Broncodilatadores de curta duração 3 - Corticoide sistêmico 4 - Oxigenioterapia com alvo de saturação de O2 entre 88 e 92%
73
# HEPATITES VIRAIS **Quais hepatites são de transmissão oral-fecal?**
Hepatites A e E
74
# HEPATITES VIRAIS **Qual é o único vírus da hepatite que tem como material genético DNA?**
Hepatite B (HBV)
75
# HEPATITES VIRAIS **Qual a hepatite que mais cronifica?**
Hepatite C
76
# HEPATITES VIRAIS **Quais hepatites são prevenidas através da vacinação?**
**Hepatite A:** dose única aos 15 meses (PNI) **Hepatite B:** dose ao nascimento + doses na pentavalente com 2, 4 e 6 meses (PNI)
77
# HEPATITES VIRAIIS **Quais pacientes têm indicação de tratamento para hepatite C?**
**Todos!**
78
# HEPATITES VIRAIS **Como é feito o diagnóstico de infecção ativa por HCV?**
Anti-HCV positivo + RNA-HCV positivo (carga viral)
79
# HEPATITES VIRAIS **Quais são as manifestações extra-hepáticas características da _Hepatite B_?**
**Hepatite B:** poliarterite nodosa, acrodermatite papular (gianoti-Crosti) e glomerulonefrite membranosa.
80
**Quais são as manifestações extra-hepáticas características da _Hepatite C_?**
**Hepatite C:** Glomerulonefrite mesangio**C**apilar, líquen plano e **C**rioglobulinemia
81
# HEPATITES VIRAIS **Hepatite B + D: qual tipo de infecção aumenta o risco de cirrose hepática?**
Superinfecção (paciente portador de hepatite B crônica que se infecta com hepatite D aguda)
82
# TAQUIARRITMIAS **Descreva a taquiarritmia**
**Fibrilação atrial** Ausência de onda P + intervalo R-R Irregular
83
**Descreva a taquiarritmia**
**Flutter atrial** Ondas F (ondas em serra)
84
**Descreva a taquiarritmia**
**Taquicardia supraventricular** Ausência de onda P + Intervalo R-R Regular
85
**Descreva a taquiarritmia**
**Taquicardia ventricular** QRS alargado
86
**Descreva a taquiarritmia**
**Fibrilação ventricular** Anarquia!
87
**Descreva a taquiarritmia**
**Torsades de pointes** QRS alargado alterando entre positivo e negativo
88
**Sinais de instabilidade hemodinâmica (4)**
Hipotensão Rebaixamento do nível de consciência Dor torácica Edema agudo de pulmão
89
**Taquiarritmia + Sinais de instabilidade hemodinâmica**
Cardioversão elétrica
90
**Manejo da Fibrilação Atrial**
**Escore CHA2DS2-VASC** **C** - ongestive Failure (Congestão) = 1 ponto **H** - Hipertensão = **1 ponto** **A2** - (Age) Idade (≥75 anos) = **2 pontos** - (Age) Idade 65-74 anos = **1 ponto** **D** - Diabetes = **1 ponto** **S2** - HPP de fenômenos cardioembólicos (AVE - Stroke) = **2 pontos** **VASC** - HPP de doença vascular (DAC, DAP, Artropatia) = **1 ponto** **SC** - Sexo feminino ("sex category") = **1 ponto**
91
**Parada cardiorrespiratória e RCP (ACLS)** Quais as características da massagem cardíaca de qualidade?
100 a 120 compressões/minuto Compressão de ao menos 5cm do tórax Aguardar o retorno total do tórax Minimizar interrupções 30 compressões: 2 ventilações
92
# PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E RCP (ACLS) **Quais são os ritmos chocáveis (desfibrilação)**
Fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso (FV e TV sem pulso)
93
# PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E RCP (ACLS) **Quais são as causas reversíveis de PCR?**
**H**ipovolemia / **H**ipoxemia / **H**+ (acidose) / **H**ipotermia / **H**ipo ou Hipercalemia **T**ensão no tórax (pneumotórax) / **T**amponamento cardíaco / **T**oxinas (intoxicação exógena) / **T**EP / **T**rombose de coronárias (IAM)
94
# PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E RCP (ACLS) **Quais os ritmos não chocáveis?**
AESP (atividade elétrica sem pulso) e assistolia
95
# PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E RCP (ACLS) **Qual o protocolo de linha reta?**
Checar cabos + Aumentar o ganho + Mudar a derivação
96
# PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E RCP (ACLS) **Qual é a dose de epinefrina usada durante a RCP?**
1 mg
97
# SEPSE **Critérios do Quick-SOFA**
**FR** ≥ 22 **G**lasgow ≤ 14 **P**ressão sistólica ≤ 100mmHg
98
# SEPSE **Pacote de 1 hora da SEPSE**
1 - Culturas 2 - Antibióticos 3 - Administrar cristaloides 4 - Vasopressores se PAM \< 65mmHg 5 - Dosar lactato
99
# CHOQUE **Qual é o quadro clínico do choque?**
Hipotensão, taquicardia, hipoperfusão periférica representada por extremidades frias, oligúria, TEC \> 2 seg., confusão mental, sonolência e lactato \>2 mmol/L
100
# CHOQUE **Qual é o melhor parâmetro para avaliação da perfusão?**
Débito urinário (ideal \> 0,5ml/kg/hora)
101
# CHOQUE **Quis são os estágios do choque hipovolêmico**
**Estágio 2:** FC \> 100 e PA normal = **Cristaloides** **Estágio 3:** FC 120-140 e PA baixa = **_Considerar_ hemoderivados** **Estágio 4:** FC \> 140 e PA baixa = **Hemoderivados**
102
# CHOQUE **Qual é o tipo de choque que é hiperdinâmico (débito cardíaco normal)?**
Distributivo
103
# CHOQUE **Quais são as causas de choque _distributivo_? (3)** - SAN
Séptico, anafilático e neurogênico
104
# CHOQUE **Quais são as causas de choque _obstrutivo_ (3):**
Tamponamento cardíaco Pneumotórax hipertensivo TEP
105
# DENGUE **_Sinais de alerta_:** **Sistemas principais acometidos (4)**
TGI **(3) -** Comportamento **(2) -** Extravasamento de plasma **(3) -** Sangramento de mucosas **(2)**
106
# DENGUE **_Sinais de alarme:_** TGI **(3)**
**TGI:** 1 - Dor abdominal contínua e intensa ou à palpação 2 - Vômitos persistentes 3 - Hepatomegalia \> 2cm
107
# DENGUE **Sinais de alarme:** **Comportamento (2)**
**Comportamento (2)** 1 - Letargia 2 - Irritabilidade
108
# DENGUE **Sinais de alarme:** **Extravasamento de plasma (3):**
1 - Aumento de hematócrito 2 - Hipotensão postural 3 - Derrames cavitários
109
# DENGUE **Sinais de alarme:** **Sangramento de mucosas (2):**
1 - Gengivorragia 2 - Epistaxe
110
# DENGUE * *Sinais de dengue _grave:_** * *(3)**
1 - Choque 2 - Sangramento TGI ou SNC 3 - Encefalite, miocardite ou hepatite
111
# DENGUE **Grupo A** Critérios e tratamento
Sem critério para outros grupos Tratamento ambulatorial Repouso + sintomáticos + hidratação via oral (60ml/kg/dia sendo ⅓ de soro de reidratação oral). Orientar sobre os sinais de alarme. Reavaliar entre 3º e 6º dia de doença.
112
# DENGUE **Grupo B** Critérios e tratamento
Apresenta petéquias, prova do laço positiva, risco social, comorbidades, ou são idosos ou gestantes Solicitar hemograma e iniciar hidratação de acordo com o grupo A até o resultado. Se o hematócrito for normal, é mantida a conduta do grupo A. _Se o hematócrito for elevado_, toma-se a conduta do grupo C.
113
# DENGUE **Grupo C** Critérios e tratamento
**Apresenta sinais de alarme**. Reposição volêmica com _20ml/kg_ de SF 0,9% em 2 horas. Manter em observação por no mínimo 48 horas. Coletar _hemograma completo, albumina e transminases._ Solicitar _radiografia de tórax e USG de abdome_ para avaliar derrames cavitários. Reavaliar hematócrito a cada 2 horas. Pode repetir a expansão até 3 vezes. Ao melhorar, passa para a fase de manutenção. Se não houver melhora, passar para o grupo D.
114
# DENGUE **Grupo D** Critérios e tratamento
**Apresenta sinais de gravidade** Reposição volêmica com 20ml/kg de SF 0,9% em 20 minutos com reavaliações clínicas a cada 30 minutos e hematócrito a cada 2 horas. Pode repetir a expansão até 3 vezes. Permanecer em leito de UTI por pelo menos 48 horas.
115
# INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ANTÍDOTOS **Organofosforados e Carbamatos** **(OC-A)**
Atropina
116
# INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ANTÍDOTOS **Opioides** **(O-N)**
Naloxone
117
# INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ANTÍDOTOS **Paracetamol** | (P-NA)
N-acetilcisteína
118
# INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ANTÍDOTOS **Antidepressivos tricíclicos** **(AT-B**s**)**
Bicarbonato de sódio
119
# INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ANTÍDOTOS **Digitálicos** **(D-Ac)**
Anticorpo Fab antidigoxina
120
# INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ANTÍDOTOS **Benzodiazepínicos** **(B-F)**
Flumazenil
121
# INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ANTÍDOTOS **Betabloqueadores** **(Beta-glu)**
Glucagon
122
# INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ANTÍDOTOS **Cianeto** **(C-H)**
Hidroxicobalamina (vitamina B12)
123
**Etilenoglicol/ Metanol** **(EM-E)**
Etanol
124
# SÍNDROME CORONARIANA AGUDA **Tipos de SCA** IAM com supra de segmento ST
ECG com supra de ST de ao menos 1mm em duas derivações contíguas ou BRE novo * Obstrução coronariana total com necrose miocárdica
125
# SÍNDROME CORONARIANA AGUDA **Tipos de SCA** IAM sem supra do segmento ST
ECG com alterações do segmento ST ou da onda T, OU ECG normal * Marcadores de necrose miocárdica alterados. Obstrução coronariana parcial, mas que já causou necrose miocárdica
126
# SÍNDROME CORONARIANA AGUDA **Angina estável**
ECG com alterações de segmento ST ou da onda T, OU ECG normal. Marcadores de necrose miocárdica normais * Apenas isquemia miocárdica, ainda sem necrose
127
# SÍNDROME CORONARIANA AGUDA **Localização do IAM** **Derivação V1 - V4** Qual parede e coronária acometida?
Parede anterior / Coronária descendente anterior (coronária esquerda)
128
# SÍNDROME CORONARIANA AGUDA **Localização do IAM:** **Derivação V1-V2** Qual parede e coronária acometida?
Parede septal / Descendente anterior (coronária esquerda)
129
# SCA **Localização do IAM:** **Derivação V5-V6** Qual parede e coronária acometida?
**Lateral-apical** Circunflexa (coronária esquerda)
130
# SCA **Localização do IAM:** **Derivação D1 e aVL** Qual parede e coronária acometida?
**Lateral-alta** Circunflexa (coronária esquerda)
131
# SCA **Localização do IAM:** **Derivação DII, DIII e aVF** Qual parede e coronária acometida?
Inferior / Coronária direita
132
**Localização do IAM:** **Derivação V7 e V8 (V1 - V3 em espelho)** Qual parede e coronária acometida?
Posterior (Coronária direita)
133
# SCA **Localização do IAM:** **Derivação V3R + V4R** Qual parede e coronária acometida?
**Ventrículo direito** Coronária Direita
134
**_Derivações do ECG_**
135
# SÍNDROME CORONARIANA AGUDA **Na suspeita de síndrome coronariana aguda, qual exame complementar deve ser obtido e interpretado em até 10 minutos?**
Eletrocardiograma
136
# SÍNDROME CORONARIANA AGUDA **Qual é o marcador de necrose miocárdica de escolha?**
Troponina ultrassensível (0-1h-2h da admissão) \*ECG com supra de ST não precisa aguardar resultado
137
# SÍNDROME CORONARIANA AGUDA **Pacote de tratamento da SCA**
Dupla antiagregação plaquetária Anticoagulação Nitrato Morfina se dor refratária Oxigenioterapia se sat \< 90% Betabloqueador IECA ou BRA Estatina de alta potência - Se houver suspeita de comprometimento da coronária direita, não se deve utilizar nitrato, morfina e betabloqueador
138
# SÍNDROME CORONARIANA AGUDA **Qual o tempo “porta-agulha” ideal (tempo entre chegada do paciente e infusão do trombolítico)?**
30 minutos
139
# SÍNDROME CORONARIANA AGUDA **Quais são as contraindicações _absolutas_ da trombólise? (5)** **HAVaDAS**
**H**emorragia do SNC **A**VEi nos últimos 3 meses Alterações **V**asculares cerebrais Suspeita de **D**issecção **A**órtica **S**angramento ativo
140
# SCA **Qal o tempo “porta-balão” ideal** (tempo entre chegada do paciente e angioplastia)?
90 minutos ou 120 minutos se transferência para outro serviço
141
# AVE **Qual o principal fator de risco para AVEi aterotrombótico?**
HAS
142
# AVE **Qual a artéria mais acometida no AVEi?**
Artéria cerebral média (carótida interna)
143
# AVE **Qual o objetivo da TC de crânio no AVE?**
Descartar AVE hemorrágico
144
# AVE **Quais as condutas iniciais no AVEi?**
Estabilização clínica + AAS nas primeiras 48 horas + anticoagulação em dose profilática (se o paciente for submetido a trombólise, iniciar AAS e anticoagulante apenas 24 horas depois do fim do procedimento)
145
# AVE **Qual a indicação de trombólise no AVEi (5)?**
Tempo entre início dos sintomas e infusão de alteplase \< 4,5h (delta-T) Idade \> 18 anos NIHSS entre 4-25 PA \< 185/110 Sem contraindicações para trombólise
146
# AVE **Quais são as contraindicações absolutas de trombólise?**
* *No momento:** dissecção aórtica, endocardite infecciosa, AVE multilobular, glicemia \< 50mg/dl, hemorragia ativa, uso de anticoagulantes, plaquetopenia e PAS \> 185/110 * *Na última semana:** punção arterial em sítio não compressível * *Nas últimas 3 semanas:** TCE, AVE e neurocirurgia * *Em qualquer momento da vida:** hemorragia intracraniana, neoplasia do SNC, malformação arteriovenosa e aneurisma
147
# INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (KDIGO) **Critérios diagnóstico (3)**
↑ de 0,3mg/dl ou mais de creatinina basal em 2-7 dias ↑ de 50% ou mais de creatinina basal em 2-7 dias Diurese \<0,5 ml/kg/hora por mais de 6 horas
148
# INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (KDIGO) Classificação de IRA (KDIGO) **Estágios (I a IV), creatinina sérica e diurese**
* *Estágio I** = 1,5 a 1,9 vezes o valor basal / Diurese \< 0,5 ml/kg/h por 6 a 12 horas * *Estágio II** = Entre 2 e 2,9 vezes o valor basal / Diurese \< 0,5 ml/kg/h por 12 a 24 horas * *Estágio III =** Mais de 3x o valor basal ou ≥ 4 mg/dl / Diurese \< 0,3 ml/kg/h por mais de 24 horas ou anúria por mais de 12 horas
149
# INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA **IRA pré-renal X NTA (necrose tubular aguda)** Sódio urinário Fração excretória de sídio Ureia/Creatinina (plasma) Osmolaridade urinária Sedimento urinário
150
# INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (KDIGO) **Indicações de diálise de urgência (5)**
1 - Acidose grave ou refratária 2 - Hipercalemia grave ou refratária 3 - Hipervolemia grave ou refratária 4 - Uremia franca com encefalopatia ou pericardite 5 - Intoxicação por metanol, salicilatos, etilenoglicol ou barbitúricos
151
# DOENÇA RENAL CRÔNICA **Diagnóstico (2)**
TFG \< 60 **por 3 meses** OU Albumina \> 30 mg/dia **por 3 meses**
152
# DOENÇA RENAL CRÔNICA **Estadiamento da doença renal crônica** ## Footnote Estágios da TFG e Taxa de filtração glomerular
Estágio 1 (G1) = ≥ 90 Estágio 2 (G2) = 60-89 Estágio 3a (G3a) = 45-59 Estágio G3b (G3b) = 30-44 Estágio 4 (G4) = 15-29 Estágio 5 (G5) = \< 15 (se necessitar de diálise, acrescentar letra “D”)
153
# DOENÇA RENAL CRÔNICA **Estadiamento da doença renal crônica** Estágios de albuminúria e taxa de excreção de albumina (mg/dia)
* *A1** \< 30 * *A2** 30-300 * *A3** \> 300
154
# NEFROLOGIA **Fórmula de Cockroft-Gault** para cálculo de filtração glomerular:
Cl Cr = (140 - idade) x Peso (kg) / Creatinina sérica (mg/dl) x 72 Se for mulher, multiplicar resultado por 0,85
155
# NEFROLOGIA **Síndrome nefrítica (GNPE - Glomerulonefrite pós-estreptocócica)** Qual a principal faixa etária acometida?
3 aos 15 anos
156
# NEFROLOGIA **Síndrome nefrítica (GNPE - Glomerulonefrite pós-estreptocócica)** Qual o principal desencadeante?
**Infecção estreptocócica (S. pyogenes)** **Faringoamigdalide**: após 1 a 3 semanas **Piodermite**: após 2 a 6 semanas
157
**Síndrome nefrítica (GNPE - Glomerulonefrite pós-estreptocócica)** Qual a TRÍADE CLÁSSICA? “HeHE”
Hematúria dismórfica Hipertensão Edema
158
# NEFROLOGIA **Síndrome nefrítica (GNPE - Glomerulonefrite pós-estreptocócica)** Como é feito o diagnóstico?
História de infecção estreptocócica com incubação compatível ASLO ou anti-DNAse positivo Queda transitória de C3 (\< 8 semanas)
159
# NEFROLOGIA **Síndrome nefrítica (GNPE - Glomerulonefrite pós-estreptocócica)** Como é feito o tratamento?
Repouso relativo Restrição de água e sal Diuréticos, caso sejam necessários Penicilina benzatina em dose única para eliminar a cepa nefrogênica
160
# NEFROLOGIA **Síndrome nefrótica** Qual a definição?
Proteinúria \> 3,5g/dia
161
# NEFROLOGIA **Síndrome nefrótica** Quais são as consequências da perda de proteínas?
Hipoalbuminemia: edema e hipotensão Hipercoagulabilidade Maior susceptibilidade à infecção por germes encapsulados Anemia refratária à reposição de ferro Hiperlipidemia Hipotireoidismo Hipovitaminose D
162
# NEFROLOGIA **Síndrome nefrótica** Como é feito o diagnóstico?
Biópsia renal
163
# NEFROLOGIA **Síndrome nefrótica** Quais são os pacientes com síndrome nefrótica que não têm indicação de biópsia renal?
Diabéticos e crianças entre 1-8 anos (causa é lesão mínima)
164
# NEFROLOGIA **Síndrome nefrótica** Qual é a principal causa de síndrome nefrótica em adultos?
GESF (glomeruloesclerose segmentar e focal)
165
# NEFROLOGIA **Síndrome nefrótica** Qual é a principal causa de síndrome nefrótica em crianças?
Lesão mínima
166
# SÍNDROME HEMOLÍTICO-URÊMICA **Síndrome hemolítico-urêmica** Qual é a principal causa?
Gastroenterite por E. coli O157:H7
167
# Síndrome hemolítico-urêmica **Síndrome hemolítico-urêmica** Qual a faixa etária mais comum?
Até 4 anos
168
# Síndrome hemolítico-urêmica **Síndrome hemolítico-urêmica** Qual a tríade clássica?
1 - Lesão renal aguda 2 - Anemia hemolítica microangiopática 3 - Trombocitopenia
169
# Síndrome hemolítico-urêmica **Síndrome hemolítico-urêmica** Quais são os achados laboratoriais (6)
1 - Aumento do LDH 2 - Reticulocitose 3 - Hipercalemia 4 - Acidose metabólica 5 - Hematúria 6 - Proteinúria
170
# Síndrome hemolítico-urêmica **Síndrome hemolítico-urêmica** Como é o prognóstico?
Bom; autolimitada em 1-3 semanas
171
# HIPERCALEMIA **HIPERCALEMIA:** Definição
K \> 5,5 mEq/L
172
# HIPERCALEMIA **HIPERCALEMIA:** Quais as causas mais comuns?
1- IRA ou DRC ( o renal crônico que faltou na diálise é clássico) 2- Acidose metabólica 3- Uso de IECA e/ou espironolactona 4- Hemólise 5- Rabdomiólise 6- Síndrome da lise tumoral
173
# HIPERCALEMIA **HIPERCALEMIA:** Quais são as alterações encontradas no ECG?
Onda T apiculada Achatamento da onda P Alargamento do QRS
174
# HIPERCALEMIA **HIPERCALEMIA** Qual é a primeira conduta se houver alterações no ECG
Gluconato de cálcio EV para evitar arritmias. Att: ele não diminui os níveis de potássio!
175
# HIPERCALEMIA **HIPERCALEMIA:** Quais as medidas para redução do nível sérico de potássio? (5)
Glicoinsulina EV Nebulização com beta-agonista (salbutamol) Resina de troca Furosemida Diálise se grave e refratária
176
=D
177
# CIRROSE HEPÁTICA **Escore Child-Pugh** **Critérios (ABATE)**
**A**scite **B**ilirrubina **A**lbumina **T**empo de protrombina (aumento do tempo em s) ou INR **E**ncefalopatia
178
# CIRROSE HEPÁTICA **ESCORE CHILD-PUGH**
179
# NÓDULOS E CÂNCER DA TIREOIDE **Nódulos e câncer da tireoide** Investigação
180
# NÓDULOS DE TIREOIDE **Nódulos de tireoide:** Aspectos benignos (5)
Hiperecoico (branco) Calcificações grosseiras Largura \> altura (nódulo gordiho") Confinado à tireoide Hipervascularização periférica ou ausente
181
# NÓDULOS DE TIREOIDE ``` **Nódulos de Tireoide:** Aspectos malignos (7) ```
1 - HiPOecoico (cinza) 2 - Microcalcificações 3 - Altura \> largura ("nódulo alto") 4 - Extensão além da tireoide 5 - Hipervascularização central 6 - Ao exame textura pétrea, irregular, aderido, com linfonodomegalia ipsilateral 7 - Clínica de crescimento rápido e rouquidão
182
# CÂNCER DE TIREOIDE **Câncer de tireoide:** Tipos (2)
Papilífero e Folicular
183
# CÂNCER DE TIREOIDE Qual o tipo mais comum e sua epidemiologia?
Papilífero. Mulheres entre 30-40 anos
184
# Câncer de tireoide Prognóstico do câncer folicular de tireoide
Carcinoma de células de Hurtle é a variante mais agressiva
185
Disseminação do câncer de tireoide papilífero
Linfática. Metástase para linfonodos regionais
186
Fator de risco do câncer de tireoide tipo papilífero
Irradiação de cabeça e pescoço na infância
187
Fator de risco do câncer de tireoide do tipo folicular:
Deficiência de iodo
188
Prognóstico do câncer de tireoide tipo papilífero
Excelente
189
Histologia do câncer de tireoide tipo papilífero
Bem diferenciado. Corpos psamomatosos
190
Histologia do câncer de tireoide tipo folicular
Bem diferenciado. Não é diagnosticado pela PAAF
191
Epidemiologia do câncer de tireoide tipo folicular
Segundo mais comum
192
# CÂNCER DE TIREOIDE **Papilífero x Folicular**
193
# PARASITOSES INTESTINAIS **Entamoeba histolytica (protozoário)** Transmissão
Ingestão de **cistos**
194
# PARASITOSES INTESTINAIS Entamoeba histolytica (protozoário) Particularidades (2) Extraintestinal mais comum:
Disenteria e megacólon tóxico. Extraintestinal mais comum: Abscesso hepático
195
# PARASITOSES INTESTINAIS **Entamoeba histolytica (protozoário)** **Tratamento**
Metronidazol ou Tinidazol
196
# PARASITOSES INTESTINAIS Giardia duodenalis/ lamblia/ intestinalis (Protozoário) Transmissão
Ingestão de cistos
197
Giardia duodenalis/ lamblia/ intestinalis (Protozoário) PARTICULARIDADES
Pode acontecer em surtos ou como diarreia dos viajantes. Pode fazer síndrome disabsortiva e intolerância secundária à lactose.
198
# PARASITOSES INTESTINAIS Giardia duodenalis/ lamblia/ intestinalis (Protozoário) TRATAMENTO
Tinidazol Nitazoxanida Metronidazol
199
Ascaris Lumbricoides Transmissão
Ingestão de OVOS
200
Ascaris lumbricoides PATICULARIDADES
Causa comum de obstrução intestinal abaixo dos 5 anos
201
Ascaris lumbricoides TRATAMENTO
Albendazol dose única Mebendazol dose única
202
Ancylostoma duodenale e Necator americanus TRANSMISSÃO
Penetração de larvas na pele
203
Ancylostoma duodenale e Necator americanus PARTICULARIDADES
Endêmico em área rural. Em imunossuprimidos pode fazer hiperinfecção e translocação bacteriana
204
Ancylostoma duodenale e Necator americanus TRATAMENTO
Ivermectina Albendazol
205
Enterobius vermicularis TRANSMISSÃO
Ingestão de ovos
206
Enterobius vermicularis PARTICULARIDADES
Prurido anal. Alta transmissibilidade. Diagnósitico com fita gomada
207
Enterobius vermicularis TRATAMENTO
Albendazol Mebendazol Pamoato de pirantel
208
Trichuris Trichiura TRANSMISSÃO
Ingestão de ovos
209
Trichuris Trichiura PARTICULARIDADES
Complicação mais comum é prolapso retal
210
Trichuris Trichiura TRATAMENTO
Mebrndazol Albendazol Ivermectina
211
Toxocara canis TRANSMISSÃO
Ingestão de ovos ou carne com larvas. Crianças em contato com areia com fezes de cães e gatos
212
Trichuris Trichiura PARTICULARIDADES
Larva migrans visceral e ocular. Eosinofilia intensa
213
Trichuris Trichiura TRATAMENTO
Albendazol Mebendazol
214
Teníase TRANSMISSÃO
Ingestão de carne com larvas
215
Teníase PARTICULARIDADES
Sintomas gastrointestinais
216
Teníase TRATAMENTO
Praziquantel Nitazoxanida
217
Cisticercose (Taenia Sollum) TRANSMISSÃO
Ingestão de ovos
218
Cisticercose (Taenia Sollum) PARTICULARIDADES
Neurocisticercose: lesões múltiplas com calcificação causando epilepsia
219
Cisticercose (Taenia Sollum) TRATAMENTO
Albendazol ou praziquantel + corticoide + anticonvulsivantes se necessário
220
Esquistossomose TRANSMISSÃO
Penetração de larvas na pele (água)
221
Esquistossomose PARTICULARIDADES
Hipertensão portal + esplenomegalia
222
Esquistossomose TRATAMENTO
Praziquantel
223
Ciclo de Loss/ Síndrome de Loeffler ANTAS “Aqueles caras são uns vermes, umas ANTAS!"
Ascaris lumbricoides Necator americanus Toxocara canis Ancylostoma duodenale Strongyloides stercoralis