Clínica Flashcards

1
Q

Quando solicitar exames para diagnóstico de dengue?

A
  • Em epidemia - grupo C e D (mais graves)

- Sem epidemia - todos

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2
Q

Qual o tratamento da dengue, além dos sintomáticos?

A

•GRUPO A (ambulatorial)
- 60ml/kg/dia VO- até 48h afebril

•GRUPO B (sangramento, risco social, comorbidades ou gestante)

  • Idem A
  • Htc ok: grupo A | ↑ Htc: grupo C

•GRUPO C (sinais de alarme)
- 20ml/kg em 2h IV - até 3x
Se melhora - 25ml/kg em 6h IV
Se não melhorar - grupo D

•GRUPO D (sinais de gravidade - ir para CTI)
- 20ml/kg em 20min IV - até 3x
Se melhora - grupo C
Se não melhora - Nora/Albumina

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3
Q

Caracterize a dengue quanto a febre, o rash e características clínicas.

A
  • Febre: Alta (>38ºC)
  • Rash: Menos frequente (2º-4º dia)
  • Características: Mialgia + Dor retro- orbitaria + ↑ letalidade (choque hipovolêmico)
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4
Q

Caracterize a chikungunya quanto a febre, o rash e características clínicas.

A
  • Febre: Alta (>38ºC)
  • Rash: Menos frequente (2º-4º dia)
  • Características: Dor/ Inflamação articular + ↑ morbidade (artralgia deformante)
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5
Q

Caracterize a zica quanto a febre, o rash e características clínicas.

A
  • Febre: Ausente ou baixa(<38ºC)
  • Rash: Frequente (1º-2º dia)
  • Características: Rash + Conjuntivite não purulenta + Síndrome congênita + Transmissão sexual
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6
Q

O que é o Sinal de Faget e em quais doenças ele pode aparecer?

A

Dissociação pulso-temperatura (febre com ↓ FR)

Ocorre em: (fAgeT)

  • febre Amarela
  • febre Tifoide
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7
Q

Qual a tríade clássica da febre amarela grave?

A

Icterícia + Hematêmese + Oligúria

**↑ BD e transaminases (AST > ALT)
Obs: hepatites virais ALT > AST

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8
Q

Qual a clínica da leptospirose leve?

A

Febre + sufusão conjuntival + dor nas panturrilhas

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9
Q

O que é a Doença de Weil? E qual sua clínica?

A

Forma grave da leptospirose (ictero-hemorrágica)

Clínica → Tríade

  • Hemorragia alveolar (↑ mortalidade)
  • Lesão renal aguda (↓ K)
  • Icterícia rubínica (↑ BD/FA/GGT)
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10
Q

Como é o diagnóstico de leptospirose?

A

• Inespecífico
↑ CPK + ↓ plaquetas + clínica → pode fechar diagnóstico assim

• Específico
Microaglutinação (padrão-ouro) - não é amplamente disponível

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11
Q

Qual o tratamento da leptospirose?

A

• Formas leves
- Doxiciclina

• Formas graves

  • Penicilina cristalina (escolha)
  • Ceftriaxone (alternativa)
  • Hemodiálise S/N
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12
Q

Como é o diagnóstico da malária?

A

2 possibilidades

  • Gota espessa(escolha - ↑ sens/espec)
  • Teste rápido → regiões não endêmicas
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13
Q

Qual o tratamento da malária?

A

• P. vivax
Cloroquina + Primaquina (essa CI gestante)

• P. falciparum
Artemeter + Lumefantrina

• Formas graves
Artesunato + Clindamicina

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14
Q

Qual o principal dado epidemiológico da leptospirose visceral?

A

O estado do Ceará

“Para ter calazar, basta estar no Ceará”

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15
Q

Qual a principal clínica de calazar?

A

Calazar = leishmaniose visceral

“Febre com um bação por um tampão”

  • Febre arrastada
  • Hepatoesplenomegalia
  • Pancitopenia
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16
Q

Quais pacientes tem indicação na escolha da anfotericina B lipossomal no tratamento da leishmaniose visceral?

A

“Os Gs e os Is”

  • Gestante / Grave
  • Insuficiências / Imunodeprimido
  • Idade <1 e >50 / Intolerantes
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17
Q

Quais os sinais de alarme na dengue (grupo C)?

A
  • Extravasamento plasmático
  • Disfunção orgânica leve
  • Sangramento mucoso
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18
Q

Quais os sinais de gravidade na dengue (grupo D)?

A
  • Choque
  • Distinção orgânica grave (ites)
  • Sangramento grave
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19
Q

Qual o RxTx compatível com tuberculose pulmonar?

A
  • Primária: Infiltrado persistente + Linfonodo hilar unilateral
  • Pós-primária: Lesão cavitária
    • Lobo superior: apical (1) e posterior (2)
    • Lobo inferior: Superior (6)
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20
Q

Quais os testes para diagnóstico microbiológico da tuberculose?

A
  • Teste rápido molecular (TRM-TB): preferencial → rápido e avalia resistência à rifampicina
  • Baciloscopia (BAAR)
  • Cultura → demora, mas da perfil de sensibilidade

Mais usado em adultos - precisa colher escarro

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21
Q

Sistema de pontuação para diagnóstico de tuberculose na criança (<10 anos)?

A

C - clínica (sintomas >2 sem): 15pts
H - história de contato (últimos 2 anos): 10pts
I - imagem (rx alterado >2 sem): 15pts
L: latente (PT>10mm): 10pts
D: desnutrição (peso < percentil10): 5pts

→ Possível > 30 | Muito provável > 40
→ Tratar > 30

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22
Q

Toracocentese no TBC pleural

A

Exsudato + ↓ glicose + linfomonocitário (inicial PMN)

ADA > 40U (se dosado) → muito sugestivo

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23
Q

Quais os principais pares cranianos acometidos na TBC meníngea?

A

NC II, III, IV, VI e VII

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24
Q

Tratamento da TBC

A

2 RIPE + 4 RI → total 6 meses
(Rifampicina/Isoniazida/Pirimetamina/Etambutol)

Se meníngea ou osteoarticular - 2 RIPE + 10 RI

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25
Q

Critérios de falência terapêutica da TBC

A
  • BAAR (+) ao final do tratamento
  • BAAR (2+/3+) até o 4º mês
  • BAAR(-) que volta a ser (+) por 2m consecutivos

Fazer cultura e tratamento por sensibilidade

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26
Q

Indicações de controle de contactantes na TBC

A

• Sintomático
Pesquisar TBC ativa → Escarro + RxTx → positivo: tratar

• Assintomático
Pesquisar TBC latente → PT >5mm ou Ensaio de liberação de IFB-gama (IGRA +) → positivo: tratar / negativo: nova PT em 8 semanas
- Se HIV+ → sempre tratar

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27
Q

Indicações de tratamento da TBC latente

A

• Se PT >5mm ou IGRA +

  • Contactantes
  • Imunossuprimidos (corticoide/ inibidor de TNF-alfa

• Se PT >10mm ou IGRA +

  • Debilitados (DM/Silicose/DRC em diálise/QT)
  • Dez mim de aumento na 2ª PT (conversão)
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28
Q

Tratamento da TBC latente

A

• Preferência
Isoniazida 270 doses em 9-12 meses

• Alternativa
Rifampicina 120 doses em 4-6 meses
Escolha para <50 anos, >10 anos, hepatopatas

• Novidade (SUS)
Isoniazida + Rifapentina 12 doses em 3 meses (1x/semana)

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29
Q

Qual a conduta de RN contactante de bacilífero (quimioprofilaxis primária)?

A
  • Não vacinar BCG ao nascimento
  • R ou I por 3 meses
  • Fazer PT após 3 meses
    <5 mm → vacinar para BCG
    ≥5 mm → Manter I por mais 3 meses ou Rv por mais 1 mês (não precisa vacinar)
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30
Q

Diagnóstico da paracoccidioidomicose

A

Aspecto de “roda de leme”

escarro/raspado:aspirado linfonodal

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31
Q

“TBC do campo” - doença e epidemiologia

A

Forma crônica da paracoccidioidomicose

Atividades agrícolas

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32
Q

“TBC da caverna” - doença e epidemiologia

A

Forma crônica da histoplasmose

Vezes de morcegos e galinhas

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33
Q

Qual o sintoma é sinal clínico mais comum no TEP?

A
  • Sinal: Taquipneia

- Sintoma: Dispneia

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34
Q

Achados em ECG no TEP

A
  • Mais comum: taquicardia sinusal

* Mais específica: S1Q3T3

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35
Q

O que é e a qual patologia está associada ao “Sinal de Westermark”?

A

Oligoemia localizada → TEP

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36
Q

O que é e a qual patologia está associada a “Corcova de Hampton”?

A

Hiootransparência triangular periférica→ TEP

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37
Q

Defina os critérios de Wells para TEP

A
DICA: EMBOLIA
E - Episódio prévio (1,5)
M - Malignidade (1)
B - Batata inchada: clínica de TVP (3)
O - sem Outro dgn mais provável (3)
L - Lung bleeding: hemoptise (1)
I - Imobilização (1,5)
A - Alta FC >100 (1,5)

Alta suspeita: Wells >4
Baixa suspeita: Wells ≤4

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38
Q

Quais exames de imagem solicitar para confirmar TEP?

A

(1) AngioTC
- Positivo é TEP
- Negativo solicitar cintilografia

(2) Cintilografia
- Positivo é TEP
- Negativo solicitar Doppler MMII

(3) Doppler MMII
- Positivo é TEP
- Negativo solicitar arteriografia

(4) Arteriografia (padrão ouro)
- Positivo é TEP
- Negativo descarta TEP

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39
Q

Qual s função da dosagem de D-dímero?

A

Excluir TEP em baixa probabilidade (Wells ≤ 4)

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40
Q

ABCD da descompensação de DPOC

A

• A - ATB por 5-7 dias
Indicações: escarro purulento / VNI / IOT

• B - Broncodilatador inalatório de ação curta
Beta2-agonista e/ou anticolinérgico (ipratrópio)

• C - Corticoide sistêmico por 5-7 dias
Prednisona VO (estável) ou Metilprednisolona IV (grave)

• D - Dar O2

  • O2 suplementar: alvo 88-92%
  • VNI se: pH ≤7,35 e PaCO2≥45 (acid. resp.) / hipoxemia persistente / sinais de fadiga
  • IOT se: ↓ consciência / fala de VNI
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41
Q

Estragamento do DPOC quando à gravidade da doença

A
  • Estágio 1 - VEF1 ≥80% do previsto
  • Estágio 2 - VEF1 50-79% do previsto
  • Estágio 3 - VEF1 30-49% do previsto
  • Estágio 4 - VEF1 <30% do previsto
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42
Q

Como é a classificação de controle da asma?

A
• Parâmetros (avaliados nas últimas 4 semanas)
A - Atividades ilimitadas?
B - Broncodilatador de alívio >2x/sem?
C - Calada da noite (sintomas noturnos)?
D - Dia (sintomas diurno) >2x/sem?

• Nível de controle da asma
Controlada: 0
Parcialmente controlada: 1-2
Não controlada: 3-4

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43
Q

Tratamento de crise asmática

A
  • O2 suplementar S/N - alvo: Sat 93-95% (criança 95-98)
  • Beta2 de curta (3x de 20/20min)
    • Sem melhora ou grave/ muito grave: + Ipratrópio
  • Corticoide sistêmico (iniciar na primeira hora)
  • Se refratário: considerar Sulfato de Mg IV
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44
Q

Quais as vacinas para pessoas de 20-59 anos?

A
A B C D
A: febre Amarela
B: hepatite B
C: Caxumba (SCR)
D dT
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45
Q

Quais as vacinas indicadas para pessoas >60 anos?

A
  • Hepatite B
  • dT (10/10a)
  • Febre amarela (risco/benefício)
  • Influenza
  • Pneumococo VPP23 (indicações ou privada)
  • Herpes Zóster (apenas privada)
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46
Q

Critérios de Beers

A

Define medicamentos que devem ser evitados/ usados com cautela→ principalmente em idosos

  • Antidepressivos e benzodiazepínicos
  • Antivertiginosos (Vertix)
  • Polivitamínicos e Ginkobiloba
  • Digital, diurético e anticoagulante
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47
Q

Escalas de Katz e Lawton

A

São escalas geriátricas para avaliação da capacidade funcional
• Katz - Atividades básicas de vida diária (AVDs)
→ refere ao autocuidado
• Lawton - Atividades instrumentais de vida diária (AIVDs)
→ refere à interação com o meio

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48
Q

Quais os 5 I’s da geriatria

A

São as grandes síndrome geriátricas

  • Insuficiência cerebral
  • Imobilidade
  • Iatrogenia
  • Incontinência
  • Instabilidade (quedas)
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49
Q

Como é dado o diagnóstico de Síndrome de fragilidade geriátrica?

A

• ≥ 3 dos seguintes:

  • Fadiga (autorreferida)
  • Fatless (↓5% preso no último ano)
  • Força reduzida (↓ preensão manual)
  • Física (atividade limitada)
  • Função motora (marcha lentificada)
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50
Q

Demência + ataxia de marcha + incontinência urinária

A

Suspeita de hidrocefalia normobárica

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51
Q

Demência + alucinação visual + flutuação do nível de consciência

A

Suspeita de Demência com corpos de Lewi

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52
Q

Demência frontotemporal + alteração de comportamento

A

Suspeita de Doença de Pick

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53
Q

Demência + Desvio do olhar conjugado

A

Suspeita de Paralisia supranuclear progressiva

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54
Q

Demência de evolução rápida + movimentos mioclônicos

A

“Vaca louca” ou Demência por prions (Creutzfeldt-Jakob)

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55
Q

Características do tremor no parkinson

A

Em repouso
“Em contar dinheiro”
Unilateral
Instabilidade postural

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56
Q

Características do tremor essencial

A

Bilateral

Alta frequência (rápido)

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57
Q

Sinais motores (cardinais) do parkinson

A
  • Tremor (repouso, em contar dinheiro, unilateral, lento)
  • Rigidez “plástica” (Sinal da roda denteada)
  • Bradicinesia (marcha em pequenos passos, fácies mascarada)
  • Instabilidade postural (quedas)
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58
Q

Causas de parkinsonismo secundário

A
Drogas (metoclopramida, flunarizina, haloperidol)
Dano direto (AVC, trauma, hidrocefalia)
Degenerativos (Lewy)
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59
Q

Tratamento padrão para doença de parkinson

A

Levodopa + Benserazida

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60
Q

Exemplo de crise epilética generalizada sem perda de consciência

A

Mioclônica

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61
Q

Tratamento medicamentoso da epilepsia

A

Valproato para tudo (exceto grávida)

Carbamazepina para final

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62
Q

Espasmos + EEG hipsarritmia + Retardo no desenvolvimento

A

Síndrome de West

Ocorre em menos de 1 ano
Tratamento: ACTH

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63
Q

Preditores de recorrência da crise febril

A
  • <1 ano
  • Crise em febre baixa
  • Crise com <24h de febre
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64
Q

Valores de HAS permissiva no AVEi

A

Até 220x120

Se for trombolisar → até 185x110

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65
Q

Trombólise para AVEi

A

rtPA (alteplase) IV - 0,9mg/kg (máx 90mg

Critérios

  • Delta-T < 4,5h
  • Sem AVE/TCE nos últimos 3 meses
  • Sem AVEh prévio
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66
Q

O que é a Escala de Hunt-Hess?

A

Escala de manifestações clínicas da hemorragia subaracnóide

  • Grau 1 → lúcido, leve cefaleia
  • Grau 2 → cefaleia + rigidez
  • Grau 3 → sonolento
  • Grau 4 → torpor, déficit focal
  • Grau 5 → coma
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67
Q

O que é a escala de Fisher

A

Escala dos achados tomográfico de uma hemorragia subaracnoide

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68
Q

Principal causa de hemorragia intraparenquimatosa

A

Hipertensão mal tratada → Levando ao surgimento de aneurismas de Charcot-Bouchard

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69
Q

O que são aneurismas de Charcot-Bouchard

A

Inúmeros aneurismas no interior do parênquima cerebral, decorrente de uma hipertensão mal tratada

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70
Q

Características da diarreia alta (delgado)?

A
  • ↑ volume / restos alimentares
  • ↓ frequência
  • Sem tenesmo
  • Pode ter carência nutricional
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71
Q

Características da diarreia baixa (cólon)?

A
  • ↓ Volume
  • ↑ Frequência (≥10x/dia)
  • Com tenesmo
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72
Q

Causas da diarreia aguda?

A

Principal são as infecções

  • Vírus → Mais comuns
  • Bactérias
    • E. coli
    • Shigella
    • Campylobacter jejuni
    • Salmonela
    • S. aureus
    • C. difficile
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73
Q

Características da diarreia causada pela E. coli (enterotoxigênica)?

A

Diarreia do viajante

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74
Q

Características da diarreia causada pela E. coli (EHEC-O157:H7)?

A

Diarreia aguda + Síndrome hemolítico-urêmica

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75
Q

Características da diarreia causada pela Shigella?

A

Diarreia aguda + Convulsão

  • Síndrome hemolítico-urêmica
  • Alteração de SNC
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76
Q

Características da diarreia causada pela Campylobacter jejuni?

A

Diarreia aguda + Síndrome de Guillain-Barré (CampyloBARRE)

Diarreia + Fraqueza muscular + Redução/Ausência de reflexos

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77
Q

Características da diarreia causada pela salmonela?

A

Diarreia aguda + Infecções à distância (abscesso, osteomielite, meningite, artrite)

Se meningite → pode dar convulsão

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78
Q

Características da diarreia causada pelo S. aureus?

A

Diarreia aguda + Incubação curta (início rápido após consumo de alimento contaminado + Vômito/espoliação intensos

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79
Q

Agente etiológico da colite pseudomembranosa?

A

C. difficile

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80
Q

Fatores de risco para colite pseudomembranosa?

A
  • Uso prévio de ATB (até 6 semanas antes)
  • Idade avançada
  • Uso de antiácidos
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81
Q

Diagnóstico da colite pseudomembranosa (C. difficile)?

A
  • Toxina nas fezes → melhor
  • Antígeno/cultura/PCR
  • Colonoscopia → aspecto de pseudomembrana (nÃo é patognomônico)
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82
Q

Tratamento colite pseudomembranosa?

A
  • Em geral → Vanco ou Fidaxomicina
    - Metronidazol se outros indisponíveis
  • Se colite fulminante → Vancomicina VO + Metronidazol IV
  • Se ≥3 recorrências → Transplante de fezes
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83
Q

Sinais de alarme em diarreia aguda (<3 semanas)?

São os sinais para investigar

A
  • Desidratação
  • Fezes francamente sanguinolentas
  • Febre ≥38,5˚C
  • Não melhora após 48h
  • Idoso (≥70)
  • Imunocomprometidos
  • Uso recente de ATB → Risco de colite pseudomembranosa
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84
Q

Como investigar um quadro de diarreia aguda?

A

• Hemograma
- Linfocitose (com desvio): bacteriana
- Linfo/leucopenia: viral
- Hemoconcentrado: possível desidratação
- ↓ plaqueta/anemia hemolítica → possível síndrome hemolítico-urêmica
• Bioquímica
• PCR
• Exame de fezes

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85
Q

Tratamento geral de diarreia aguda?

A
  • Hidratação
  • Loperamida → não usar se disenteria
  • ATB → se sinais de alarme
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86
Q

Definição de doença celíaca?

A
  • Reação imunomediada à proteína do glúten (trigo, cevada e centeio)
  • Presença do HLA-DQ2 ou HLA-DQ8 → serve para afastar a doença, se negativo
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87
Q

Doenças associadas à doença celíaca?

A
  • Dermatite herpertiforme (causada pelo IgA na pele → não é causada pelo herpes / não respeita dermátomo)
  • Síndrome de Down
  • ↑ risco de linfoma
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88
Q

Diagnóstico de doença celíaca?

A
  • EDA com biópsia → padrão ouro
    • Biópsia → atrofia de vilosidade com infiltrado linfocitário
  • Sorologia → anticorpo antitransglutaminase tecidual IgA
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89
Q

Tratamento para parasitose intestinal por protozoários?

A
  • “…nidazol”

- Nitazoxanida (Anita) → 12/12h por 3 dias

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90
Q

Quais amebas não devem ser tratadas (são comensais)?

A
  • Entamoeba coli
  • Iodamoeba burschlii
  • Endolimax nana
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91
Q

Clínica de amebíase?

A
  • Disenteria
  • Ameboma (tumor de ameba)
  • Abscessos (ganha a circulação e dissemina)
92
Q

Tratamento da amebíase?

A

“…nidazol” + Teclosan ou Etodamida

93
Q

Clínica da giardíase?

A
  • Síndrome de má-absorção → forma uma barreira mecânica intestinal

DD: doença celíaca

94
Q

Características gerais das parasitoses intestinais por protozoários?

A
  • Não provocam eosinofilia
  • Invisíveis a olho nu
  • Maioria assintomática → tratar
95
Q

Características gerais das parasitoses intestinais por helmintos?

A
  • Visíveis (vermes)
  • Causam eosinofilia
  • Maioria assintomática → tratar
  • Transmissão variada
96
Q

O que é a síndrome de Loeffler e quais os agentes etiológico envolvidos?

A

É o ciclo pulmonar de algumas parasitoses → apresenta tosse seca, infiltrado pulmonar migratório e eosinofilia

Agentes envolvidos → SANTA

  • Strongyloides stercoralis
  • Ancylostoma duodenal
  • Necator americanos
  • Toxocara canis
  • Ascaris lumbricoides
97
Q

Quadro clínica da ascaridíase?

A
  • Síndrome de Loeffler (ciclo pulmonar)

- Obstruções

98
Q

Diagnóstico da ascaridíase?

A

EPF com ovo de áscaris

99
Q

Tratamento da ascaridíase?

A
  • “…bendazol”
  • Nitazoxanida

- Outros → Levamisol, Pirantel, Ivermectina

100
Q

Conduta na suboclusão intestinal por ascaris em crianças?

A
  • Suporte (SNG + Hidratação)
  • Piperazida + Óleo mineral
  • Após eliminação do bolo de áscaris → “…bendazol”
  • Cirurgia → se refratário
101
Q

Clínica da toxocaríase (Toxocaris canis)?

A
  • Síndrome de Loeffler
  • Hepatomegalia
  • Febre
  • Eosinofilia intensa
102
Q

Diagnóstico de toxocaríase (Toxocaris canis)?

A

Sorologia (ELISA)

- EPF não pega

103
Q

Tratamento da toxocaríase (Toxocaris canis)?

A

Albendazol ± Corticoide (se inflamação intensa)

104
Q

Quadro clínico da ancilostomíase?

A
  • Lesão cutânea
  • Síndrome de Loeffler
  • Anemia ferropriva (micro/hipo)
  • Eosinofilia
105
Q

Qual o principal risco da estrongiloidíase em imunocomprometidos (uso de corticoide em dose imunossupressora)?

A

Risco de auto-infestação intensa

  • Vai ter muita larva indo para o pulmão
  • Risco de translocação bacteriana intestinal → sepse por gram - entérico
106
Q

Quadro clínico da estrongiloidíase?

A
  • Lesão cutânea
  • Síndrome de Loeffler
  • Se auto-infestação (imunocomprometido) → sepse
107
Q

Diagnóstico de estrongiloidíase?

A

EPF pelo método de Baermann-Moraes

108
Q

Tratamento para estrongiloidíase?

A
  • Ivermectina → melhor

- Outros: Albendazol / Nitazoxanida

109
Q

Agente etiológico da oxiuríase?

A

Enterobius vermicularis (enterobíase)

110
Q

Quadro clínico da oxiuríase (Enterobius vermicularis)?

A

Principalmente noturnos

  • Prurido anal
  • Corrimento vaginal na infância
111
Q

Diagnóstico da oxiuríase?

A
  • Fita gomada (Graham)
112
Q

Tratamento da oxiuríase?

A
  • “…bendazol”
  • Nitazoxanida
  • Pirvínio
113
Q

Complicação de poliparasitados por tricuríase?

A

Prolapso retal

114
Q

Acometimento intestinal da doença de Crohn?

A
  • Transmural
  • Boca ao ânus
  • Não contínua (saltatória)
115
Q

Complicações da doença de Crohn?

A
  • Fístula

- Úlcera

116
Q

Manifestações clínicas da doença de Crohn?

A
  • Diarreia
  • Dor abdominal
  • Emagrecimento
117
Q

Manifestações extra-intestinais da doença de crohn?

A
  • Eritema nodoso (atividade da doença)
  • Cálculos biliares
  • Artrite periférica (atividade)
  • Nefrolitíase (hiperoxalúria entérica)
  • Fístula
118
Q

Acometimento intestinal da Retocolite ulcerativa?

A
  • Lesão limitada à mucosa
  • Acomete reto e cólon
  • Contínua e ascendente → possui fronteira entre sadio/acometido
119
Q

Complicações da retocolite ulcerativa?

A
  • Mucosite
120
Q

Manifestações da retocolite ulcerativa?

A
  • Colite disentérica
121
Q

Associação entre tabagismo e retocolite ulcerativa?

A

Tabagismo é fator protetor

122
Q

Manifestações extra-intestinais da retocolite ulcerativa?

A
  • Eritema nodoso (atividade da doença)
  • Pioderma gangrenoso → pode ocorrer mesmo após a cirurgia
  • Colangite esclerosante → marcador de péssimo prognóstico
123
Q

Sorologia da doença de Crohn?

A

ASCA + | pANCA -

DICA: DC é sem limites e se lASCA

124
Q

Sorologia para retocolite ulcerativa?

A

ASCA - | pANCA +

DICA → RCU fica limitado a pança

125
Q

Como é o exame endocópico na doença de crohn?

A

“Pedras de calçamento” + Úlceras

126
Q

Como é o exame endoscópico na retocolite ulcerativa?

A
  • Mucosa eritematoso, friável e edemaciara

- Pseudopólipos

127
Q

Como é a biópsia da doença de crohn?

A

Granuloma não caseoso → não fecha diagnóstico

128
Q

Como é a biópsia na retocolite ulcerativa?

A

Criptite

129
Q

Tratamento medicamentoso na doença de crohn?

A

Doença leve → Derivados 5-ASA (anti-inflamatório tópico) (ex: pentasa)
Doença moderada/grave → Biológicos (ex: anti-TNF/anti-interina) + Imunomoduladores (ex: azarioprina/mercaptopurina/metotrexato)

130
Q

Tratamento medicamentoso da retocolite ulcerativa?

A
  • Doença leve/moderada → Derivados 5-ASA (ex: sulfassalazina) ± Corticoide (remissão)
  • Doença grave/fulminante → ATB + Corticoide em BIC ± Biológico (ex: anti-TNF/anti-interina)
131
Q

Indicações de cirurgia para retocolite ulcerativa?

A
  • Casos refratários
  • Displasia / Câncer
  • Complicações → megacólon, sangramento maciço
132
Q

Qual a técnica cirúrgica para a retocolite ulcerativa?

A
  • Se efetiva (paciente refratário) → Protocolectomia com IPAA (ileal pouch-anal anastomosis)
  • Se urgência (complicações) → Colectomia à Hartmann
133
Q

Indicações de cirurgia na doença de Crohn?

A

Nas Crohnplicações

  • Obstrução/Perfuração da parede intestinal
  • Abscesso
  • Hemorragia maciça
  • Megacólon tóxico
134
Q

Técnica cirúrgica quando indicada cirurgia para doença de crohn?

A

Ressecção segmentar

135
Q

Definição e epidemiologia da síndrome do intestino irritável?

A
  • Distúrbio funcional com alteração no trânsito + dor abdominal
  • Principalmente em mulheres (30-50 anos)
  • Associado a alteração psiquiátrica → ansiedade, depressão
136
Q

Clínica na Síndrome do intestino irritável?

A
  • Dor abdominal
  • Diarreia ou constipação
  • Muco nas fezes (50%)
137
Q

Diagnóstico da síndrome do intestino irritável?

A
  • Exclusão (de causa orgânica) + Critérios de Roma IV
138
Q

Critérios de Roma IV (Síndrome do intestino irritável)?

A

• Obrigatório
- Dor abdominal → pelo menos 1x/semana por 3 meses
• Critérios menores (≥2)
- Relação com evacuação (melhora ou piora)
- Alteração da frequência (↑ ou ↓)
- Alteração na forma das fezes

139
Q

Tratamento da síndrome do intestino irritável?

A
  • Sintomáticos
  • Alteração de estilo de vida
  • Avaliar patologia psiquiátrica
140
Q

Dor abdominal + Febre + Diarreia + Uso recente de ATB

Principal hipótese diagnóstica?

A

Colite pseudomembranosa

141
Q

Qual doença possui fortes evidências do uso de transplante de fezes como opção terapêutica?

A

Diarreia recorrente por Clostridium difficile (colite pseudomembranosa)

142
Q

Classificação da colite pseudomembranosa

A

• Não grave
Leucograma < 15000
Creatinina < 1,5

• Grave
Leucograma > 15000
Creatinina ≥ 1,5

• Fulminante

  • Hipotensão
  • Choque
  • Íleo paralítico
  • Megacólon
143
Q

Síndrome do intestino curto?

A

Intestino delgado <40cm

Conduta → nutrição parenteral

144
Q

Tratamento para teníase?

A

Praziquantel
Niclosamida
Nitazoxanida

145
Q

Tratamento para Hymenolepis nana (tênia anã)?

A

Praziquantel

Niclosamida

146
Q

A qual doença corresponde a miorritmia oculomastigatória?

A

Doença de Whipple (infecção pelo Tropheryma whipplei)

Tratamento

  • Ceftriazona ou meropenem IV por 2 semanas
  • Seguido de SMX/TMP VO por 1 ano
147
Q

Eosinofilia importante + Febre + Hepatomegalia + Manifestações respiratórias + Contato com cachorro

Principal hipótese? Diagnóstico?

A
  • Toxocara canis

- Diagnóstico → hipergamaglobulinemia → Confirma: ELISA ou biópsia tecidual

148
Q

Fatores de risco para doenças inflamatórias intestinais idiopáticas (ex: doença de crohn/RCU)?

A
  • HF +
  • Etnia judia
  • Tabagismo → ↑ crohn e ↓ RCU
  • Dieta rica em açúcar, fritura e alimentos processados
  • História de infecções intestinais, principalmente na infância
  • Obesidade

Incertos:

  • Apendicectomia
  • Uso de antimicrobianos
  • Uso de ACO/TRH
149
Q

Indicações de antibiótico empírico em diarreia aguda?

A
  • Doença grave (febre, >6 evacuações/dia, hipovolemia grave)
  • Infecção bacteriana invasiva (ex: muco/sangue nas fezes)
  • Idade >70 anos
  • Imunocomprometidos
  • Comorbidades graves
  • Doença prolongada (>7d) sem melhora com medidas conservadoras
150
Q

Droga de escolha para tratamento de diarreia aguda (se indicado)?

A

Cipro/levo/norfloxacino VO → por 3-5 dias

151
Q

Diarreia crônica + Sangue nas fezes + Prolapso retal + Anemia

Principal hipótese?

A

Infecção pelo Trichuris trichiura

152
Q

Síndrome disabsortiva + Queixas articulares

Principal hipótese? Como é feita a confirmação diagnóstica?

A

Doença de Whipple

Diagnóstico → biópsia tecidual ou PCR ou imuno-histoquímica com achados característicos do Tropheryma whipplei

153
Q

Critérios diagnósticos para síndrome metabólica?

A

≥3 dos seguintes:

  • ↑ Circ. abdominal (H>102 / M>88)
  • ↑ PA (≥130x85)
  • ↑ TGL (≥150)
  • ↓ HDL (H<40 / M<50)
  • ↑ Glicemia jejum (≥100)
154
Q

Alvos terapêuticos na dislipidemia?

A
  • TGL: <150 (sem jejum <175)
  • HDL: >40
  • LDL: Depende do risco
155
Q

Abordagem terapêutica na dislipidemia?

A

•↑ TGL → Dieta + Atividade
- Se ≥500: fibrato

• ↓ HDL: Ácido nicotínico

• ↑ LDL: Estatina (↑ potência: ator/rosu)
- Se refratário: Ezetimiba ou Inib. PCSK9

156
Q

Fórmula de Friedewald?

DECORAR!!!

A

LDL = CT - HDL - (TG/5)

157
Q

Indicações de terapia de alta intensidade para LDL-c?

A
  • Doença aterosclerótica prévia
  • LDL ≥ 190
  • Escore de risco >20%
  • Meta: ↓ 50% | LDL <50 (doença aterosclerótica) ou <70 (BR)
  • Fármacos
    • Ator. 40-80
    • Rosu. 20-40
158
Q

Indicações de terapia de moderada intensidade para LDL-c?

A
  • LDL 70-189 + DM ou potencializadores (LOA, Sínd. Met., ↓ITB…)
  • Meta: ↓ 30-49% | LDL <70 (BR)
  • Fármacos
    • Ator. 10-20
    • Sinv. 20-40
159
Q

Tempo de tratamento para ↑ LDL-c?

A

Indeferido + Reavaliar após 4-12 semanas (para ver se atingiu metas)

160
Q

Definição de HAS?

A
  • PA ≥ 140x90 (2 ou + consultas)
  • PA ≥ 180x110 (1 medida)
  • HAS + LOA
  • MAPA 24h ≥ 130x80
  • MAPA vigília ≥ 135x85
  • MAPA sono ≥ 120x70
  • MRPA ≥ 130x80 (≥5 dias, 3x/dia)
161
Q

Diagnóstico HAS jaleco branco?

A

MAPA normal + Consultório alterada

162
Q

Diagnóstico HAS mascarada?

A

MAPA alterada + Consultório normal

  • É a pessoa que tem um dia-a-dia muito conturbado
163
Q

Classificação HAS (diretrizes BR)?

A
  • Ótima <120x80
  • Normal <130x85
  • Pré-HAS <140x90
  • HAS estágio 1 ≥140x90
  • HAS estágio 2 ≥160x100
  • HAS estágio 3 ≥180x110
  • HA sist. isolada ≥140x<90
164
Q

Classificação HAS (EUA)?

A
  • Normal <120x80
  • Elevada <130x80
  • HAS estágio 1 ≥130x80
  • HAS estágio 2 ≥140x90
165
Q

Fisiopatologia nefroesclerose hipertensiva benigna (crônica)?

A

Arterioloesclerose hialina + Hipertrofia da camada média

166
Q

Fisiopatologia nefroesclerose hipertensiva maligna (aguda)?

A

Arterioloesclerose hiperplásica (“bulbo de cebola”) + Necrose fibrinoide

167
Q

Classificação KWX de retinopatia hipertensiva?

A

BENIGNOS
I → Estreitamento arteriolar
II → Cruzamento AV patológico

MALIGNOS
III → Hemorragia/Exsudato
IV → Papiledema

168
Q

Exames de rotina na HAS (7)?

A
  • EAS
  • K+
  • Cr
  • Glicemia jejum e HbA1c
  • CT, HDL e TG
  • Ácido úrico
  • ECG

Obs: Ur, ECO e NA → não é rotina para todos

169
Q

Alvos terapêuticos de HAS?

A
  • <140x90 → Geral
  • < 130x90 → EUA ou alto risco (síndrome metabólica, DM ou LOA)
    <160x90 → Idoso frágil
170
Q

Estratégia terapêutica na HAS?

A
  • Todos → Intervenção do estilo de vida (↓ peso, dieta DASH, atividade, ↓ sódio)
  • HAS E1 sem FR / PRé-HAS com FR ou idoso → 1 droga

• HAS E1 com FR / HAS E2 e E3 → 2 drogas
- Obs: não pode IECA + BRA-II

171
Q

Drogas de 1ª linha para HAS?

A
  • IECA (pril)
  • BRA-II (santan)
  • Diuréticos tiazídicos (clotalidona/HCT)
  • Bloqueadores de Ca (dipinas / diltiazen / verapamil)
172
Q

Indicações IECA/BRA?

A

Jovens, brancos, DRC, ICC, IAM

173
Q

Efeitos adversos de IECA/BRA?

A

• Risco de IRA e ↑ K
Não usar: Cr >3, K >5,5, estenose bilateral de a. renal

• IECA → tosse e angioedema

174
Q

Indicações de uso de diuréticos tiazídicos (clortalidona e HCT)?

A

Negro
Idoso
Osteoporose

175
Q

Efeitos adversos diuréticos tiazídicos (clortalidona e HCT)?

A

• HIPO: volemia, Na, K, Mg
• HIPER: glicemia, lipidemia, uricemia
- Uso criterioso em DM e dislipidêmico
- CI: HPP de gota (só hiperuricemia não contraindica)

176
Q

Indicações de bloqueadores de Ca (dipinas/diltiazen/verapamil)?

A
  • Negro
  • Idoso
  • Arteriopatia periférica
  • FA
177
Q

Efeitos adversos das “dipinas” (bloqueador de Ca em vasos)?

A

Cefaleia e edema (vasodilatação)

178
Q

Efeitos adversos de diltiazen e verapamil (bloqueadores de Ca no coração)?

A

Bradicardia e ICC (pela ↓ FC)

179
Q

Indicações de betabloqueadores (“olol”) para tratamento de HAS?

A

HAS + ICC ou enxaqueca

São drogas de segunda linha

180
Q

Droga de escolha para tratamento de HAS em gestantes?

A
  • Metildopa (ambulatorial)

- Hidralazina (crise hipertensiva)

181
Q

Indicação de uso de clonidina no tratamento da HAS?

A

Apenas em urgência

182
Q

Definição de HAS resistente?

A

PA não controlada com 3 drogas (incluindo diuréticos) em dose otimizada

Pensar em HAS secundária

183
Q

HAS resistente + Hipocalemia

Principal hipótese?

A

Hiperaldosteronismo primário ou secundário

Investigar suprarrenal e estenose de artéria renal

184
Q

HAS resistente + ↑ creatinina + Proteinúria

Principal hipótese?

A

Doença renal

Investigar → USG e Clearance de Cr

185
Q

HAS resistente + Ronco + Sonolência diurna

Principal hipótese?

A

Apneia do sono

Investigar → polissonografia

186
Q

HAS resistente + Cefaleia + Sudorese + Palpitação

Principal hipótese?

A

Feocromocitoma

Investigar → Metafrina (urina ou plasma)

187
Q

HAS resistente + Jovem + ↓ pulso femoral

Principal hipótese?

A

Coarctação de aorta

Investigar → Doppler/AngioTC

188
Q

Diferencie hiperaldosteronismo primário X secundário?

renina / angiotensina I e II / aldosterona

A

Primário
↓ renina
↓ angiotensina I e II
↑ aldosterona

Secundário
↑ renina
↑ angiotensina I e II
↑ aldosterona

189
Q

Hiperaldosteronismo primário:

  • Causas
  • Renina e relação A/R (aldosterona/renina)
  • Tratamento
A
  • Causas: adenoma/hiperplasia de suprarrenais
  • ↓ Renina
  • Relação A/R > 30
  • Tratamento → ressecção (se adenoma) + Espironolactona
190
Q

Hiperaldosteronismo secundário:

  • Causas
  • Renina e relação A/R (aldosterona/renina)
  • Tratamento
A
  • Causa: Estenose de a. renal (↓ fluxo renal: ↑ SRAA)
  • ↑ Renina
  • Relação A/R baixa
  • Tratamento → IECA/BRA-II (inibem o eixo mais acima)
191
Q

Emergência hipertensiva

  • Definição
  • Meta
  • Tratamento
A
  • ↑ súbito e expressivo da PA + Lesão aguda de órgão alvo (encefalopatia, IAM, EAP…)
  • Meta: ↓ 20-25% da PA em 1h
  • Drogas IV: nitroprussiato, nitroglicerina, beta-bloqueador
192
Q

Urgência hipertensiva

  • Definição
  • Meta
  • Tratamento
A
  • ↑ súbito e expressivo da PA SEM lesão aguda de órgão alvo
  • Meta: 160x100 em 24-48h
  • Drogas VO: captopril, furosemida, clonidina
193
Q

Conduta na dissecção de aorta?

A
  • Normalizar a PA (se tolerar → hipotenso e bradicárdico)
  • Drogas: Beta-bloqueador IV → ± Nitroprussiato de sódio
  • Cirurgia → Se acometimento de aorta ascendente
194
Q

Meta de PA no AVEi?

A

PA < 220x120

Se trombolítoco: PA < 185x110

195
Q

Tratamento na pseudocrise hipertensiva (sem sintoma e exame normal)?

A

Ansiolítico + Analgesia

196
Q

Definição hipotensão postural?

A

↓ PAS>20 ou ↓ PAD>10 → após 3min de ortostase

197
Q

Medicamentos anti-hipertensivos contraindicados durante a lactação?

A
  • Reserpina
  • Prazosina
  • Terazosina
  • Telmisartana (período perinatal)
  • Valsartana
198
Q

Exame indispensável para indivíduos que iniciam o uso de IECA ou BRA?

A

Dosagem sérica de K → pelo risco de hipercalemia

199
Q

Contraindicação absoluta dos IECAs?

A

Gestação

200
Q

Efeitos adversos comuns dos bloqueadores de canais de cálcio?

A

Cefaleia
Tontura
Rubor facial
Edema maleolar

201
Q

Paciente jovem + HAS de difícil controle + Hipocalemia importante (ECG: achatamento de onda T e surgimento de onda U)

Principal hipótese?

A

Hiperaldosteronismo primário

202
Q

Paciente com HAS + Gota + DM

Qual anti-hipertensivo deve ser utilizado?

A

“…sartan” (BRA)

203
Q

Efeitos colaterais do nitroprussiato de sódio?

A
  • Hipotensão (altas doses)
  • Náusea/ Vômito
  • ↑ PIC
  • Intoxicação por cianeto
204
Q

Qual anti-hipertensivo tem como efeito colateral o angioedema?

A

IECA

205
Q

Anti-hipertensivo usado em casos de feocromocitoma?

A

Pré-op: bloqueadores alfa-adrenérgicos

Pós-op: beta-bloqueador

206
Q

Anti-hipertensivo usado em insuficiência cardíaca e coronariana com baixa fração de ejeção?

A

Betabloqueadores

207
Q

Anti-hipertensivo uai em portadores de taqui/supras?

A

Bloqueadores dos canais de cálcio (verapamil/diltiazen)

208
Q

Indicações cirúrgicas na dissecção de aorta descendente?

Qual cirurgia de escolha?

A

Indicações:

  • Propagação da dissecção
  • Dor contínua
  • Sinais de ruptura iminente no exame de imagem
  • Comprometimento dos ramos aórticos principais

Cirurgia: Stent endovascular

209
Q

Indicações cirúrgicas na dissecção de aorta ascendente?

Qual a cirurgia de escolha?

A

Indicações: sempre

Cirurgia: Enxerto de interposição tipo Dacron

210
Q

O que é a Tríade ou Reflexo de Cushing?

A

HAS + Bradicardia + Rítmo respiratório irregular

Presente na síndrome da hipertensão intracraniana

211
Q

Qual a clínica da arterite temporal?

A

É a doença dos Cs

  • sintomas Constitucionais (febre)
  • Cefaleia (temporal)
  • Claudicação de mandíbula
  • Cegueira (alteração visual)

OBS: doença de idosos (>50 anos)

212
Q

Quais os principais agentes etiológicos da meningite bacteriana?

A
  • Pneumococo e Meningococo
  • <20 anos: + H. Influenzae
  • Extremos de idade: Listeria
  • RN: Streptococcus grupo B + E. Coli
213
Q

Principal agente etiológico das meningites?

A

Vírus (principal: Enterovírus)

214
Q

Quais os valores de celularidade e glicose nas diferentes etiologias de meningite (bacteriana/fúngica/tuberculose/viral/asséptica)?

A

• ↑↑ Polimorfo + ↓ Glicose
- Bactéria

• ↑ Linfomono + ↓ Glicose

- Fungo
- Tuberculose

• ↑ Linfomono + Glicose normal

- Vírus
- Asséptica
215
Q

Qual o antibiótico empírico recomendado no tratamento de meningite bacterina?

A
  • RN até 3m → Cefotaxime + Ampicilina
  • 3m até 55a → Ceftriaxone ± Vancomicina
  • > 55a ou debilitado → Ceftriaxone + Ampicilina ± Vancomicina
216
Q

Homem com varicocele súbita à esquerda

Qual o principal diagnóstico?

A

Trombose de veia renal

217
Q

Paciente pós uso de amoxicilina desenvolve oligúria + dor lombar + rash cutâneo. EAS com eosinofilúria.

Qual a principal hipótese?

A

Nefrite intersticial aguda (NIA)

218
Q

Qual a doença relacionada com o fenômeno de Rouleaux (empilhamento de hemácias)?

A

Mieloma múltiplo

219
Q

Defina Síndrome de Fanconi?

A

Falha generalizada do túbulo contorcido proximal

  • Muito relacionado com mieloma múltiplo
  • Vai ter glicosúria renal + acidose tubular renal (tipo 2)
220
Q

Mecanismo e manifestações da Síndrome de Bartter?

A
  • Mecanismo: Alteração da alça de Henle (idem furosemida)
  • Manifestações
    • Poliúria
    • HipoK + Alcalose
221
Q

Mecanismo e manifestações da Síndrome de Gitelman?

A
  • Mecanismo: Alteração da túbulo contorcido distal (idem tiazídicos)
  • Manifestações
    • Hipocalciúria
    • HipoK + Alcalose
222
Q

Qual a única acidose tubular renal que cursa com hipercalemia?

A

Acidose tubular renal do tipo 4 (por hipoaldosteronismo)

223
Q

Quais as 2 causas de eosinofilúria?

A
  • Nefrite intersticial aguda (NIA)

- Ateroembolismo de artéria renal

224
Q

Quais as causas de pericardite hemorrágica?

A
  • CA
  • TBC
  • Pericardite urêmica
225
Q

Quais as causas de lesão renal aguda que cursam com hipoK?

A
  • Leptospirose
  • Anfotericina B
  • Aminoglocosídeos
226
Q

Quais eletrólitos estão reduzidos na síndrome urêmica?

A

Ca e Na