Civilização Egípcia Flashcards
Características gerais:
Egito e Mesopotâmia.
Impérios teocráticos de regadio.
Poder político/religião:
Estado teocrático (líder era deus ou representante dele), eram politeístas.
Economia:
Eram civilizações fluviais que aproveitavam as cheias dos rios para a agricultura de irrigação/O Estado em geral era dono das terras;
Regime de Trabalho no Nilo
Durante a inundação (jul. /out.), com os campos alagados, os homens transportavam pedras para as obras de construção dos faraós, escavavam poços e trabalhavam nas atividades artesanais. Na vazante (nov. / fev.), com o reaparecimento da terra cultivável, captavam as águas e semeavam. Com a estiagem (mar / jun.), colhiam e debulhavam os cereais. Trabalho e Sociedade: População trabalhava sob forma de servidão coletiva em obras públicas e na produção em geral. Sociedade hierarquizada. Em síntese o MPA representou a transição de uma sociedade sem classes para uma sociedade de classes, onde o Estado era centralizado e intervencionista.
Aspectos geográficos
A. Localização: Nordeste da África
B. O Egito como “dádiva do Nilo”.
C. Defesas Naturais: Desertos, Mar Mediterrâneo, Mar Vermelho; Poucas invasões – longevidade; Isolamento cultural – estruturas sem grandes transformações.
História política
Período Pré-Dinástico (4.000 – 3000 a. C)
a) Descentralização administrativa
b) Não havia Estado
c) Produção coletiva
d) Formação de Nomos
e) Divisão em dois reinos:
Alto Egito: Ao sul, vale do Nilo
Baixo Egito: Ao norte, no delta do Nilo
Antigo Império (3200 – 2300 a.C);
Formação e função do Estado: Era o poder central, dirigia a economia. Como não havia propriedade privada da terra, cabia ao Estado fazer a demarcação das terras e organizar os trabalhos agrícolas e artesanais. A produção não era destinada à venda, o comércio era feito à base de troca, predominava a economia natural. Além disso, o poder estatal executava grandes obras, serviços de infraestrutura, canais, diques…
Antigo Império (3200 – 2300 a.C)
Grandes pirâmides e obras de irrigação;
Principais cidades: Tínis e Mênfis;
Revoltas no final do período (altos impostos e trabalho excessivo);
Médio Império (2000 – 1580 a.C)
Ascensão de Tebas; Entrada de Hebreus no Egito; Invasão dos Hicsos
Obs. No Médio Império o culto a Osíris se expande, a história desse deus reforçava o comportamento ético das pessoas e a esperança de uma existência feliz após a morte, estimulando a prática da mumificação para garantir que a alma encontrasse um corpo para viver.
Enfraquecimento da nobreza
Revoltas camponesas: revoltas devido aos impostos e escassez de alimentos.
Novo Império (1580 – 517 a.C)
Expulsão dos Hicsos Política militarista e desenvolvimento econômico Escravização de hebreus (Êxodo – retirada de hebreus do Egito); Conquistas territoriais (Palestina, Fenícia e Síria); Reforma monoteísta do Faraó Amenófis IV: Pretendia instaurar o culto a um único deus chamado Aquenáton. Tal reforma tinha por finalidade restaurar o poder dos nobres e bloquear os privilégios dos sacerdotes Tebanos.
Renascimento Saíta (662 – 525 a.C)
Maior expoente (662 a.C): Psamético I fundador da XXVI dinastia expulsou os assírios e restaurou a independência do Egito. Capital: Sais Declínio (525 a.C): Quando o faraó Psamético III foi derrotado por Cambises rei da Pérsia
- Sociedade
Hierarquização rígida
a) O Faraó, estava no topo da hierarquia social, como filho do deus-Sol.
b) Os Sacerdotes, que ocupavam a camada social mais elevada, de grande influência política e econômica;
c) Os nobres, que eram parentes do faraó, oficiais do exército e chefes administrativos, e tinham a posse de extensos domínios e levavam uma vida luxuosa; Vizir (primeiro ministro), o de tesoureiro-chefe, o de chefe da coleta de impostos, o de ministro das obras públicas e de comandante do exército.
d) Os escribas, de boa formação, que estudavam nas escolas do palácio, cobravam impostos e agiam como informantes do faraó;
e) Os soldados, não muito estimados pela população e que viviam dos produtos dados em pagamentos pelos serviços e dos saques realizados durante as guerras;
f) Os artesãos e os camponeses, ou felás, analfabetos, eram servos que trabalhavam as terras do faraó, dos templos, dos altos funcionários e das aldeias. pagavam impostos in natura sobre suas safras e rebanhos, ficando apenas com uma pequena parte do que produziam.
Religião: Politeísta Antropozoomórfica
Toda a vida dos egípcios foi marcada pela religião. A dependência do rio Nilo aliada a incapacidade de dar explicações naturais aos processos da vida, os levaram a deificar a natureza.
Rá Anúbis Hórus Bastet Ísis e Osiris
Na falta de explicações racionais os egípcios passavam a acreditar que os vários fenômenos da natureza eram dirigidos por distintos deuses, cada um com uma função ou poder, originando assim o ___.
politeísmo.
O mito de Osíris:
Osíris (deus da vegetação e dos mortos) foi assassinado duas vezes por Set (o vento quente do deserto) e ressuscitou as duas vezes. Esta explicação da morte e renascimento de Osíris, está de acordo com a característica da vida egípcia dependendo do ciclo de cheias e vazantes do Nilo.
Relação entre a história de Osíris com a organização do poder dos Faraós
As mortes e ressucitações do deus indicavam o valor das atitudes éticas dos homens seriam recompensadas com a ressurreição da alma. Assim a solicitude paternal do faraó pelos súditos e a obediência destes ao faraó tornava-se num ponto chave da organização política no Egito.
O Mito de Osíris:
O deus Osíris era um grande rei, que sucedera a seu pai geb (a terra); de parceria com sua mulher; a deusa-mágica Ísis, ensinou aos homens a agricultura, inventou o pão, o vinho e a cerveja (elementos essenciais da alimentação do povo egípcio), revelou-lhes a metalurgia. Mas seu irmão Tifão ou Sete mata-o: afoga-o no Nilo, corta-o em pedaços, que espalha pelos canaviais. então Ísis procura, recolhe e reúne os membros esparsos refaz o corpo (como múmia) e, usando da sua ciência mágica, ressucita Osíris, que viverá agora eternamente, mas no céu. Vingando-o, seu filho, o deus Hórus, combate e vence sete e sucede ao pai no trono do Egito. Dele recebem em herança este reino os reis humanos, os faraós, que assim têm caráter divino.
O embalsamento de rico:
“primeiro, com a ajuda de um ferro curvo, extraem o cérebro pelas narinas… em seguida, com uma pedra cortante, fazem uma incisão no flanco e retiram os intestinos, que limpam e purificam com vinho de palmeira e purificam uma segunda vez com arômatas moídas. depois, enchem o ventre de mirra pura triturada, de canela e de todos os outros arômatas, com exceção do incenso e cosem. feito isso, salgam o corpo cobrindo-o de natrão (carbonato de sódio natural) durante 70 dias… lavam o corpo, enrolam-o todo em faixas de linho fino, com uma camada de borracha (como cola)… metem o morto num estojo de madeira em forma de figura humana… que guardam no interior de uma câmara funerária…
O embalsamento de pobre:
desinfetam os intestinos… metem no no sal durante 70 dias; entregam o corpo.
Cultura:
Cultura conhecimentos de medicina, anatomia, técnicas de mumificação, calendário solar com o ano dividido em 12 meses de 30 dias, arquitetura grandiosa especializando-se em obras hidráulicas e religiosas, pintura sem utilização de perspectiva, escrita de 3 tipos: hieroglífica, hierática e demótica.