Cirurgia vascular Flashcards

1
Q

Aneurisma e pseudoaneurisma - definição

A

verdadeiro pega todas as camadas
pseudoaneurisma nao pega todas as camadas
aumento de 50% do diametro

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2
Q

aneurismais comum

A

70% é a de aorta abdominal; 90% abaixo das arterias renais

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3
Q

Tríade do aneurisma roto ou expansao

A

dor abdominal, massa pulsatil, hipotensão

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4
Q

sinal de debakey - o q é e o q indica

A

palpação do epigastrio é ocupada pelo aneurisma – provavelmente e toraco abdominal (se epigastrio livre e aneurisma embaixo geralmente e abdominal)

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5
Q

sintomas do aneurisma abdominal

A

geralmente assintomatico

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6
Q

sintomas do aneurisma abdominal

A

geralmente assintomatico, mas pode ter a triade do aneurisma roto (dor é o principal desses )

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7
Q

local que mais rompedo aneurisma abdominal

A

parede que mais rompe é a postero lateral esquerda (“cava protege a rotura para direita”)

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8
Q

exames para aneurisma - quais e quando pedir’

A

ultrassom - triagem
angiotomografia - diagnostico e programação terapeutica
angioressonancia - pode ser feita mas e melhor fazer a angiotomo
ANGIOGRAFIA NAO FAZ DIAG NEM ACOMPANHAMENTO – pois a luz pode ser normal

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9
Q

quando tratar o aneurisma de aorta abdominal

A

homem - 5 a 5,5cm
mulher - 4 a 4,5 cm
ou crescimento de 0,5cm em 6 meses

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10
Q

aneurisma de aorta abdominal - epidemiologia

A

mais frequente em homem

mulher rompe mais

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11
Q

tratamento - aneurisma

A

Urgencia e emergencia

tratamento cirurgico aberto(PAM<7) ou endovascular (quando niveis pressoricos estaveis, boa anatomua e equipe treinada)

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12
Q

caracteristicas de aneurisma de iliaca

A

risco grande de ruptura

muito associado com aneurisma de aorta abdominal

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13
Q

aneurisma periferico mais frequente

A

a de poplitea

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14
Q

caracteristicas e tratamento de a de poplítea

A

mais comum em idoso, bilateral, associado a a. de aorta
geralmente nao rompe
principal complicação e trombose e embolização
Muitas vezes leva a perda de membro (diminuiu para 15-20% ao usar fibrinolítico quando nao tem leito distal) Tratamento geralmente com cirurgia aberta

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15
Q

Trombose venosa profunda - sintomas

A

dor, edema, empastamento(endurecimento da musculatura)

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16
Q

Trombose venosa profunda - sinais

A

sinais: Homan - dorsiflexao dolorosa; Bancroft - dor a palpação de panturrilha; Bandeira - empastamento da musculatura; Olow - dor contra plano osseo; Lowemberg - manguito 60 a 120mm??;

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17
Q

como faz diagnostico de TVP?

A

Exame clínico (sinais e sintomas) + Exames subsidiarios (principal US doppler colorido)
50% falha diag so no exame clinico – logo sempre fazer exame subsidiario ao suspeitar; se nao tiver exame subsidiario é melhor tratar!

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18
Q

Exames subsidiarios na TVP

A

US doppler colorido, D dimero (muito sensivel mas pouco especifico, quando negativo exclui TVP mas se positivo nao confirma);
Flebografia, angiotomografia, angioressonancia (pouco usado)

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19
Q

Tratamento - TVP

A

Heparinização (nao fracionada - principal; ou baixo peso) – depois entrar com anticogulante (cumarinicos - mais barato; antixina, rivaroxabana)

20
Q

Complicações de TVP

A

TEP, TVP recorrente, plaquetopenia induzida por heparina (mais raro)

21
Q

Medidas profilaticas de TVP

A

? heparina, fisioterapia, meia elastica, compressao mecanica, deambulação precoce (ver depois certo)

22
Q

Filtro de cava - objetivo e indicações

A

evitar nova embolia pulm mas nunca primeira indicação preventiva;
indicações: 1.Embolia pulmonar em vigencia de anticoagulação adequada, 2. trombo flutuante em cavas e iliacas (??), 3. contraindicação para anticoagulação plena

23
Q

Filtro de cava 0 onde coloca e pq?

A

90% colocacção abaixo das arterias renais
10% acima – sao exceções: trombo ocupando toda cava abaixo das renais (obstrução fisica), gestação (utero cresce e comprime cava abaixo da renal)

24
Q

embolia - historia, antecedentes

A

historia aguda; antecedentes - arritmia(principal e fibrilação e flutter), infarto, sem claudicação
(arteria previamente saudavel e algo de outro local impactou nessa arteria saudavel – fonte geralmente e coração)

25
Q

principais causas de OAA

A

trombose ou embolia

26
Q

embolia - EF, arteriografia

A

EF - pulso membro contralateral normal;

arteriografia - taça invertida(sinal patognomonico), pouca colateral e geralmente sem bifurcações;

27
Q

trombose - historia, antecedentes

A

doença sistemica e cronica - historia arrastada;
antecedentes - fatores para ATEROSCLEROSE (principal); claudicação prévia
(arteria ja previamente doente)

28
Q

embolia - tratamento

A

cateter de fogarty + anticoagulante oral
na pratica da heparina para evitar trombose 2ª - pois ate fazer a cirurgia demora, se tiver o vascular rapido pode nao heparinizar para facilitar anestesia

29
Q

trombose - EF, arteriografia

A

pulso pode estar alterado contra lateral (ja q a doença e sistemica) mas clinica so de um lado;
arteriografia - ponta de lapis; estenoses; obstruções; calcificações; muitas colaterais

30
Q

trombose - tratamento

A

heparinização e observar 6 a 12h (70% dos casos melhora com heparina)
se nao melhora –> arteriografia depois avalia se faz angioplastia ou cir convencional;
se melhora - cilostazol + aas + caminhada

31
Q

Aterosclerose (OAC) - fatores de risco e etiologias

A

fumo, colesterol, obesidade, HAS, sedentarismo, DM;
outras etiologias - arterite de Takayasu: mulher, jovem, tronco supra aortico; TAO (trombo angeiite obliterante, Burger) - homem, jovem, fumante

32
Q

Aterosclerose - sintomas

A

geralmente assintomatico
Comprometimento de mais de 70% da luz para ser sintomatico
principal sintoma - dor na perna (claudicação intermitente - dor ao fazer esforço sucessivo)

33
Q

Aterosclerose - diagnostico

A

Anamnese e EF – fazem 80% do diagnostico

Palpação de pulso e ITB(indice tornozelo braço) sao uteis no diag e acompanhamento

34
Q

ITB - o q é? e classificação

A

pega a maior pressao aferida da a. tibial anterior ou da a. tibial posterior e divide pela pressao sistolica do membro superior;
1 a 1.3 normal; 0,9 a 0,7 leve; 0,6 a 0,5 moderada; <0,4 grave.

35
Q

Aterosclerose tratamento

A

atacar fatores de risco, exercicios e cilostazol 50-100mg/dia, e AAS 200mg/dia
tratamentos invasivos: classificação TASC
A (melhor lesao)- Endovascular; B ou C- Endo ou convencional; D (pior lesao)- Cirurgia aberta

36
Q

Sinais de alerta de Aterosclerose

A

Lesao trofica(ulcera …. ?); Claudicação limitante(que limita a vida do pcte - é pessoal); Dor de repouso;

—> encaminhar para vascular

37
Q

Varizes - epidemiologia, fatores de risco

A

alta prevalencia na pop
fator de risco: sexo feminino, idade(maior idade), gestação, postural(muito tempo sentado ou em pé), reposição hormonal, hereditariedade (principal)

38
Q

Varizes - etiologia e QC

A

Etiologia - idiopatica, teoria mais aceita - alteração primaria de parede (elastina e colageno)
QC - dor, edema, cansaço, peso, prurido, eczema, pigmentação, ulceração

39
Q

Varizes - Classificação

MUITO IMPORTANTE

A
CEAP
C (clinico)
C0 - sintomas
C1 - telangectasia (<1mm) e reticulares (<3mm)
C2 - veias tronculares (acima de 3mm)
C3 - edema
C4 - alteração de pele (dermatite ocre, eczema, dermatofibrose)
C5 - úlcera cicatrizada
C6 - ulcera aberta
40
Q

Varizes - tratamento

A

Antes de fazer procedimento tem que tratamento clinico (sintomatico) – Diosmina 1000mg/dia ou 500mg 12/12h (por umas 2-3 sem, pode usar continuo mas nao tem muito beneficio)
meia elastica - princp media compressao (de alta compressao para C5 e C6) – antes de prescrever sempre palpar pulso distal
Escleroterapia - C1 a C6
Cir convencional - c1 a c6
Laser - C1 a C6

41
Q

Linfedema - etiologia

A

pós infeccioso - mais freq em paises subdesenvolvidos - princp pos erisipela
filariose - mais freq no mundo
pos cirurgico - mais freq paises desenvolvidos - princp pos mastectomia

42
Q

Linfedema - fisiopatologia

A

lesao linfatica levando a acumulo de linfa no intersticio

43
Q

diferenciar linfedema de outros edemas

A

Linfedema – já acorda inchado (com repouso aumenta)

44
Q

Linfedema - QC e EF, exames subsidiarios

A

QC - aumento de volume das extremidades, persistente aoi repouso, verrucosidades e ulceraçoes
EF - aumento de volume, alterações de pele, preserva linhas articulares, sinal de stemmer (prega do 2º pododactilo do pe nao consegue preguear pois pele esta espessada - 10% da pop tem sem linfedema)
Exames - tomografia (padrao em favo de mel), linfocintilografia (padrao ouro)

45
Q

linfedema - tratamento

A
Terapia fisica completa (a maioria se trata assim): drenagem linfatica, enfaixamento compressivo (primeiro inelastico depois elastico), exercicios miolinfocineticos, cuidados com a pele;
ATB profilatico (benzetacil 1.200.000 cada 30 dias por 3 meses) - quando tem surtos de erisipela de repeticao (> de 3/ano)
Linfedema preprúcio escrotal -- tratamento cirurgico - dermolipectomia
46
Q

Pé diabetico - prevenção, fisiopatologia

A

medidas de cuidados gerais com os pes previnem grande partes das amputações (pe diab e a maior causa de amputação traumatica no mundo);
Fisiopat - macroangiopatia e neuropatia

47
Q

Pe diabetico - tratamento

A

Casos simples - curativo diario, observar lesao, atb
Casos com lesoes distais - procedimentos endovasculares com ou sem stent; cirurgia convencional em TASC D - preferencialmente com safena