Cirurgia Geral 1 Flashcards

CCR, Bariatrica/metabólica, Pancreatite

1
Q

Anatomia (ordem ceco –> reto)

A

Ceco → cólon ascendente → flexura hepática → cólon transverso → flexura esplênica → cólon descendente → sigmoide → reto.

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2
Q

Irrigação do Intestino Grosso - Ceco ao Reto

A

Artéria ileocólica (ramo da A. Mesentérica superior

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3
Q

Irrigação do Intestino Grosso - Cólon ascendente

A

Artéria cólica direita (Ramo da A. M. S.)

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4
Q

Irrigação do Intestino Grosso - Cólon transverso

A

Artéria cólica Médica (ramo da A. M. S.)

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5
Q

Irrigação do Intestino Grosso - Cólon Descendente

A

Artéria Cólica esquerda (ramo da Artéria Mesentérica Inferior)

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6
Q

Irrigação do Intestino Grosso - Cólon Sigmoide

A

Artérias Sigmoides (ramo da A.M. I.)

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7
Q

Irrigação do Intestino Grosso - Reto

A

Artéria Retal superior (ramo da AMI), Artéria retal média (ramo da ilíaca interna) e Artéria retal inferior (ramo da pudenda interna)

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8
Q

Epidemiologia do CCR

A

Terceira neoplasia mais comum e idade avançada como fator de risco

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9
Q

Quais as causas hereditárias do CCR?

A

Polipose Adenomatosa Familiar (PAF) – mutação do gene APC.
Síndrome de Lynch (HNPCC). - associada a pólipos + câncer de ovário e endométrio

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10
Q

Qual a progressão típica do CCR?

A

Epitélio normal -> displasia -> adenoma -> adenocarcinoma -> metástase

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11
Q

Quais fatores aumentam o risco de CCR?

A

Idade >60 anos, dieta pobre em fibras, carne vermelha, tabagismo, etilismo, obesidade, doença inflamatória intestinal.

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12
Q

Qual a diferença entre câncer de Cólon esquerdo e direito?

A

Esquerdo: obstrução, sangue vivo (hematoquezia)
Direito: anemia ferropriva, melena

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13
Q

O que pensar de um idoso com intussuscepção intestinal?

A

Câncer colorretal até prova em contrário.

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14
Q

Quando iniciar rastreamento para câncer colorretal em pacientes de baixo risco?

A

Colonoscopia aos 50 anos, repetindo a cada 10 anos.

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15
Q

O que fazer se um paciente com 40 anos tem pai com câncer colorretal diagnosticado aos 45 anos?

A

Iniciar rastreamento agora (10 anos antes do diagnóstico do familiar).

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16
Q

Qual o tratamento curativo para câncer colorretal?

A

Cirurgia (colectomia segmentar com linfadenectomia).

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16
Q

Qual a importÂncia do antígeno carcinoembrionário (CEA)?

A

Indica prognóstico, não é usado para diagnóstico.

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16
Q

Como os estágios do câncer colorretal são classificados?

A

Estágio 0: Tumor in situ (Tis, N0, M0)
Estágio I: T1-T2, N0, M0
Estágio II: T3-T4, N0, M0
Estágio III: Qualquer T, N1-N2, M0
Estágio IV: Qualquer T, qualquer N, M1

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16
Q

Qual estadiamento é considerado pior prognóstico?

A

Estágio IV (qualquer T e N com metástase).

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16
Q

O que é necessário na ressecção do tumor colorretal?

A

Margem de segurança de 5 cm + remoção de pelo menos 12 linfonodos.

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16
Q

O que é a Síndrome de Lynch?

A

Síndrome hereditária associada a um risco aumentado de câncer colorretal e outros tumores, causada por mutações em genes de reparo do DNA.

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16
Q

Exames para diagnóstico de CCR?

A

Colonoscopia, biópsia, marcadores tumorais, Imagem (TC)

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16
Q

Estadiamento do CCR, como é feito?

A

T (Tumor primário):

T1 – Invade submucosa
T2 – Invade muscular própria
T3 – Invade tecido pericolônico/perirretal
T4a – Acomete peritônio visceral
T4b – Infiltra órgãos adjacentes

N (Linfonodos regionais):

N0 – Sem metástases linfonodais
N1 – 1-3 linfonodos comprometidos
N2 – ≥ 4 linfonodos comprometidos
🔹 M (Metástases à distância):

M0 – Sem metástases
M1a – Metástase única em um órgão
M1b – Múltiplas metástases em um órgão
M1c – Metástases peritoneais

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16
Q

O que leva ao processo inflamatório na obesidade?

A

O aumento do tamanho e número de adipócitos leva à produção de citocinas inflamatórias.

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16
Q

Por que a leptina não funciona corretamente na obesidade?

A

Apesar da maior produção de leptina, a inflamação crônica interfere na sua ação, levando ao aumento do apetite.

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16
Q

Quais são os critérios diagnósticos para obesidade?

A

IMC > 30 kg/m²
Outras medidas: antropometria, bioimpedância, densitometria óssea, relação cintura-quadril (RCQ) e circunferência abdominal.

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16
Q

Qual a principal causa da obesidade?

A

99% dos casos são de obesidade exógena, relacionada a fatores ambientais e comportamentais (dieta hipercalórica e sedentarismo).

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16
Q

Quais são outras possíveis causas de obesidade além do estilo de vida?

A

Fatores genéticos, estresse, iatrogenia, redução do sono, disruptores endócrinos, diminuição do tabagismo, idade materna avançada e infecções.

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16
Q

Qual síndrome genética está associada à obesidade?

A

Síndrome de Prader-Willi (deleção do braço longo do cromossomo 15 herdado do pai).

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16
Q

Quais são os critérios para diagnóstico da Síndrome Metabólica?

A

Obesidade central (circunferência abdominal aumentada) + dois dos seguintes critérios:
Triglicerídeos elevados
Glicemia aumentada ou resistência à insulina
Hipertensão arterial
HDL baixo

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16
Q

Quais condições clínicas estão associadas à obesidade?

A

Doenças cardiovasculares, apneia do sono, resistência à insulina, refluxo gastroesofágico, maior risco de câncer gástrico, sobrecarga musculoesquelética, cálculos biliares, infecções urinárias, ansiedade e depressã

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17
Q

Qual o primeiro passo no tratamento da obesidade?

A

Mudança no estilo de vida e redução calórica sustentada por pelo menos 2 anos antes de considerar cirurgia.

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18
Q

Quais medicamentos podem ser utilizados no tratamento clínico da obesidade?

A

Análogos de GLP-1 (ex: liraglutida), sibutramina e orlistate.

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19
Q

Qual a taxa de sucesso do tratamento clínico da obesidade?

A

Apenas 3% dos pacientes conseguem perder peso e manter a perda apenas com medicamentos.

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20
Q

Quais avaliações pré-operatórias são necessárias antes da cirurgia bariátrica?

A

Avaliação cardiovascular, respiratória, endoscópica (para detectar H. pylori e refluxo), ultrassom hepático (para esteatose e colelitíase), e risco de trombose.

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20
Q

Quais são os critérios para indicação da cirurgia bariátrica?

A

MC ≥ 40 kg/m², independentemente de comorbidades.
IMC 35-40 kg/m² + comorbidades associadas (diabetes, hipertensão, apneia do sono, dislipidemia) e falha na perda de peso com tratamento clínico por 2 anos.

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21
Q

Quais são os principais tipos de cirurgia bariátrica?

A

Restritivas: Sleeve gástrico (gastroplastia vertical) e banda gástrica ajustável.
Disabsortivas: Scopinaro e Duodenal Switch.
Mistas: Bypass gástrico em Y de Roux.

22
Q

Como funciona o sleeve gástrico?

A

Resseca a curvatura e fundo gástrico, reduzindo o volume do estômago e a produção de grelina (hormônio da fome).

23
Q

Quais são as vantagens e desvantagens do sleeve gástrico?

A

Vantagens: Técnica mais simples, segura e com menor taxa de complicações.
Desvantagens: Maior risco de refluxo e menor perda de peso comparado ao bypass gástrico.

24
Q

Como funciona a banda gástrica ajustável?

A

ma banda é colocada ao redor da parte superior do estômago para restringir a passagem de alimento, podendo ser ajustada.

25
Q

Quais são as complicações da banda gástrica ajustável?

A

Estômago pode absorver a banda, levando à estenose e complicações mecânicas.

25
Q

Como funciona o bypass gástrico em Y de Roux?

A

Divide o estômago em um pequeno reservatório e um estômago excluso, conectando o intestino ao reservatório para reduzir a absorção.

26
Q

Quais são as vantagens e desvantagens do bypass gástrico?

A

Vantagens: Técnica segura, bem estudada, melhora comorbidades metabólicas.
Desvantagens: Risco de úlceras no estômago excluso e colelitíase

27
Q

O que é a síndrome disabsortiva e como prevenir?

A

Perda de absorção de nutrientes como vitamina B12, ferro e zinco, necessitando suplementação vitalícia.

28
Q

Qual a principal complicação mecânica após a cirurgia bariátrica?

A

Hérnia interna.

29
Q

Qual a complicação mais comum no ângulo de His após o sleeve gástrico?

A

Formação de fístula.

30
Q

O que é pancreatite aguda?

A

Uma inflamação reversível do pâncreas causada por autodigestão enzimática.

31
Q

O que caracteriza a pancreatite crônica?

A

Um processo inflamatório prolongado que resulta em fibrose do pâncreas.

32
Q

Quais são as principais manifestações da pancreatite?

A

Dor abdominal intensa + aumento das enzimas pancreáticas no sangue e na urina.

33
Q

Quais são as partes do pâncreas?

A

Cabeça, corpo e cauda.

34
Q

Onde o pâncreas está localizado?

A

No retroperitônio.

35
Q

Quais são as funções do pâncreas?

A

Endócrina: Produção de insulina e glucagon.
Exócrina: Produção de enzimas digestivas.

36
Q

Quem tem maior predisposição, homens ou mulheres?

A

Mulheres, devido à maior incidência de colecistite.

37
Q

Quais são as principais causas da pancreatite?

A

80% dos casos: cálculo biliar e álcool.
Congênitas, metabólicas, tóxicas, infecciosas, medicamentosas.

38
Q

Como investigar a causa biliar?

A

Elevação de TGO/TGP e bilirrubina + ultrassonografia abdominal (preferencialmente endoscópica).

39
Q

Como é a dor da pancreatite?

A

Início súbito, intensa, no abdômen superior, irradiando para o dorso.

40
Q

Quais outros sintomas comuns?

A

Náusea, vômitos, febre, fraqueza, anorexia, icterícia.

41
Q

Quais sinais indicam gravidade?

A

Dispneia, desidratação, oligúria, rebaixamento do nível de consciência.

42
Q

Quais são os sinais clássicos de hemorragia peritoneal?

A

Grey-Turner: Equimose nos flancos.
Cullen: Equimose periumbilical azulada.
Fox: Equimose na região inguinal e base do pênis/vagina.

43
Q

Quais critérios (diagnósticos) definem pancreatite aguda?

A

2 dos 3 abaixo:
✅ Dor abdominal epigástrica de início súbito.
✅ Elevação de amilase ou lipase sérica (> 3x o valor normal).
✅ Achados sugestivos em imagem (TC com contraste).

44
Q

Quais exames laboratoriais são importantes?

A

Hemograma, PCR, eletrólitos, glicemia, cálcio, ureia, creatinina.
TGO, TGP, FA e gama-GT (avaliação hepática e biliar).

45
Q

Qual a melhor enzima para diagnóstico?

A

Lipase (sensibilidade 100%, permanece elevada por até 7 dias).

46
Q

Quais exames de imagem podem ser usados?

A

Raio-X: Pode mostrar sinais indiretos (derrame pleural, alça sentinela).
USG: Melhor para investigar cálculos biliares.
TC de abdome: Avaliação de gravidade, edemas, necrose pancreática.

47
Q

Como a pancreatite é classificada segundo Atlanta?

A

Edematosa: Inflamação sem necrose.
Necrótica: Com necrose do tecido pancreático.

48
Q

Como diferenciar a gravidade?

A

Leve: Sem falência orgânica, sem complicações.
Moderada: Falência orgânica transitória (<48h).
Grave: Falência orgânica persistente (>48h).

49
Q

O que é a escala de Balthazar?

A

Avalia a gravidade com base na TC.
Pontuação de 0 a 10, associada à mortalidade.

50
Q

O que é o BISAP Score?

A

Predição de gravidade nas primeiras 24h.

51
Q

Quais são as principais complicações locais?

A

Coleção peripancreática: Extravasamento de suco pancreático.
Necrose pancreática: Pode se infectar.

52
Q

Quais são as complicações tardias?

A

Pseudocisto pancreático: Pode evoluir para infecção ou ruptura.

53
Q

Quais são os principais pilares do tratamento?

A

Jejum absoluto (descanso pancreático).
✅ Hidratação venosa vigorosa (evita progressão para necrose).
✅ Analgesia e antieméticos (controle de dor e sintomas).

54
Q

Quando o paciente precisa ser internado?

A

Casos leves podem ser tratados na enfermaria.
Casos moderados/graves exigem UTI.

55
Q

Quando usar antibióticos?

A

Apenas se houver infecção comprovada (necrose infectada, abscesso).

56
Q

Anatomia do Estômago e Pâncreas;
O estômago é um órgão intra, retro ou secundariamente retroperitoneal?

A

O estômago é intraperitoneal.

57
Q

O pâncreas é um órgão intra, retro ou secundariamente retroperitoneal?

A

O pâncreas é secundariamente retroperitoneal, exceto sua cauda, que é intraperitoneal.

58
Q

Quais são as principais artérias que irrigam o estômago?

A

O stômago é irrigado pelos ramos do tronco celíaco, incluindo:

Artéria gástrica esquerda (do tronco celíaco)
Artéria gástrica direita (da hepática própria)
Artéria gastroepiplóica direita (da gastroduodenal)
Artéria gastroepiplóica esquerda (da esplênica)
Artérias gástricas curtas (da esplênica)

59
Q

Qual a principal artéria que irriga o pâncreas?

A

O pâncreas é irrigado por ramos do tronco celíaco e da mesentérica superior:

Artéria esplênica → dá ramos pancreáticos
Artéria pancreatoduodenal superior (da gastroduodenal)
Artéria pancreatoduodenal inferior (da mesentérica superior)

60
Q

Como a irrigação do pâncreas estabelece uma comunicação entre o tronco celíaco e a artéria mesentérica superior?

A

A anastomose entre as artérias pancreatoduodenais superiores e inferiores conecta o tronco celíaco à artéria mesentérica superior.

61
Q

Quais veias drenam o estômago?

A

O estômago drena para o sistema porta hepático por meio de:

Veia gástrica esquerda → veia porta
Veia gástrica direita → veia porta
Veias gastroepiplóicas → veia esplênica e mesentérica superior
Veias gástricas curtas → veia esplênica

62
Q

Quais são os principais vasos que drenam o pâncreas?

A

O pâncreas drena principalmente para a veia porta, através de:

Veias pancreáticas → veia esplênica
Veias pancreatoduodenais superiores → veia porta
Veias pancreatoduodenais inferiores → veia mesentérica superior

63
Q

Qual a relação da drenagem venosa do estômago com a circulação colateral na hipertensão portal?

A

A veia gástrica esquerda se anastomosa com as veias esofágicas, conectando a veia porta com o sistema da veia cava superior. Em hipertensão portal, essa anastomose pode causar varizes esofágicas.

64
Q

Quais artérias irrigam a pequena curvatura do estômago?

A

A pequena curvatura é irrigada pelas artérias gástricas direita e esquerda, que se anastomosam:

Artéria gástrica esquerda (ramo do tronco celíaco)
Artéria gástrica direita (ramo da artéria hepática própria)

65
Q

De onde vem a artéria gástrica esquerda e por onde ela passa?

A

A artéria gástrica esquerda é um ramo do tronco celíaco. Ela ascende para irrigar a pequena curvatura, anastomosando-se com a artéria gástrica direita.

66
Q

De onde vem a artéria gástrica direita e por onde ela passa?

A

artéria gástrica direita é um ramo da artéria hepática própria e segue ao longo da pequena curvatura, anastomosando-se com a artéria gástrica esquerda.

67
Q

Quais artérias irrigam a grande curvatura do estômago?

A

A grande curvatura é irrigada pelas artérias gastro-omental direita e esquerda, que se anastomosam:

Artéria gastro-omental direita (ramo da gastroduodenal)
Artéria gastroepiplóica esquerda (ramo da esplênica)

68
Q

Qual a origem da artéria gastro-omental direita?

A

A artéria gastro-omental direita é um ramo da artéria gastroduodenal (que vem da hepática comum).

69
Q

Qual a origem da artéria gastro-omental esquerda?

A

A artéria gastro-omental esquerda é um ramo da artéria esplênica.

70
Q

Quais artérias irrigam o fundo do estômago?

A

O fundo gástrico é irrigado pelas artérias gástricas curtas, que são ramos da artéria esplênica

71
Q

Qual o trajeto das artérias gástricas curtas?

A

Elas saem da artéria esplênica, atravessam o ligamento gastroesplênico e suprem o fundo gástrico.

72
Q

Qual artéria auxilia na irrigação da parede posterior do estômago?

A

A parede posterior também recebe ramos da artéria esplênica, chamados ramos gástricos posteriores.

73
Q

De onde vêm os ramos gástricos posteriores e qual seu trajeto?

A

São ramos da artéria esplênica, que suprem a parede posterior do estômago antes de chegar ao baço.

74
Q

Quais artérias fazem anastomoses na pequena curvatura do estômago?

A

Artéria gástrica esquerda (tronco celíaco) + artéria gástrica direita (hepática própria).

75
Q

Quais artérias fazem anastomoses na grande curvatura do estômago?

A

Artéria gastroepiplóica direita (gastroduodenal) + artéria gastroepiplóica esquerda (esplênica).