CA de Estômago, Hernias, Flashcards
Quais artérias irrigam a pequena curvatura do estômago?
A pequena curvatura é irrigada pelas artérias gástricas direita e esquerda, que se anastomosam: Artéria gástrica esquerda (ramo do tronco celíaco) e Artéria gástrica direita (ramo da artéria hepática própria).
De onde vem a artéria gástrica esquerda e por onde ela passa?
A artéria gástrica esquerda é um ramo do tronco celíaco. Ela ascende para irrigar a pequena curvatura, anastomosando-se com a artéria gástrica direita.
De onde vem a artéria gástrica direita e por onde ela passa?
A artéria gástrica direita é um ramo da artéria hepática própria e segue ao longo da pequena curvatura, anastomosando-se com a artéria gástrica esquerda.
Quais artérias irrigam a grande curvatura do estômago?
A grande curvatura é irrigada pelas artérias gastro-omentais direita e esquerda, que se anastomosam: Artéria gastro-omental direita (ramo da gastroduodenal) e Artéria gastro-omental esquerda (ramo da esplênica).
Qual a origem da artéria gastro-omental direita?
A artéria gastro-omental direita é um ramo da artéria gastroduodenal (que vem da hepática comum).
Qual a origem da artéria gastro-omental esquerda?
A artéria gastro-omental esquerda é um ramo da artéria esplênica.
Quais artérias irrigam o fundo do estômago?
O fundo gástrico é irrigado pelas artérias gástricas curtas, que são ramos da artéria esplênica.
Qual o trajeto das artérias gástricas curtas?
Elas saem da artéria esplênica, atravessam o ligamento gastroesplênico e suprem o fundo gástrico.
Qual artéria auxilia na irrigação da parede posterior do estômago?
A parede posterior também recebe ramos da artéria esplênica, chamados ramos gástricos posteriores.
De onde vêm os ramos gástricos posteriores e qual seu trajeto?
São ramos da artéria esplênica, que suprem a parede posterior do estômago antes de chegar ao baço.
Quais artérias fazem anastomoses na pequena curvatura do estômago?
Artéria gástrica esquerda (tronco celíaco) + artéria gástrica direita (hepática própria).
Quais artérias fazem anastomoses na grande curvatura do estômago?
Artéria gastro-omental direita (gastroduodenal) + artéria gastro-omental esquerda (esplênica).
Quais artérias fazem anastomoses no fundo gástrico?
Artérias gástricas curtas (esplênica) + artéria gástrica esquerda (tronco celíaco).
Qual a relação entre câncer gástrico e gênero?
O câncer gástrico é mais comum em homens, com uma predominância de 2:1.
Qual a faixa etária mais afetada pelo câncer gástrico?
A maioria dos casos ocorre entre 60 e 80 anos, sendo raro em pacientes jovens.
Qual a relevância do histórico familiar no câncer gástrico?
Em pacientes jovens, sempre considerar fatores genéticos e histórico familiar.
Qual a posição do câncer gástrico no ranking mundial de tumores mais comuns?
O câncer gástrico é o 4º ou 5º tumor mais comum no mundo.
Qual a mortalidade do câncer gástrico em comparação com outros cânceres?
É a 2ª causa de morte mais frequente por câncer.
Por que o câncer gástrico é mais frequente em países subdesenvolvidos?
Está relacionado a fatores ambientais, dietéticos e socioeconômicos, como consumo de alimentos salgados e defumados.
Como a mortalidade do câncer gástrico tem mudado em países desenvolvidos?
A mortalidade tem diminuído devido à prevenção e ao diagnóstico precoce.
Quais fatores ambientais estão relacionados ao câncer gástrico?
Poluição industrial, água e solo contaminados, dieta rica em sódio e nitrosaminas.
Como o H. pylori contribui para o câncer gástrico?
Ele coloniza a mucosa gástrica, causando gastrite crônica e atrofia, levando à metaplasia intestinal e, eventualmente, à neoplasia.
O H. pylori isoladamente é considerado fator de risco para câncer gástrico?
Não, mas quando associado à gastrite crônica aumenta o risco e deve ser tratado.
Quais condições genéticas aumentam o risco de câncer gástrico?
Polipose adenomatosa familiar (PAF) e síndrome de Lynch.
Como a dieta influencia o risco de câncer gástrico?
Alimentos ricos em nitrosaminas e benzopireno aumentam o risco; vitaminas A, C, E, grãos e frutas têm efeito protetor.
Qual o grupo sanguíneo associado a maior risco de câncer gástrico?
Grupo sanguíneo A, devido à acidez gástrica reduzida, favorecendo a colonização pelo H. pylori.
O que acontece na mucosa gástrica após infecção prolongada por H. pylori?
Ocorre gastrite crônica, levando à atrofia da mucosa e metaplasia intestinal, aumentando o risco de câncer.
O câncer gástrico tem sintomas específicos?
Não, geralmente os sintomas são inespecíficos, incluindo mal-estar, empachamento, náusea, queimação e dor epigástrica.
O câncer gástrico causa sangramento?
Sim, mas sangra pouco. Úlceras gástricas, por outro lado, costumam causar sangramento mais intenso, levando à melena.
Qual o sinal de alerta mais comum para suspeita de câncer gástrico?
Emagrecimento inexplicado associado a sintomas gastrointestinais persistentes.
Qual é o exame padrão-ouro para diagnóstico de câncer gástrico?
Endoscopia digestiva alta com biópsia.
Qual a sensibilidade da endoscopia com biópsia para diagnóstico de câncer gástrico?
Aproximadamente 80%, mas é operador-dependente.
Como o exame radiológico contrastado (EED) pode sugerir câncer gástrico?
Presença de falha de enchimento e convergência das pregas gástricas.
Qual exame de imagem é mais eficaz para avaliar metástases em câncer gástrico?
Tomografia computadorizada (TC).
Quando se deve iniciar rastreamento endoscópico para câncer gástrico?
A partir dos 50 anos, especialmente em grupos de risco.
Quando um câncer gástrico é considerado precoce?
Quando atinge apenas a mucosa e submucosa (T1).
O que define um câncer gástrico avançado?
Quando atinge a camada muscular ou camadas mais profundas.
Qual a classificação de Borrmann para câncer gástrico avançado?
Tipo 1: Lesão protusa, bordas elevadas. Tipo 2: Lesão ulcerada. Tipo 3: Lesão ulcerada e infiltrativa (mais comum, 60% dos casos). Tipo 4: Lesão infiltrativa e difusa.
Como o câncer gástrico é classificado histologicamente?
Tipo intestinal: Estruturas tubulares, bem diferenciadas, melhor prognóstico. Tipo difuso: Células indiferenciadas (células em anel de sinete), pior prognóstico, mais comum em jovens.
Como é feito o estadiamento TNM do câncer gástrico?
T (profundidade da lesão): T1: Mucosa/submucosa, T2: Muscular, T3: Subserosa, T4: Serosa e órgãos adjacentes. N (linfonodos afetados): N0: Nenhum, N1: 1-2 linfonodos, N2: 3-6 linfonodos, N3A: 7-15 linfonodos, N3B: 16+ linfonodos. M (metástases): M0: Sem metástase, M1: Com metástase.
Quais são os principais locais de metástase do câncer gástrico?
Linfonodos (principal), peritônio, fígado, pulmão, cérebro e pleura.
Qual a principal modalidade terapêutica para câncer gástrico ressecável?
Cirurgia, com gastrectomia total ou subtotal e linfadenectomia.
Qual o mínimo de linfonodos que devem ser removidos na cirurgia?
Pelo menos 25 linfonodos.
Qual a diferença entre gastrectomia subtotal e total?
Subtotal: Ressecção parcial do estômago, usada para tumores de antro ou corpo gástrico. Total: Ressecção completa do estômago, necessária para tumores proximais.
Quais são os tipos de reconstrução pós-gastrectomia?
Billroth I: Anastomose do remanescente gástrico ao duodeno. Billroth II: Anastomose do remanescente gástrico ao jejuno (associado a gastrite alcalina). Y de Roux: Anastomose do jejuno ao esôfago ou ao remanescente gástrico, evitando refluxo biliar.
O que é linfadenectomia D1, D2 e D3?
D1: Apenas linfonodos perigástricos. D2: Linfonodos perigástricos e tronco celíaco (padrão-ouro). D3: Linfonodos próximos à aorta, sem benefícios adicionais.
Quando a quimioterapia é indicada no câncer gástrico?
Pode ser usada no pré (neoadjuvância) ou pós-operatório, especialmente para tumores avançados (T2 ou mais).