Cicatrização, Queimaduras, Enxertos e REMIT Flashcards

1
Q

Significado de REMIT

A

Resposta endócrina metabólica imunológica ao trauma

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2
Q

O que é metabolismo intermediário

A

Sobreposição do metabolismo catabólico e anabólico

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3
Q

Qual é o hormônio anabólico? (constrói o estoque)

A

Insulina

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4
Q

Mecanismos do Anabolismo

A

Após alimentação
Sobra de glicose → insulina inicia o anabolismo (construção de estoque):
- Glicogenogênese em fígado e músculo
- Lipogênese

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5
Q

Mecanismos do Catabolismo

A

Trauma ou jejum
↓ glicemia → ↓ insulina → hormônios contra insulínicos → destruição de estoque:
- Glicogenólise → mantém glicemia por 12-24h
- Gliconeogênese a partir da proteólise e lipólise → glutamina, alanina, lactato, glicerol e ácidos graxos → transformação em glicose

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6
Q

Hormônio que não aumenta no trauma

A

Insulina

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7
Q

Único produto da glicogenogênese que não se transforma em glicose

A

Ácidos graxos

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8
Q

Produto utilizado como fonte primária de energia sem ser a glicose, pelo cérebro

A

Ácido graxo

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9
Q

O que é o ciclo de Felig?

A

Transformação da alanina em glicose

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10
Q

O que é o ciclo de Cori?

A

Transformação do lactato em glicose ➡ consumo de energia

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11
Q

Após passagem pelo fígado, os ácidos graxos se transformam em…

A

corpos cetônicos

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12
Q

Qual a via preferencial utilizada para realização da gliconeogênese?

A

Lipólise → proteólise cursaria com perda muscular. Melhor perder gordura.

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13
Q

Cérebro começa a consumir lactato em jejum/trauma em detrimento da glicose. V ou F?

A

Falso. Cérebro consome corpos cetônicos

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14
Q

O jejum pré-cirúrgico tende a diminuir cada vez mais de tempo, pois assim os estoque não são utilizados antes da cirurgia (evita proteólise). V ou F?

A

Verdadeiro

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15
Q

quantas kcal 1g de glicose oferece?

A

4 kcal

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16
Q

Quantas kcal oferecer ao paciente para sustentar o processo de jejum pré-cirúrgico?

A

400 kcal

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17
Q

Quanto equivale 400 kcal em soro glicosado a 5%, em ml?

A

2000 ml

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18
Q

Quais são os hormônios contrainsulínicos (hormônios catabólicos)?

A

ADRENAL:

  • Cortisol → gliconeogênese e permite a ação das catecolaminas
  • Catecolaminas → broncodilatação, ↑ FC, vasoconstricção, atonia intestinal
  • Aldosterona → retém Na e H2O e libera K e H+ → alcalose

HIPOTÁLAMO:

  • ADH → oligúria
  • GH → lipólise

PÂNCREAS:

  • ↑ Glucagon → gliconeogênese
  • ↓ Insulina
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19
Q

Quais as substâncias que o organismo tenta poupar para nos oferecer diante de uma situação de estresse após trauma?

A

H2O, glicose e O2

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20
Q

Quais as citocinas mais importantes liberadas pelo paciente pela resposta imunológica ao trauma?

A

IL-1, IL-2 → ↑ temperatura

TNF-alfa → anorexia

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21
Q

Como modular a REMIT em cirurgias eletivas?

A

Catabolismo é iniciado no trauma por dor e lesão → analgesia/anestesia, cirurgia laparoscópica

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22
Q

Citocinas antinflamatórias

A

IL-4, IL-10, IL-13

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23
Q

Anestesia epidural reduz a resposta..

A

endócrina

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24
Q

Cirurgia laparoscópica reduz a resposta…

A

imune

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25
Q

Fases da cicatrização das feridas (3)

A

Inflamação
Proliferativa/regeneração
Maturação

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26
Q

Características da fase inflamatória da cicatrização

A
Exsudato na ferida
Vasoconstrição para áreas não lesadas
Início da hemostasia
↑ permeabilidade vascular pela histamina
Neutrófilos fazer a limpeza local por 24-48h
Macrófagos libera TGF-beta
Linfócito T libera IFN-y
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27
Q

Primeiras células a chegar no local da ferida

A

neutrófilos

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28
Q

Fator mais importante para a hemostasia

A

TGF-beta

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29
Q

IFN-y estimula que célula?

A

fibroblasto

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30
Q

Características da fase proliferativa da cicatrização

A

Tecido de granulação (tecido friável)
Fibroblasto é a células principal → libera colágeno → fibroplasia
Angiogênese
Epitelização da ferida

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31
Q

Colágeno inicial depositado na ferida

A

Tipo III

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32
Q

Características da fase de maturação da cicatrização

A

Bordas “contraindo”
Miofibroblasto aproxima a borda da ferida
Troca do colágeno tipo III pelo tipo I (↑ força tênsil)

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33
Q

Fator mais comum de prejuízo de cicatrização

A

Infecção

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34
Q

Fatores que prejudicam a cicatrização

A
Infecção
Idade avançada
DM: interfere em todas as fases
Hipóxia: doença vascular, tabagismo, Ht < 15%
Hipoalbuminemia (< 2) → desnutrição
↓ vit A, C, K e zinco
Corticoide
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35
Q

Diferenciação entre queloide e cicatrização hipertrófica

A

Queloide: ultrapassa os bordos da ferida, processo tardio (> 3 meses), refratária ao tratamento
Cicatriz hipertrófica: não ultrapassa os bordos, precoce, mais comum em áreas de tensão, corticoide pode ser feito

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36
Q

Queimadura no pré-hospitalar

A

Avaliar a segurança da cena
ABCDE
Afastar o paciente da fonte de calor → retirar as roupas e joalheria
Resfriar lesão → água em temperatura ambiente só até 15-30 min após o trauma
Prevenção da hipotermia → envolver paciente em cobertores secos
Não esquecer da reposição hídrica → peso x SCQ/8 → SRL (só até o paciente chegar ao hospital
Decidir se precisa de centro especializado

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37
Q

Regra de Wallace

A
Cabeça 9% (só na face anterior → 4.5%)
MS 9% (só face anterior → 4.5%)
Tronco 36% (só região anterior → 18%)
MI 18% (só face anterior → 9%)
Mão 1%
Área íntima: 1%

A PARTIR DE QUEIMADURA DE 2o GRAU

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38
Q

Como saber se paciente precisa de centro especializado

A

Paciente grande queimado:

  • 2o grau → > 10% SCQ
  • 3o grau → qualquer %
  • Face, mão/pé, grandes articulações
  • Olho, períneo/genitália
  • Lesão por inalação
  • Química ou elétrica graves
  • Comorbidades que podem piorar o quadro
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39
Q

Complicações respiratórias quando há queimadura em face e pescoço

A

Lesão térmica das VAS → fumaça limpa (lesão térmica)

Lesão pulmonar por inalação → fumaça suja (lesão por inalação)

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40
Q

Clínica da Lesão térmica das VAS

A

Hiperemia de orofaringe
Rouquidão
Estridor
Insuficiência respiratória imediata (edema)

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41
Q

Exame para visualização da Lesão térmica das VAS

A

Laringoscopia

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42
Q

Tratamento da Lesão térmica das VAS

A

Suporte ventilatório

IOT precoce

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43
Q

Clínica da Lesão pulmonar por inalação

A

Sibilos
Escarro carbonáceo
Insuficiência respiratória em +- 24h

44
Q

Diagnóstico da Lesão pulmonar por inalação

A

Broncoscopia

Cintilografia com xe133

45
Q

Tratamento da Lesão pulmonar por inalação

A

NBZ com broncodilatadores +- NBZ com heparina

Broncoscopia (lavagem brônquica)

46
Q

Complicações respiratórias quando ocorre incêndio em recintos fechados

A

Lesão térmica das VAS
Lesão pulmonar por inalação
Intoxicação por CO
Intoxicação por cianeto

47
Q

Clínica da Intoxicação por CO

A

PaO2 mostrando boa saturação
Cefaleia
Diminuição da consciência → coma

48
Q

Diagnóstico da Intoxicação por CO

A

Dosagem de carboxihemoglobina
Auxiliar: divergência da relação entre oximetria de pulso e PaO2

OXÍMETRO DE PULSO NÃO DETECTA A DIFERENÇA ENTRE HB NORMAL E CARBOXIHEMOGLOBINA

49
Q

Tratamento da Intoxicação por CO

A

Oxigenioterapia
Altas FIO2
Medicina hiperbárica

50
Q

Clínica da Intoxicação por cianeto

A

Diminuição da consciência

51
Q

Diagnóstico da Intoxicação por cianeto

A

Dosagem de lactato

Dosagem de cianeto

52
Q

O que o cianeto faz?

A

Impede a respiração celular → ↑ lactato

53
Q

Tratamento da Intoxicação por cianeto

A

Hidroxicobalamina

+- Tiosulfato de sódio

54
Q

Como fazer a reposição volêmica em pacientes queimados

A

4 ml (Parkland) 2 ml (ATLS) de SRL x peso x S.C.Q.
Fazer 1/2 nas primeiras 8 horas de queimadura e 1/2 nas próximas 16h
Nas próximas 24h → SG +- albumina

55
Q

Como avaliar a reanimação volêmica?

A

Diurese > ou = 0.5 ml/kg/hora

56
Q

Analgesia no paciente queimado

A

Opioide por via venosa

57
Q

É necessário fazer profilaxia de tétano, além da profilaxia de TVP. V ou F?

A

Verdadeiro

58
Q

ATBterapia em paciente queimado se faz VO. V ou F?

A

Falso. ATBterapia tópica

59
Q

Características da Queimadura de 1o grau

A
Profundidade: epiderme
Coloração: eritema
Queimadura solar
Sensibilidade: ardência
Não entra no cálculo da SCQ
60
Q

Tratamento da Queimadura de 1o grau

A

Limpeza, analgesia, hidratante

61
Q

Características da Queimadura de 2o grau SUPERFICIAL

A

Profundidade: derme papilar
Eritema e bolhas
Muito dolorosa

62
Q

Características da Queimadura de 2o grau PROFUNDA

A

Profundidade: derme reticular
Rósea e bolhas mais profundas
Dor moderada (destruição de algumas terminações nervosas)

63
Q

Tratamento da Queimadura de 2o grau

A
Limpeza
Curativo
Retirar bolha (questionável)
ATB tópico (sulfadiazina de prata)
Excisão da área queimada + Enxerto → se profunda
64
Q

Características da Queimadura de 3o grau (espessura total)

A

Profundidade: gordura subcutânea
Marrom acastanhado
Destruição de nervo
Dor ao redor da queimadura

65
Q

Tratamento da Queimadura de 3o grau

A

Excisão da área queimada
Enxertia precoce
Escarotomia

66
Q

Complicações da queimadura de 3o grau

A

Retração da pele dura (escara) → oclusão vascular, IRAp

67
Q

O que ocorre na queimadura elétrica grave

A

Queimadura de dentro pra fora, onde passa corrente

Queimadura de músculo (tem mais água) → pele íntegra

68
Q

Complicações da queimadura elétrica grave

A

Rabdomiólise

Síndrome compartimental

69
Q

Conduta na Queimadura elétrica grave

A

Forçar diurese (> 2 ml/kg/h com manitol)
Alcalinização da urina (bicarbonato de sódio)
Fasciotomia

70
Q

Clínica da Síndrome compartimental

A

Dor ao estiramento passivo do músculo

71
Q

Queimadura por ácido são mais graves do que as por álcali. V ou F?

A

Falso. Álcali é pior que ácido porque consegue aprofundar mais

72
Q

Não neutralizar queimadura por ácido com álcali. V ou F?

A

Verdadeiro

73
Q

Conduta da queimadura química

A

Irrigação com água morna sob baixa pressão 15 a 20 L ou +- 30 min
Manter pH da pele 7-7.5

74
Q

Sempre retirar o pó de cimento de uma queimadura química antes de irrigação com água morna. V ou F?

A

Verdadeiro

75
Q

Complicações das queimaduras (3)

A

HDA
Complicações respiratórias
3o grau degenera para Carcinoma escamoso

76
Q

Nome da úlcera que sangra por complicação das queimaduras

A

Úlcera de Curling (úlcera de estresse) → desvio de sangue da mucosa gastroduodenal → HDA

77
Q

Nome da queimadura de 3o grau que degenera para carcinoma escamoso

A

Lesão de Marjolin

78
Q

Consequência da insuficiência suprarrenal durante a resposta ao trauma

A

Catecolaminas precisam de cortisol para agir → hipotensão, choque
Não há cortisol suficiente para a mobilização dos AA e para estimular a lipólise

79
Q

Alterações clínicas e laboratoriais observadas em pós-op e traumas, não importando o local da cirurgia/trauma (6)

A

Atonia intestinal
Oligúria funcional / edema de ferida operatória
Alcalose mista → Eliminação de K (lise celular) + taquipneia
Hiperglicemia
Elevação de temperatura (37,8) → IL-1
Anorexia → TNF-alpha

80
Q

Principais aminoácidos que participam da gliconeogênese

A

Alanina e glutamina

81
Q

Produtos formados da lipólise

A

Glicerol → gliconeogênese

Ácidos graxos

82
Q

Definição de balanço nitrogenado negativo

A

Gliconeogênese a partir de AA → ↑ liberação de amônia → eliminação maior de proteínas que a ingesta

83
Q

Fases de recuperação cirúrgica

A

Fase adrenérgica-corticoide (8 dias)
Fase anabólica precoce → anabolismo começa a se igualar ao catabolismo (pode durar até 1 ano)
Fase anabólica tardia → ganho de peso

84
Q

O que ocorre no jejum prolongado em relação ao uso de energia?

A

Glicogenólise → gliconeogênese → após 48h de jejum → ácido graxo passa a ser beta-oxidado → produção de corpos cetônicos → organismo passa a poupar proteínas e começa a metabolizar mais a gordura

85
Q

Qual pode ser a consequência da beta-oxidação?

A

Cetose de jejum

86
Q

Como prevenir cetose de jejum?

A
Fornecendo 400 kcal sob forma de SG
1 g de glicose = 4 kcal
500 ml de SG 5% possui 100 g de glicose (5g/100ml) → 2.000 ml de SG a 5% em 24h (4 frascos) → adicionar ampolas para o líquido não ficar tão hipotônico:
- NaCl 20% 5 ml por bolsa de soro
- KCl 10% 10 ml  por bolsa de soro
87
Q

Características da queimadura de 3o grau

A

Profundidade: até músculo/osso
Aspecto: vermelho/amarelado + exposição muscular e óssea
Indolor

88
Q

Principais germes que causam infecção da área queimada

A

Pseudomonas
Candida
Aspergillus
(infcecção grave por germe persistente)

89
Q

Infecção a distância nas queimaduras

A

Pseudo-obstrução colônica (síndrome de Ogilvie) → Translocação bacteriana no tubo digestivo
Dor ao respirar → atelectasia → Pneumonia

90
Q

Principal maestro cicatrização da fase de inflamação da cicatrização

A

macrófago

91
Q

Tipos de nutrição dos enxertos (2)

A

Embebição (até 48h)

Neovascularização (> 48h)

92
Q

Origens dos enxertos (3)

A

Autoenxerto (mesma pessoa)
Homoenxerto (mesma espécie)
Heteroenxerto (espécie diferente)

93
Q

Diferença entre enxerto e retalho

A

Retalho tem vascularização própria e pedículo; enxerto não tem nenhum dos dois
Retalho “pega mais” mas o enxerto é mais fácil de ser feito

94
Q

Definição do retalho

A

Tecido pediculado com vascularização própria → exposição de vasos, nervos, tendões

95
Q

Indicação de uso de retalho

A

Região de grande perda tecidual

96
Q

Causa mais comum da falha da integração de enxertos cutâneos

A

Formação de hematomas → separa o enxerto do tecido original, dificultando a embebição

97
Q

Fatores de risco para formação de úlceras de pressão (7)

A
Paciente acamado
Idoso
Imobilização no leito
Terapia intensiva
Desnutrição
Doenças degenerativas
Proeminências ósseas
98
Q

Medidas de prevenção das úlceras de decúbito (4)

A

Mudança de decúbito de 2 em 2 horas
Colchão de cacha de ovo
Vigiar zonas mais críticas (proeminências ósseas)
Evitar pregas de lençóis/roupas

99
Q

Tratamento das úlceras de decúbito

A

Desbridamento +- ATB +- retalho

100
Q

Classificação de Shea (úlcera de decúbito)

A

Grau I: eritema da pele
Grau II: úlcera superficial (pele parcial), bolhas
Grau III: Úlcera profunda (pele + gordura)
Grau IV: Úlcera complexa (músculo e osso)

101
Q

Def. de cicatrização por primeira intenção

A

Aproximação dos bordos da ferida seguida de seu fechamento, através de suturas com fios ou uso de clipes ➡ epitelização rápida e mínima formação de tecido de granulação

102
Q

Def. de cicatrização por segunda intenção

A

Fechamento espontâneo ➡ a ferida é deixada propositalmente aberta ou com bordos apenas aproximados ➡ cicatrização depende da formação de tecido de granulação e da contração

103
Q

Def. de cicatrização por terceira intenção

A

A ferida é deixada aberta inicialmente, geralmente por apresentar contaminação grosseira ou infecção ➡ sutura em segundo tempo

104
Q

Há indicações de limpezas diárias da ferida com clorexidina por potencializar a migração celular. V ou F?

A

Falso! Tais substâncias são tóxicas para as células e dificulta processos celulares

105
Q

Tabagismo aumenta risco de evolução com cicatriz hipertrófica/queloide

A

Falso. Tabagismo protege, pois ele dificulta a cicatrização, e queloide é o excesso de cicatrização

106
Q

Substância utilizada para melhorar a cicatrização de pacientes que usam cronicamente corticoides

A

Vitamina A ➡ aumenta a função lisossomial que o corticoide diminui

107
Q

O que é a síndrome de realimentação?

A

Na desnutrição grave, os níveis de insulina estão reduzidos e a atividade das bombas de membrana também ➡ níveis de K e PO intracelulares se encontram reduzidos ➡ se houver início de suporte nutricional de maneira intempestiva ➡ aumento rápido dos níveis desses eletrólitos dentro das células cursam com hipopotassemia e hipofosfatemia