Chagas, FM, Malária, Hantavirose e Esquistossomose Flashcards
A DC apresenta curso clínico bifásico, composto por uma fase aguda e uma crônica.
É causada pelo protozoário flagelado/não flagelado __ chamado __.
A DC apresenta curso clínico bifásico, composto por uma fase aguda e uma crônica.
É causada pelo protozoário flagelado chamado Trypanosoma cruzi.
Animais infectados com T. cruzi, mas com parasitemia insuficiente para atuarem como reservatórios, podem ser considerados __.
Animais infectados com T. cruzi, mas com parasitemia insuficiente para atuarem como reservatórios, podem ser considerados sentinelas.
No meio rural, os reservatórios da DC são:
Na periferia das cidades:
No meio rural, os reservatórios da DC são: quatis, gambás e tatus.
Na periferia das cidades: algumas espécies de morcegos.
DC:
Os vetores são insetos da subfamília __, conhecidos popularmente como __.
DC:
Os vetores são insetos da subfamília Triatominae, conhecidos popularmente como barbeiros.
V ou F: DC:
Vetores machos são hematófagos.
Verdadeiro.
M e F são hematófagos.
Há transmissão vertical do T. cruzi no vetor?
Não.
ovos não eclodem infectados
V ou F: DC:
Com a interrupção da transmissão vetorial por Triatoma brasiliensis, 4 outras espécies têm especial importância na transmissão da doença ao homem:
Tr. infestans, Tr. pseudomaculata, Tr. sordida e Panstrongylus megistus.
Falso.
Com a interrupção da transmissão vetorial por Triatoma INFESTANS, 4 outras espécies têm especial importância na transmissão da doença ao homem:
Tr. brasiliensis, Tr. pseudomaculata, Tr. sordida e Panstrongylus megistus.
DC:
A maioria dos triatomíneos deposita seus ovos livremente no ambiente, entretanto, alguns possuem substâncias adesivas.
No que essa característica implica?
É importante, pois os ovos podem se aderir às penas de aves e outros substratos, podendo ser transportados passivamente por longas distâncias, promovendo a dispersão da espécie.
Qual o tipo de transmissão está geralmente associada aos surtos de DC aguda?
Qual é a pp. forma em países não endêmicos?
Transmissão por via oral.
Em países não endêmicos: por meio de transfusão de sangue.
Cite algumas formas de tranmissão da DC:
Vetorial
Vertical (transplacentária e aleitamento)
Via oral (alimentos contaminados com o parasito, ele ou suas fezes. Ingestão de carne crua ou mal passada).
Transfusão
Transplante de órgãos
Acidentes laboratoriais
Ingestão acidental do vetor
Qual o período de transmissibilidade da DC?
Toda vida.
Ciclo da DC:
- Vetor pica e defeca a forma __;
- __ invadem células e se transformam em __;
- Se x e se transformam em __. Rompem as células e vão pra corrente sanguínea;
- Barbeiro pica novamente e absorve __;
- Transformam-se em __ no intestino do inseto;
- Se x e viram __…
- Vetor pica e defeca a forma TRIPOMASTIGOTA;
- TRIPOMASTIGOTAS invadem células e se transformam em AMASTIGOTAS;
- Se x e se transformam em TRIPOMASTIGOTAS. Rompem as células e vão pra corrente sanguínea;
- Barbeiro pica novamente e absorve TRIPOMASTIGOTAS;
- Transformam-se em EPIMASTIGOTAS no intestino do inseto;
- Se x e viram TRIPOMASTIGOTAS…
- Amastigotas: intracelular, nos tecidos.
- Epimastigotas: intestino do barbeiro.
- Tripomastigotas: no sangue, forma infectante.
Quais os SC de porta de entrada característicos da transmissão vetorial da DC?
Sinal de Romanã e Chagoma de inoculação.
Em qual fase da DC (aguda ou crônica) há baixa parasitemia e é intermitente?
Na crônica.
Na aguda: parasito em número elevado e circulante.
SC da DC: V ou F:
Aguda: febre constante (no início é elevada), podendo ter picos vespertinos; edema de face ou generalizado; cefaleia; sinal de romanã; chagoma de inoculação; rash cutâneo (repetição do chagoma em outros locais); pericardite; miocardite difusa; aumento dos linfonodos; hepatoesplenomegalia…
Crônica:
- Indeterminada: assintomático;
- Forma cardíaca: ICC, aumento do coração. Causa grande parte dos óbitos;
- Forma digestiva: megaesôfago, etc;
- Forma associada ou mista: cardiodigestiva.
Verdadeiro.
Diagn. da DC:
Na fase AGUDA o exame mais indicado é __.
É possível usar métodos de [ ] de sangue para casos sintomáticos com + de __ dias de evolução.
O exame usado na Amazônia Legal é o da gota espessa ou esfregaço, pois é possível com ele fazer diagn. diferencial com a doença __.
Na fase AGUDA o exame mais indicado é parasitológico.
É possível usar métodos de [ ] de sangue para casos sintomáticos com + de 30 dias de evolução.
O exame usado na Amazônia Legal é o da gota espessa ou esfregaço, pois é possível com ele fazer diagn. diferencial com a doença malária.
Diagn. da DC:
Quando os métodos sorológicos são indicados na fase aguda?
Quando o parasitológico for negativo e ainda houver suspeita.
Diagn. da DC:
Na fase crônica os métodos __ são mais indicados. Utilizando um com alta sensibilidade em associação com outro de alta especificidade.
Na fase crônica os métodos sorológicos são mais indicados. Utilizando um com alta sensibilidade em associação com outro de alta especificidade.
(ELISA, HAI, IFI e quimioluminescência).
- Só se confirma o caso quando pelo menos DOIS testes distintos forem reagentes, sendo o ELISA, preferencialmente um deles.
- PCR é + usado em centros de pesquisa.
Diagn. da DC em recém-nascido:
O exame parasitológico do neném de mãe sororreagente deve ser realizado nos primeiros __ dias de vida. Resultado + -> tt específico.
Se neném tiver exame - e com SC -> tt específico.
Se tiver exame - e sem SC -> retornar aos __ meses de idade para fazer 2 testes de IgG.
O exame parasitológico do neném de mãe sororreagente deve ser realizado nos primeiros 10 dias de vida. Resultado + -> tt específico.
Se neném tiver exame - e com SC -> tt específico.
Se tiver exame - e sem SC -> retornar aos 9 meses de idade para fazer 2 testes de IgG.
- Se a mãe tiver HIV e DCA -> pesquisar parasito até 2m de vida.
- Antes dos 9m, o resultado pode sofrer influência da imunidade passiva. Se ambas as sorologias forem -, descarta-se a possibilidade de transmissão vertical. Se houver discordância entre os testes, um 3 teste de princípio diferente deve ser realizado.
A droga de escolha para o tt da DC é __. Como alternativa há o Nifurtimox.
O tt é indicado para todos os casos em fase aguda e de reativação da doença. Para os crônicos depende dos SC.
A droga de escolha para o tt da DC é o BENZONIDAZOL. Como alternativa há o Nifurtimox.
O tt é indicado para todos os casos em fase aguda e de reativação da doença. Para os crônicos depende dos SC.
Não existem critérios clínicos que possibilitem definir com exatidão a cura de pacientes com DCA.
Conforme o critério sorológico, a cura é a negativação sorológica. Em casos agudos, recomenda-se
realizar exames sorológicos convencionais (IgG) anualmente, por __ anos, devendo-se encerrar a pesquisa quando dois exames sucessivos forem não reagentes. Não recomenda-se como rotina a realização sorologia para monitoramento de cura em pessoas na fase crônica da DC.
Não existem critérios clínicos que possibilitem definir com exatidão a cura de pacientes com DCA.
Conforme o critério sorológico, a cura é a negativação sorológica. Em casos agudos, recomenda-se
realizar exames sorológicos convencionais (IgG) anualmente, por 5 anos, devendo-se encerrar a pesquisa quando dois exames sucessivos forem não reagentes. Não recomenda-se como rotina a realização sorologia para monitoramento de cura em pessoas na fase crônica da DC.
A maior distribuição da DCA, ocorre na região __.
Em relação às principais formas prováveis de transmissão ocorridas no país, 72% foram por transmissão __, 9% por transmissão __.
A maior distribuição da DCA, ocorre na região NORTE.
Em relação às principais formas prováveis de transmissão ocorridas no país, 72% foram por transmissão ORAL, 9% por transmissão VETORIAL.
V ou F: DCA:
Os casos de DCA devem ser confirmados sempre por meio de diagnóstico laboratorial. Apenas em
situações eventuais, pode-se adotar critério clínico-epidemiológico.
Verdadeiro.
Caso confirmado de doença de Chagas por transmissão vertical:
Recém-nascido de mãe com exame parasitológico positivo ou sorológico reagente para T. cruzi e
que apresente:
• exame parasitológico positivo a partir do nascimento; ou
• exame sorológico reagente a partir do __ mês de nascimento (antes disso, os anticorpos maternos
ainda podem estar presentes na criança) e sem evidência de infecção por outras formas de exposição ao T. cruzi.
Caso confirmado de doença de Chagas por transmissão vertical:
Recém-nascido de mãe com exame parasitológico positivo ou sorológico reagente para T. cruzi e
que apresente:
• exame parasitológico positivo a partir do nascimento; ou
• exame sorológico reagente a partir do 9 mês de nascimento (antes disso, os anticorpos maternos
ainda podem estar presentes na criança) e sem evidência de infecção por outras formas de exposição ao T. cruzi.
Recomenda-se a realização de sorologia para DC em toda pessoa com __ e com história epidemiológica compatível com infecção por T. cruzi.
Recomenda-se a realização de sorologia para DC em toda pessoa com HIV e com história epidemiológica compatível com infecção por T. cruzi.
Notificação compulsória: (frequência)
DC aguda: __
DC crônica: __
Notificação compulsória: (frequência)
DC aguda: imediata (até 24hs)
DC crônica: semanal
V ou F:
A transmissão transfusional da DCA só pode ter ocorrido se a pessoa recebeu sangue ou algum outro hemocomponente em até 365 dias antes do início dos sintomas.
Falso.
A transmissão transfusional da DCA só pode ter ocorrido se a pessoa recebeu sangue ou algum outro hemocomponente em até 120 dias antes do início dos sintomas.
V ou F: DCA:
A transmissão vertical pode ser confirmada apenas se o caso suspeito for criança. Em pessoas adultas, não é possível garantir que essa tenha sido a forma de transmissão.
Verdadeiro.
V ou F: DCA:
A transmissão oral geralmente está associada a surtos, mas também pode ocorrer em casos isolados.
Verdadeiro.
DC:
- vigilância ativa/passiva – participação da população na notificação de triatomíneos.
- vigilância ativa/passiva – realizada por equipes de entomologia do município ou do estado, sem necessariamente estar baseada na prévia notificação pelo morador.
- vigilância passiva – participação da população na notificação de triatomíneos.
- vigilância ativa – realizada por equipes de entomologia do município ou do estado, sem necessariamente estar baseada na prévia notificação pelo morador.
DC:
As estratégias adotadas devem ser adequadas à realidade de cada local, sendo que a vigilância passiva
com participação da população é prioritária e está indicada para a maioria dos cenários. Por outro lado,
a vigilância ativa deve ser realizada obrigatoriamente nos municípios com focos residuais de __
e naqueles com encontro de especies com constituição frequente de colônias domiciliares.
As estratégias adotadas devem ser adequadas à realidade de cada local, sendo que a vigilância passiva
com participação da população é prioritária e está indicada para a maioria dos cenários. Por outro lado,
a vigilância ativa deve ser realizada obrigatoriamente nos municípios com focos residuais de T. infestans
e naqueles com encontro de especies com constituição frequente de colônias domiciliares.
Recomenda-se o controle de populações de triatomíneos por meio da utilização de inseticidas __ (substância) aplicados no intra e peridomicílio apenas em situações específicas.
Recomenda-se o controle de populações de triatomíneos por meio da utilização de inseticidas PIRETROIDES aplicados no intra e peridomicílio apenas em situações específicas.
V ou F: DC:
Resfriamento ou congelamento de alimentos não previne a transmissão oral por T. cruzi, mas a cocção acima de 45°C, a pasteurização e a liofilização, sim.
Verdadeiro.
Mães com diagnóstico de DCA podem amamentar no peito? E DCC?
DCA:
Não. Em virtude da elevada parasitemia durante a fase aguda.
DCC:
Sim, podem. Exceto em casos em que se verifica sangramento por fissura mamária.
A malária é uma doença febril aguda, cujos agentes etiológicos são __ transmitidos por __ do gênero __.
A malária é uma doença febril aguda, cujos agentes etiológicos são PROTOZOÁRIOS transmitidos por MOSQUITOS do gênero ANOPHELES.
A. darlingi é o principal vetor no Brasil. É ^ < antropofílico e endofágico.
A. darlingi é o principal vetor no Brasil. É ALTAMENTE antropofílico e endofágico.
- Esta espécie cria-se, normalmente, em águas de baixo fluxo, profundas, límpidas, sombreadas e com pouco aporte de matéria orgânica e sais. Entretanto, em situações de alta densidade, o An. darlingi acaba ocupando vários outros tipos de criadouro, incluindo pequenas coleções hídricas e criadouros temporários.
Qual o protozoário transmissor da malária (gênero)?
Plasmodium.
- Cinco espécies de protozoários do gênero Plasmodium podem causar a malária humana: P. falciparum, P. vivax, P. malariae, P. ovale e P. knowlesi.
No Brasil, há três espécies associadas à malária em seres humanos: P. vivax, P. falciparum e P. malariae.
Transmissão da Malária:
Ocorre por meio da picada do/a __ (sexo) do mosquito __, quando infectado pelo __.
Ocorre por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles, quando infectada pelo Plasmodium spp.
Malária:
Há transmissão direta de pessoa a pessoa?
Não.
V ou F: Malária:
Ao picar uma pessoa infectada, os plasmódios circulantes no sangue humano, na fase de gametócitos,
são sugados pelo mosquito, que atua como hospedeiro principal e permite o desenvolvimento do parasito,
gerando esporozoítos no chamado ciclo esporogônico. Por sua vez, os esporozoítos são transmitidos
aos humanos pela saliva do mosquito no momento das picadas seguintes. O ciclo do parasito dentro
do mosquito tem duração variada conforme as espécies envolvidas, com duração média de 12 a 18 dias,
sendo, em geral, mais longo para P. falciparum do que para P. vivax.
Verdadeiro.
V ou F: Período de incubação da Malária:
Varia de acordo com a espécie de plasmódio. Para P. falciparum, de 8 a 12 dias; P. vivax, 13 a 17; e P.
malariae, 18 a 30 dias.
Verdadeiro.
Período de latência (Malária):
Nas infecções por P. vivax e P. ovale, alguns esporozoítos originam formas evolutivas do parasito
denominadas hipnozoítos, que podem permanecer em estado de latência no __ (local). Estes hipnozoítos
são responsáveis pelas recaídas da doença, que ocorrem em geral dentro de 3 a 9 semanas após o tratamento para a maioria das cepas de P. vivax, quando falha o tratamento radical (tratamento das formas sanguíneas e dos hipnozoítos).
Período de latência (Malária):
Nas infecções por P. vivax e P. ovale, alguns esporozoítos originam formas evolutivas do parasito
denominadas hipnozoítos, que podem permanecer em estado de latência no FÍGADO. Estes hipnozoítos
são responsáveis pelas recaídas da doença, que ocorrem em geral dentro de 3 a 9 semanas após o tratamento para a maioria das cepas de P. vivax, quando falha o tratamento radical (tratamento das formas sanguíneas e dos hipnozoítos).