Chagas, FM, Malária, Hantavirose e Esquistossomose Flashcards

1
Q

A DC apresenta curso clínico bifásico, composto por uma fase aguda e uma crônica.
É causada pelo protozoário flagelado/não flagelado __ chamado __.

A

A DC apresenta curso clínico bifásico, composto por uma fase aguda e uma crônica.
É causada pelo protozoário flagelado chamado Trypanosoma cruzi.

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2
Q

Animais infectados com T. cruzi, mas com parasitemia insuficiente para atuarem como reservatórios, podem ser considerados __.

A

Animais infectados com T. cruzi, mas com parasitemia insuficiente para atuarem como reservatórios, podem ser considerados sentinelas.

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3
Q

No meio rural, os reservatórios da DC são:

Na periferia das cidades:

A

No meio rural, os reservatórios da DC são: quatis, gambás e tatus.
Na periferia das cidades: algumas espécies de morcegos.

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4
Q

DC:

Os vetores são insetos da subfamília __, conhecidos popularmente como __.

A

DC:

Os vetores são insetos da subfamília Triatominae, conhecidos popularmente como barbeiros.

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5
Q

V ou F: DC:

Vetores machos são hematófagos.

A

Verdadeiro.

M e F são hematófagos.

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6
Q

Há transmissão vertical do T. cruzi no vetor?

A

Não.

ovos não eclodem infectados

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7
Q

V ou F: DC:
Com a interrupção da transmissão vetorial por Triatoma brasiliensis, 4 outras espécies têm especial importância na transmissão da doença ao homem:
Tr. infestans, Tr. pseudomaculata, Tr. sordida e Panstrongylus megistus.

A

Falso.
Com a interrupção da transmissão vetorial por Triatoma INFESTANS, 4 outras espécies têm especial importância na transmissão da doença ao homem:
Tr. brasiliensis, Tr. pseudomaculata, Tr. sordida e Panstrongylus megistus.

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8
Q

DC:
A maioria dos triatomíneos deposita seus ovos livremente no ambiente, entretanto, alguns possuem substâncias adesivas.
No que essa característica implica?

A

É importante, pois os ovos podem se aderir às penas de aves e outros substratos, podendo ser transportados passivamente por longas distâncias, promovendo a dispersão da espécie.

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9
Q

Qual o tipo de transmissão está geralmente associada aos surtos de DC aguda?
Qual é a pp. forma em países não endêmicos?

A

Transmissão por via oral.

Em países não endêmicos: por meio de transfusão de sangue.

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10
Q

Cite algumas formas de tranmissão da DC:

A

Vetorial
Vertical (transplacentária e aleitamento)
Via oral (alimentos contaminados com o parasito, ele ou suas fezes. Ingestão de carne crua ou mal passada).
Transfusão
Transplante de órgãos
Acidentes laboratoriais
Ingestão acidental do vetor

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11
Q

Qual o período de transmissibilidade da DC?

A

Toda vida.

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12
Q

Ciclo da DC:

  • Vetor pica e defeca a forma __;
  • __ invadem células e se transformam em __;
  • Se x e se transformam em __. Rompem as células e vão pra corrente sanguínea;
  • Barbeiro pica novamente e absorve __;
  • Transformam-se em __ no intestino do inseto;
  • Se x e viram __…
A
  • Vetor pica e defeca a forma TRIPOMASTIGOTA;
  • TRIPOMASTIGOTAS invadem células e se transformam em AMASTIGOTAS;
  • Se x e se transformam em TRIPOMASTIGOTAS. Rompem as células e vão pra corrente sanguínea;
  • Barbeiro pica novamente e absorve TRIPOMASTIGOTAS;
  • Transformam-se em EPIMASTIGOTAS no intestino do inseto;
  • Se x e viram TRIPOMASTIGOTAS…
  • Amastigotas: intracelular, nos tecidos.
  • Epimastigotas: intestino do barbeiro.
  • Tripomastigotas: no sangue, forma infectante.
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13
Q

Quais os SC de porta de entrada característicos da transmissão vetorial da DC?

A

Sinal de Romanã e Chagoma de inoculação.

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14
Q

Em qual fase da DC (aguda ou crônica) há baixa parasitemia e é intermitente?

A

Na crônica.

Na aguda: parasito em número elevado e circulante.

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15
Q

SC da DC: V ou F:
Aguda: febre constante (no início é elevada), podendo ter picos vespertinos; edema de face ou generalizado; cefaleia; sinal de romanã; chagoma de inoculação; rash cutâneo (repetição do chagoma em outros locais); pericardite; miocardite difusa; aumento dos linfonodos; hepatoesplenomegalia…

Crônica:

  • Indeterminada: assintomático;
  • Forma cardíaca: ICC, aumento do coração. Causa grande parte dos óbitos;
  • Forma digestiva: megaesôfago, etc;
  • Forma associada ou mista: cardiodigestiva.
A

Verdadeiro.

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16
Q

Diagn. da DC:
Na fase AGUDA o exame mais indicado é __.
É possível usar métodos de [ ] de sangue para casos sintomáticos com + de __ dias de evolução.
O exame usado na Amazônia Legal é o da gota espessa ou esfregaço, pois é possível com ele fazer diagn. diferencial com a doença __.

A

Na fase AGUDA o exame mais indicado é parasitológico.
É possível usar métodos de [ ] de sangue para casos sintomáticos com + de 30 dias de evolução.
O exame usado na Amazônia Legal é o da gota espessa ou esfregaço, pois é possível com ele fazer diagn. diferencial com a doença malária.

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17
Q

Diagn. da DC:

Quando os métodos sorológicos são indicados na fase aguda?

A

Quando o parasitológico for negativo e ainda houver suspeita.

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18
Q

Diagn. da DC:
Na fase crônica os métodos __ são mais indicados. Utilizando um com alta sensibilidade em associação com outro de alta especificidade.

A

Na fase crônica os métodos sorológicos são mais indicados. Utilizando um com alta sensibilidade em associação com outro de alta especificidade.
(ELISA, HAI, IFI e quimioluminescência).

  • Só se confirma o caso quando pelo menos DOIS testes distintos forem reagentes, sendo o ELISA, preferencialmente um deles.
  • PCR é + usado em centros de pesquisa.
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19
Q

Diagn. da DC em recém-nascido:
O exame parasitológico do neném de mãe sororreagente deve ser realizado nos primeiros __ dias de vida. Resultado + -> tt específico.
Se neném tiver exame - e com SC -> tt específico.
Se tiver exame - e sem SC -> retornar aos __ meses de idade para fazer 2 testes de IgG.

A

O exame parasitológico do neném de mãe sororreagente deve ser realizado nos primeiros 10 dias de vida. Resultado + -> tt específico.
Se neném tiver exame - e com SC -> tt específico.
Se tiver exame - e sem SC -> retornar aos 9 meses de idade para fazer 2 testes de IgG.

  • Se a mãe tiver HIV e DCA -> pesquisar parasito até 2m de vida.
  • Antes dos 9m, o resultado pode sofrer influência da imunidade passiva. Se ambas as sorologias forem -, descarta-se a possibilidade de transmissão vertical. Se houver discordância entre os testes, um 3 teste de princípio diferente deve ser realizado.
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20
Q

A droga de escolha para o tt da DC é __. Como alternativa há o Nifurtimox.
O tt é indicado para todos os casos em fase aguda e de reativação da doença. Para os crônicos depende dos SC.

A

A droga de escolha para o tt da DC é o BENZONIDAZOL. Como alternativa há o Nifurtimox.

O tt é indicado para todos os casos em fase aguda e de reativação da doença. Para os crônicos depende dos SC.

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21
Q

Não existem critérios clínicos que possibilitem definir com exatidão a cura de pacientes com DCA.
Conforme o critério sorológico, a cura é a negativação sorológica. Em casos agudos, recomenda-se
realizar exames sorológicos convencionais (IgG) anualmente, por __ anos, devendo-se encerrar a pesquisa quando dois exames sucessivos forem não reagentes. Não recomenda-se como rotina a realização sorologia para monitoramento de cura em pessoas na fase crônica da DC.

A

Não existem critérios clínicos que possibilitem definir com exatidão a cura de pacientes com DCA.
Conforme o critério sorológico, a cura é a negativação sorológica. Em casos agudos, recomenda-se
realizar exames sorológicos convencionais (IgG) anualmente, por 5 anos, devendo-se encerrar a pesquisa quando dois exames sucessivos forem não reagentes. Não recomenda-se como rotina a realização sorologia para monitoramento de cura em pessoas na fase crônica da DC.

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22
Q

A maior distribuição da DCA, ocorre na região __.
Em relação às principais formas prováveis de transmissão ocorridas no país, 72% foram por transmissão __, 9% por transmissão __.

A

A maior distribuição da DCA, ocorre na região NORTE.
Em relação às principais formas prováveis de transmissão ocorridas no país, 72% foram por transmissão ORAL, 9% por transmissão VETORIAL.

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23
Q

V ou F: DCA:
Os casos de DCA devem ser confirmados sempre por meio de diagnóstico laboratorial. Apenas em
situações eventuais, pode-se adotar critério clínico-epidemiológico.

A

Verdadeiro.

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24
Q

Caso confirmado de doença de Chagas por transmissão vertical:
Recém-nascido de mãe com exame parasitológico positivo ou sorológico reagente para T. cruzi e
que apresente:
• exame parasitológico positivo a partir do nascimento; ou
• exame sorológico reagente a partir do __ mês de nascimento (antes disso, os anticorpos maternos
ainda podem estar presentes na criança) e sem evidência de infecção por outras formas de exposição ao T. cruzi.

A

Caso confirmado de doença de Chagas por transmissão vertical:
Recém-nascido de mãe com exame parasitológico positivo ou sorológico reagente para T. cruzi e
que apresente:
• exame parasitológico positivo a partir do nascimento; ou
• exame sorológico reagente a partir do 9 mês de nascimento (antes disso, os anticorpos maternos
ainda podem estar presentes na criança) e sem evidência de infecção por outras formas de exposição ao T. cruzi.

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25
Q

Recomenda-se a realização de sorologia para DC em toda pessoa com __ e com história epidemiológica compatível com infecção por T. cruzi.

A

Recomenda-se a realização de sorologia para DC em toda pessoa com HIV e com história epidemiológica compatível com infecção por T. cruzi.

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26
Q

Notificação compulsória: (frequência)
DC aguda: __
DC crônica: __

A

Notificação compulsória: (frequência)
DC aguda: imediata (até 24hs)
DC crônica: semanal

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27
Q

V ou F:
A transmissão transfusional da DCA só pode ter ocorrido se a pessoa recebeu sangue ou algum outro hemocomponente em até 365 dias antes do início dos sintomas.

A

Falso.
A transmissão transfusional da DCA só pode ter ocorrido se a pessoa recebeu sangue ou algum outro hemocomponente em até 120 dias antes do início dos sintomas.

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28
Q

V ou F: DCA:
A transmissão vertical pode ser confirmada apenas se o caso suspeito for criança. Em pessoas adultas, não é possível garantir que essa tenha sido a forma de transmissão.

A

Verdadeiro.

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29
Q

V ou F: DCA:

A transmissão oral geralmente está associada a surtos, mas também pode ocorrer em casos isolados.

A

Verdadeiro.

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30
Q

DC:

  • vigilância ativa/passiva – participação da população na notificação de triatomíneos.
  • vigilância ativa/passiva – realizada por equipes de entomologia do município ou do estado, sem necessariamente estar baseada na prévia notificação pelo morador.
A
  • vigilância passiva – participação da população na notificação de triatomíneos.
  • vigilância ativa – realizada por equipes de entomologia do município ou do estado, sem necessariamente estar baseada na prévia notificação pelo morador.
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31
Q

DC:
As estratégias adotadas devem ser adequadas à realidade de cada local, sendo que a vigilância passiva
com participação da população é prioritária e está indicada para a maioria dos cenários. Por outro lado,
a vigilância ativa deve ser realizada obrigatoriamente nos municípios com focos residuais de __
e naqueles com encontro de especies com constituição frequente de colônias domiciliares.

A

As estratégias adotadas devem ser adequadas à realidade de cada local, sendo que a vigilância passiva
com participação da população é prioritária e está indicada para a maioria dos cenários. Por outro lado,
a vigilância ativa deve ser realizada obrigatoriamente nos municípios com focos residuais de T. infestans
e naqueles com encontro de especies com constituição frequente de colônias domiciliares.

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32
Q

Recomenda-se o controle de populações de triatomíneos por meio da utilização de inseticidas __ (substância) aplicados no intra e peridomicílio apenas em situações específicas.

A

Recomenda-se o controle de populações de triatomíneos por meio da utilização de inseticidas PIRETROIDES aplicados no intra e peridomicílio apenas em situações específicas.

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33
Q

V ou F: DC:
Resfriamento ou congelamento de alimentos não previne a transmissão oral por T. cruzi, mas a cocção acima de 45°C, a pasteurização e a liofilização, sim.

A

Verdadeiro.

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34
Q

Mães com diagnóstico de DCA podem amamentar no peito? E DCC?

A

DCA:
Não. Em virtude da elevada parasitemia durante a fase aguda.

DCC:
Sim, podem. Exceto em casos em que se verifica sangramento por fissura mamária.

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35
Q

A malária é uma doença febril aguda, cujos agentes etiológicos são __ transmitidos por __ do gênero __.

A

A malária é uma doença febril aguda, cujos agentes etiológicos são PROTOZOÁRIOS transmitidos por MOSQUITOS do gênero ANOPHELES.

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36
Q

A. darlingi é o principal vetor no Brasil. É ^ < antropofílico e endofágico.

A

A. darlingi é o principal vetor no Brasil. É ALTAMENTE antropofílico e endofágico.

  • Esta espécie cria-se, normalmente, em águas de baixo fluxo, profundas, límpidas, sombreadas e com pouco aporte de matéria orgânica e sais. Entretanto, em situações de alta densidade, o An. darlingi acaba ocupando vários outros tipos de criadouro, incluindo pequenas coleções hídricas e criadouros temporários.
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37
Q

Qual o protozoário transmissor da malária (gênero)?

A

Plasmodium.

  • Cinco espécies de protozoários do gênero Plasmodium podem causar a malária humana: P. falciparum, P. vivax, P. malariae, P. ovale e P. knowlesi.
    No Brasil, há três espécies associadas à malária em seres humanos: P. vivax, P. falciparum e P. malariae.
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38
Q

Transmissão da Malária:

Ocorre por meio da picada do/a __ (sexo) do mosquito __, quando infectado pelo __.

A

Ocorre por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles, quando infectada pelo Plasmodium spp.

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39
Q

Malária:

Há transmissão direta de pessoa a pessoa?

A

Não.

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40
Q

V ou F: Malária:
Ao picar uma pessoa infectada, os plasmódios circulantes no sangue humano, na fase de gametócitos,
são sugados pelo mosquito, que atua como hospedeiro principal e permite o desenvolvimento do parasito,
gerando esporozoítos no chamado ciclo esporogônico. Por sua vez, os esporozoítos são transmitidos
aos humanos pela saliva do mosquito no momento das picadas seguintes. O ciclo do parasito dentro
do mosquito tem duração variada conforme as espécies envolvidas, com duração média de 12 a 18 dias,
sendo, em geral, mais longo para P. falciparum do que para P. vivax.

A

Verdadeiro.

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41
Q

V ou F: Período de incubação da Malária:
Varia de acordo com a espécie de plasmódio. Para P. falciparum, de 8 a 12 dias; P. vivax, 13 a 17; e P.
malariae, 18 a 30 dias.

A

Verdadeiro.

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42
Q

Período de latência (Malária):
Nas infecções por P. vivax e P. ovale, alguns esporozoítos originam formas evolutivas do parasito
denominadas hipnozoítos, que podem permanecer em estado de latência no __ (local). Estes hipnozoítos
são responsáveis pelas recaídas da doença, que ocorrem em geral dentro de 3 a 9 semanas após o tratamento para a maioria das cepas de P. vivax, quando falha o tratamento radical (tratamento das formas sanguíneas e dos hipnozoítos).

A

Período de latência (Malária):
Nas infecções por P. vivax e P. ovale, alguns esporozoítos originam formas evolutivas do parasito
denominadas hipnozoítos, que podem permanecer em estado de latência no FÍGADO. Estes hipnozoítos
são responsáveis pelas recaídas da doença, que ocorrem em geral dentro de 3 a 9 semanas após o tratamento para a maioria das cepas de P. vivax, quando falha o tratamento radical (tratamento das formas sanguíneas e dos hipnozoítos).

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43
Q

Malária:

O mosquito é infectado ao sugar o sangue de uma pessoa com __ circulantes.

A

Malária:

O mosquito é infectado ao sugar o sangue de uma pessoa com GAMETÓCITOS circulantes.

44
Q

V ou F:
Indivíduos que apresentaram vários episódios de malária podem atingir um estado de imunidade
parcial, com quadro oligossintomático, subclínico ou assintomático. Mas uma imunidade esterilizante,
que confere total proteção clínica, até hoje não foi observada.

A

Verdadeiro.

45
Q

V ou F: Malária:

As gestantes, as crianças e as pessoas infectadas pela primeira vez estão sujeitas a maior gravidade.

A

Verdadeiro.

46
Q

V ou F: Malária:
O quadro clínico típico é caracterizado por febre precedida de calafrios, sudorese profusa,
fraqueza e cefaleia.
Em alguns pacientes, aparecem sintomas prodrômicos, vários dias antes dos paroxismos da doença, como náuseas, vômitos, astenia, fadiga e anorexia.
Há fase de remissão com declínio da temperatura (apirexia). A diminuição dos sintomas causa
sensação de melhora no paciente.
Por fim o período toxêmico se o paciente não recebe terapêutica específica (hiperpirexia, convulsão, hiperparasitemia, vômitos repetidos, oligúria, dispneia,
anemia intensa, icterícia, hemorragias, hipotensão arterial, delírio e coma).

A

Verdadeiro.

47
Q

V ou F: Malária:
Estima-se que o esfregaço delgado é cerca de 30x
mais eficaz na detecção da infecção malárica do que a gota espessa.

A

Falso.
Estima-se que a gota espessa é cerca de 30x
mais eficaz na detecção da infecção malárica do que o esfregaço delgado.

48
Q

Qual o método padrão ouro para diagnóstico da malária?

A

Gota espessa.

*Por meio desta técnica é possível detectar outros
hemoparasitos, tais como Trypanosoma sp. e microfilárias.

49
Q

V ou F:

TT da malária a depender do protozoário envolve uso de primaquina e cloroquina.

A

Verdadeiro.

  • Não adm. primaquina para gestantes ou < 6 meses.
50
Q

A área endêmica do Brasil para a Malária é a região __. Esta região é responsável por 99% dos casos autóctones.

A

A área endêmica do Brasil para a Malária é a região AMAZÔNICA. Esta região é responsável por 99% dos casos autóctones.

51
Q

V ou F:
1- A malária está fortemente relacionada à pobreza;
2- É uma doença de baixo potencial epidêmico;
3- Pico sazonal de casos no período de transição entre as estações úmida e seca;
4- Na maior parte dos casos, o local de residência pode ser considerado o local provável de infecção (LPI).

A

1- Verdadeiro.
2- Falso. É uma doença de ALTO potencial epidêmico.
3- Verdadeiro.
4- Verdadeiro.

52
Q

V ou F: Malária:
Mesmo na área endêmica, o risco de adoecimento não é uniforme. Este risco é medido pela incidên-
cia parasitária anual (IPA), calculada pelo número de casos dividido pela população sob risco e expresso
em casos por mil habitantes. A IPA serve para classificar as áreas de transmissão em alto (≥50), médio
(<50 e ≥10) e baixo risco (<10), de acordo com o número de casos por mil habitantes.

A

Verdadeiro.

53
Q

V ou F:

Recaída: Caso confirmado de malária por P. vivax que ocorre entre 3 e 9 semanas após um tratamento por P. vivax.

A

Verdadeiro.

  • A recaída diz respeito à reativação de hipnozoítos, e portanto não se aplica à malária por P. falciparum ou por P. malariae.
54
Q

Notificação da Malária:
Na região amazônica: até __
Na região extra-amazônica: até __

A

Notificação da Malária:
Na região amazônica: até 7 dias.
Na região extra-amazônica: até 24hs.

55
Q

Malária:

O encerramento do registro da notificação deve ser completado no sistema no prazo máximo de __ dias.

A

Malária:

O encerramento do registro da notificação deve ser completado no sistema no prazo máximo de 30 dias.

56
Q

V ou F: Malária:
As possibilidades de transmissão não vetorial, apesar de raras, também devem ser consideradas na
investigação em que um contato com área de transmissão vetorial não foi identificado.

A

Verdadeiro.

57
Q

Após a notificação de um ou mais casos de malária e determinação do local de transmissão, faz-se a busca ativa (BA) de outros casos, sintomáticos ou não. Propõe-se a realização da busca em um raio de __km do LPI e do local de residência do caso, quando esta estiver em área receptiva. Este raio pode ser ampliado para __km.

A

Após a notificação de um ou mais casos de malária e determinação do local de transmissão, faz-se a busca ativa (BA) de outros casos, sintomáticos ou não. Propõe-se a realização da busca em um raio de 1km do LPI e do local de residência do caso, quando esta estiver em área receptiva. Este raio pode ser ampliado para 2km.

58
Q

V ou F:
O diagrama de controle é uma ferramenta estatística que possibilita detectar precocemente mudanças na incidência esperada de uma doença em um determinado local e período.

A

Verdadeiro.

59
Q

V ou F:
Existe uma integração com as vigilâncias de
doença de Chagas e microfilária. Os profissionais de saúde responsáveis por realizar o diagnóstico de ma-
lária vêm sendo capacitados para identificar Trypanossoma sp. e microfilárias na gota espessa.

A

Verdadeiro.

60
Q

Malária na região amazônica:

A medição dos indicadores entomológicos deve ser feita __ a __ vezes ao ano.

A

Malária na região amazônica:

A medição dos indicadores entomológicos deve ser feita 2 a 3 vezes ao ano.

61
Q

Áreas com ausência de casos autóctones por __ anos consecutivos são elegíveis para serem consideradas zonas livres de malária.

A

Áreas com ausência de casos autóctones por 3 anos consecutivos são elegíveis para serem consideradas zonas livres de malária.

62
Q

V ou F: Malária:
Em áreas com transmissão alta e estabilizada, onde já foi alcançada uma forte redução (o percentual
de até 5% de positividade de lâminas pode servir de indicador para esse cenário), deve ser introduzido um
período de consolidação. Neste período, estabelecem-se: (i) medidas de controle sustentáveis, garantindo
a manutenção da redução alcançada, mesmo frente à doença limitada; (ii) serviços de saúde adaptados
à situação epidemiológica e clínica, com baixa carga de doença e níveis reduzidos de imunidade; (iii)
sistemas de vigilância fortalecidos para permitir uma resposta rápida a novos casos. Essa fase precede a
decisão de reorientar programas no sentido da eliminação.
Áreas com transmissão baixa e estabilizada (<1 caso/1.000 hab./ano) devem seguir à fase de elimi-
nação, com a eliminação de P. falciparum, que normalmente ocorre antes de P. vivax.

A

Verdadeiro.

63
Q

O tratamento oportuno da malária, além de curar o indivíduo e diminuir sua incapacidade e risco
de complicações, busca reduzir rapidamente a produção de __ para interromper a cadeia de transmissão.

A

O tratamento oportuno da malária, além de curar o indivíduo e diminuir sua incapacidade e risco
de complicações, busca reduzir rapidamente a produção de GAMETÓCITOS para interromper a cadeia de transmissão.

64
Q

A quimioprofilaxia (QPX), uso de antimaláricos em pequenas doses durante o período de
exposição, deve ser reservada para situações específicas, nas quais o risco de adoecer de malária
grave por P. falciparum for superior ao risco de eventos adversos graves, relacionados ao uso das
drogas quimioprofiláticas.
Se indica a QPX para viajantes em território nacional?

A

Não.

  • A QPX poderá ser, excepcionalmente, recomendada para viajantes que visitarão áreas de alto risco
    de transmissão de P. falciparum na região amazônica, que permanecerão na região por tempo maior que o
    período de incubação da doença (e com duração inferior a 6 meses) e em locais cujo acesso ao diagnóstico e tratamento de malária estejam distantes mais de 24 horas. O viajante deve ser orientado a buscar o serviço de saúde caso apresente sintomas de doença dentro de 6 meses após o retorno de uma área de risco de transmissão, mesmo que tenha realizado quimioprofilaxia.
65
Q

V ou F: Malária:
O risco de transmissão pode ser estimado pela taxa de inoculação entomológica (EIR), que é calculada pelo número de picadas infectantes num determinado período. Para isso, é necessário ter dados de infectividade de mosquitos e o índice de picada/homem/hora. A redução do EIR é um bom indicador da efetividade das ações de controle vetorial,

A

Verdadeiro.

66
Q

Quais inseticidas usados no controle químico dos vetores adultos da Malária?

A

Piretroides.

  • Para uma ação de borrifação intradomiciliar ser efetiva, é necessário que, na localidade onde ela vai ocorrer, a cobertura mínima de residências atendidas seja de 80%.
67
Q

Mosquiteiros impregnados com inseticida de longa duração (MILD) são usados na prevenção de qual doença?

A

Malária.

  • A distribuição deve ser gratuita e os mosquiteiros devem ser instalados diretamente pelos agentes de saúde. A cobertura deve ser monitorada
    rotineiramente por meio de visitas periódicas (pelo menos a cada 4 meses).
68
Q

Malária:

As nebulizações espaciais não devem ser usadas na rotina. Quando devem ser usadas?

A

Em surtos/epidemias.

  • 3 dias consecutivos no horário de pico de atividade hematofágica, seguidas de um intervalo de 5 dias sem aplicação.
    Cada ciclo pode ser feito no máximo três vezes, podendo ser interrompido se a densidade de fêmeas paridas de Anopheles cair consideravelmente.
69
Q

Na região extra-amazônica deve-se fazer controle químico de vetores, caso haja presença de vetor potencial e ocorrência de mais de __ casos autóctones.

A

Na região extra-amazônica deve-se fazer controle químico de vetores, caso haja presença de vetor potencial e ocorrência de mais de 2 casos autóctones.

70
Q

Esquistossomose:
Agente etiológico __, helminto da classe __. São vermes digenéticos e de sexos separados; a fêmea adulta, mais alongada, encontra-se alojada em uma fenda do corpo do macho, denominada canal ginecóforo.
HD é __, e nele o parasito se reproduz sexuadamente e elimina os seus ovos pelas fezes. H permissivos ou reservatórios são __, e eles também eliminam ovos pelas fezes.

A

Esquistossomose:
Agente etiológico Schistosoma mansoni, helminto da classe Trematoda. São vermes digenéticos e de sexos separados; a fêmea adulta, mais alongada, encontra-se alojada em uma fenda do corpo do macho, denominada canal ginecóforo.
HD é o homem, e nele o parasito se reproduz sexuadamente e elimina os seus ovos pelas fezes. H permissivos ou reservatórios são primatas, marsupiais, RU, roedores e lagomorfos, e eles também eliminam ovos pelas fezes.

71
Q

Esquistossomose:
HI são caramujos do gênero __ e eles permitem a reprodução assexuada do verme.
As espécies envolvidas no Brasil são 3:

A

Esquistossomose:
HI são caramujos do gênero Biomphalaria e eles permitem a reprodução assexuada do verme.
As espécies envolvidas no Brasil são 3:
B. glabrata, B. straminea e B. tenagophila.

72
Q

O homem adquire a esquistossomose por meio da penetração ativa da __ na pele.

A

O homem adquire a esquistossomose por meio da penetração ativa da cercária na pele.

  • Ver o ciclo todo no meu caderno.
73
Q

Esquistossomose:
SC (fase aguda):
SC (fase tardia):

A

Esquistossomose:
SC (fase aguda): Dermatite cercarina, Febre de Katayama (febre, cefaleia, linfodenopatia, anorexia, dor abdominal), pode ter hepatoesplenomegalia tb.
SC (fase tardia): hepatoesplenomegalia, ascite, etc.

74
Q

Esquistossomose:
Técnica diagnóstica mais usada é __.
É o método escolhido para inquéritos coproscópicos de rotina nas áreas endêmicas e em investigações epidemiológicas.
Para fins de diagnóstico individual nas áreas de baixa endemicidade, recomenda-se a realização com-
plementar de testes sorológicos. No SUS, estão disponíveis __ e __.

A

Técnica diagnóstica mais usada é KATO-KATZ (é parasitológico).
É o método escolhido para inquéritos coproscópicos de rotina nas áreas endêmicas e em investigações epidemiológicas.
Para fins de diagnóstico individual nas áreas de baixa endemicidade, recomenda-se a realização com-
plementar de testes sorológicos. No SUS, estão disponíveis IFI e Elisa.

75
Q

Qual medicamento indicado no tt da esquistossomose?

A

Praziquantel.

Contra-indicações:
• Gestantes;
• Amamentação; se a nutriz for medicada, ela só deve amamentar a criança 72 horas
após a administração da medicação;
• < 2 anos;
• insuficiência hepática ou renal grave.
76
Q

V ou F: Esquistossomose:
1- No intuito de evitar a instalação de focos urbanos, é importante manter a vigilância ativa nas periferias das cidades, em virtude do grande fluxo migratório de pessoas procedentes de municípios endêmicos.
2- Sua letalidade é média/alta;
3- A ocorrência de surtos é frequente.

A

1- Verdadeiro;
2- Falso. É de baixa letalidade;
3- Falso. Surtos são raros.

77
Q
  • Identificação dos portadores de S. mansoni, por meio de inquéritos coproscópicos __ (frequência).
  • Tratamento dos portadores para reduzir a carga parasitária e impedir o aparecimento de formas
    graves, de acordo com a prevalência encontrada na localidade:
  • prevalência menor que 15%: tratar somente os casos diagnosticados;
  • prevalência entre 15 e 25%: tratar os casos positivos e os conviventes;
  • prevalência superior a 25% – tratar toda a localidade.
A
  • Identificação dos portadores de S. mansoni, por meio de inquéritos coproscópicos BIANUAIS.
  • Tratamento dos portadores para reduzir a carga parasitária e impedir o aparecimento de formas
    graves, de acordo com a prevalência encontrada na localidade:
  • prevalência menor que 15%: tratar somente os casos diagnosticados;
  • prevalência entre 15 e 25%: tratar os casos positivos e os conviventes;
  • prevalência superior a 25% – tratar toda a localidade.
78
Q

A febre maculosa é causada por uma __, espécie __, porém outras também podem estar envolvidas. São bactérias gram - intracelulares obrigatória em formato __.
A doença é causada por carrapatos do gênero __, que são vetores e reservatórios. Entretanto, qualquer espécie de carrapato pode ser reservatório.

A

No BR, a febre maculosa é causada por uma rickettsia da espécie Rickettsia rickettsii, porém outras também podem estar envolvidas. São bactérias gram - intracelulares obrigatória em formato espiroqueta.
A doença é causada por carrapatos do gênero Amblyomma, que são vetores e reservatórios. Entretanto, qualquer espécie de carrapato pode ser reservatório.

79
Q

V ou F: FM:
Os equídeos, roedores (capivara), felinos e marsupiais (gambá) têm importante participação no ciclo de transmissão da febre maculosa e há estudos recentes sobre o envolvimento destes animais como amplificadores de riquétsias, assim como transportadores de carrapatos potencialmente infectados.

A

Falso.

Felinos não estão envolvidos.

80
Q

FM:
Nos humanos, a febre maculosa é adquirida pela picada do carrapato infectado com riquétsia, e a
transmissão geralmente ocorre quando o artrópode permanece aderido ao hospedeiro por +- __ hs.

A

FM:
Nos humanos, a febre maculosa é adquirida pela picada do carrapato infectado com riquétsia, e a
transmissão geralmente ocorre quando o artrópode permanece aderido ao hospedeiro por +- 4-6 hs.

81
Q

V ou F: FM:
Nos carrapatos, a perpetuação das riquétsias é possibilitada por meio da transmissão vertical (transo-
variana), da transmissão estádio-estádio (transestadial) ou da transmissão através da cópula, além da possi-
bilidade de alimentação simultânea de carrapatos infectados com não infectados em animais com suficiente riquetsemia.

A

Verdadeiro.

82
Q

FM:

Por quanto tempo os carrapatos permanecem infectados?

A

Toda vida.

83
Q

FM: SC:
O início costuma ser abrupto e os sintomas são inespecíficos de início (febre, em geral alta; cefaleia;
mialgia intensa; mal-estar generalizado; náuseas; vômitos).
Entre o 2 e 6 dia da doença surge o exantema máculo-papular, de evolução __ e predomínio nos membros inferiores, podendo acometer região palmar e plantar.
Nos casos graves: edema de membros inferiores, hepatoesplenomegalia, SC GI, pulm., neurol. e hemorrág.

A

FM: SC:
O início costuma ser abrupto e os sintomas são inespecíficos de início (febre, em geral alta; cefaleia;
mialgia intensa; mal-estar generalizado; náuseas; vômitos).
Entre o 2 e 6 dia da doença surge o exantema máculo-papular, de evolução CENTRÍPETA e predomínio nos membros inferiores, podendo acometer região palmar e plantar.
Nos casos graves: edema de membros inferiores, hepatoesplenomegalia, SC GI, pulm., neurol. e hemorrág.

84
Q

FM:

Qual o método diagn. padrão-ouro? A partir de quanto tempo pode ser realizado?

A

RIFI.

Ac detectados a partir dis 7d (até 10d) da doença.

85
Q

FM:
Quais ac são os mais específicos e indicados
para interpretação diagnóstica da doença?

A

IgG.

IgM: pode ter reação x.

86
Q

V ou F: FM:
Deve-se coletar a primeira amostra de soro nos primeiros dias da doença (fase aguda) e a segunda
amostra de 14 a 21 dias após a primeira coleta. A presença de um aumento de quatro vezes nos títulos
de anticorpos, observado em amostras pareadas de soro, é o requisito para confirmação diagnóstica
pela sorologia.

A

Verdadeiro.

87
Q

V ou F: FM:

TT: Droga de 1 escolha é doxiciclina e 2 o cloranfenicol.

A

Verdadeiro.

88
Q

V ou F: FM:
1- A partir da suspeita de febre maculosa, a terapêutica com antibióticos deve ser iniciada imediatamente,
não se devendo esperar a confirmação laboratorial do caso.
2- Não é recomendada a antibioticoterapia profilática para indivíduos assintomáticos que tenham sido
recentemente picados por carrapatos.
3- O exantema, como importante e fundamental achado clínico, confirma a suspeita diagnóstica de febre maculosa.

A

1- V.
2- V.
3- Falso. Embora o exantema seja um importante e fundamental achado clínico, sua presença NÃO deve ser
considerada a única condição para fortalecer a suspeita diagnóstica.

89
Q

Qual a sazonalidade da FM? Por qual razão?

A

Chuvas.

Período no qual se observa maior densidade de ninfas de carrapatos, podendo variar de região para região.

90
Q

FM:
A > concentração de casos é verificada nas regiões __.
A doença acomete a população economicamente ativa (20-49 anos), principalmente __ (sexo).
Cabe destacar que 10% dos registros da doença são em crianças menores de 9 anos de idade.

A

FM:
A > concentração de casos é verificada nas regiões Sudeste/Sul.
A doença acomete a população economicamente ativa (20-49 anos), principalmente homens.
Cabe destacar que 10% dos registros da doença são em crianças menores de 9 anos de idade.

91
Q

FM:
Doença de notificação compulsória em até __.
Encerramento do caso em até __d.

A

FM:
Doença de notificação compulsória em até 24hs (imediata).
Encerramento do caso em até 60 d.

92
Q

FM:

Caso detecte o vetor no corpo, o que fazer?

A

Não esmagar com unhas, coletar com pinça ou fita adesiva.

93
Q

Hantavirose:
Vírus do gênero Hantavirus, família __.
Principais reservatórios são __ da subfamília __ (América do Sul).

A

Vírus do gênero Hantavirus, família BUNYAVIRIDAE.

Principais reservatórios são ROEDORES SILVESTRES da subfamília SIGMODONTINAE (América do Sul).

94
Q

V ou F: Hantavirose:

No roedor, a infecção pelo hantavírus é transmitida de forma horizontal e não é letal.

A

Verdadeiro.
No roedor, a infecção pelo hantavírus é transmitida de forma horizontal e não é letal, o que o torna
um reservatório por longo período, provavelmente por toda a vida.

95
Q

V ou F: Hantavirose:

Nas Américas existem duas linhagens de hantavirus patogênicas.

A

Falso.
São 2. 1 é patogênica e a outra não.

  • A patogênica está associada à ocorrência de casos de SCPH (sínd. cardiopulmonar por hant.) e a outra, que, até o momento, só foi detectada em roedores silvestres, ainda sem evidências de causar a doença em seres humanos.
96
Q

Hantavirose:

Qual o modo de transmissão para humanos?

A

PP. inalação de aerossois (formados a partir da urina, fezes e saliva de roedores infectados).
Outras pouco frequentes:
Percutânea, contato do vírus com mucosas e pessoa-pessoa.

97
Q

Hantavirose:

Cite 2 técnicas diagnósticas da doença.

A
  • Elisa IgM;
  • Imuno- histoquímica;
  • RT-PCR.
98
Q

V ou F: Hantavirose:
Não existe tratamento com drogas antivirais específicas para hantavírus.
Todo caso suspeito de SCPH deve ser removido para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) o mais
breve possível.

A

Verdadeiro.

99
Q

V ou F: Hantavirose:
Apesar de a ocorrência da doença ser registrada em todas as regiões brasileiras, o Norte e Nordeste concentram maior percentual de casos confirmados.

A

Falso.
Apesar de a ocorrência da doença ser registrada em todas as regiões brasileiras, o Sul, o Sudeste e o
Centro-Oeste concentram maior percentual de casos confirmados.

100
Q

Hantavirose:
Notificação compulsória em até __.
Encerramento do caso em até 60d.

A

Hantavirose:
Notificação compulsória em até 24hs (imediata).
Encerramento do caso em até 60d.

101
Q

Hantavirose:

Qual a pp. recomendação aos profissionais que realizarão a invest. epidemiológica?

A

Que usem máscaras de pressão negativa ou descartáveis (ambas com filtro PFF3).

102
Q

Hantavirose (ler):
Para identificação do LPI − devem ser investigadas situações de risco para infecção por hantavírus nos últimos 60 dias que precedem o início dos sintomas:
- teve contato direto e/ou viu roedor silvestre vivo ou morto ou seus vestígios;
- presença de capim Brachiaria spp.;
- roças abandonadas, faixas de capim não ocupadas;
- mudança no perfil agrícola ou outros fenômenos naturais periódicos que alterem a disponibili-
dade de alimentos (grãos) para os roedores silvestres, como a frutificação de árvores nativas e a
floração das taquaras;
- fatores ambientais que provoquem o deslocamento de roedores para as residências ou arredores,
queimadas, enchentes, alagamentos, entre outros;
- alterações climáticas e fenômenos naturais periódicos com reflexos diretos na população
de roedores;
- atividades ocupacionais realizadas em área rural ou silvestre (aragem, plantio ou colheita em
campo, treinamento militar a campo e outros);
- ambientes fechados (galpão, paiol, sótão, silo, porão, depósitos, despensa e outros semelhantes):
transporte, armazenagem e moagem de grãos; arrumação ou manuseio de fardos de capim,
lenha ou outros semelhantes; limpeza de celeiros ou outras construções (estufas, tulhas, paióis e
silos); limpeza de maquinário agrícola; adentramento, repouso, descanso e/ou limpeza de resi-
dências ou qualquer tipo de habitação ocupada ou não, independentemente do período;
- atividades de lazer/turismo em locais rurais ou silvestres: caça, pesca, ecoturismo, treinamento
militar, pesquisas científicas

A

Ok.

103
Q

Hantavirose: Locais contaminados:
Limpeza e descontaminação feitas por uma equipe munida de equipamentos de proteção individual de
nível de biossegurança 3.

• Abrir as portas e janelas das residências, habitações, silos, paióis, entre outros, para serem arejadas por,
no mínimo, __ minutos antes de a equipe ingressar no ambiente;
• Umedecer pisos, paredes e utensílios no interior dos imóveis contaminados, bem como roedores
mortos ou presença ou sinais de fezes e urina de ratos, com uma solução de água sanitária a 10% (1
litro de água sanitária + 9 litros de água) ou de detergente. Aguardar, pelo menos, meia hora antes
de iniciar a limpeza, que deve ser sempre feita com o piso e locais bastante úmidos.
• Os alimentos e outros materiais com evidências de contaminação devem ser eliminados em sacos
plásticos resistentes, previamente molhados com desinfetante e enterrados a uma profundidade de
pelo menos 50cm.
• Utilizar luvas de borracha durante a manipulação de roedores mortos e objetos ou alimentos contaminados. Ao término do trabalho, lavar as luvas com solução de desinfetante, antes de serem retiradas; e, em seguida, lavar as mãos com água e sabão.

A

Hantavirose: Locais contaminados:
Limpeza e descontaminação feitas por uma equipe munida de equipamentos de proteção individual de
nível de biossegurança 3.

• Abrir as portas e janelas das residências, habitações, silos, paióis, entre outros, para serem arejadas por,
no mínimo, 30 minutos antes de a equipe ingressar no ambiente;
• Umedecer pisos, paredes e utensílios no interior dos imóveis contaminados, bem como roedores
mortos ou presença ou sinais de fezes e urina de ratos, com uma solução de água sanitária a 10% (1
litro de água sanitária + 9 litros de água) ou de detergente. Aguardar, pelo menos, meia hora antes
de iniciar a limpeza, que deve ser sempre feita com o piso e locais bastante úmidos.
• Os alimentos e outros materiais com evidências de contaminação devem ser eliminados em sacos
plásticos resistentes, previamente molhados com desinfetante e enterrados a uma profundidade de
pelo menos 50cm.
• Utilizar luvas de borracha durante a manipulação de roedores mortos e objetos ou alimentos contaminados. Ao término do trabalho, lavar as luvas com solução de desinfetante, antes de serem retiradas; e, em seguida, lavar as mãos com água e sabão.

104
Q

Hantavirose: Ecoturistas, caçadores e pescadores (ler):

• Montar os acampamentos longe de locais com presença de roedores e evitar deitar diretamente no solo.
• Ninhos, escombros, lixões, acúmulos de lenha ou produtos agrícolas, palha, etc são habitat preferenciais de roedores.
- Manter alimentos e resíduos em recipientes fechados e à prova de ratos nos acampamentos.
- Enterrar os alimentos (50cm) a uma distância maior que 30m do acampamento para descartá-los.
- A água deve estar contida em recipientes fechados e recomenda-se que seja fervida ou clorada
(duas gotas de água sanitária para cada litro d’água). Após a cloração, aguardar 30 minutos antes
de consumir.

A

Ok.

105
Q

Hantavirose: Antirratização (ler):

• Eliminar todos os resíduos, entulhos e objetos inúteis que possam servir para abrigos, tocas e ni-
nhos de roedores, bem como reduzir suas fontes de água e alimento.
• Armazenar insumos e produtos agrícolas (grãos, hortigranjeiros e frutas) em silos ou tulhas situ-
ados a uma distância mínima de 30m do domicílio. O silo ou tulha deverá estar suspenso a uma
altura de 40cm do solo, com escada removível e ratoeiras dispostas em cada suporte.
• Os produtos armazenados no interior dos domicílios devem ser conservados em recipientes fecha-
dos e a 40cm do solo. Essa altura é necessária para se realizar a limpeza com maior facilidade.
• Vedar fendas e quaisquer outras aberturas com tamanho superior a 0,5cm, para evitar a entrada de
roedores nos domicílios.
• Remover diariamente, no período noturno, as sobras dos alimentos de animais domésticos.
• Caso não exista coleta regular, os lixos orgânicos e inorgânicos devem ser enterrados separada-
mente, respeitando-se uma distância mínima de 30m do domicílio e de fontes de água.
• Qualquer plantio deve sempre estar a uma distância mínima de 50m do domicílio.
• O armazenamento em estabelecimentos comerciais deve seguir as mesmas orientações para o armazenamento em domicílio e em silos de maior porte.
• Em locais onde haja coleta de lixo rotineira, os lixos orgânico e inorgânico devem ser acondicionados em latões com tampa ou em sacos plásticos e mantidos sobre suporte a, pelo menos, 1,5m de
altura do solo.

A

Ok.

106
Q

Hantavirose: Desratização:

O controle químico de roedores é recomendado em áreas urbanas, rurais e silvestres?

A

Urbanas sim.
Rurais e silvestres NÃO.

  • Se necessário, só poderá ser feita nas áreas limite entre o domicílio e o peridomicílio.