Cetoacidose Metabólica: Hiperglicemia/Hipoglicemia Flashcards
Geralmente, a hiperglicemia está associada ao que ?
uso incorreto ou em doses inadequadas de hipoglicemiantes, infecções bacterianas, patologias cardiovasculares e uso de medicações.
A hiperglicemia está relacionada somente a pacientes diabéticos ou não?
A hiperglicemia também pode ocorrer em indivíduos rígidos. Requer um pronto atendimento na medida em que o descontrole glicêmico está associado ao aumento de mortalidade.
Há duas complicações mais comuns ligadas à hiperglicemia. Quais são elas?
São estado hiperglicêmico hiperosmolar e cetoacidose diabética.
Sinte para mim características do estado hiperglicêmico hiperosmolar.
Normalmente acomete pessoas acima de 40 anos,
instalação progressiva em dias,
e pode apresentar náuseas, vômitos e dores abdominais.
Sinte para mim características de setoacidose diabética.
Afeta normalmente a população mais jovem, de 20 a 29 anos. A instalação é rápida, em horas, e tem dificuldade de acesso à água
Quais são as manifestações clínicas do estado hiperglicêmico e hiperosmolar?
.
Primeiro, profunda desidratação, poliúria, polidpicia e perda de peso, e há também um rebaixamento do nível de consciência
Sinte para mim as manifestações clínicas da cetoacidosis diabética.
Primeiro, o hábito cetônico, taquipinea, poliúria, polideficia, perda de peso. A pessoa fica normalmente alerta
O que significa poliuria e polidipsia ?
Poliúria é o aumento no volume de urina liberada pelo organismo, enquanto polidipsia é o consumo excessivo de água, acima do que seria normal para a pessoa.
Na etiologia e fisiopatologia, há uma redução da secreção da insulina. Na cetoacidose diabética, quais são os órgãos e sistemas que são afetados?
São o fígado, tecido adiposo, músculos e rins.
Para ter um diagnóstico diferencial, é preciso investigar outras causas. Cite pelo menos uma delas.
Primeiro, a acidose. Investigar o resultado dos exames laboratoriais.
Outra casa de investigação do abdominal,
doenças intraabdominais, exames de imagem e laboratoriais.
Caso o paciente apresenta rebaixamento de nível de consciência, quer que eu deva investigar?
Investigar AVC meningite e trauma.
Quais são os fatores precipitantes que eu devo avaliar?
Primeiro, infecções como pneumonia, infecção urinária, sepsis, entre outros. Avaliar também abdominal, como pancreatite, apendicite, vômitos intensos, diarreia, doenças vasculares, medicação de drogas como corticoteroides, Fenitoína, antirretrovirais, cocaína.
O que eu devo avaliar nos exames laboratoriais?
Eu devo avaliar eletrólitos com potássio, sódio, cloro, magnésio e fósforo. No hemograma, eu devo me atentar para a leucocitose, que valores acima de 20.000 cél/mm sugerem infecções. Devo avaliar também a urina tipo 1, cetonúria, dosagem de cetoácidos se disponível. No eletrocardiograma, buscar hipercalemia e isquemia. E outros exames, como hemocultura, urocultura, tomografia de crânio, testes de gravidez, enzimas hepáticas, etc.
No estado hiperglicêmico e hiperosmolar, quais são as intervenções de enfermagem?
Primeiro, avaliar a necessidade do MOVIP ou ABCDE. Avaliar se há necessidade de monitorização de oxigênio via exames e avaliar a pupila.
Mediante isso, avaliar cada necessidade. Se há necessidade de hidratação, agir de acordo com o protocolo e realizar o HGT.
Se houver necessidade de insulinoterapia, é importante avaliar o potássio e seguir com a regra do protocolo.
Se for a reposição de eletrólitos, primeiro vou avaliar a dosagem de potássio e com isso realizar o protocolo que é orientado.
Realizar monitorização da glicemia capilar 1/1 hora.
Na hipoglicemia, a abordagem de acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, quais são os tratamentos de uma hipoglicemia?
R- Corrigir os níveis de glicemia. Evitar o uso desnecessário de solução hipertônica de glicose sobre o glicosado de 25% a 50%. Avaliar e prevenir as causas de hipoglicemia. Manter aporte calórico. Fazer uso de solução hipertônica de glicose. Deve ser utilizado apenas em pacientes em hipoglicemia que estejam inconscientes e com acesso venoso pérvio. Em pacientes conscientes, optar pela correção através da glicose da via oral. Pacientes inconscientes e sem acesso devem realizar a administração de glucagon por via subcutânea ou intramuscular.
- Qual é a primeira intervenção de enfermagem ao identificar um quadro de hipoglicemia?
Resposta: Avaliar a necessidade de monitorização, oxigênio, veia, exames e avaliação pupilar.
- Quais parâmetros devem ser avaliados antes de iniciar o protocolo de correção da hipoglicemia?
Resposta: Glicemia capilar, presença ou não de sintomas neurológicos e nível de consciência.
- Como proceder quando a glicemia capilar está entre 54-70 mg/dL?
Resposta: Avaliar se há alteração de consciência. Se sim, seguir o protocolo de glicemia < 54 mg/dL. Se não, administrar 15g de carboidrato de absorção rápida e reavaliar HGT após 15 minutos.
- Qual a conduta quando o paciente apresenta glicemia capilar abaixo de 54 mg/dL, mas sem sintomas neurológicos?
Resposta: Administrar 30g de carboidrato de absorção rápida e reavaliar HGT após 15 minutos.
- Quais são as condutas indicadas para um paciente com glicemia menor que 54 mg/dL e sintomas neurológicos?
Resposta: Administrar 6 ampolas de glicose 25%-10 mL e instalar solução de glicose 5% a 100 mL/hora.
- O que deve ser feito caso o paciente apresente alteração do nível de consciência?
Resposta: Avaliar se há acesso venoso. Se houver, administrar glicose intravenosa conforme protocolo. Se não houver, administrar glucagon intramuscular ou subcutâneo.
- Em que situação deve-se administrar carboidrato de absorção rápida e qual a quantidade recomendada?
Resposta: Em pacientes conscientes com glicemia capilar entre 54-70 mg/dL, administrar 15g de carboidrato. Em pacientes com glicemia < 54 mg/dL sem sintomas neurológicos, administrar 30g de carboidrato.
- Quando a glicemia deve ser reavaliada após a primeira intervenção?
Resposta: Após 15 minutos da administração do carboidrato ou glicose.