Cetoacidose Metabólica: Hiperglicemia/Hipoglicemia Flashcards

1
Q

Geralmente, a hiperglicemia está associada ao que ?

A

uso incorreto ou em doses inadequadas de hipoglicemiantes, infecções bacterianas, patologias cardiovasculares e uso de medicações.

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2
Q

A hiperglicemia está relacionada somente a pacientes diabéticos ou não?

A

A hiperglicemia também pode ocorrer em indivíduos rígidos. Requer um pronto atendimento na medida em que o descontrole glicêmico está associado ao aumento de mortalidade.

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3
Q

Há duas complicações mais comuns ligadas à hiperglicemia. Quais são elas?

A

São estado hiperglicêmico hiperosmolar e cetoacidose diabética.

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4
Q

Sinte para mim características do estado hiperglicêmico hiperosmolar.

A

Normalmente acomete pessoas acima de 40 anos,
instalação progressiva em dias,
e pode apresentar náuseas, vômitos e dores abdominais.

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5
Q

Sinte para mim características de setoacidose diabética.

A

Afeta normalmente a população mais jovem, de 20 a 29 anos. A instalação é rápida, em horas, e tem dificuldade de acesso à água

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6
Q

Quais são as manifestações clínicas do estado hiperglicêmico e hiperosmolar?
.

A

Primeiro, profunda desidratação, poliúria, polidpicia e perda de peso, e há também um rebaixamento do nível de consciência

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7
Q

Sinte para mim as manifestações clínicas da cetoacidosis diabética.

A

Primeiro, o hábito cetônico, taquipinea, poliúria, polideficia, perda de peso. A pessoa fica normalmente alerta

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8
Q

O que significa poliuria e polidipsia ?

A

Poliúria é o aumento no volume de urina liberada pelo organismo, enquanto polidipsia é o consumo excessivo de água, acima do que seria normal para a pessoa.

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9
Q

Na etiologia e fisiopatologia, há uma redução da secreção da insulina. Na cetoacidose diabética, quais são os órgãos e sistemas que são afetados?

A

São o fígado, tecido adiposo, músculos e rins.

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10
Q

Para ter um diagnóstico diferencial, é preciso investigar outras causas. Cite pelo menos uma delas.

A

Primeiro, a acidose. Investigar o resultado dos exames laboratoriais.

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11
Q

Outra casa de investigação do abdominal,

A

doenças intraabdominais, exames de imagem e laboratoriais.

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12
Q

Caso o paciente apresenta rebaixamento de nível de consciência, quer que eu deva investigar?

A

Investigar AVC meningite e trauma.

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13
Q

Quais são os fatores precipitantes que eu devo avaliar?

A

Primeiro, infecções como pneumonia, infecção urinária, sepsis, entre outros. Avaliar também abdominal, como pancreatite, apendicite, vômitos intensos, diarreia, doenças vasculares, medicação de drogas como corticoteroides, Fenitoína, antirretrovirais, cocaína.

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14
Q

O que eu devo avaliar nos exames laboratoriais?

A

Eu devo avaliar eletrólitos com potássio, sódio, cloro, magnésio e fósforo. No hemograma, eu devo me atentar para a leucocitose, que valores acima de 20.000 cél/mm sugerem infecções. Devo avaliar também a urina tipo 1, cetonúria, dosagem de cetoácidos se disponível. No eletrocardiograma, buscar hipercalemia e isquemia. E outros exames, como hemocultura, urocultura, tomografia de crânio, testes de gravidez, enzimas hepáticas, etc.

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15
Q

No estado hiperglicêmico e hiperosmolar, quais são as intervenções de enfermagem?

A

Primeiro, avaliar a necessidade do MOVIP ou ABCDE. Avaliar se há necessidade de monitorização de oxigênio via exames e avaliar a pupila.
Mediante isso, avaliar cada necessidade. Se há necessidade de hidratação, agir de acordo com o protocolo e realizar o HGT.
Se houver necessidade de insulinoterapia, é importante avaliar o potássio e seguir com a regra do protocolo.
Se for a reposição de eletrólitos, primeiro vou avaliar a dosagem de potássio e com isso realizar o protocolo que é orientado.
Realizar monitorização da glicemia capilar 1/1 hora.

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16
Q

Na hipoglicemia, a abordagem de acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, quais são os tratamentos de uma hipoglicemia?

A

R- Corrigir os níveis de glicemia. Evitar o uso desnecessário de solução hipertônica de glicose sobre o glicosado de 25% a 50%. Avaliar e prevenir as causas de hipoglicemia. Manter aporte calórico. Fazer uso de solução hipertônica de glicose. Deve ser utilizado apenas em pacientes em hipoglicemia que estejam inconscientes e com acesso venoso pérvio. Em pacientes conscientes, optar pela correção através da glicose da via oral. Pacientes inconscientes e sem acesso devem realizar a administração de glucagon por via subcutânea ou intramuscular.

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17
Q
  1. Qual é a primeira intervenção de enfermagem ao identificar um quadro de hipoglicemia?
A

Resposta: Avaliar a necessidade de monitorização, oxigênio, veia, exames e avaliação pupilar.

18
Q
  1. Quais parâmetros devem ser avaliados antes de iniciar o protocolo de correção da hipoglicemia?
A

Resposta: Glicemia capilar, presença ou não de sintomas neurológicos e nível de consciência.

19
Q
  1. Como proceder quando a glicemia capilar está entre 54-70 mg/dL?
A

Resposta: Avaliar se há alteração de consciência. Se sim, seguir o protocolo de glicemia < 54 mg/dL. Se não, administrar 15g de carboidrato de absorção rápida e reavaliar HGT após 15 minutos.

20
Q
  1. Qual a conduta quando o paciente apresenta glicemia capilar abaixo de 54 mg/dL, mas sem sintomas neurológicos?
A

Resposta: Administrar 30g de carboidrato de absorção rápida e reavaliar HGT após 15 minutos.

21
Q
  1. Quais são as condutas indicadas para um paciente com glicemia menor que 54 mg/dL e sintomas neurológicos?
A

Resposta: Administrar 6 ampolas de glicose 25%-10 mL e instalar solução de glicose 5% a 100 mL/hora.

22
Q
  1. O que deve ser feito caso o paciente apresente alteração do nível de consciência?
A

Resposta: Avaliar se há acesso venoso. Se houver, administrar glicose intravenosa conforme protocolo. Se não houver, administrar glucagon intramuscular ou subcutâneo.

23
Q
  1. Em que situação deve-se administrar carboidrato de absorção rápida e qual a quantidade recomendada?
A

Resposta: Em pacientes conscientes com glicemia capilar entre 54-70 mg/dL, administrar 15g de carboidrato. Em pacientes com glicemia < 54 mg/dL sem sintomas neurológicos, administrar 30g de carboidrato.

24
Q
  1. Quando a glicemia deve ser reavaliada após a primeira intervenção?
A

Resposta: Após 15 minutos da administração do carboidrato ou glicose.

25
9. Caso o paciente continue com glicemia menor que 70 mg/dL após a intervenção inicial, quais as condutas recomendadas?
Resposta: Oferecer 30g de carboidrato, monitorar glicemia capilar após 15 a 30 minutos e, se necessário, encaminhar para avaliação médica.
26
10. Como deve ser administrada a glicose intravenosa em pacientes com sintomas neurológicos?
Resposta: Administrar 6 ampolas de glicose 25%-10 mL e instalar solução de glicose 5% a 100 mL/hora.
27
11. Qual a importância de monitorar a glicemia capilar continuamente após a correção da hipoglicemia?
Resposta: Evitar recorrência do quadro hipoglicêmico e avaliar a necessidade de ajuste na dieta ou no uso de medicamentos hipoglicemiantes.
28
12. Quando é indicada a administração de glucagon intramuscular ou subcutâneo?
Resposta: Quando o paciente está inconsciente e não há acesso venoso disponível para administração intravenosa de glicose.
29
13. Qual a conduta para pacientes sem acesso venoso que apresentam hipoglicemia severa?
Resposta: Administrar 1 ampola de glucagon por via intramuscular ou subcutânea e providenciar acesso venoso o mais rápido possível.
30
14. Quais os critérios para encaminhar o paciente para avaliação médica após a correção da hipoglicemia?
Resposta: Se a glicemia permanecer < 70 mg/dL após intervenções, se houver recorrência do quadro ou se houver sintomas neurológicos persistentes.
31
15. Qual a taxa de infusão de glicose recomendada para pacientes com sintomas neurológicos?
Resposta: Instalar solução de glicose 5% a uma taxa de 100 mL/hora.
32
Caso Clínico: Hipoglicemia em Atendimento de Urgência Paciente: Maria, 64 anos, diabética tipo 2, em uso de insulina NPH e metformina. Queixa Principal: Desorientação e sudorese intensa. História Clínica: Familiares relatam que Maria tomou sua insulina de manhã, mas esqueceu de se alimentar adequadamente. Há cerca de 30 minutos, começou a apresentar sudorese fria, tremores e confusão mental. Foi trazida ao pronto atendimento por um familiar.
Exame Físico: Nível de consciência: Sonolenta, mas responde a estímulos verbais. PA: 110/70 mmHg FC: 95 bpm FR: 18 irpm Temperatura: 36,5°C Glicemia capilar: 48 mg/dL
33
caso clinico. 1. Qual o diagnóstico inicial para o quadro da paciente?
Resposta: Hipoglicemia sintomática moderada a grave, possivelmente induzida por administração de insulina sem ingestão alimentar adequada.
34
2. Qual deve ser a primeira intervenção de enfermagem neste caso? caso clinico
Resposta: Realizar a glicemia capilar (já foi feita e resultou em 48 mg/dL), garantir acesso venoso, monitorar sinais vitais e avaliar a necessidade de oxigenoterapia.
35
3. O paciente apresenta acesso venoso disponível. Qual a conduta a ser adotada? caso clinico
Resposta: Administrar glicose intravenosa conforme protocolo: 6 ampolas de glicose 25% (10 mL cada) em bolus e instalar solução de glicose 5% a 100 mL/hora
36
4. Caso a paciente não tivesse acesso venoso, qual seria a conduta alternativa? caso clinico
Resposta: Administrar 1 ampola de glucagon (1 mg) por via intramuscular ou subcutânea e tentar obter acesso venoso o mais rápido possível.
37
5. Após a administração da glicose ou do glucagon, qual é o próximo passo essencial no atendimento? caso clinico
Resposta: Reavaliar a glicemia capilar após 15 minutos e monitorar a resposta clínica do paciente, verificando melhora dos sintomas neurológicos.
38
6. Se, após 15 minutos, a glicemia da paciente permanecer abaixo de 70 mg/dL, o que deve ser feito? caso clinico
Resposta: Administrar mais 30g de carboidrato de absorção rápida (oral, se possível) e continuar monitorando a glicemia a cada 15-30 minutos até estabilizar acima de 70 mg/dL.
39
7. Quais sinais indicam a necessidade de avaliação médica após a estabilização da glicemia? caso clinico
Resposta: Persistência de sintomas neurológicos, glicemia instável, necessidade de repetidas administrações de glicose ou suspeita de erro na dosagem da insulina
40