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Revolta da vacina
Outra revolta que ocorre na República Oligárquica, em 1904. Na época, o Rio de Janeiro, capital do País, enfrentava sérios problemas sanitários, incluindo surto de varíola que afetava muito a população. Com o objetivo de conter a propagação da doença, o governo decidiu promover uma campanha de vacinação, tornando a vacina obrigatória para todos os cidadãos, sem exceção.
A obrigatoriedade da vacinação gerou grande resistência por parte de diversos segmentos da sociedade, por conta da desinformação da sociedade sobre a vacina. Os opositores argumentavam que a vacina era perigosa, que poderia causar doenças e até mesmo a morte. Além disso, muitos viam a medida como uma invasão à liberdade individual e uma imposição autoritária do governo. Diante da intensidade dos protestos e da pressão popular, o governo recuou e revogou a obrigatoriedade da vacinação.
Revolta da chibata
1910, época da República Oligárquica, a escravidão parecia ter acabado, menos para os marinheiros. A Marinha brasileira tinha como prática na época o uso da chibatada como forma de punição de seus marinheiros caso violassem alguma regra. A revolta começou, de verdade, após um marinheiro tomar 250 chibatas sem direito a consulta médica, então eles se rebelaram.
Após a revolta, João Cândido e outros líderes foram presos, sofrendo perseguições e punições. No entanto, a revolta da Chibata deixou um legado significativo, pois ajudou a despertar a consciência sobre a necessidade de reformas nas instituições militares e influenciou posteriormente mudanças na legislação trabalhista do país.
Guerra do Contestado
Na época da República Oligárquica, houve outra guerra no sul do país. Isso porque foi uma disputa territorial e social envolvendo posse de terras, questões religiosas, exploração econômica e desigualdades sociais.
A região do Contestado (Sul do país) era habitada por pequenos agricultores, posseiros e trabalhadores rurais que viviam em condições precárias. Eles queriam terras para plantas, mas o governo e os ricaços da região estavam querendo botar eles pra correr. Aí deu ruim quando uma empresa madeireira contratou uns brutamontes pra expulsar os posseiros, e a coisa ficou tensa.
O líder dos posseiros era um cara que tinha uma pegada religiosa e pregava a igualdade e justiça. O povo acreditava nele, achava que ele estava inspirado e estava liderando o bonde pra reivindicar as terras e tal. Aí rolou uma guerra feia mesmo. Só em 1916 que essa bagunça terminou, quando os rebeldes foram derrotados e José Maria foi pego e executado. Um monte de gente morreu nessa confusão, inclusive civis, soldados e rebeldes.
A Guerra do Contestado mostrou o quanto o Brasil tinha uma sociedade desigual e como o governo e as elites pisavam nos mais humildes.
Tratado de Methuen
o Tratado de Methuen foi um acordo comercial entre Portugal e a Inglaterra que estabeleceu condições favoráveis para o comércio de vinhos e tecidos entre os dois países. Portugal buscava aumentar suas exportações de vinho para a Inglaterra, e, por outro lado, a Inglaterra buscava facilitar a venda de seus produtos têxteis em Portugal.
De acordo com o tratado, os vinhos portugueses teriam uma taxa de imposto menor do que a dos vinhos de outros países importados para a Inglaterra. Em troca, os tecidos ingleses seriam taxados a uma taxa mais baixa em Portugal do que os tecidos de outros países
Revolta da Cabanagem
A Revolta da Cabanagem foi uma revolta gigantesca que rolou no Pará, lá pelos anos de 1835 a 1840. Foi uma treta entre a população local e o governo imperial.
A galera no Pará tava de saco cheio com a exploração econômica, altos impostos e marginalização política. O principal motivo para a Revolta da Cabanagem foi a insatisfação da população do Pará com as condições de vida e a opressão política e econômica imposta pelo governo imperial. Essa insatisfação estava ligada a vários fatores, sendo que um dos principais foi a exploração econômica da região.
Os cabanos, como eram chamados os rebeldes, eram uma mistura de gente: tinha índios, mestiços e escravizados fugitivos. Eles se juntaram e tomaram conta de Belém, proclamando a República do Grão-Pará. A galera tava lutando por igualdade social, fim da escravidão e mais poder para o povo.
Só que o governo imperial não curtiu a revolta e mandou as tropas pra sufocar o movimento.
Guerra dos farrapos
Durante o primeiro reinado, houve uma guerra no Rio Grande do Sul, O povo gaúcho, os farrapos, estava de saco cheio com a política fiscal e resolveram se rebelar. Os farrapos não estava curtindo a centralização do poder, nem as altas tarifas de importação sobre o charque, que era a principal fonte de grana da região. Aí, em 1835, eles pegaram em armas e disseram “basta”.
os farrapos proclamaram a República Rio-Grandense e lutaram contra as tropas do governo central. Teve muita batalha, muito tiroteio e as coisas foram ficando tensas. Em 1845, o governo imperial topou negociar um acordo de paz, conhecido como Tratado de Ponche Verde.
Tronco Tupi-Guarani
O tronco tupi é um tronco linguístico que abrange diversas línguas das populações indígenas. Essas línguas compartilham algumas características e têm origem comum em um ancestral ancestral chamado de Proto-Tupi-Guarani.
sociedades ameríndias
As sociedades ameríndias são os grupos indígenas que habitavam as Américas antes da chegada dos europeus. Essas sociedades eram altamente diversas, com diferentes culturas, idiomas e formas de organização social. Eles viviam em diferentes ecossistemas, incluindo florestas tropicais, savanas, montanhas e desertos, o que influenciou suas práticas culturais e econômicas.
As sociedades ameríndias tinham uma relação profunda com a natureza e dependiam dela para sobreviver. Eles desenvolveram práticas agrícolas, técnicas de caça e pesca, além de conhecimentos medicinais com base nas plantas locais. Suas crenças religiosas e mitos também refletiam sua conexão com a terra e os seres naturais.
Com a chegada dos colonizadores europeus a partir do século XV, as sociedades ameríndias sofreram impactos significativos. Muitos povos foram subjugados, escravizados ou tiveram suas terras tomadas. Epidemias de doenças trazidas pelos europeus também tiveram efeitos devastadores sobre essas populações, levando a uma significativa redução em suas comunidades
sociedades ameríndias
As sociedades ameríndias são os grupos indígenas que habitavam as Américas antes da chegada dos europeus. Essas sociedades eram altamente diversas, com diferentes culturas, idiomas e formas de organização social. Eles viviam em diferentes ecossistemas, incluindo florestas tropicais, savanas, montanhas e desertos, o que influenciou suas práticas culturais e econômicas.
As sociedades ameríndias tinham uma relação profunda com a natureza e dependiam dela para sobreviver. Eles desenvolveram práticas agrícolas, técnicas de caça e pesca, além de conhecimentos medicinais com base nas plantas locais. Suas crenças religiosas e mitos também refletiam sua conexão com a terra e os seres naturais.
Com a chegada dos colonizadores europeus a partir do século XV, as sociedades ameríndias sofreram impactos significativos. Muitos povos foram subjugados, escravizados ou tiveram suas terras tomadas. Epidemias de doenças trazidas pelos europeus também tiveram efeitos devastadores sobre essas populações, levando a uma significativa redução em suas comunidades
Era Mauá
- Período de Surto Industrial
- Investimentos nas ferrovias
- Tecnologias avançadas da Europa
- Motivo da elite não apoiar Mauá
- Falimento de Mauá
Irineu de Mauá foi um importante empresário e industrial brasileiro do século XIX (segundo reinado), mas não ocupou nenhum cargo político como governador. Essa época, é chamado de Surto industrial na região do Rio de Janeiro e São Paulo. Isso porque o Brasil era um país agrícola e teve seu primeiro surto de industrialização. Ele investiu nas ferrovias e nas indústrias naval (estaleiros) .
O Visconde de Mauá é lembrado como um dos primeiros a acreditar no potencial industrial do Brasil e um dos pioneiros na modernização da economia do país, porém ele acabou remando contra a maré, por que Dom Pedro II estava preocupado mais com o café do que a industrialização do país. A elite não apoiava tanto Mauá porque o via como ameaça, porque naquela época, todo mundo se sustentava na economia agrária e com a industrialização, eles tinham medo disso acabar.
Ele iniciou sua carreira como comerciante e, ao longo dos anos, expandiu seus negócios para diversas áreas, como a importação e exportação de mercadorias, navegação fluvial e construção de ferrovias.
Uma das maiores realizações de Mauá foi a construção da primeira ferrovia do Brasil, a Estrada de Ferro Mauá, inaugurada em 1854, que ligava o Porto de Mauá (hoje chamado Porto de Guanabara, no Rio de Janeiro) à região de Fragoso, em Petrópolis. Essa ferrovia revolucionou o transporte e impulsionou o desenvolvimento industrial do país.
Mauá também investiu na construção de estaleiros e na modernização do Porto de Mauá, tornando-o um importante centro de comércio e transporte marítimo. Ele foi responsável por trazer tecnologias avançadas da Europa para o Brasil e por incentivar a industrialização do país em uma época em que a economia era predominantemente baseada na agricultura e na escravidão.
