Cardiovascular Flashcards
O coração atua como uma:
bomba
Em repouso, o coração bombeia cerca de ________ (3 a 5/4 a 6) litros de sangue por minuto.
4 a 6
Funções do coração? (2)
- Reservatório de passagem para todo o sangue circulante;
- Propulsor do fluxo sanguíneo (venoso e arterial) para os pulmões.
Tipo de tecido do coração?
Músculo estriado cardíaco.
Músculo cardíaco:
Tipos de canais iônicos? (3)
- Rápidos de sódio;
- Lentos de cálcio;
- Potássio.
Tipos de músculos do coração? (3)
- Atrial;
- Ventricular;
- Fibras especializadas excitatórias e condutoras.
V ou F?
Os vasos sanguíneos que carregam sangue para longe do coração são chamados de veias.
Falso.
Os vasos sanguíneos que carregam sangue para longe do coração são chamados de artérias.
As artérias atuam como…
vasos de resistência.
V ou F
Os vasos sanguíneos que levam o sangue de volta para o coração são chamados de veias.
Verdadeiro.
As veias atuam como…
vasos de capacitância.
(aumenta o volume sem aumentar a pressão)
Quanto maior o calibre da veia…
menor é o retorno venoso.
V ou F?
Os capilares são vasos que realizam a troca de substâncias entre o sangue e os tecidos.
Verdadeiro.
Câmaras cardíacas?
- Átrios (2);
- Ventrículos (2).
A circulação ________ (pulmonar/sistêmica) vai do lado direito do coração para os pulmões e retorna ao coração.
Pulmonar
A circulação ________ (pulmonar/sistêmica) vai do lado esquerdo do coração para os tecidos e retorna ao coração.
Sistêmica.
(grande circulação/circulação periférica)
Ritmo cardíaco
Sucessão contínua de contrações cardíacas.
Potencial de ação do músculo cardíaco?
105mV
As membranas permanecem despolarizadas por 0,2 segundo nos ________ (átrios/ventrículos) e 0,3 segundo nos ________ (átrios/ventrículos).
Átrios; ventrículos.
Causas do platô de potencial de ação? (2)
- Lenta entrada de íons sódio e cálcio nas células do músculo cardíaco.
- Diminuição da permeabilidade das células musculares cardíacas aos íons potássio.
Íon que promove a contração do músculo cardíaco?
Cálcio
Contração do músculo cardíaco se dá pela entrada de…
cálcio e a interação de actina e miosina.
Propriedades do músculo cardíaco? (5)
- Cronotropismo (automatismo);
- Inotropismo (contratilidade);
- Lusitropismo (distensibilidade);
- Dromotropismo (condutividade);
- Batmotropismo (excitabilidade).
Cronotropismo
Capacidade do coração gerar seus próprios estímulos elétricos, independentemente de influências extrínsecas ao órgão.
Dromotropismo
Condução do processo de ativação elétrica por todo o miocárdio, numa sequência sistematicamente estabelecida.
O ____________ (batmotropismo/inotropismo) é a capacidade que tem o miocárdio de reagir quando estimulado, reação esta que se estende para o órgão.
Batmotropismo.
Lusitropismo
Capacidade de relaxamento global que tem o coração, cessada sua estimulação elétrica e terminado o processo de contração.
Inotropismo
Propriedade que tem o coração de se contrair ativamente como um todo, uma vez estimulada toda a sua musculatura.
Estrutura responsável por separar as células miocárdicas umas das outras?
Discos intercalados.
Junção presente nos discos intercalados?
GAP.
Sincício que compõe o coração? (2)
- Atrial;
- Ventricular.
Explicação para a diferença dos níveis de pressão no lado direito ser mais baixos que do lado esquerdo?
Resistência pulmonar ser inferior à resistência do sistema arterial periférico.
V ou F?
A sístole do ventrículo esquerdo se inicia ligeiramente antes do ventrículo direito.
Verdadeiro.
O ventrículo ________ (direito/esquerdo) completa sua ejeção antes do ventrículo ________ (direito esquerdo).
Esquerdo; direito.
Ciclo cardíaco
Evento cardíaco que ocorre entre o início de um batimento e o início do próximo.
V ou F?
Um ciclo cardíaco corresponde a um período de diástole, seguido por um período de sístole.
Verdadeiro
V ou F?
A duração de cada ciclo cardíaco aumenta quando a frequência cardíaca aumenta.
Falso.
A duração de cada ciclo cardíaco diminui quando a frequência cardíaca aumenta.
Fases do ciclo cardíaco? (2)
- Sistólica (B1);
- Diastólica (B2).
A sístole (B1) corresponde ao…
fechamento das valvas mitral e tricúspide.
Diástole geral
As válvulas semilunares fecham-se e as válvulas auricoloventriculares continuam fechadas no início da diástole.
O sangue entra nas aurículas.
Sistole auricular
As válvulas auriculoventriculares estão abertas e as válvulas semilunares continuam fechadas.
O sangue passa para os ventrículos.
Sístole ventricular
As válvulas auriculoventriculares fecham e as válvulas semilunares abrem.
O sangue passa para as artérias.
Sístole ventricular
Diástole ventricular
A diástole (B2) corresponde ao…
fechamento das valvas aórtica e pulmonar.
Diástole
Fase de relaxamento ventricular.
Sístole
Fase de contração miocárdica.
Sístole
Fases? (2)
- Contração isovolumétrica;
- Ejeção ventricular (rápida, lenta e protodiástole de Wiggers).
Diástole
Fases? (2)
- Relaxamento ventricular isovolumétrico;
- Enchimento ventricular (rápido e lento).
Durante a ________ (sístole/diástole) as valvas AV permanecem fechadas e os átrios se enchem de sangue.
Sístole.
V ou F?
No início da sístole há o período de relaxamento isovolumétrico, causado pelo relaxamento ventricular. Quando a pressão ventricular diminui abaixo da dos átrios, as valvas AV se abrem.
Falso.
No início da diástole há o período de relaxamento isovolumétrico, causado pelo relaxamento ventricular. Quando a pressão ventricular diminui abaixo da dos átrios, as valvas AV se abrem.
V ou F?
Os ventrículos se enchem de sangue durante a diástole. A saída do sangue dos ventrículos ocorre durante a sístole.
Verdadeiro.
A fração do volume diastólico final que é ejetada denomina-se…
fração de ejeção.
Volume de cada ventrículo na diástole?
110 a 120 ml.
Volume sistólico
É a quantidade de sangue ejetada a cada batimento.
Aproximadamente 70ml
Volume sistólico final
É o volume que permanece no ventrículo no final da sístole.
(cerca de 40 a 50 ml)
V ou F?
A fração de ejeção é calculada dividindo-se o volume sistólico pelo volume diastólico final; ela tem um valor aproximado de 60%.
Verdadeiro.
As valvas AV (valvas tricúspide e mitral) evitam o refluxo do sangue dos ventrículos para os átrios durante a ________ (diástole/sístole).
Sístole.
As valvas semilunares (valvas aórtica e pulmonar) previnem o refluxo de sangue das artérias aorta e pulmonar para dentro dos ventrículos durante a ________ (diástole/sístole).
Diástole.
Valvas semilunares
Função?
Impedir o refluxo da aorta e das artérias pulmonares para os ventrículos durante a diástole.
Débito cardíaco
Volume de sangue bombeado pelo coração em 1 minuto.
Fórmula que expressa o débito cardíaco?
VS x FC.
(volume sistólico x frequência cardíaca)
Ciclo cardíaco
Fases das variações do volume-pressão? (4)
- Enchimento;
- Contração isovolumétrica;
- Ejeção;
- Relaxamento isovolumétrico.
Período de ejeção
Aberura da valva aórtica
Contração isovolumétrica
Fechamento da valva mitral
Volume diastólico final
Período de enchimento
Volume sistólico final
Volume sistólico
Relaxamento isovolumétrico
Fechamento da valva aórtica
Abertura da valva mitral
Pós-carga
Resistência enfrentada durante a ejeção do ventrículo.
Pré-carga
Pressão que o sangue faz no ventrículo quando está cheio antes da contração.
Frequência cardíaca
Número de batimentos cardíacos que ocorre dentro de 1 minuto.
Mecanismo intrínseco de controle da atividade cardíaca? (3)
- Lei de Frank-Starling (determinado pela pré-carga);
- Efeito de Anrep (determinado pela pós-carga);
- Efeito Bowditch (determinado pelo aumento da frequência cardíaca).
Mecanismo Frank-Starling
Dentro de limites fisiológicos o coração bombeia todo o sangue que a ele retorna pelas veias.
Mecanismo extrínseco de controle da atividade cardíaca? (2)
- Sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático;
- Hormônios circulantes (catecolaminas, angiotensina).
A inibição do sistema ____________ (parassimpático/simpático) provoca diminuição da frequência cardíaca e da força de contração do coração, com consequente redução do débito cardíaco.
Simpático.
V ou F?
A estimulação simpática afeta sobretudo os átrios e pode diminuir drasticamente a frequência cardíaca e ligeiramente a força de contração dos ventrículos.
Falso.
A estimulação parassimpática afeta sobretudo os átrios e pode diminuir drasticamente a frequência cardíaca e ligeiramente a força de contração dos ventrículos.
Fator que afeta a contratilidade cardíaca?
Concentrações extracelulares de eletrólitos (potássio, cálcio).
Partes do sistema de condução rítmica do coração? (5)
- Nodo ou nó sinusal;
- Via internodal;
- Nodo AV;
- Feixe AV;
- Feixes da direita e da esquerda das fibras de Purkinje.
Nó sinusal
Feixes internodais
Nó AV
Ramo do feixe direito
Ramo do feixe esquerdo
Feixe AV
Estrutura que controla a frequência de batimentos em todo o coração?
Nodo ou nó sinusal.
Tipos de canais iônicos do músculo cardíaco? (3)
- Rápidos de sódio;
- Cálcio (lentos);
- Potássio.
Função da via internodal?
Conduzir os impulsos desde o nodo sinusal até o nodo atrioventricular (AV).
Função do nodo AV?
Retardar os impulsos provenientes dos átrios com destino aos ventrículos.
V ou F?
O nodo AV é que retarda e conduz os impulsos vindos do nodo AV com destino aos ventrículos.
Falso.
O feixe AV é que retarda e conduz os impulsos vindos do nodo AV com destino aos ventrículos.
V ou F?
Os feixes da direita e da esquerda das fibras de Purkinje, que conduzem os impulsos para todas as partes dos ventrículos.
Verdadeiro.
As vias internodal e interatrial transmitem impulsos no…
átrio.
O nodo AV retarda os impulsos vindos dos ________ (átrios/ventrículos) em direção aos ________ (átrios/ventrículos).
Átrios; ventrículos.
Razão da condução lenta no nodo e feixe AV? (2)
- Potencial de membrana é muito menos negativo no nodo e feixe AV do que no músculo cardíaco normal;
- Poucas junções comunicantes (gap junctions) entre as células do nodo e feixe AV, de modo que a resistência ao fluxo de íons é grande.
Características do sistema de Purkinje?
- Potenciais de ação viajam a uma velocidade de 1,5 a 4m/s, o que equivale a 6x a velocidade de condução no músculo cardíaco;
- Alta permeabilidade das junções gap presentes nos discos intercalares entre as células das fibras de Purkinje provavelmente provoca a alta velocidade de transmissão.
Quem é o marca-passo do coração?
Nodo sinusal.
A estimulação parassimpática (vagal) retarda…
o ritmo cardíaco e a condução.
Neurotransmissor liberado pela estimulação dos nervos parassimpáticos cardíacos?
Acetilcolina.
Efeitos da acetilcolina? (2)
- Diminuição da frequência de descarga do nodo sinusal;
- Diminuição da excitabilidade das fibras localizadas entre o músculo atrial e o nodo AV.
A estimulação ____________ (simpática/parassimpática) acelera o ritmo cardíaco e a condução.
Simpática
Efeitos da estimulação dos nervos simpáticos cardíacos? (3)
- Aumento da frequência de descarga do nodo sinusal;
- Taxa de condução dos impulsos cardíacos aumenta em todas as partes do coração;
- Força de contração aumenta tanto no músculo atrial como no músculo ventricular.
A estimulação simpática libera ____________ (acetilcolina/norepinefrina) nas terminações do nervo simpático.
Norepinefrina.
Efeitos da noreprinefrina? (2)
- Aumenta a permeabilidade das fibras musculares cardíacas ao sódio e ao cálcio, que resulta no aumento da frequência cardíaca;
- Maior permeabilidade ao cálcio (intensifica a força de contração do músculo cardíaco).
Eletrocardiograma:
Registro da voltagem gerada pelo coração a partir da superfície do corpo durante cada batimento cardíaco.
Significado das ondas P, QRS e T?
(eletrocardiograma)
- P: despolarização atrial.
- QRS: despolarização ventricular.
- T: repolarização do ventrículo.
Complexo QRS
Onda T
Despolarização do septo interventricular
Onda P
Derivações precordiais? (6)
(eletrocardiograma)
- V1;
- V2;
- V3;
- V4;
- V5;
- V6.
Derivações periféricas unipolares?
- aVR;
- aVL;
- aVF.
Derivações periféricas bipolares?
DI;
DII;
DIII.
Relaxamento isovolumétrico
Afluxo rápido
Diástase
Sístole atrial
Pressão na aorta
Pressão atrial
Pressão ventricular
Volume ventricular
Eletrocardiograma
Fonocardiograma
Sístole
Diástole
Sístole
Abertura da valva AV
Fechamento da valva aórtica
Fechamento da valva AV
Contração isovolumétrica
Ejeção
Abertura da valva aórtica
Bulhas cardíacas:
sons que o coração faz quando a valva está fechando
B1
- Início da sístole
- Fechamento das valvas AV (mitral e tricúspide)
- TUM
B2
- Início da diástole
- Fechamento das válvas aórtica e pulmonar
- TA
B3
- Fase de enchimento ventricular rápido
- Relacionada com a sobrecarga de volume
- TUM TRA
B4
- Fase de contração atrial
- Relacionada com sobrecarga de pressão
- Acontece antes de B1
- TRA TUM
Existem diferenças estruturais entre músculo estriado esquelético e múscula estriado cardíaco, na qual promove mudanças funcionais na contração do músculo cardíaco.
Assinale a alternativa correta em relação a essas diferenças:
A) O músculo cardíaco tem retículo sarcoplasmático mais desenvolvido que o músculo estriado esquelético
B) O cálcio que entra na célula durante o platô é mais importante para a contração do músculo estriado esquelético
C) A duração do período refratário abosluto do músculo estriado cardíaco é maior que a própria contração
D) A presença do platô no músculo estriado cardíaco é um fator preponderante para arritmias e extrassístoles
C
Regulação da atividade cardíaca
O coração é dividido em dois lados: esquerdo e direito, que trabalham em conjunto para bombear sangue pelo corpo e pelos pulmões.
Insuficiência cardíaca esquerda
Leva a edema sistêmico.
Insuficiência cardíaca direita
Leva a edema pulmonar.
Lado direito do coração
Trabalha com menor pressão, mas precisa bombear a mesma quantidade de sangue que o lado esquerdo.
Acúmulo de sangue no corpo
Ocorre quando o lado esquerdo do coração está insuficiente.
Acúmulo de sangue nos pulmões
Ocorre quando o lado direito do coração está insuficiente, prejudicando a microcirculação e as trocas gasosas.
Miocárdio
É um sincício, com fibras cardíacas localizadas uma ao lado da outra e divididas por discos intercalares.
Discos intercalares
Permitem a passagem do potencial de ação de uma fibra para a outra, proporcionando uma contração sincronizada de todas as fibras.
Esqueleto fibroso
Separa os cardiomiócitos atriais dos ventriculares, garantindo que a contração seja sequencial e não simultânea.
Potencial de ação no miocárdio
Tem abertura de canais rápidos de sódio e lentos de cálcio (platô), duração 15x maior que no músculo esquelético e diminuição da permeabilidade da membrana para o potássio.
Velocidade de condução no músculo cardíaco
É de 0,3 a 0,5 m/s.
Velocidade de condução nas fibras de Purkinje
É de 4 m/s.
Período refratário no miocárdio
É mais longo que a própria contração, evitando a tetania e garantindo a alternância entre contração e relaxamento.
Retículo sarcoplasmático do músculo cardíaco
É menos desenvolvido que no músculo esquelético, não armazenando íons cálcio suficientes para uma contração forte.
Túbulos T no músculo cardíaco
Têm diâmetros 5x maiores que no músculo esquelético, permitindo a difusão de íons cálcio extras para o sarcoplasma durante o potencial de ação.
Contração do músculo cardíaco
Envolve a ligação da cabeça de miosina na actina, com a participação do complexo troponina-tropomiosina.
Alteração dos níveis séricos de cálcio
É mais importante para o músculo cardíaco do que para o músculo esquelético, potencializando a captação de cálcio extracelular.
Sistema nervoso simpático no coração
Tem efeito inotrópico, cronotropico, batmotrópico e dromotropico positivo.
Sistema nervoso parassimpático (vago) no coração
Atua diretamente nos nodos SA e AV, diminuindo a frequência cardíaca e a excitabilidade.
Estimulação excessiva do parassimpático
Pode causar síncope vasovagal.
Modulação da frequência cardíaca pelo SNA
O sistema nervoso autônomo modula a frequência cardíaca, atuando principalmente no nodo sinusal.
Nodo sinusal (SA)
É o marcapasso fisiológico do coração, gerando impulsos ritmados que se propagam imediatamente para a musculatura atrial.
Vias internodais
Conduzem os estímulos dos átrios para o nodo AV, que causa um atraso na condução para os ventrículos.
Feixe de His e fibras de Purkinje
Propagam rapidamente o potencial de ação para os ventrículos.
Nodo SA
Possui a maior frequência de descarga elétrica, controlando o batimento cardíaco.
Nodo AV e fibras de Purkinje
Possuem frequências de descarga menores que o nodo SA.
Estimulação vagal
Pode lentificar ou bloquear a condução cardíaca, causando a síndrome de Stokes-Adams.
Ciclo cardíaco
Eventos que ocorrem do início de um batimento cardíaco até o início do próximo
Sístole
Fase de contração ventricular, correspondendo a 40% do tempo do ciclo cardíaco
Diástole
Fase de relaxamento ventricular, correspondendo a 60% do tempo do ciclo cardíaco
Potencial de ação no nodo sinoatrial
Marca o início do ciclo cardíaco
Átrios
Funcionam como pré-bombas para os ventrículos, sendo responsáveis por 80% do sangue bombeado
Contração atrial
Responsável pelos 20% restantes do sangue bombeado
Volume diastólico final
Enchimento ventricular de aproximadamente 110-120 mL
Débito sistólico (fração de ejeção)
Ventrículos se esvaziam durante a sístole, bombeando cerca de 70-90 mL
Volume sistólico final
Volume remanescente em cada ventrículo, em torno de 40-50 mL
Músculos papilares
Prendem as válvulas AV pelas cordas tendíneas e impedem o abaulamento das válvulas para os átrios durante a contração ventricular
Primeira bulha (S1)
Fechamento das válvulas AV (mitral e tricúspide)
Segunda bulha (S2)
Fechamento das válvulas semilunares (aórtica e pulmonar)
Estenose aórtica
Estreitamento da válvula aórtica, dificultando a passagem de sangue para a aorta na sístole
Insuficiência aórtica
Regurgitação de sangue do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo na diástole, levando a sobrecarga e hipertrofia do VE
Insuficiência cardíaca esquerda
Acúmulo de sangue na circulação pulmonar, aumentando a pressão pulmonar
Circulação Sistêmica
Supre todos os tecidos do corpo com sangue
Circulação Pulmonar
Realiza as trocas gasosas com os alvéolos pulmonares
Circulação Sanguínea
É um circuito fechado
Artérias
Transportam sangue sob alta pressão para os tecidos
Arteríolas
Válvulas controladoras, de acordo com as necessidades teciduais
Capilares
Trocam líquido, nutrientes, eletrólitos, hormônios e principalmente O2 e CO2 entre o sangue e o líquido intersticial
Vênulas
Coletam o sangue desoxigenado dos capilares para retornar ao coração
Veias
Transportam o sangue de volta para o coração e funcionam como um reservatório controlável de sangue
Fluxo Sanguíneo
Ocorre aceleração do fluxo sanguíneo pela diferença de pressão
Área de Secção Transversa
Inversamente proporcional à velocidade do fluxo sanguíneo
Relação entre Velocidade, Fluxo e Área de Secção Transversa
V = Q/A
Princípio 1 da Função Circulatória
Fluxo de sangue é controlado de acordo com as necessidades do tecido
Princípio 2 da Função Circulatória
Débito cardíaco é controlado pela soma de todos os fluxos locais dos tecidos
Princípio 3 da Função Circulatória
A regulação da pressão arterial não depende do fluxo sanguíneo local ou do débito cardíaco
Determinantes do Fluxo Sanguíneo
Diferença de pressão e Resistência vascular
Fluxo Laminar
Sangue flui de forma estável e uniforme, com perfil parabólico
Fluxo Turbilhonar
Ocorre em placas ateroscleróticas e aneurismas, aumentando a resistência ao fluxo
Condutância e Diâmetro do Vaso
Condutância é proporcional à quarta potência do diâmetro do vaso
Viscosidade do Sangue
Quanto maior a viscosidade, menor será o fluxo
Hematócrito
Percentagem de glóbulos vermelhos no sangue
Função das Artérias
Acomodam o débito pulsátil do coração e uniformizam as pulsações da pressão
Função das Veias
Desempenham a função de reservatório de sangue, sendo mais distensíveis
Elasticidade das Artérias
Transmissão dos pulsos de pressão para as artérias periféricas
Pressão de Pulso
Determinada pela Elasticidade das Artérias
Válvulas Venosas e “Bomba Venosa” em Repouso
Pressão negativa no átrio direito e válvulas venosas nos membros inferiores
Válvulas Venosas e “Bomba Venosa” em Exercício Físico
Bomba muscular e bomba respiratória aumentam o retorno venoso
Veias Varicosas
Distensão das veias aumenta a área de secção transversa, mas as válvulas não aumentam de tamanho
Complacência Vascular das Veias
8 vezes mais distensíveis e têm volumes 3 vezes maiores que as artérias correspondentes
Complacência Vascular
Distensibilidade x Volume, sendo a complacência das veias 24 vezes maior que a das artérias
Pulsos de Pressão
Diminuição progressiva dos pulsos na periferia devido à resistência ao movimento do sangue e à complacência dos vasos
Sistemas de Controle da Pressão Arterial
Mecanismos que regulam a pressão arterial de forma rápida e a longo prazo.
Controle Rápido da Pressão Arterial Sistêmica
Realizado pelo controle nervoso da circulação, redistribuindo o fluxo sanguíneo, alterando a atividade de bombeamento do coração e regulado pelo sistema nervoso autônomo simpático.
Ponto Fixo (PAM)
Pressão arterial média normal de 100 mmHg.
Centro Cardiovascular
Região do tronco cerebral que contém os centros vasoconstritores, cardioaceleradores e cardioinibidores.
Sistemas de Controle Rápido da P.A
Reflexos barorreceptores, reflexos quimiorreceptores e resposta isquêmica do sistema nervoso central.
Barorreceptores
Receptores sensíveis ao estiramento, que respondem a alterações na pressão arterial.
Resposta do Reflexo Barorreceptor
Aumento da P.A leva à inibição do centro vasoconstritor e cardioacelerador, enquanto a hemorragia aguda leva à ativação desses centros.
Quimiorreceptores
Receptores sensíveis a baixos níveis de O2, altos níveis de CO2 e baixo pH, que potencializam a resposta pressórica.
Resposta Isquêmica do SNC
Diminuição do fluxo sanguíneo cerebral leva à excitação dos neurônios vasoconstritores e cardioaceleradores no centro vasomotor.
Reação de Cushing
Forte estímulo simpático vasoconstritor, com alguns vasos periféricos quase ou totalmente obstruídos, causado pela resposta isquêmica do SNC.
Controle a Longo Prazo da Pressão Arterial
Regulado pelo Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona e Peptídeo Natriurético Atrial.
Sistema Renal – Líquidos Corporais
Auto-regulação renal e diurese e natriurese por pressão.
Aumento de Volume do Líquido Extracelular
Pode elevar a P.A se a capacidade vascular não for aumentada, mas é regulado pelo mecanismo de autorregulação dos vasos sanguíneos.
Controle da P.A pelo Sal (NaCl)
Excesso de sal estimula o centro da sede e a secreção de ADH, aumentando a reabsorção de água pelos túbulos renais.
Peptídeo Natriurético Atrial (ANP)
Sintetizado e liberado pelas células do miocárdio atrial, oposto ao Sistema Renina-Angiotensina.
Forças de Starling nos Capilares
Quatro forças que determinam o movimento de líquido através da membrana capilar.
Trocas de Volume de Líquido nos Capilares
Determinadas pelas forças de Starling, regulando a entrada e saída de líquido dos capilares.
Edema
Excesso de líquido nos tecidos, podendo ser intracelular ou extracelular.
Causas Gerais do Edema Extracelular
Aumento da pressão hidrostática capilar, diminuição da pressão oncótica plasmática, aumento da permeabilidade capilar e obstrução do fluxo linfático.
Débito Cardíaco (DC)
Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
Retorno Venoso (RV)
Quantidade de sangue que flui das veias para o átrio direito a cada minuto.
Valor normal de DC para homens
5,6 L/min
Valor normal de DC para mulheres
4,9 L/min
O que afeta o DC?
Exercício físico, idade, metabolismo corporal e superfície corporal
Definição de Retorno Venoso
Soma de todos os fluxos sanguíneos locais (todos os segmentos teciduais da circulação periférica)
O que regula os fluxos locais?
Vasorregulação local
Mecanismo de Frank-Starling
Maior distensão das paredes das câmaras cardíacas leva a uma contração mais forte do miocárdio para ejetar o sangue adicional
Reflexo de Bainbridge
Distensão do átrio direito envia informação aferente para aumentar a FC via centro vasomotor e sinais simpáticos
Função da Resistência Periférica Total (RPT)
Manter o volume de sangue nas porções superiores do corpo
Aumento da RPT leva a
Aumento da Pressão Arterial (PA), Débito Cardíaco e Retorno Venoso
Mediador do aumento da RPT
Sistema Nervoso Simpático
Fatores de hiperatividade cardíaca
Estimulação simpática, inibição parassimpática, hipertrofia do músculo cardíaco
Fatores de hipoatividade cardíaca
Inibição da excitação simpática, arritmias, valvulopatias, miocardite, lesão miocárdica, hipertensão grave
Exercício de musculação
Compressão mecânica dos vasos arteriais que irrigam os músculos ativos, elevando a RPT e reduzindo o Fluxo Sanguíneo Muscular (FSM)
Resposta do corpo ao exercício de musculação
Aumento da atividade simpática no coração para aumentar o DC e a Pressão Arterial Média (PAM) e restaurar o FSM
Exercício de endurance
Vasodilatação nos músculos ativos, reduzindo a RPT para aumentar o FSM
Efeito da “bomba muscular” no exercício de endurance
Impulsiona o sangue de volta ao coração
Substâncias vasodilatadoras durante exercício de endurance
K+, ADP, ácido lático, CO2 e acetilcolina
Resposta aguda da FC ao exercício
Sempre se eleva de um estado de menor para maior gasto energético
Fórmula para estimar FC máxima
FC = 220 - idade
Adaptações crônicas da FC ao treinamento
Diminuição da FC de repouso, menor FC para a mesma carga de trabalho, menor variabilidade
Relação entre aptidão física e DC
Quanto maior a aptidão, maiores os valores de DC em repouso e esforço máximo
Distribuição do DC durante exercício
Porcentagem do DC distribuída para diferentes tecidos varia de acordo com a intensidade do exercício
Adaptações crônicas do VSE ao treinamento
Informações sobre como o VSE se adapta ao condicionamento físico