Cardiologia Flashcards

1
Q

CLM: Cardio

Diagnóstico Taquiarritmias

A
  1. Existe taquicardia? -> RR < 3 quadrados
  2. Existe onda P? Se existir: ou é ATRIAL ou é SINUSAL
  3. Existe onda F de flutter atrial? Se existir: é FLUTTER
  4. QRS estreito ou alargado? -> Se alargado: VENTRICULAR
  5. R-R regular ou irregular?
    - Se irregular: FIBRILAÇÃO ATRIAL
    - Se regular: TAQUI SUPRA
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Q

CLM: Cardio

Quem comanda a FC em situação normal?

A

Nó sinusal

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3
Q

CLM: Cardio

Que frequência o nó sinusal manda estímulos por minuto?

A

60 a 80 vezes

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4
Q

CLM: Cardio

Frequência nó AV

A

40 a 60

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5
Q

CLM: Cardio

Onda de despolarização atrial

A

P

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6
Q

CLM: Cardio

Despolarização ventricular no ECG

A

Complexo QRS

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7
Q

CLM: Cardio

Fórmula do cálculo da FC no ECG

A

FC = 1500 / RR

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8
Q

CLM: Cardio

Forma mais simples de interpretar a FC no ECG, a cada quadrado

A

300 -> 150 -> 100 -> 75 -> 60

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9
Q

CLM: Cardio

Classificação FC menor que 60

A

Bradicardia

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10
Q

CLM: Cardio

Classificação FC maior que 100

A

Taquicardia

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11
Q

CLM: Cardio

Forma simples de ver que existe taquicardia

A

RR < 3 quadradões

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12
Q

CLM: Cardio

Onde começa e onde termina o intervalo PR?

A

Início da onda P até início do QRS

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13
Q

CLM: Cardio

O que representa o intervalo PR?

A

Mede o tempo em que a atividade elétrica demora a sair do átrio para chegar até o ventrículo.

Mede a condução AV.

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14
Q

CLM: Cardio

Duração normal do intervalo PR

A

3-5 quadradinhos = 120 a 200 ms

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15
Q

CLM: Cardio

O que é um intervalo PR longo e o que ele representa?

A

> 5 quadradinhos, > 200 ms.

Bloqueio AV de 1º grau.

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16
Q

CLM: Cardio

Duração complexo QRS

A

Até 120 ms, 3 quadradinhos.

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17
Q

CLM: Cardio

Onde começa e onde termina o intervalo QT?

A

Início da onda Q até o término da onda T.

iQTt

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18
Q

CLM: Cardio

O que representa o intervalo QT?

A

Mede o tempo em que a atividade elétrica demora a despolarizar e repolarizar os ventrículos.

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19
Q

CLM: Cardio

Duração normal do intervalo QT

A

440-450 ms, 11 quadradinhos

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20
Q

CLM: Cardio

Qual é o primeiro conceito a ser analisado em um ECG?

A

FC

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21
Q

CLM: Cardio

Qual é o segundo conceito a ser analisado em um ECG?

A

Ritmo, se é sinusal ou não

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22
Q

CLM: Cardio

Como considerar o ritmo sinusal?

A

Onda P em D2 positiva e bonitinha

Precedendo QRS

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23
Q

CLM: Cardio

Qual é o terceiro conceito a ser analisado em um ECG?

A

Tem onda F?

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24
Q

CLM: Cardio

Como perceber no ECG que existe um bloqueio de ramo?

A

Ritmo sinusal + QRS alargado

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25
Q

CLM: Cardio

Como diferenciar um bloqueio de ramo direito de um bloqueio de ramo esquerdo?

A

Regra da seta:

Olhar em V1.

QRS + -> direito
QRS - -> esquerdo

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26
Q

CLM: Cardio

Morfologia patognomônica de BRD

A

Orelha de coelho

rSR’

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27
Q

CLM: Cardio

Por que o QRS alarga no bloqueio de ramo?

A

Nó sinusal -> nó AV segura -> vai apenas para um lado -> caminha para o outro de miócito a miócito, demorando mais que o normal

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28
Q

CLM: Cardio

Morfologia clássica do BRE

A

rS

R pura em V6

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29
Q

CLM: Cardio

Taquicardias com onda “P” (3)

A

Sinusal
Atrial
Flutter atrial

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30
Q

CLM: Cardio

Características da Taquicardia Sinusal (2)

A

P (+) e “bonitinha”

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31
Q

CLM: Cardio

Características da Taquicardia Atrial

A

P diferente da sinusal

Alguma área qualquer do átrio passou a comandar o estímulo no lugar do nó sinusal.

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32
Q

CLM: Cardio

Características do Flutter Atrial (3)

A

Taquicardia
Não tem P
Aspecto serrilhado -> ondas F

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33
Q

CLM: Cardio

Em quais derivações observamos as ondas F do Flutter?

A

D2, D3 ou aVF

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34
Q

CLM: Cardio

Frequência dos ventrículos e dos átrios no Flutter Atrial

A

Átrios: 300 bpm

Ventrículos: 150 bpm

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35
Q

CLM: Cardio

Por que no flutter os ventrículos não batem na mesma velocidade que os átrios?

A

Nó AV segura

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36
Q

CLM: Cardio

Definição de extrassístole

A

Batimento surge antes do tempo esperado, com relação ao ritmo sinusal

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37
Q

CLM: Cardio

Características extrassístole atrial (3)

A

Precedida de onda P
P diferente
QRS estreito

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38
Q

CLM: Cardio

Características extrassístole ventricular (2)

A

Sem “P”

QRS alargado

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39
Q

CLM: Cardio

Diferença entre bloqueio de ramo e extrassístole ventricular

A

Bloqueio de ramo: ritmo sinusal com QRS alargado

Extrassístole: batimento sem P com QRS alargado

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40
Q

CLM: Cardio

Extrassístoles Ventriculares Especiais

A

Bigeminismo
Trigeminismo
Pareada

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41
Q

CLM: Cardio

As extrassístoles ventriculares especiais geralmente ocorrem em quais pessoas?

A

Quem tem doença cardíaca de base

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42
Q

CLM: Cardio

Tratamento extrassístoles ventriculares especiais

A

Assintomático -> Não precisa ser tratada, apenas aspecto estético

Sintomático, com palpitação -> beta-bloqueador

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43
Q

CLM: Cardio

Características Bigeminismo Ventricular.

A

É uma extrassístole ventricular especial.

1 batimento sinusal para 1 extrassístole ventricular

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44
Q

CLM: Cardio

Características trigeminismo ventricular

A

2 batimentos sinusais para 1 extrassístole

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45
Q

CLM: Cardio

Características extrassístole ventricular especial pareada

A

2 extrassístoles ventriculares juntas

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46
Q

CLM: Cardio

Quando é considerado taquicardia ventricular?

A

3 ou mais EV juntas

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47
Q

CLM: Cardio

Características taquicardia ventricular não sustentada

A

Dura menos de 30 segundos

Não leva à instabilidade hemodinâmica

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48
Q

CLM: Cardio

Características taquicardia ventricular sustentada

A

> 30 segundos ou instável

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49
Q

CLM: Cardio

Critérios de instabilidade

A

Pulmão -> congestão
Coração -> angina
Circulação -> Hipotensão
Cabeção -> síncope

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50
Q

CLM: Cardio

Por que ocorre instabilidade na TV sustentada?

A

A frequência do ventrículo é tão rápida que fica com pouco tempo para se encher de sangue e mandá-lo para frente

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51
Q

CLM: Cardio

Características de TV sustentada monomórfica

A

QRS iguais

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52
Q

CLM: Cardio

Principal mecanismo das arritmias no dia-a-dia

A

Circuito de reentrada

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53
Q

CLM: Cardio

QRS no circuito de reentrada

A

Idênticos

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54
Q

CLM: Cardio

Circuito de reentrada é chocável?

A

Sim, ele “reinicia” o coração, dando energia a ele.

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55
Q

CLM: Cardio

Características dos QRS na TV polimórfica

A

São diferentes

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56
Q

CLM: Cardio

FC na TV polimórfica

A

Quase 300 bpm

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57
Q

CLM: Cardio

Como o paciente é considerado quando há TV polimórfica?

A

Em parada.

O ventrículo contrai tantas vezes por segundo que não consegue empurrar o sangue para frente.

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58
Q

CLM: Cardio

Quando normalmente surge a TV polimórfica?

A

No infarto

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59
Q

CLM: Cardio

Por que ocorre a TV polimórfica?

A

Infarto -> não chega sangue -> glicólise anaeróbica -> produz ácido lático -> diminui pH -> irrita todas as células -> deflagra múltiplos circuitos de reentrada

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60
Q

CLM: Cardio

Quantos segundos depois que a pessoa entra em PCR, ela perde a consciência?

A

3

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61
Q

CLM: Cardio

Características Torsades des Pointes

A

QT longo + morfologia em rosca (EV polimórfica)

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62
Q

CLM: Cardio

Quais situações aumentam o QT?

A
Anti-arrítmico
Distúrbios hipo K/Ca/Mg
Cloroquina
Azitromicina
BAVT
Loratadina
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63
Q

CLM: Cardio

Conduta Torsades des Pointes

A

Choque
Evitar anti-arrítmicos (amiodarona)
Sulfato de magnésio

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64
Q

CLM: Cardio

Características Fibrilação Ventricular

A

Vários QRS imponentes que vão abrindo e achatando (derreteu)

Degeneração da TV polimórfica

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65
Q

CLM: Cardio

Mecanismo mais comum de parada em adultos

A

Fibrilação ventricular

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66
Q

CLM: Cardio

Ventrículo na fibrilação ventricular

A

Contrai 10x em 1 segundo -> fica chacoalhando sem empurrar sangue = Está infartando.

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67
Q

CLM: Cardio

Primeira atitude a ser feita na PCR

A

Compressão miocárdica

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68
Q

CLM: Cardio

Por que a adrenalina é feita na PCR?

A

Aumentar a resistência vascular periférica

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69
Q

CLM: Cardio

Taquicardias sem “P”, com QRS estreito

A

Fibrilação atrial
Taqui Supra por reentrada nodal
Taqui Supra por reentrada via acessória

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70
Q

CLM: Cardio

Taquicardia mais comum de todas

A

Fibrilação atrial

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71
Q

CLM: Cardio

Características fibrilação atrial

A

QRS estreito
RR irregular
Sem P
Oscilação da linha de base

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72
Q

CLM: Cardio

Características Taqui Supra

A

Sem P
RR regular
Geralmente ocorre em crianças e mulher sadia

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73
Q

CLM: Cardio

Tipos de reentrada na Taqui Supra

A

Nodal

Via acessória

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74
Q

CLM: Cardio

Por que ocorre a reentrada nodal na taqui supra?

A

Pessoa nasceu com a via alfa no nodo av, além da via beta.

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75
Q

CLM: Cardio

Por que ocorre a reentrada por via acessória na taqui supra?

A

Pessoa nasce com a via acessória: via de condução aberrante

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76
Q

CLM: Cardio

Como identificar no ritmo sinusal se a pessoa nasceu com a via acessória?

A

P colada no QRS

PR curto

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77
Q

CLM: Cardio

Wolf-Parkinson-White

A

Síndrome da pré-excitação ventricular

Taqui Supra por reentrada de via acessória

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78
Q

CLM: Cardio

Qual taquicardia esperar em um eletro de IAM?

A

Taquicardia ventricular

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79
Q

CLM: Cardio

Qual taquicardia esperar em pessoas sadias, jovens?

A

Taqui Supra

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80
Q

CLM: Cardio

Conduta em Taquiarritmia Instável

A

Cardioversão elétrica

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81
Q

CLM: Cardio

Diferenças entre cardioversão elétrica e desfibrilação

A

Cardioversão: choque sincronizado, paciente apenas instável

Desfibrilação: choque não sincronizado, paciente parado

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82
Q

CLM: Cardio

Situações em que se prefere a desfibrilação à cardioversão

A

Quando o paciente está parado.

  • FV
  • TV polimórfica
  • TV sem pulso
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83
Q

CLM: Cardio

Situações em que pode ocorrer a TV Monomórfica Sustentada (5)

A

IAM agudo, cocaína, pós-IAM, IC, cardiomiopatia

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84
Q

CLM: Cardio

Conduta na TV Monomórfica Sustentada Instável

A

Cardioversão elétrica

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85
Q

CLM: Cardio

Conduta na TV Monomórfica Sustentada Estável

A

Amiodarona

Procainamida

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86
Q

CLM: Cardio

Se TV Monomórfica sustentada é não reversível, como prevenir a morte?

A

Beta-bloqueador + cardiodesfibrilador implantável

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87
Q

CLM: Cardio

Exames para saber a causa da FA

A

Ecocardiograma

Eco normal -> TSH, T4 livre

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88
Q

CLM: Cardio

Quais doenças normalmente acompanham a FA?

A

HAS, IC, doença mitral, tireotoxicose, isolada

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89
Q

CLM: Cardio

Tipos de FA

A

Paroxística
Persistente
Permanente

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90
Q

CLM: Cardio

Definição FA paroxística

A

Vem e vai embora em menos de 7 dias

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91
Q

CLM: Cardio

Definição FA permanente

A

Persistente que dura mais de 1 ano ou refratária às condutas

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92
Q

CLM: Cardio

Definição FA persistente

A

Dura mais de 7 dias

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93
Q

CLM: Cardio

Principais consequências da FA

A

Baixo débito (aumento FC/não contração)

Tromboembolismo (estase)

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94
Q

CLM: Cardio

Caso a HAS fosse a causa da FA, qual alteração no exame físico o paciente perderia ao desenvolvê-la?

A

B4.

Não existe mais contração atrial.

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95
Q

CLM: Cardio

Conduta na FA instável

A

Cardioversão elétrica

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96
Q

CLM: Cardio

Conduta na FA estável

A

Avaliar risco de trombo: CHA2DS2VAS
Avaliar se anticoagulação é necessária
Escolher entre controle da frequência ou controle do ritmo

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97
Q

CLM: Cardio

Qual conduta é melhor na FA estável, controle da frequência ou controle do ritmo?

A

Ambas apresentam a mesma mortalidade.

Controle da frequência é menos barata e menos invasiva, é a de escolha na maioria dos casos.

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98
Q

CLM: Cardio

Como deve ser feito o controle da frequência na FA estável?

A
  1. Redução da FC -> beta-bloqueador, ant Ca, digital
  2. Anticoagulação -> warfarin, dabigatran, rivaroxaban

Pessoas com doença valvar e DRC grave -> warfarin

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99
Q

CLM: Cardio

Cuidados ao controlar o ritmo na FA estável

A
  1. Investigar a presença de trombo com ECO transesofágico.
    Se trombo -> anticoagular por 3-4 semanas -> reversão.
  2. Reversão (amiodarona)
  3. Anticoagulação: por 4 semanas ou crônica. Usar critérios de CHA2DS2VAS para determinar.
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100
Q

CLM: Cardio

Conduta em refratários do controle do ritmo na FA estável

A

Ablação por radiofrequência

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101
Q

CLM: Cardio

Conduta Flutter atrial

A

Cardioversão elétrica, 50 joules, mesmo com o paciente estável

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102
Q

CLM: Cardio

Conduta Flutter Atrial crônico

A
  1. Rastreio de trombo semelhante à FA.

Após 48h -> eco transesofágico -> anticoagula se tiver trombo ou não tiver o eco -> reversão

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103
Q

CLM: Cardio

Conduta na Taqui Supra instável

A

Cardioversão elétrica

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104
Q

CLM: Cardio

Conduta na Taqui Supra estável

A
  1. Manobra vagal (Valsalva modificada, Valsalva, compressão de seio carotídeo)
  2. Adenosina 6 mg -> 12 mg
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105
Q

CLM: Cardio

Como calcular a FC na arritmia?

A

Contar 15 quadradões.
Contar número de QRS.
Multiplicar por 20.

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106
Q

CLM: Cardio

Definição Bradicardia Sinusal (4)

A
  1. Onda P positiva em D2
  2. Cada P é seguida por QRS
  3. Intervalo PR = 120 - 200 ms
  4. FC baixa
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107
Q

CLM: Cardio

Conduta Bradicardia Sinusal Assintomática

A

Observar

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108
Q

CLM: Cardio

Conduta Bradicardia Sinusal Sintomática

A

Atropina
0,5 mg a cada 3-5 min. Máx: 3 mg.

Não respondeu?

  • Marca-passo
  • Adrenalina
  • Dopamina
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109
Q

CLM: Cardio

Como se dividem os Bloqueios AV?

A

Benignos -> Supra-Hissianos -> 1º e 2º grau Mobitz I

Malignos -> Intra/Infra-Hissianos -> 2º grau Mobitz II e 3º grau

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110
Q

CLM: Cardio

Características Bloqueio AV de 1º grau

A
  • NUNCA bloqueia, apesar de demorar

- Intervalo PR muito alargado

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111
Q

CLM: Cardio

Conduta Bloqueio AV de 1º grau

A

Atropina
0,5 mg a cada 3-5 min. Máx: 3 mg.

Não respondeu?

  • Marca-passo
  • Adrenalina
  • Dopamina
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112
Q

CLM: Cardio

Características Bloqueio AV de 2º grau - Mobitz I

A
  • As vezes bloqueia, as vezes não.

- Alargamento progressivo do Intervalo PR (Fenômeno de Wenckebach)

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113
Q

CLM: Cardio

Conduta Bloqueio AV de 2º grau - Mobitz I

A

Atropina
0,5 mg a cada 3-5 min. Máx: 3 mg.

Não respondeu?

  • Marca-passo
  • Adrenalina
  • Dopamina
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114
Q

CLM: Cardio

Características Bloqueio AV de 2º grau - Mobitz II

A
  • Bloqueia às vezes
  • Fenômeno de Hay -> PR normal.
  • Não responde à atropina
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115
Q

CLM: Cardio

Conduta Bloqueio AV de 2º grau - Mobitz II

A

Marca-passo

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116
Q

CLM: Cardio

Características Bloqueio AV de 3º grau ou BAVT

A
  • SEMPRE bloqueia
  • Completa dissociação entre P e QRS
  • Ventrículo assume função de marca-passo
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117
Q

CLM: Cardio

Conduta Bloqueio AV de 3º grau ou BAVT

A

Marca-passo

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118
Q

CLM: Cardio

Tipos de marca-passo (3)

A

Transcutâneo
Transvenoso
Definitivo

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119
Q

CLM: Cardio

Qual a porcentagem de output coloca em um paciente com MP Transcutâneo?

A

10 a 20% do limiar

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120
Q

CLM: Cardio

No que se constitui um MP transvenoso?

A

1 Cabo dentro do VD.

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121
Q

CLM: Cardio

No que se constitui um MP definitivo?

A

2 cabos nos ventrículos e 1 cabo no AD

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122
Q

CLM: Cardio

Definição PCT

A

Quando o paciente tem uma cessação súbita da CIRCULAÇÃO.

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123
Q

CLM: Cardio

O que é análogo e prioritário no ACLS e no ATLS extra-hospitalar?

A

Segurança da cena.

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124
Q

CLM: Cardio

O que é análogo e prioritário no ACLS e no ATLS intra-hospitalar?

A

Paramentação.

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125
Q

CLM: Cardio

Tripé do diagnóstico de uma PCR

A
  1. Irresponsividade
  2. Respiração agônica ou apneia
  3. Ausência de pulso em grandes artérias
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126
Q

CLM: Cardio

Conduta BLS

A

Irresponsividade -> chamar por ajuda + desfibrilador -> Localizar respiração agônica e apneia ->

C - Circulation
A - Airway
B - Breathing
D - Defribillation

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127
Q

CLM: Cardio

Princípios da circulação no BLS (3)

A

1) Depressão do esterno entre 5-6 cm.
2) Push fast: 100-120/min.
3) Comprime e deixa o tórax voltar.

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128
Q

CLM: Cardio

Em PCR por afogamento, qual a sequência ideal do BLS?

A
Começar por ventilação.
B
C
A
D
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129
Q

CLM: Cardio

Princípios da via aérea (A) no BLS (2)

A
  • Abrir via aérea

- Extensão cervical + elevação do queixo

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130
Q

CLM: Cardio

Princípios da respiração (B) no BLS (2)

A
  • 30 compressões: 2 ventilações

- Trocar depois de 5x 30:2

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131
Q

CLM: Cardio

Princípios da desfibrilação (D) no BLS (4)

A
  • Ritmos chocáveis
  • Chocar -> Manobra 5x 30:2 -> Checar ritmo
  • Se organizado -> Checar pulso
  • Se ainda em PCR -> ACLS
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132
Q

CLM: Cardio

Quais são os ritmos chocáveis na PCR? (2)

A

FV e TV sem pulso

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133
Q

CLM: Cardio

Qual a intensidade do choque no BLS?

A

Choque ÚNICO: Monofásico (360 J) / Bifásico (120-200 J).

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134
Q

CLM: Cardio

No que se constitui o ACLS?(5)

A
  1. VA avançada
  2. Acesso venoso/intra-ósseo
  3. Tratar a arritmia
  4. Identificar e corrigir causas
  5. Cuidados pós parada
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135
Q

CLM: Cardio

Características da capnografia na PCR

A
  • ETCO2 < 10 mm Hg
  • Depois de 20 min de RCP
  • Prognóstico RUIM!
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136
Q

CLM: Cardio

Características da VA avançada na PCR (4)

A
  • Não precisa respeitar 30:2
  • Compressão 100-120/min
  • Ventilar 8-10x/min de forma assíncrona
  • Trocar a cada 2 min
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137
Q

CLM: Cardio

Por que é feito o acesso venoso/intra-ósseo na PCR?

A

Para tratar a arritmia

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138
Q

CLM: Cardio

Quais são os ritmos não chocáveis na PCR?

A

AESP e Assistolia

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139
Q

CLM: Cardio

Conduta ritmos chocáveis na PCR

A

BLS -> 2º choque -> adenalina 1 mg a cada 3-5 min -> Manobra 5x 30:2 ou 2 min -> Checar ritmo
- Não saiu -> Chocar de novo -> Amiodarona 300 mg ou Lidocaína 1 a 1,5 mg/kg -> Manobra -> Checar -> …

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140
Q

CLM: Cardio

Dose do antiarrítmico e do vasopressor no seu 2º uso na PCR.

A

Metade do antiarrítmico (150 mg de amiodarona ou 0,5 de lidocaína)
Adrenalina mantém em 1 mg a cada 3-5min.

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141
Q

CLM: Cardio

Em que momento é feito o antiarrítmico na PCR?

A

Após o vasopressor (adrenalina).

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142
Q

CLM: Cardio

Conduta paciente em Assistolia

A

Protocolo da Linha Reta -> — CAGADA

  • CAbos
  • GAnho
  • DerivAção

Adrenalina 1mg a cada 3-5 min -> RCP 5x 30:2 ou 2 min -> Checar -> …

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143
Q

CLM: Cardio

5 H’s e 5T’s de causas na PCR

A
  • H’s:
    • Hidrogênio (Acidose)
    • Hiper k / Hipo K
    • Hipovolemia
    • Hipotermia
    • Hipóxia
  • T’s:
    • TEP
    • Toxinas
    • Tamponamento
    • Tensão pneumotórax
    • Trombose coronariana (IAM)
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144
Q

CLM: Cardio

Cuidados Pós-PCR (3)

A
  • Sat Os ≥ 94% com a menor FiO2 possível
  • PAs > 90 / PAM ≥ 65
  • Voltou comatoso? Considerar “Hipotermia” → mantém paciente a 32 a 36º C por ≥ 24h
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145
Q

CLM: Cardio

Funções do coração (3)

A
  1. Bombear sangue
  2. Suprir demanda
  3. Sem elevar pressões de enchimento
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146
Q

CLM: Cardio

Bombear sangue equivale à:

A

Função sistólica

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147
Q

CLM: Cardio

Sem elevar pressões de enchimento equivale à:

A

Função diastólica

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148
Q

CLM: Cardio

Tipos de IC (6)

A
  1. Sistólica = ICFE reduzida
  2. Diastólica = ICFE normal
  3. Direita
  4. Esquerta
  5. Alto débito
  6. Baixo débito
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149
Q

CLM: Cardio

Características da ICFE Reduzida (I Sistólica) (7)

A

MED FAAB

  1. Menor força de contração
  2. Ejeção ruim
  3. DC baixo
  4. FE < 40%
  5. Aumento de câmaras cardíacas
  6. Aumento do coração
  7. B3
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150
Q

CLM: Cardio

Características ICFE Normal (I. Diastólica) (7)

A

MED FCCB

  1. Menor relaxamento
  2. Enchimento ruim
  3. DC baixo
  4. FE ≥ 50%
  5. Câmaras normais
  6. Coração de tamanho normal
  7. B4
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151
Q

CLM: Cardio

Qual tipo de bulha costuma-se auscultar na ICFE Reduzida e na ICFE Normal?

A

Reduzida: B3

Normal: B4

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152
Q

CLM: Cardio

Característica radiológica encontrada no RX de ICFE Reduzida

A

Coração aumentado

153
Q

CLM: Cardio

Característica radiológica encontrada no RX de ICFE Normal

A

Coração de tamanho normal

154
Q

CLM: Cardio

Característica de insuficiência cardíaca no VD

A

Congestão sistêmica

155
Q

CLM: Cardio

Característica de insuficiência cardíaca no VE

A

Congestão no pulmão

156
Q

CLM: Cardio

Por que ocorre IC de alto débito?

A

Maior trabalho cardíaco -> aumento da demanda ou desvio de sangue

157
Q

CLM: Cardio

Causas de IC de alto débito (5)

A
  1. Anemia
  2. Tireotoxicose
  3. Sepse
  4. Beribéri
  5. Fístula AV sistêmica
158
Q

CLM: Cardio

Onde ocorre as causas da IC de alto débito e a de baixo débito

A

Alto débito: fora do coração

Baixo débito: acertou o coração, no coração

159
Q

CLM: Cardio

Como é feito o diagnóstico da IC?

A

Ecocardiograma
ou
Critérios de Framingham

160
Q

CLM: Cardio

Critérios maiores de Framingham (9)

A
  1. Dispneia paroxística noturna
  2. Turgência jugular patológica
  3. Estertoração pulmonar
  4. Cardiomegalia
  5. EAP
  6. B3
  7. PVC > 16
  8. Refluxo hepatojugular
  9. Perda > 4,5 kg, com diurético
161
Q

CLM: Cardio

Critérios menores de Framingham (7)

A

HD3 ETF

  1. Hepatomegalia
  2. Dispneia aos esforços
  3. Derrame pleural
  4. Diminuição capacidade vital
  5. Edema maleolar bilateral
  6. Tosse noturna
  7. FC > 120
162
Q

CLM: Cardio

Como é feito o diagnóstico de IC a partir dos critérios de Framingham?

A

2 critérios maiores
OU
1 critério maior e 2 menores

163
Q

CLM: Cardio

Onde o BNP é produzido?

A

Ventrículo

164
Q

CLM: Cardio

Por que o BNP é utilizado para avaliar dispneia na sala de emergência?

A

Diferenciação entre IC e DPOC.

165
Q

CLM: Cardio

Como diferenciar IC e DPOC pelo BNP?

A

IC: BNP e NT pró-BNP elevados

DPOC: normais

166
Q

CLM: Cardio

Valores de BNP a se considerar causa da dispneia como IC

A

> 400: < 50 anos
900: 50- 75 anos
1800: > 75 anos

167
Q

CLM: Cardio

Classificações da IC (2)

A
  1. Funcional (NYHA)

2. Evolutiva

168
Q

CLM: Cardio

Classificação Funcional NYHA da IC

A

I - Sem dispneia com atividades usuais
II - Com dispneia com atividades usuais → dia-a-dia comprometido
III - Dispneia com atividade leve
IV- Dispneia em repouso ou qualquer atividade.

169
Q

CLM: Cardio

Classificação Evolutiva da IC

A
  • *A** - Só fatores de risco
  • *B** - Doente, mas assintomático
  • *C** - Sintomático
  • *D** - Refratário
170
Q

CLM: Cardio

Quais são os 2 efeitos que a redução da força de contração na ICFE reduzida provoca?

A

Fica muito sangue E Sai pouco sangue

171
Q

CLM: Cardio

O que “ficar muito sangue” causa na ICFE Reduzida?

A

Fica muito sangue -> Aumenta volume -> Congestão -> Sintomas

172
Q

CLM: Cardio

O que “Sair pouco sangue” causa na ICFE Reduzida?

A

Sai pouco sangue -> Diminui débito -> Rim ativa SRAA -> Renina + Angiotensina + Aldosterona + Noradrenalina -> Remodelamento

173
Q

CLM: Cardio

Drogas que AUMENTAM a sobrevida na ICFE Reduzida (7)

A

BIBI AHN VSD

  1. Betabloqueador
  2. IECA/BRA II
  3. Ivabradina
  4. Antagonista da aldosterona
  5. Hidralazina + nitrato
  6. Valsartan + Sacubitril
  7. Dapaglifozina
174
Q

CLM: Cardio

Drogas SINTOMÁTICAS na ICFE Reduzida (2)

A
  1. Diuréticos

2. Digitálicos

175
Q

CLM: Cardio

Indicações IECA na ICFE Reduzida

A

Todos, mesmo assintomático

176
Q

CLM: Cardio

Indicações Beta-bloqueador na ICFE Reduzida

A

Todos, mesmo assintomático

177
Q

CLM: Cardio

Indicações Antagonistas da Aldosterona na ICFE Reduzida

A

CF II a IV (sintomáticos com IECA e BB)

178
Q

CLM: Cardio

Contra-Indicações IECA na ICFE Reduzida

A

K + > 5,5
IR
Estenose bilateral da artéria renal

179
Q

CLM: Cardio

Contra-Indicações Beta-bloqueador na ICFE Reduzida

A

Paciente agudamente descompensado

180
Q

CLM: Cardio

Contra-Indicações Antagonistas da Aldosterona na ICFE Reduzida (2)

A
  1. K+ > 5,0

2. IR

181
Q

CLM: Cardio

Quais beta-bloqueadores são utilizados na ICFE Reduzida? (3)

A

Metoprolol
Carvedilol
Bisoprolol

182
Q

CLM: Cardio

Principal antagonista da aldosterona utilizado na ICFE Reduzida

A

Espironolactona

183
Q

CLM: Cardio

Indicação do uso de hidralazina + nitrato na ICFE reduzida

A
  • Alternativa a IECA e BRA-II
    OU
  • Sintomáticos com IECA + BB + ANT. aldosterona
184
Q

CLM: Cardio

Indicação do BRA na ICFE Reduzida

A

Intolerância ao IECA (tosse ou angioedema)

185
Q

CLM: Cardio

Contraindicações do BRA na ICFE Reduzida

A

= IECA
K + > 5,5
IR
Estenose bilateral da artéria renal

186
Q

CLM: Cardio

Ação da Ivabradina na ICFE Reduzida

A

Inibidor seletivo da corrente If do nó sinoatrial

187
Q

CLM: Cardio

Indicação Ivabradina na ICFE Reduzida

A

Sintomáticos com IECA e BB + FC ≥ 70 e sinusal

188
Q

CLM: Cardio

Ação Valsartan-Sacubitril na ICFE Reduzida

A

BRA + Inibidor de Neprilisina

189
Q

CLM: Cardio

Indicação Valsartan-Sacubitril na ICFE Reduzida

A

Substituir o IECA nos pacientes que permanecem sintomáticos.

190
Q

CLM: Cardio

Ação da Dapaglifozina na ICFE Reduzida

A

Inibidor da SGLT2

191
Q

CLM: Cardio

Indicação dapaglifozina na ICFE Reduzida

A

Sintomáticos com IECA + BB + ant. aldosterona

192
Q

CLM: Cardio

Quais são as drogas sintomáticas usadas da ICFE Reduzida?

A

Diuréticos

Digital

193
Q

CLM: Cardio

Indicação diuréticos na ICFE Reduzida

A

Sintomáticos

194
Q

CLM: Cardio

Principal diurético usado na ICFE Reduzida

A

Furosemida

195
Q

CLM: Cardio

Principal digitálico usado na ICFE Reduzida

A

Digoxina

196
Q

CLM: Cardio

Indicação digitálico na ICFE Reduzida

A

Refratários

197
Q

CLM: Cardio

Benefícios digitálicos ICFE Reduzida (2)

A

Melhora sintomática

Diminui internação

198
Q

CLM: Cardio

Contraindicação digitálicos ICFE Reduzida (2)

A
  1. Insuficiência diastólica pura

2. Cardiomiopatia hipertrófica

199
Q

CLM: Cardio

Terapia padrão ICFE Reduzida (4)

A
  1. IECA
  2. Beta-bloqueador
  3. Diurético
  4. Espironolactona
200
Q

CLM: Cardio

No que consiste o tratamento da ICFE Normal? (2)

A
  1. Controlar os fatores que prejudicam o relaxamento

2. Controlar congestão

201
Q

CLM: Cardio

Quais são os fatores que prejudicam o relaxamento na ICFE Normal? (4)

A
  1. PA
  2. FC
  3. Coronariopatia
  4. FA
202
Q

CLM: Cardio

Qual a conduta se paciente com ICFE Normal estiver congesto?

A

Diurético

203
Q

CLM: Cardio

IC descompensada, paciente A

A

Quente e seco

204
Q

CLM: Cardio

IC descompensada, paciente B

A

Quente e úmido

205
Q

CLM: Cardio

IC descompensada, paciente C

A

Frio e úmido

206
Q

CLM: Cardio

IC descompensada, paciente D

A

Frio e seco

207
Q

CLM: Cardio

Conduta IC descompensada, paciente A

A

Avaliar outras causas para os sintomas

208
Q

CLM: Cardio

Conduta IC descompensada, paciente B

A

Diurético + vasodilatadores

209
Q

CLM: Cardio

Conduta IC descompensada, paciente C

A

Inotrópico + vasodilatadores (PAS > 90)

210
Q

CLM: Cardio

Conduta IC descompensada, paciente D

A

Hidratação venosa

211
Q

CLM: Cardio

Exame obrigatório no manejo IC

A

ECO

212
Q

CLM: Cardio

DM2 + ICFER - Controle glicêmico

A

1º Metformina

2º Inibidores do SGLT2

213
Q

CLM: Cardio

Dispneia na sala de emergência, qual exame diferenciar?

A

BNP ou NT-ProBNP

214
Q

CLM: Cardio

ICFER - drogas sintomáticas

A

Diurético

Digital

215
Q

CLM: Cardio

ICFER - dupla que não deve faltar no tratamento

A

IECA + beta-bloqueador

216
Q

CLM: Cardio

Beta-bloqueadores liberados para o tratamento da ICFER

A

Metoprolol
Carvedilol
Bisoprolol

217
Q

CLM: Cardio

Alternativa à contraindicação ao IECA/BRA no tto de ICFER

A

Hidralazina + nitrato

218
Q

CLM: Cardio

Classificação evolutiva IC

A

A - fator de risco
B - assintomático
C - sintomático
D - refratário

219
Q

CLM: Cardio

Classificação NYHA (sintomática - dispneia) IC

A

I - Se exagerar
II - atividades usuais
III - atividades leves
IV - em repouso

220
Q

CAR 2

Definição HAS

A

Níveis médios de PA que conferem risco significativo de eventos cardiovasculares (IAM, AVC)

221
Q

CAR 2

Epidemiologia da HAS primária

A

90-95% dos casos

222
Q

CAR 2

Epidemiologia da HAS secundária

A

5-10% dos casos

223
Q

CAR 2

Semiologia da PA (5)

A
  1. 3-5 minutos em repouso
  2. Sentado, pés no chão
  3. Braço na altura do coração
  4. Bexiga vazia
  5. SEM: cigarro 30 min, exercício 60 min
224
Q

CAR 2

Sons de Korotkoff (5)

A
  1. Som nítido (PA sistólica)
  2. Som suave
  3. Som amplificado
  4. Som abafado
  5. Desaparece (PA diastólica)
225
Q

CAR 2

Diagnóstico HAS (4)

A
  1. Média de 2 medidas em, pelo menos, 2 consultas ≥ 140x90 mmHg
  2. MAPA:
    ≥ 130 x 80 (24h)
    ≥ 135 x 85 (vigília)
    ≥ 120 x 70 (sono)
  3. MRPA ≥ 135 x 85
  4. Lesão de órgão-alvo
226
Q

CAR 2

HAS Jaleco Branco

A

Não tem, mas parece

227
Q

CAR 2

HAS Mascarada

A

Não parece, mas tem

228
Q

CAR 2

Medidas consideradas no MAPA para diagnóstico de HAS

A

≥ 130 x 80 (24h)
≥ 135 x 85 (vigília)
≥ 120 x 70 (sono)

229
Q

CAR 2

Medida considerada na MRPA para diagnóstico de HAS

A

≥ 135 x 85

230
Q

CAR 2

Valor para diagnóstico de HAS de acordo com a diretriz americana

A

≥ 130 x 80

231
Q

CAR 2

Medidas consideradas no MAPA para diagnóstico de HAS pela diretriz americana

A

24h: ≥ 125 x 75
vigília: ≥ 130 x 80
sono: ≥ 110 x 65

232
Q

CAR 2

Medida considerada na MRPA para diagnóstico de HAS pela diretriz norte-americana

A

≥ 130x80

233
Q

CAR 2

Principais lesões de órgãos-alvo na HAS (5)

A
  1. Coração
  2. Cérebro
  3. Retina
  4. Rim
  5. Doença arterial periférica
234
Q

CAR 2

Principais lesões do coração na HAS (2)

A
  1. Coronariopatia

2. Cardiopatia hipertensiva: HVE, Insuficiência cardíaca

235
Q

CAR 2

Principais lesões do cérebro na HAS

A
  1. Doença cerebrovascular

2. Demência

236
Q

CAR 2

Principais lesões da retina na HAS - classificação de Keith-Wagener (4)

A

I - Estreitamento Arteriolar
II - Cruzamento AV patológico
III - Hemorragia/exsudato
IV - Papiledema

237
Q

CAR 2

Lesões da retina na HAS - classificação de Keith-Wagener que representam HAS crônica (2)

A

I - Estreitamento Arteriolar

II - Cruzamento AV patológico

238
Q

CAR 2

Lesões da retina na HAS - classificação de Keith-Wagener que representam emergências hipertensivas/agudas (2)

A

III - Hemorragia/exsudato

IV - Papiledema

239
Q

CAR 2

Como se divide a classificação da HAS? (5)

A
  1. Normal
  2. Pré-Hipertensão
  3. HAS Estágio I
  4. HAS Estágio II
  5. HAS Estágio III
240
Q

CAR 2

PAS e PAD normais

A

PAS: ≤ 120
PAD: ≤ 80

241
Q

CAR 2

PAS e PAD na Pré-Hipertensão

A

PAS: 121-139
PAD: 81-89

242
Q

CAR 2

PAS e PAD na HAS Estágio I

A

PAS: 140-159
PAD: 90-99

243
Q

CAR 2

PAS e PAD na HAS Estágio II

A

PAS: 160-179
PAD: 100-109

244
Q

CAR 2

PAS e PAD na HAS Estágio III

A

PAS: ≥ 180
PAD: ≥ 110

245
Q

CAR 2

Com uma PAS e PAD discrepantes, qual considerar na classificação da HAS?

A

A mais alta sempre.

246
Q

CAR 2

PAS e PAD na PA elevada, de acordo com a AHA/ACC

A

PAS: 120-129
PAD: <80

247
Q

CAR 2

PAS e PAD na HAS Estágio I, de acordo com a AHA/ACC

A

PAS: 130-139
PAD: 80-89

248
Q

CAR 2

PAS e PAD na HAS Estágio II, de acordo com a AHA/ACC

A

PAS: ≥140
PAD: ≥90

249
Q

CAR 2

PA alvo para hipertensos (BR e USA)

A
  1. Geral < 140 x 90
  2. Grande risco CV: < 130 x 80
  3. EUA: todos < 130 x 80
250
Q

CAR 2

Quando considerar risco cardiovascular elevado? (4)

A
  1. Doença Renal Crônica
  2. Diabetes
  3. Doença Cardiovascular: AVE, ICC, coronariopatia
  4. Risco de doença cardiovascular em 10 anos > 10%
251
Q

CAR 2

Como fazer o seguimento de pacientes sem HAS?

A

Reavaliar em 1 ano

252
Q

CAR 2

Terapêutica inicial na Pré-HAS / PA elevada

A

Tratamento não farmacológico

253
Q

CAR 2

Tratamento não-farmacológico na HAS (5)

A
  1. Restrição sódica ( < 1-1,5g de sódio)
  2. Dieta DASH (K, Ca, vegetais, frutas,…)
  3. Perda de peso
  4. Moderação do consumo etílico
  5. Exercício regular
254
Q

CAR 2

Terapêutica inicial HAS Estágio I

A
  1. Tto não farmacológico por 3-6 meses se menor risco CV

2. Início com 1 droca (monoterapia)

255
Q

CAR 2

Terapêutica inicial HAS Estágio II

A

Início com 2 drogas (associação)

256
Q

CAR 2

Tratamento de 1ª Linha da HAS (4)

A
  1. Tiazídico
  2. Bloqueador cálcio
  3. IECA (pril)
  4. BRA-II (sartan)
257
Q

CAR 2

Qual associação não pode ser feita no tratamento da HAS?

A

IECA e BRA-II

258
Q

CAR 2

Tratamento de 2ª Linha da HAS (7)

A
  1. Beta-bloqueador
  2. Alfa-bloqueador
  3. Clonidina
  4. Metildopa
  5. Espironolactona
  6. Hidralazina
  7. Alisquireno
259
Q

CAR 2

Sistema RAA

A

Renina -> Angiotensina I -> Angiotensina II -> Aldosterona (córtex adrenal)

260
Q

CAR 2

Mecanismo de ação do Alisquireno

A

Atua no SRAA, na conversão de Renina em Angiotensina I

261
Q

CAR 2

Mecanismo de ação do IECA (pril)

A

Atua no SRAA, na conversão de Angiotensina I em Angiotensina II

262
Q

CAR 2

Mecanismo de ação do BRA-II (sartan)

A

Atua no SRAA, na conversão de Angiotensina II em Aldosterona

263
Q

CAR 2

Mecanismo de ação da aldosterona

A

Atua no SRAA, na ação da aldosterona

264
Q

CAR 2

Indicações específicas de IECA e BRA-II na HAS (3)

A
  1. Doença Renal Crônica
  2. Diabetes (em especial, com microalbuminúria)
  3. Insuficiência Cardíaca
265
Q

CAR 2

Indicações específicas de Tiazídicos na HAS (1)

A
  1. Negro
266
Q

CAR 2

Indicações específicas de Bloqueadores de Cálcio na HAS (2)

A
  1. Negro

2. Doença arterial periférica

267
Q

CAR 2

Efeitos adversos de IECA e BRA-II na HAS (2)

A
  1. IRA, HiperK: não usar se creat > 3,0 ou K > 5,5 ou estenose bilateral de a. renal
  2. Tosse crônica por aumento de bradicinina (BRA-II não faz…)
268
Q

CAR 2

Efeitos adversos de Tiazídicos na HAS (4h/3H)

A

4 HIPO:

  1. Hipovolemia
  2. HipoNa
  3. HipoK
  4. HipoMg

3 HIPER:

  1. Hiperuricemia
  2. Hiperglicemia
  3. Hiperlipemia
269
Q

CAR 2

Efeitos adversos de Bloq Cálcio na HAS

A

Edema de membros inferiores

Não utilizar em casos de ICC

270
Q

CAR 2

Definição HAS resistente

A

PA elevada apesar de 3 drogas diferentes (uma delas tiazídico)

271
Q

CAR 2

Como confirmar HAS resistente?

A

Excluir pseudorresistência -> Excluir hipertensão secundária -> Tratar HAS resistente “verdadeira”

272
Q

CAR 2

Como excluir a pseudorresistência na HAs resistente? (2)

A
  1. Avaliar aderência

2. Afastar efeito jaleco branco (MAPA; MRPA)

273
Q

CAR 2

Como tratar a HAS resistente verdadeira?

A

Adicionar 4ª droga:

espironolactona

274
Q

CAR 2

Causas de HAS Secundária (5)

A
  1. Doença renal parenquimatosa
  2. Renovascular (Estenose a. renal)
  3. Hiperaldo 1ªrio
  4. Feocromocitoma (catecolaminas)
  5. Apneia obstrutiva do sono
275
Q

CAR 2

Achados e diagnóstico da doença renal parenquimatosa (HAS 2ª)

A

ACHADOS: Insuficiência renal, edema

DX:
USG renal, TFG

276
Q

CAR 2

Achados e diagnóstico da causa renovascular de HAS 2ª

A

ACHADOS:
Sopro abdome, hipoK, alcalose

DX:
angioTC, angiografia renal

277
Q

CAR 2

Achados e diagnóstico de hiperaldo 1ªrio na HAS 2ª

A

ACHADOS: HipoK, alcalose

DX: aldosterona alta, renina baixa

278
Q

CAR 2

Achados e diagnóstico de feocromocitoma na HAS 2ª

A

ACHADOS: Crises adrenérgicas

DX: metanefrinas e catecolaminas

279
Q

CAR 2

Achados e diagnóstico da apneia obstrutiva do sono na HAS 2ª

A

ACHADOS: Ronco, sonolência

DX: Polissonografia

280
Q

CAR 2

O que caracteriza uma crise hipertensiva?

A

PA > 180 x 120 mmHg

281
Q

CAR 2

Como a crise hipertensiva pode ser dividida?

A

Emergência hipertensiva e urgência hipertensiva

282
Q

CAR 2

Características emergência hipertensiva

A

PA > 180 x 120 mmHg

COM lesão aguda de órgão-alvo

283
Q

CAR 2

Características urgência hipertensiva

A

PA > 180 x 120 mmHg

SEM lesão aguda de órgão-alvo

284
Q

CAR 2

Principais órgãos-alvo considerados na crise hipertensiva (6)

A
  1. Cérebro
  2. Coração
  3. Aorta
  4. Rim
  5. Retina
  6. Eclâmpsia
285
Q

CAR 2

Tratamento emergência hipertensiva

A

Anti-hipertensivo IV

nitroprussiato, beta-bloq, nitroglicerina…

286
Q

CAR 2

Tratamento urgência hipertensiva

A

Anti-hipertensivo VO (captopril, beta-bloq, clonidina…)

287
Q

CAR 2

Como é feita a diminuição da PA na emergência hipertensiva? (alvos)

A

≤ 25% na 1ª hora
160x100 em 2-6h
135 x85 em 24-48h

288
Q

CAR 2

Como é feita a diminuição da PA na urgência hipertensiva? (alvos)

A

Diminuição da PA em 24-48h

289
Q

CAR 2

O que é a encefalopatia hipertensiva?

A

Hiperfluxo cerebral, edema, uma emergência hipertensiva

290
Q

CAR 2

Quadro clínico da encefalopatia hipertensiva

A

Cefaleia, náusea, vômito, confusão mental…

AVE??? -> TC crânio

291
Q

CAR 2

O que é a hipertensão maligna ou acelerada?

A

Emergência hipertensiva:

retinopatia graus III/IV com ou sem lesão renal

292
Q

CAR 2

Determinantes da dissecção aórtica (2)

A
  1. PA

2. FC

293
Q

CAR 2

Principal sintoma na dissecção aórtica

A

Dor torácica intensa e súbita

294
Q

CAR 2

Locais onde pode ocorrer a dissecção aórtica (3)

A
  1. Ascendente (coronárias)
  2. Arco aórtico (vasos do pescoço)
  3. Descendente (órgãos)
295
Q

CAR 2

Qual a fisiopatologia da dissecção aórtica?

A

Reduz fluxo

296
Q

CAR 2

Dissecção aórtica ascendente (coronárias) (2)

A
  1. Infarto

2. Insuficiência aórtica

297
Q

CAR 2

Dissecção aórtica do arco aórtico (vasos do pescoço) (2)

A
  1. Subclávia: diferença da PA

2. Carótida: síncope / AVEi

298
Q

CAR 2

Dissecção aórtica descendente (órgãos) (2)

A
  1. Isquemia mesentérica

2. Isquemia renal

299
Q

CAR 2

Classificações na dissecção aórtica

A

DeBakey e Stanford

300
Q

CAR 2

Como se divide a classificação de DeBakey na dissecção aórtica?

A

I - aorta ascendente e descendente
II - aorta ascendente
III - apenas aorta descendente

301
Q

CAR 2

Como se divide a classificação de Stanford na dissecção aórtica?

A

A (Ascendente) e B (descendente)

302
Q

CAR 2

Como se divide o tratamento da dissecção aórtica/

A

Na suspeita e na confirmação

303
Q

CAR 2

Como é feito o tratamento da dissecção aórtica na suspeita?

A

Tratamento clínico: FC < 60 bpm e PA sistólica ≤ 120 mmHg

beta-bloq IV + nitroprussiato

304
Q

CAR 2

Como é feita a confirmação da dissecção aórtica? (3)

A
  1. ECO TE
  2. angioTC
  3. angioRM
305
Q

CAR 2

Como é feito o tratamento da dissecção aórtica na confirmação?

A

Tratamento cirúrgico:

Tipo A: sempre
Tipo B: casos complicados

306
Q

CAR 2

Qual é a válvula que fica entre o AE e o VE?

A

Mitral

307
Q

CAR 2

Onde a valva mitral fica localizada?

A

Entre o AE e o VE

308
Q

CAR 2

Quais são as 4 válvulas cardíacas?

A
  1. Mitral
  2. Aórtica
  3. Tricúspide
  4. Pulmonar
309
Q

CAR 2

Onde a válvula aórtica fica localizada?

A

Na saída do VE para a aorta

310
Q

CAR 2

Onde a válvula tricúspide fica localizada?

A

Entre o AD e o VD

311
Q

CAR 2

Onde a válvula pulmonar fica localizada?

A

Na saída do VD para o pulmão

312
Q

CAR 2

O que ocorre na diástole? (2)

A
  1. Relaxamento dos ventrículos

2. Passagem de sangue dos átrios para os ventrículos

313
Q

CAR 2

O que ocorre na sístole (2)?

A
  1. Contração dos ventrículos

2. Passagem de sangue dos ventrículos para a artérias (aorta/pulmonar)

314
Q

CAR 2

Definição de estenose valvar

A

Restrição à abertura (válvula não abre direito)

315
Q

CAR 2

Definição de insuficiência valvar

A

Fechamento inadequado

316
Q

CAR 2

Quais válvulas se abrem na diástole?

A

Mitral e Tricúspide (atrioventriculares)

317
Q

CAR 2

Quais válvulas se abrem na sístole?

A

Aórtica e pulmonar

318
Q

CAR 2

Quais válvulas se fecham na diástole?

A

Aórtica e Pulmonar

319
Q

CAR 2

Quais válvulas se fecham na sístole?

A

Mitral e Tricúspide

320
Q

CAR 2

Onde fica localizado o foco mitral geralmente?

A

No ictus.

5º EIC esquerdo, na linha hemiclavicular

321
Q

CAR 2

Onde fica localizado o foco pulmonar?

A

2º EIC esquerdo

322
Q

CAR 2

Onde fica localizado o foco tricúspide?

A

Borda esternal esquerda baixa

323
Q

CAR 2

Onde fica localizado o foco aórtico?

A

2º EIC direito

324
Q

CAR 2

O que representa B1?

A

Fechamento das válvulas mitral e tricúspide

325
Q

CAR 2

O que representa B2?

A

Fechamento das válvulas aórtica e pulmonar

326
Q

CAR 2

O que representa o período entre B1 e B2?

A

Sístole

327
Q

CAR 2

O que representa o período entre B2 e B1?

A

Diástole

328
Q

CAR 2

O que representa B3?

A

Sobrecarga de volume

329
Q

CAR 2

O que representa B4?

A

Sobrecarga de pressão

330
Q

CAR 2

Quando ocorre a B3?

A

Da diástole.

331
Q

CAR 2

Quando ocorre B4?

A

Na diástole, devido a contração atrial.

332
Q

CAR 2

Quais são os estágios de progressão das valvopatias?

A

A, B, C e D.

333
Q

CAR 2

Estágio de progressão A das valvopatias

A

Fatores de risco para valvopatia

334
Q

CAR 2

Estágio de progressão B das valvopatias

A

Valvopatia leve a moderada e assintomática (doença progressiva)

335
Q

CAR 2

Estágio de progressão C das valvopatias

A

Valvopatia grave e assintomática

336
Q

CAR 2

Estágio de progressão D das valvopatias

A

Valvopatia grave sintomática

337
Q

CAR 2

Indicação cirúrgica “classe I” nas valvopatias

A

Doença grave desde que sintomática (D) ou com diminuição de fração e ejeção (alguns C)

338
Q

CAR 2

Causas de estenose mitral (1)

A
  1. Reumática 95%
339
Q

CAR 2

História natural da estenose mitral

A

Aumento do AE + Congestão Pulmonar

340
Q

CAR 2

Quadro clínico da estenose mitral

A

Devido ao aumento do AE: FA, rouquidão, disfagia

Devido à congestão: dispneia que piora com o aumento da FC

341
Q

CAR 2

ECG na estenose mitral (2)

A

Aumento do AE!

  1. P larga em D2: > 100 ms (>2,5 quadradinhos)
  2. Índice de Morris: área da onda P negativa > 1mm2 em V1
342
Q

CAR 2

Achados no RX em PA na estenose mitral (3)

A

Aumento de AE

  1. Sinal do Duplo contorno D
  2. Sinal da Bailarina
  3. Aumento do arco médio à Esquerda
343
Q

CAR 2

Achados no RX em Perfil na estenose mitral (1)

A
  1. Deslocamento posterior do esôfago
344
Q

CAR 2

Exames complementares na estenose mitral (3)

A
  1. ECG
  2. Rx
  3. ECO
345
Q

CAR 2

Achado no ECO na estenose mitral grave

A

Área valvar < 1,5 cm2

346
Q

CAR 2

Como é o sopro na estenose mitral?

A

Diastólico.

Entre a B2 e a B1 do ciclo seguinte.

347
Q

CAR 2

Achados no exame físico na estenose mitral (4)

A
  1. Ruflar diastólico
  2. Reforço pré-sistólico
  3. B1 hiperfonética
  4. Estalido de abertura
348
Q

CAR 2

Como se divide o tratamento da estenose mitral?

A

Medicamentoso e intervenção

349
Q

CAR 2

Tratamento medicamentoso estenose mitral

A

Controle da FC (ex: beta-bloqueador)

350
Q

CAR 2

Intervenção na estenose mitral

A

Valvotomia percutânea com balão

OBS:
Se escore de Block > 8: Troca valvar

351
Q

CAR 2

Causas de estenose aórtica (3)

A
  1. Calcífica (Degeneração)
  2. Bicúspide (má formação)
  3. Reumática
352
Q

CAR 2

História natural estenose aórtica

A

Fases avançadas -> HVE

HVE -> aumenta demanda -> angina
HVE -> diminui fluxo -> síncope
HVE -> disfunção -> ICC (dispneia)

353
Q

CAR 2

ECG na estenose aórtica

A

Sinais de HVE

V5/V6: QRS aumentado e strain

354
Q

CAR 2

RX PA estenose aórtica

A

Dilatação de VE
Aumento do diâmetro transverso do coração
Deslocamento caudal da ponta (mergulha…)

355
Q

CAR 2

ECO estenose aórtica

A

Grave quando área valvar < 1 cm2

356
Q

CAR 2

Exames complementares estenose aórtica (3)

A
  1. ECG
  2. RX
  3. ECO
357
Q

CAR 2

Exame físico estenose aórtica (3)

A
  1. Sopro (meso)sistólico - irradia para carótidas
  2. B4 (Sobrecarga de pressão)
  3. Pulso parvus e tardus (menor amplitude/maior duração)
358
Q

CAR 2

Tratamento medicamentoso estenose aórtica

A

É insatisfatório!

Evitar beta-bloq

359
Q

CAR 2

Intervenção estenose aórtica

A

Troca valvar

TAVI

360
Q

CAR 2

Indicação para TAVI (implante de prótese por cateter) estenose aórtica

A

Pacientes com risco cirúrgico elevado

361
Q

CAR 2

Causas insuficiência mitral crônica (1)

A
  1. Prolapso
362
Q

CAR 2

Causas insuficiência mitral aguda (3)

A
  1. Endocardite
  2. Infarto
  3. Reumática
363
Q

CAR 2

História natural da insuficiência mitral

A

Aumento do átrio esquerdo e do VE, desenvolvendo insuficiência cardíaca

364
Q

CAR 2

Exames complementares insuficiência mitral (3)

A
  1. ECG
  2. RX
  3. ECO: fração regurgitante ≥ 50% = grave
365
Q

CAR 2

Exame físico na insuficiência mitral (2)

A
  1. Sopro (holo)sistólico

2. B3 (sobrecarga de volume)

366
Q

CAR 2

Tratamento medicamentoso insuficiência mitral

A

Tratar insuficiência cardíaca

367
Q

CAR 2

Tratamento intervencionista insuficiência mitral

A

Reparo ou troca valvar

368
Q

CAR 2

Causas crônicas insuficiência aórtica (3)

A

Valva:
1. Reumática

Aorta:

  1. Aterosclerose
  2. Marfan
369
Q

CAR 2

Causas agudas insuficiência aórtica (2)

A

Valva:
1. Endocardite

Aorta:
2. Dissecção

370
Q

CAR 2

História natural insuficiência aórtica (2)

A
  1. Aumento VE (sobrecarga de volume) : desenvolve ICC

2. Diminui PA diastólica: isquemia

371
Q

CAR 2

Exames complementares insuficiência aórtica (3)

A
  1. ECG
  2. RX
  3. ECO: fração regurgitante ≥ 50% = grave
372
Q

CAR 2

Onde localiza-se o foco aórtico acessório?

A

3º EIC esq

373
Q

CAR 2

Exame físico insuficiência aórtica (6)

A
  1. Sopro (proto)diastólico
  2. B3
  3. Pulso de Corrigan (pulso em martelo d’água)
  4. Sinal de Quincke
  5. Sinal de Muller
  6. Sinal de Musset
374
Q

CAR 2

A insuficiência aórtica pode gerar estenose mitral?

A

Sim. Por jato regurgitante (sopro de Austin-Flint)

375
Q

CAR 2

O que é o sinal de Quincke?

A

Pulsação do leito ungueal na insuficiência aórtica

376
Q

CAR 2

O que é o sinal de Muller?

A

Pulsação da úvula na insuficiência aórtica

377
Q

CAR 2

O que é o sinal de Musset?

A

Pulsação da cabeça na insuficiência aórtica.

378
Q

CAR 2

Tratamento medicamentoso insuficiência aórtica

A

Vasodilatador se sintomático (“sangue vai e não volta”)

379
Q

CAR 2

Tratamento intervencionista na insuficiência aórtica

A

Troca valvar