Avaliação pelo ABCDE Flashcards

1
Q

No atendimento inicial do paciente politraumatizado, um paciente com Escala de Coma de Glasgow inferior a 8 deve ser imediatamente intubado para assegurar a manutenção de uma via aérea definitiva.
Certo ou Errado

A

Certo

Explicação Detalhada:
1. Escala de Coma de Glasgow (< 8):
• Um paciente com Glasgow menor que 8 é incapaz de proteger suas vias aéreas de forma eficaz.
• A ausência de reflexos protetores (ex.: tosse, deglutição) pode levar à aspiração de secreções ou vômito.
2. Via Aérea Definitiva:
• A intubação orotraqueal é a medida padrão para garantir uma via aérea protegida, prevenir obstrução e assegurar oxigenação e ventilação adequadas.
3. Critério do ABCDE:
• Isso se enquadra no “A” do protocolo, que prioriza a Manutenção das Vias Aéreas, sendo a intubação fundamental para pacientes com nível de consciência rebaixado.

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2
Q

Pergunta:
Durante a avaliação da ventilação e respiração (“B” do ABCDE), qual das seguintes condições exige correção imediata?

a) Fratura de mandíbula.
b) Pneumotórax hipertensivo.
c) Lesão de partes moles.
d) Contusão pulmonar leve.

A

b) Pneumotórax hipertensivo.

Explicação Detalhada:

Pneumotórax Hipertensivo:
1. Por que é a condição prioritária?
• O pneumotórax hipertensivo é uma emergência médica que impede a ventilação adequada, desloca estruturas mediastinais e reduz o retorno venoso ao coração, levando a instabilidade hemodinâmica e colapso cardiovascular se não tratado imediatamente.
2. Correção Imediata:
• Deve ser corrigido de forma emergente com descompressão torácica, geralmente com agulha ou tubo torácico.

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3
Q

No “C” do protocolo ABCDE, a principal causa de hipotensão no paciente politraumatizado é a hipovolemia, até que se prove o contrário.

A

Certo

Explicação Detalhada:

Hipotensão no Contexto de Politraumatismo:
1. Hipovolemia:
• Em pacientes politraumatizados, a principal causa de hipotensão é a perda de volume sanguíneo (hipovolemia), geralmente devido a hemorragias internas ou externas.
2. Outras Causas (Raras):
• Hipotensão causada por outras condições, como choque neurogênico ou cardíaco, deve ser considerada apenas após a exclusão de hipovolemia.
3. Condutas Prioritárias no “C”:
• Avaliar e corrigir rapidamente a hipovolemia é fundamental para restaurar a perfusão tecidual e evitar colapso cardiovascular.

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4
Q

Em pacientes politraumatizados, a principal causa de hipotensão é :
a) Perda de volume sanguíneo (hipovolemia), geralmente devido a hemorragias internas ou externas.
b) choque neurogênico ou cardíaco,

A

a)

Lembre-se: choque neurogênico ou cardíaco, deve ser considerada apenas após a exclusão de hipovolemia.

Condutas Prioritárias no “C”:
• Avaliar e corrigir rapidamente a hipovolemia é fundamental para restaurar a perfusão tecidual e evitar colapso cardiovascular.

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5
Q

Pergunta:
No manejo inicial do “C” no ABCDE, qual das opções abaixo pode ser uma fonte importante de hemorragia oculta?

a) Lesões superficiais em membros.
b) Hemotórax maciço.
c) Laceração de pele na cabeça.
d) Hemorragia subconjuntival.

A

b) Hemotórax maciço.

Explicação Detalhada:

Hemorragias Ocultas no Contexto de Politraumatismo:
1. Hemotórax Maciço:
• Um hemotórax maciço ocorre quando há acúmulo significativo de sangue na cavidade pleural (geralmente > 1.500 mL).
• É uma causa comum e potencialmente fatal de hipotensão em politraumatizados, requerendo intervenção imediata, como drenagem torácica e controle da hemorragia.

Por que as outras opções estão erradas?
• a) Lesões superficiais em membros:
• Embora possam causar desconforto e perda de sangue, não resultam em hemorragias volumosas ou ocultas.
• c) Laceração de pele na cabeça:
• Ferimentos no couro cabeludo podem sangrar muito, mas são visíveis e não são fontes ocultas.
• d) Hemorragia subconjuntival:
• Geralmente é uma manifestação benigna, sem perda de volume significativo.

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6
Q

No “D” do protocolo ABCDE, uma alteração no nível de consciência deve ser inicialmente atribuída a hipóxia ou hipovolemia até que se prove o contrário.

A

Certo

Explicação Detalhada:

Alteração do Nível de Consciência no Protocolo ABCDE:
1. Hipóxia:
• A falta de oxigênio pode comprometer a função cerebral rapidamente, levando a alterações no nível de consciência.
2. Hipovolemia:
• A redução do fluxo sanguíneo cerebral, causada por choque hipovolêmico, é outra causa frequente de rebaixamento do nível de consciência em pacientes politraumatizados.
3. Prioridade Diagnóstica:
• Antes de atribuir as alterações a lesões neurológicas (como trauma no SNC), é essencial excluir hipóxia e hipovolemia, já que ambas são tratáveis de maneira emergencial.

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7
Q

Prioridade Diagnóstica:
• Antes de atribuir as alterações a lesões neurológicas (como trauma no SNC), é essencial excluir hipóxia e hipovolemia:

Por que?

A

Ambas são tratáveis de maneira emergencial.

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8
Q

Pergunta:
Durante a avaliação do “E” no protocolo ABCDE, o objetivo de despir o paciente é:

a) Facilitar a realização de exames diagnósticos de imagem.
b) Expor o paciente para identificar todas as lesões ocultas.
c) Avaliar o grau de hipotermia já instalado.
d) Garantir que o paciente não tenha vestimentas que dificultem o atendimento.

A

Resposta correta: b) Expor o paciente para identificar todas as lesões ocultas.

Explicação Detalhada:

Exposição e Controle de Hipotermia no “E”:
1. Objetivo Principal:
• Despir o paciente permite uma avaliação completa, garantindo que todas as lesões ocultas, como lacerações, contusões, fraturas ou hemorragias, sejam identificadas e tratadas.
2. Controle de Hipotermia:
• Após a exposição, medidas devem ser tomadas para evitar hipotermia, como uso de cobertores aquecidos e dispositivos de aquecimento.

Por que as outras opções estão erradas?
• a) Facilitar exames diagnósticos de imagem:
• Embora despir o paciente possa ajudar em exames, não é o objetivo principal do “E”.
• c) Avaliar o grau de hipotermia já instalado:
• A hipotermia pode ser avaliada indiretamente, mas o objetivo do “E” é evitar que ela se agrave durante o atendimento.
• d) Garantir que o paciente não tenha vestimentas que dificultem o atendimento:
• Embora útil, não é o motivo principal para despir o paciente.

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9
Q

No “E” do protocolo ABCDE, o paciente deve ser exposto totalmente, mas a hipotermia pode ser ignorada caso ele esteja em ambiente controlado.

Certo ou Errado?

A

Resposta correta: Errado.

Explicação Detalhada:

Exposição e Controle de Hipotermia no “E”:
1. Exposição Total:
• Sim, o paciente deve ser completamente exposto para identificar lesões ocultas.
2. Hipotermia Não Pode Ser Ignorada:
• Mesmo em ambiente controlado, o risco de hipotermia é elevado em pacientes politraumatizados, especialmente devido à perda de calor corporal pelo trauma, exposição e choque.
• A hipotermia pode piorar a coagulação (coagulopatia), reduzir a perfusão tecidual e aumentar a mortalidade, sendo fundamental preveni-la ativamente.

Medidas de Controle de Hipotermia:
• Uso de cobertores aquecidos.
• Dispositivos de aquecimento ativo (ex.: colchões térmicos).
• Controle da temperatura do ambiente e dos líquidos intravenosos administrados.

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10
Q

Exposição Total: Por que retirar todas as vestimentas?

A

• Identificar lesões ocultas. Lacerações, contusões, fraturas ou hemorragias, sejam identificadas e tratadas.

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11
Q

Hipotermia Não Pode Ser Ignorada:
• Mesmo em ambiente controlado, o risco de hipotermia é elevado em pacientes politraumatizados, especialmente devido à perda de calor corporal pelo trauma, exposição e choque.

Quais as consequências de negligenciar a hipotermia?

A

A hipotermia pode piorar a coagulação (coagulopatia), reduzir a perfusão tecidual e aumentar a mortalidade, sendo fundamental preveni-la ativamente.

Medidas de Controle de Hipotermia:
• Uso de cobertores aquecidos.
• Dispositivos de aquecimento ativo (ex.: colchões térmicos).
• Controle da temperatura do ambiente e dos líquidos intravenosos administrados.

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12
Q

Pergunta:
Durante o “B” do protocolo ABCDE, qual condição respiratória deve ser priorizada no manejo imediato?

a) Contusão pulmonar.
b) Pneumotórax hipertensivo.
c) Hemorragia alveolar.
d) Edema pulmonar não cardiogênico.

A

b) Pneumotórax hipertensivo.

Explicação Detalhada:

Pneumotórax Hipertensivo no “B”:
1. Prioridade Clínica:
• O pneumotórax hipertensivo é uma condição respiratória potencialmente fatal que deve ser tratada imediatamente para evitar colapso cardiovascular e respiratório.
2. Mecanismo:
• O ar acumulado na cavidade pleural aumenta a pressão intratorácica, desloca estruturas mediastinais e comprime o pulmão e grandes vasos, resultando em hipoxia e hipotensão grave.
3. Manejo Imediato:
• Descompressão torácica com agulha (ex.: no 2º espaço intercostal, linha hemiclavicular).
• Inserção de dreno torácico (tubo de toracostomia) para evacuar o ar da cavidade pleural.

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13
Q
  1. Prioridade Clínica:
    • É uma condição respiratória potencialmente fatal que deve ser tratada imediatamente para evitar colapso cardiovascular e respiratório.
A

Pneumotórax hipertensivo

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14
Q

Mecanismo que causa hipoxia e hipotensão grave no politrauma

A

O ar acumulado na cavidade pleural (pneumotórax hipertensivo) aumenta a pressão intratorácica, desloca estruturas mediastinais e comprime o pulmão e grandes vasos, resultando em hipoxia e hipotensão grave

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15
Q

Manejo Imediato possível na sala de emergência

a) Contusão pulmonar
b)Pneumotórax hipertensivo
c) Hemorragia alveolar
d) Edema pulmonar não cardiogênico

A

Resposta correta: B

a) Contusão pulmonar:
• Pode ser grave, mas geralmente o manejo não é emergencial como no pneumotórax hipertensivo.
• c) Hemorragia alveolar:
• Requer atenção, mas não é uma condição imediatamente fatal como o pneumotórax hipertensivo.
• d) Edema pulmonar não cardiogênico:
• É importante, mas o tratamento pode ser planejado com maior tempo, ao contrário do pneumotórax hipertensivo.

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16
Q

A principal causa de choque em politraumatizados na fase inicial é o choque cardiogênico, que deve ser tratado com reposição volêmica imediata.

Certo ou Errado

A

Resposta correta: Errado.

Explicação Detalhada:

Choque em Politraumatizados na Fase Inicial:
1. Causa Principal:
• A principal causa de choque em politraumatizados é o choque hipovolêmico, causado por hemorragias internas ou externas, e não o choque cardiogênico.
2. Tratamento do Choque Hipovolêmico:
• A prioridade no manejo é identificar e controlar as fontes de hemorragia, seguido de reposição volêmica com cristaloides ou sangue, se necessário.
3. Por que não é choque cardiogênico?
• O choque cardiogênico é raro em politraumatizados e geralmente está associado a contusões cardíacas graves ou infartos pré-existentes, sendo uma preocupação secundária.

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17
Q

Qual é a principal causa de choque em politraumatizados?

A

Choque hipovolêmico, causado por hemorragias internas ou externas, e não o choque cardiogênico.

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18
Q

Tratamento do Choque Hipovolêmico:

A

A prioridade no manejo é identificar e controlar as fontes de hemorragia, seguido de reposição volêmica com cristaloides ou sangue, se necessário.

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19
Q

Por que não é choque cardiogênico e sim hipovolêmico a causa principal em politraumatizados?

A

• O choque cardiogênico é raro em politraumatizados e geralmente está associado a contusões cardíacas graves ou infartos pré-existentes, sendo uma preocupação secundária.

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20
Q

Pergunta:
No “A” do protocolo ABCDE, qual das condições abaixo exige uma via aérea definitiva imediatamente?

a) Fratura de mandíbula com desvio.
b) Escala de Coma de Glasgow ≤ 8.
c) Vômito persistente com náusea.
d) Sangramento nasal volumoso.

A

b) Escala de Coma de Glasgow ≤ 8.

Explicação Detalhada:

Critérios para Via Aérea Definitiva no “A”:
1. Glasgow ≤ 8:
• Pacientes com Glasgow ≤ 8 são incapazes de proteger suas vias aéreas devido à rebaixamento do nível de consciência, justificando a necessidade de intubação orotraqueal imediata para prevenir aspiração e garantir ventilação adequada.
2. Outras Indicações:
• Obstrução completa ou parcial das vias aéreas.
• Trauma facial ou cervical que comprometa a permeabilidade das vias aéreas.

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21
Q

No “A” do protocolo ABCDE, por que a fratura de mandíbula com desvio NÃO exige uma via aérea definitiva imediatamente?

A

Pode comprometer a via aérea, mas nem sempre exige intubação imediata, dependendo da gravidade.

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22
Q

No “A” do protocolo ABCDE, por que vômito persistente com náusea NÃO exige uma via aérea definitiva imediatamente?

A

Vômito persistente com náusea:
• Embora preocupante, é manejado com aspiração de secreções antes de considerar uma via aérea definitiva.

23
Q

No “A” do protocolo ABCDE, sangramento nasal volumoso NÃO exige uma via aérea definitiva imediatamente?

A

Sangramento nasal volumoso:
• Pode ser controlado com tamponamento nasal, sem a necessidade imediata de intubação, a menos que obstrua a via aérea.

24
Q

Sangramento nasal volumoso:
• Pode ser controlado com tamponamento nasal, sem a necessidade imediata de intubação, a menos que obstrua a via aérea.

Certo ou Errado

A

Certo

25
Q

Vômito persistente com náusea:
• Embora preocupante, é manejado com aspiração de secreções antes de considerar uma via aérea definitiva.

Certo ou Errado

A

Certo

26
Q

Fratura de mandíbula com desvio:
• Pode comprometer a via aérea, mas nem sempre exige intubação imediata, dependendo da gravidade.

Certo ou Errado?

A

Certo

27
Q

O controle da via aérea é prioritário sobre a avaliação da ventilação e respiração no protocolo ABCDE.

A

Parabéns! Resposta correta: Certo.

Explicação Detalhada:

Prioridade do Controle da Via Aérea no Protocolo ABCDE:
1. Sequência de Prioridades no ABCDE:
• O “A” (via aérea) vem antes do “B” (ventilação e respiração) porque a obstrução da via aérea pode levar à morte em questão de minutos.
• Garantir uma via aérea patente é essencial para assegurar a oxigenação e ventilação adequadas.
2. Impacto Clínico:
• Se a via aérea não estiver desobstruída, qualquer esforço de ventilação será ineficaz.
• Pacientes inconscientes (Glasgow ≤ 8) ou com traumas faciais severos devem ser intubados ou submetidos a outros métodos para assegurar a via aérea.
3. Condutas no “A”:
• Avaliação rápida da via aérea e proteção da coluna cervical.
• Remoção de corpos estranhos ou secreções.
• Estabelecimento de via aérea definitiva, como intubação ou cricotireoidostomia, quando necessário.

28
Q

Sequência de Prioridades no ABCDE:
• O “A” (via aérea) vem antes do “B” (ventilação e respiração)
Por que?

A

Porque a obstrução da via aérea pode levar à morte em questão de minutos.
• Garantir uma via aérea patente é essencial para assegurar a oxigenação e ventilação adequada.

29
Q

Impacto Clínico:
Por que a desobstrução das vias aéreas, tornando-a patente é o procedimento A do abcde?

A

Se a via aérea não estiver desobstruída, qualquer esforço de ventilação será ineficaz.
• Pacientes inconscientes (Glasgow ≤ 8) ou com traumas faciais severos devem ser intubados ou submetidos a outros métodos para assegurar a via aérea.

30
Q

Condutas no “A”:

A

• Avaliação rápida da via aérea e proteção da coluna cervical.
• Remoção de corpos estranhos ou secreções.
• Estabelecimento de via aérea definitiva, como intubação ou cricotireoidostomia, quando necessário.

31
Q

Pergunta:
Na avaliação do “D” no ABCDE, qual condição abaixo deve ser excluída primeiro ao encontrar rebaixamento do nível de consciência?

a) Hipóxia.
b) Trauma cranioencefálico.
c) Hipovolemia.
d) Intoxicação por medicamentos.

A

Resposta correta: a) Hipóxia.

Explicação Detalhada:

Prioridade no Rebaixamento do Nível de Consciência no “D”:
1. Hipóxia:
• A primeira condição a ser excluída em casos de rebaixamento do nível de consciência é a hipóxia, pois ela pode ser rapidamente fatal se não tratada.
• A hipoxia compromete a perfusão cerebral e deve ser corrigida com oxigenação suplementar e manejo das vias aéreas.
2. Hipovolemia:
• Embora importante, a hipovolemia é geralmente avaliada e tratada no “C” do protocolo ABCDE, e seu impacto no nível de consciência ocorre de forma mais lenta do que a hipóxia.
3. Trauma cranioencefálico:
• Alterações de consciência relacionadas ao trauma craniano são consideradas somente após a exclusão de hipóxia e hipovolemia.
4. Intoxicação por medicamentos:
• É uma causa potencial, mas geralmente investigada em um estágio posterior, após condições emergenciais terem sido corrigidas.

32
Q

• Qual é a primeira condição a ser excluída em casos de rebaixamento do nível de consciência? Por que?

A

É a hipóxia, pois ela pode ser rapidamente fatal se não tratada.
• A hipoxia compromete a perfusão cerebral e deve ser corrigida com oxigenação suplementar e manejo das vias aéreas.

33
Q

É geralmente avaliada e tratada no “C” do protocolo ABCDE, e seu impacto no nível de consciência ocorre de forma mais lenta do que a hipóxia.

A

Hipovolemia

34
Q

Trauma cranioencefálico:
• Alterações de consciência relacionadas ao trauma craniano são consideradas somente após a exclusão de hipóxia e hipovolemia.

Certo ou Errado?

A

Certo

35
Q

Hipovolemia; TCE; hipóxia; Intoxicação por medicamentos

Ordem de prioridade na sala de emergência na avaliação de alterações de consciência

A

Hipóxia —> Hipovolemia —> TCE —-> Intoxicação por medicamentos (é uma causa potencial, mas geralmente investigada em um estágio posterior, após condições emergenciais terem sido corrigidas.)

36
Q

No “B” do protocolo ABCDE, a avaliação da expansibilidade torácica é suficiente para excluir pneumotórax hipertensivo.

Certo ou Errado?

A

Parabéns! Resposta correta: Errado.

Explicação Detalhada:

Avaliação de Pneumotórax Hipertensivo no “B”:
1. Expansibilidade Torácica Insuficiente:
• A avaliação da expansibilidade torácica não é suficiente para excluir pneumotórax hipertensivo, pois é uma ferramenta inicial, mas não definitiva.
• Pneumotórax hipertensivo pode ser identificado por sinais clínicos adicionais, como:
• Desvio de traqueia.
• Sons respiratórios ausentes em um lado.
• Hipotensão progressiva.
2. Diagnóstico e Confirmação:
• Além da expansibilidade torácica, a ausculta pulmonar e a percussão (hipertimpanismo) são fundamentais.
• A descompressão torácica deve ser realizada com base em sinais clínicos, não aguardando exames complementares.

37
Q

A avaliação da expansibilidade torácica não é suficiente para excluir pneumotórax hipertensivo, pois é uma ferramenta inicial, mas não definitiva.

Certo ou Errado?

A

Certo

38
Q

Pneumotórax hipertensivo pode ser identificado por sinais clínicos adicionais: Como?

A

Desvio de traqueia.
• Sons respiratórios ausentes em um lado.
• Hipotensão progressiva.

39
Q

Diagnóstico e Confirmação:
• Além da expansibilidade torácica, a ausculta pulmonar e a percussão (hipertimpanismo) são fundamentais.
• A descompressão torácica deve ser realizada com base em sinais clínicos, não aguardando exames complementares.

Certo ou Errado?

A

Certo

40
Q

Pneumotórax hipertensivo é uma condição fatal que deve ser tratada clinicamente sem depender de exames complementares.

Certo ou Errado

A

Certo

Confirmação por radiografia ou ultrassonografia só deve ser realizada em casos estáveis.

41
Q

Pergunta:
No protocolo ABCDE, qual medida deve ser implementada para evitar hipotermia durante o “E”?

a) Administrar líquidos intravenosos aquecidos.
b) Cobrir o paciente com mantas metálicas reflexivas.
c) Utilizar aquecedores externos no ambiente de atendimento.
d) Todas as anteriores.

A

Parabéns! Resposta correta: d) Todas as anteriores.

42
Q

Evita a perda de calor associada à administração de fluidos frios, especialmente em pacientes politraumatizados que requerem reposição volêmica.

A

Líquidos Intravenosos Aquecidos

43
Q

Ajudam a reduzir a perda de calor por radiação e condução, sendo práticas e rápidas de aplicar.

A

Mantas Metálicas Reflexivas:

44
Q

Ajudam a manter uma temperatura adequada no local do atendimento, reduzindo a chance de hipotermia.

A

Aquecedores Externos

Aquecedores de ambiente e dispositivos térmicos

45
Q

Importância do Controle da Hipotermia:

A

• Hipotermia piora a coagulopatia, a acidose metabólica e a resposta imunológica, aumentando a mortalidade em pacientes politraumatizados.

46
Q

No “C” do protocolo ABCDE, a reposição volêmica deve ser feita com cristaloides balanceados ou sangue, dependendo da origem da hipovolemia.
Certo ou Errado?

A

Resposta correta: Certo.

Explicação Detalhada:

Reposição Volêmica no “C” do Protocolo ABCDE:
1. Cristaloides Balanceados:
• São a primeira linha de reposição em casos de hipovolemia não grave, especialmente soluções como Ringer Lactato ou Solução Salina.
• Devem ser usados com cautela em grandes volumes para evitar hemodiluição e acidose.
2. Transfusão de Sangue:
• Indicada em casos de hemorragias graves, especialmente se o paciente apresenta choque hemorrágico ou perda significativa de volume intravascular.
• A transfusão precoce de concentrados de hemácias e plasma fresco congelado é essencial para restaurar a capacidade de transporte de oxigênio e corrigir coagulopatias.
3. Abordagem Guiada:
• A escolha entre cristaloides e sangue depende da origem e gravidade da hipovolemia. A prioridade é sempre identificar e controlar a fonte de hemorragia.

47
Q

São a primeira linha de reposição em casos de hipovolemia não grave

A

Cristaloides Balanceados: especialmente soluções como Ringer Lactato ou Solução Salina.

48
Q

Cristaloides Balanceados:
• São a primeira linha de reposição em casos de hipovolemia não grave, especialmente soluções como Ringer Lactato ou Solução Salina. Devem ser usados com cautela em grandes volumes: Por que?

A

Para evitar hemodiluição e acidose.

49
Q

Quando a transfusão de Sangue está indicada no politraumatizado na sala de emergência?

A

Indicada em casos de hemorragias graves, especialmente se o paciente apresenta choque hemorrágico ou perda significativa de volume intravascular.

50
Q

A transfusão precoce de concentrados de hemácias e plasma fresco congelado é essencial. Por que?

A

Essencial para restaurar a capacidade de transporte de oxigênio e corrigir coagulopatias.

51
Q

Abordagem Guiada:
• A escolha entre cristaloides e sangue depende da origem e gravidade da hipovolemia. A prioridade é sempre identificar e controlar a fonte de hemorragia.

Certo ou Errado?

A

Certo

52
Q

Pergunta:
Qual dos seguintes achados é indicativo de choque hipovolêmico no contexto do “C”?

a) Pulso rápido e filiforme.
b) Enchimento capilar lento.
c) Pele pálida e fria.
d) Todas as anteriores.

A

Parabéns! Resposta correta: d) Todas as anteriores.

Explicação Detalhada:

Achados Indicativos de Choque Hipovolêmico no “C”:
1. Pulso Rápido e Filiforme:
• Ocorre devido à tentativa do sistema cardiovascular de compensar a perda de volume sanguíneo, aumentando a frequência cardíaca enquanto o débito cardíaco é reduzido.
2. Enchimento Capilar Lento:
• Indica má perfusão periférica, típica do choque hipovolêmico. Geralmente, o tempo de enchimento capilar é superior a 2 segundos.
3. Pele Pálida e Fria:
• Reflete vasoconstrição periférica, uma resposta do corpo para redirecionar o fluxo sanguíneo para órgãos vitais (cérebro e coração).

53
Q

Pergunta:
Qual dos seguintes achados é indicativo de choque hipovolêmico no contexto do “C”?

a) Pulso rápido e filiforme.
b) Enchimento capilar lento.
c) Pele pálida e fria.
d) Todas as anteriores.

A

Parabéns! Resposta correta: d) Todas as anteriores.

Explicação Detalhada:

Achados Indicativos de Choque Hipovolêmico no “C”:
1. Pulso Rápido e Filiforme:
• Ocorre devido à tentativa do sistema cardiovascular de compensar a perda de volume sanguíneo, aumentando a frequência cardíaca enquanto o débito cardíaco é reduzido.
2. Enchimento Capilar Lento:
• Indica má perfusão periférica, típica do choque hipovolêmico. Geralmente, o tempo de enchimento capilar é superior a 2 segundos.
3. Pele Pálida e Fria:
• Reflete vasoconstrição periférica, uma resposta do corpo para redirecionar o fluxo sanguíneo para órgãos vitais (cérebro e coração).