Ausculta e sopros Flashcards

1
Q

Posição do paciente e examinador durante ausculta

A

paciente em decúbito dorsal

examinador sempre à direita do paciente

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2
Q

Focos de ausculta em sentido horário (referência: estar à direita do paciente)

A

foco aórtico (2º EIC D)
foco pulmonar (2º EIC E)
foco aórtico acessório (3º EIC E)
foco tricúspide (4º EIC E)
foco mitral (5º EIC E)

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3
Q

Roteiro de 5 etapas para ausculta cardíaca

A

1 - avaliação das bulhas
2 - avaliação do ritmo e da FC
3 - avaliação de cliques e estalidos
4 - avaliação de sopros
5 - avaliação de ruídos acessórios

bu
rif
cli
so
ru

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4
Q

Fase de avaliação das bulhas durante a ausculta (3 passos)

A

1 - distinguir B1 de B2 (B1 coincide com pulso palpado)

2 - existe hiperfonese ou hipofonese? (sons mais altos ou mais baixos)

3 - existe B3 ou B4?

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5
Q

B3

A

vibrações gerados na parede do V por causa do enchimento rápido

pode ser auscultada após B2, porque ocorre junto ao enchimento ventricular rápido, ou seja, na diástole, após o fechamento das VSLs (B2)

fisiológica em gestantes, crianças e adultos jovens

patológica em casos de insuficiência ventricular e mitral, além de sobrecarga de volume. associada também a casos de cardiomegalia (desvio de ictus)

som grave e baixo, portanto deve-se pressionar a campânula para conseguir ouvir bem (usa a campânula também porque ela é melhor para sons graves)

melhor audível no foco mitral e com paciente em decúbito lateral esquerdo

representação sonora: TU -> tum tá TU

professora - B3 é quando o enchimento ventricular é muito súbito, ao invés de as fibras irem acomodando esse sangue progressivamente. causada quando já há volume residual, ou seja, em sobrecarga de volume e disfunçoes sistólicas. além disso, ocorre em estados hiperdinamicos e também quando as fibras cardíacas já estão distendidas, como em cardiomegalias

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6
Q

B4

A

associada à contração atrial, portanto é pré-sistólica (pré-B1). ocorre no momento em que átrio contrai pra expulsar o seu volume residual e o ventrículo está pouco complacente para receber esse restante

raramente fisiológica (crianças apenas, mas raro)

patológica: HAS, estenose aórtica, miocardiopatia hipertrófica, cardiopatia isquêmica. associada à sobrecarga de pressão

som grave e baixo, portanto deve-se pressionar a campânula para conseguir ouvir bem (usa a campânula também porque ela é melhor para sons graves)

ausente em casos de fibrilação atrial

som TU -> TU tum tá
(pode ser confundido com desdobramento de B1, mas é mais baixo e mais audível na ponta do coração)

profa de clínica - B4 é causada por contração atrial + ventrículo pouco complacente
nunca haverá B4 em caso de fibrilação atrial, porque nela não há contração atrial

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7
Q

Bulha atrial

A

Ocorre quando sístole atrial e ventricular coincidem (deveria ser primeiro a ventricular e um pouquinho depois a atrial, já que há atraso proposital na condução do impulso elétrico a partir do nó AV)

Portanto, é sempre patológica. ocorre quando há bloqueio AV total e taquicardia ventricular

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8
Q

Desdobramento fisiológico de B2

A

Ocorre durante a inspiração (aumento do retorno venoso), gerando um atraso no fechamento da valva pulmonar

Normaliza com a expiração

Ausculta é como se ouvisse o TUM e dois TÁS (dois porque um da pulmonar e outro da aórtica). como esses TÁS são muito próximos (diferença de milissegundos), na prática, se ouve um TRÁ

portanto, tem-se: TUM TRÁ

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9
Q

Ritmos binários, tríplices e de galope

A

binário: B1 + B2

tríplice: B1 + B2 + B3
ou B4 + B1 + B2

galope: 3 ou 4 bulhas e FC elevada (taquicardia)
(lembra o galope de cavalo)

galope atrial: B4 + B1 + B2
galope ventricular: B1 + B2 + B3
galope de soma: B4 + B1 + B2 + B3

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10
Q

Sopros cardíacos: definição e causas

A

gerados quando o fluxo de sangue não é laminar. ou seja, quando você ouve o fluxo turbilhonando (o normal seria não ouvir. analogia pia e mangueira bombeiro)

causas:
- fluxo de alta velocidade
- obstrução local (buracos ou estreitamentos que não deveriam existir -> bem amplo)
- aumento abrupto de calibre

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11
Q

Sopro é diagnóstico?

A

Não!

Sopro é sinal de exame físico, sinal de que pode ter algo alterado no coração (mas nem sempre é patológico. ex: sopros inocentes)

Portanto, sopro não é causa, e sim consequência.
Alguma coisa (causa) está gerando este sinal no exame físico

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12
Q

Ecocardiograma

A

O ecocardiograma ou ecocardiografia nada mais é do que um ultrassom do coração. Ele auxilia na avaliação de algumas características do órgão, como as morfológicas – tamanho, aparência, espessura, formato -, capacidade de funcionamento e fluxo sanguíneo.

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13
Q

Definição de sopros da anatopato (mais didática)

A

Quando alguma valva do coração possui defeito, a passagem de sangue através dela produz um som patológico, que é chamado de sopro, que possuirá diferentes características a depender de onde está a disfunção valvar.

Porém, não são apenas valvopatias que causam sopros! Exemplo: estados hiperdinâmicos

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14
Q

Sopros diastólicos

A

ESTENOSE DA VALVA MITRAL: sangue flui de átrios para ventrículos durante a diástole. nesse momento, esse fluxo está parcialmente obstruído devido ao fato de a abertura total da valva estar comprometida. assim, o sangue passa de AE para VE na diástole com dificuldade, gerando o sopro

ou ESTENOSE DA VALVA TRICÚSPIDE (mesmo mecanismo)

INSUFICIÊNCIA AÓRTICA: valva não se fecha completamente após a sístole ventricular, fazendo com que, durante a diástole (enchimento do ventrículo), regurgite sangue da aorta de volta para o VE

ou INSUFICIÊNCIA PULMONAR (mesmo mecanismo)

ECTASIA DE AORTA (dilatação)

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15
Q

Sopros sistólicos

A

ESTENOSE AÓRTICA
ESTENOSE PULMONAR

INSUFICIÊNCIA MITRAL
INSUFICIÊNCIA TRICÚSPIDE

PROLAPSO DE VALVA MITRAL

DEFEITO SEPTO INTERVENTRICULAR

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16
Q

Hiperfonese e hipofonese de B1

A

HIPERFONESE
Estados hiperdinamicos patológicos - anemia, hipertireiodismo e sepse em fase precoce, mixoma atrial, estenose mitral, valva mitral com degeneração mixomatosa (prolapso da valva mitral) e folhetos amplos, espessura diminuída do tórax, intervalo PR curto
Estados fisiológicos - grávidas, crianças e exercício físico
O volume de sangue está aumentado devido a um aumento na demanda metabólica

HIPOFONESE
Estados hipodinamicos - choque, hipotireoidismo e miocardiopatias, obesidade, enfisema pulmonar, derrame pericárdico, estenose mitral calcificada, insuficiência aórtica grave, intervalo PR longo
Redução da volemia devido à desaceleração metabólica

17
Q

Relação entre intervalo PR e bulha

A

Onda P = sístole atrial

Complexo QRS = sístole ventricular

Intervalo PR = tempo entre sístole atrial e sístole ventricular (atraso na condução do sinal pelo nó AV, para que coração funcione como câmara e antecâmara)

  • Aumento do intervalo PR = bloqueio AV
  • Redução = bloqueio AV total e fibrilação ventricular

Quanto maior o intervalo PR, maior a hipofonese de B1

18
Q

Desdobramento de B1

A

Ocorre devido ao retardo no aparecimento do componente tricúspide

Ocorre em algumas patologias, mas a patologia pode estar presente sem que haja sintomas, então é um sinal que não indica tanta coisa

19
Q

Hiperfonese ou Hipofonese de B2

A

HIPOFONESE
Obesidade, enfisema, tamponamento cardíaco, baixo DC (choque, miocardiopatias), hipofluxo pulmonar, estenose de aórtica ou pulmonar

  • há mais gordura ou ar entre o coração e a parede do tórax
  • há menos sangue circulando pelo coração
  • nas estenoses, a valva já não está aberta direito/está meio fechada, então o fechamento é mais facilitado/rápido/silencioso

HIPERFONESE
Espessura diminuída do tórax, estados hiperdinâmicos (febre, anemia, exercício físico, hipertireoidismo) , tetralogia de Fallot, dilatação da aorta ou pulmonar, transposição de grandes artérIas

  • menos obstáculos e distância entre coração e parede do tórax
  • aumento do volume de sangue circulante (hipervolemia)
  • vaso está dilatado
20
Q

Relação entre sobrecargas e defeitos valvares

A

Estenoses geram sobrecargas de pressão

Insuficiências valvares geram sobrecargas de volume

21
Q

Tríade de sintomas da Estenose Aórtica

A

Angina, dispneia de esforço e síncopes/tonturas

+ epidemiologia (idosos)

Outros achados: sopro diastólico, hipofonese de B2

22
Q

Tipos de desdobramento de B2

A

ver pq perdi a prof falar