aula 2 Flashcards
tomografia computadorizada
Formação de imagem na TC:
Energia: raio-x (fótons)
O feixe de raio-x atravessa o corpo humano em uma fina fa-
tia/corte axial, que é repetida diversas vezes.
O aparelho irá dividir a fatia tomografada em pequenas unidades
de volume (voxels).
Os receptores/computador determinam o grau de atenuação da
radiação (pelo corpo do paciente) em cada voxels, atribuindo um
valor numérico → unidade Hounsfield (UH).
* Quanto maior a UH, maior a densidade radiológica (“mais
branco” → mais absorveu a radiação.
- Convencionou-se que a densidade radiológica da água cor-
responde a zero UH.
“Gerações” dos tomógrafos:
- 1a geração: só havia um detector e o tubo.
- 2a geração: múltiplos detectores.
- 3a geração: os múltiplos detectores se posicionam de maneira
arqueada, acompanhando o feixe de raios-X. - 4a geração: uma camada contínua de detectores.
Tomografia multislice:
TC com multidetectores: utiliza várias linhas de detectores
(2,4,8,16), não apenas uma fatia é digitalizada por rotação, mas
várias fatias/cortes simultaneamente.
Vantagem: reduz o tempo de aquisição das imagens; na prática
teremos (1) menos artefatos de movimento involuntário (peristal-
tismo e batimentos cardíacos e (2) mais exames em menos tempo.
TC convencional:
é feito a aquisição de imagem “corte por
corte”;
é uma “fatia” da área desejada, após a mesa se move um
pouco e outra “fatia” é realizada;
TC helicoidal:
o tubo de raios X gira em uma varredura sem in-
terrupção; a mesa do scanner se move com velocidade constante
através do anel com o tubo rotativo de raios-x; gera um padrão
helicoidal/espiralado.
Vantagens da técnica helicoidal: (1) menor tempo de varredura;
(2) o paciente pode ser escaneado durante uma instrução de res-
piração e (3) menos áreas não avaliadas – melhorando a visualiza-
ção de pequenas lesões.
TC alta resolução:
Tomógrafos capazes de gerar cortes muito finos: mais ou menos
1 mm de espessura ou menor.
- Vantagem: melhor resolução de imagem.
- Desvantagem: maior dose de radiação.
Termos para radiografia:
* Radiodenso/radiopaco → não deixa a radiação passar →
branco.
* Radiotransparente → deixou a radiação passar → preto.
Termos para tomografia:
* Hiperatenuante (branco) x hipoatenuante (preto);
* Hiperdenso (branco) x hipodenso (preto) – geralmente em
relação ao músculo.
* “Com densidade de….”: metálica, cálcica, de gordura, de
partes moles.
Papel dos meios de contraste:
modificar as propriedades dos te-
cidos para torna-los mais visíveis / distinguíveis! A maioria dos contrastes deixa o órgão ou a lesão mais densa (mais escuro), tornando-o mais visível.
Bário
- Utilizado apenas na radiografia;
- Administração: oral ou retal.
- Não pode ser injetado no sangue.
- Não pode cair no peritônio.
- Avaliar a luz de determinada parte do trato gastrointestinal
(estenose x dilatações x lesões em adição/subtração). - Avaliar a mucosa.
- Avaliar peristaltismo.
Imagem em adição: .
- Imagem em subtração:
o bário preencheu uma cavidade que
não deveria (por exemplo, existe uma perfuração e o bário
foi pra outro lugar)
o bário não conseguiu preencher al-
gum espaço (por exemplo, a região possui um tumor e o bá-
rio não consegue preencher o lugar).
Iodo:
- Utilizado sobretudo na tomografia
Atóxico (injetado em várias vias): endovenoso, oral, retal, uretral,
intrauterino, fístulas/drenos peritoneais, entre outros.
Do uso via oral/retal: idem bário;
- Do uso endovenoso: (1) identificar lesões com mesma den-
sidade de estruturas adjacentes ao estudo sem contraste (le-
são visível passou a ser visível; (2) avaliar a cinética perfusio-
nal de órgãos e lesões; (3) avaliar lesões vasculares – aneu-
rismas, dissecção, placas de ateroma; (4) avaliar via urinária
excretora – ureter – o contraste injetado no sangue é rapi-
damente excretado;
Do uso uretral: avaliar relevo/estenose da uretra;
Do uso endouterino: avaliar patência tubária.