Aula 02 Flashcards

1
Q

Qual o Tratamento para Sindrome Coronariana Aguda?

A
  • Oxigênio por catéter ou máscara 4L/min;
    Se SO2 < 97%: 6-8L/min
  • Acesso Venoso
  • Repouso no leito
  • Dieta hipossódica de fácil digestão
  • Laxantes
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2
Q

Qual o Tratamento Clínico de Urgência para Sind. Coronariana Aguda?

A

A - AAS - Antiagregante plaquetário -
C - Clopidogrel / Ticagrelor
H - Heparina - impedir a rescindiva do trombo, dando anticoagulante
E - Estatinas
I - IECA

B - Beta-bloqueador
O - Oxigênio (se necessário <90% SO2)
N - Nitrato/ Morfina

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3
Q

Qual o tratamento com antiplaquetários na clínica de urgência de Sindrome Coronariana Aguda?

A

1º Ácido acetilsalicílico (AAS): introduzido imediatamente nos casos suspeitos, mesmo antes do diagnóstico. Dose inicial de ataque 200mg/d mastigados. Dose de manutenção: 100mg/d
-> Evitado em pacientes com antecedentes de alergia, úlcera gastrointestinal com hemorragia ou outros sangramentos
-> Em caso de alergia, substituir por Clopidogrel ou ticlopidina (250mg em 2 tomadas)

2º CLOPIDOGREL: quando associado ao AAS reduz em 20% o risco de eventos combinados (AVCI, reinfarto e morte). Dose de atque: 300mg (600mg no cateterismo de urgência, manutenção de 75mg)
-> Evitar em pacientes >75 anos

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4
Q

Qual o tratamento com anticoagulante na clínica de urgência de Sindrome Coronariana Aguda?

A

Uso para reduzir morte e reinfarto principalmente em pc. com fração de ejeção reduzida, hipertensos, diabéticos ou DRC

1º Heparina de baixo peso molecular: 1ª escolha (dose 1mg/kg - 2x ao dia)
2º Heparina não fracionada (liquemine)

  • Monitorar com o TTPa em 3, 6 e 12h
  • Monitorar contagem de plaquetas
  • Manter anticoagulação até a revascularização do miocárdio
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5
Q

Qual o tratamento com estatinas na clínica de urgência de Sindrome Coronariana Aguda?

A
  • Início após as 24h
  • melhora a função endotelial e reduz risco de eventos isquêmicos
  • Reduzir LDL em mais de 50% até 50mg/dL
    -ATORVASTATINA(80) e ROSUVASTATINA(40)
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6
Q

Qual o tratamento com IECAS na clínica de urgência de Sindrome Coronariana Aguda?

A
  • Mais vantajoso
  • Captopril, enalapril, ramipril
  • Atua na remodelação cardíaca precoce
  • Início nas primeiras 24h com pA estável
  • Reduz mortalidade, diminui pré e pós carga
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7
Q

Qual o tratamento com BETABLOQUEADORES na clínica de urgência de Sindrome Coronariana Aguda?

A

Reduz dor, incidência de disritmia, mortalidade, níveis da PA e a contratilidade cardíaca, impede a extensão do infarto bloqueando as catecolaminas, diminuindo o consumo de O2
-> Evitado: no choque, BAV do 2º e 3º graus, inter P-R > 2,4seg e FC e de ejeç. baixas

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8
Q

Qual o tratamento da dor na clínica de urgência de Sindrome Coronariana Aguda?

A

1º NITRATOS: reduz dor
- Nitroglicerina (EV-infusão contínua): após 48h mudar para nitrato oral
-> Diminui pré e pós carga, vasodilatador coronário; aumenta o fluxo coronário colateral e endocárdico
-> Contraindicações:
1. PA sistêmica menor que 100mmHg ou queda de >/= 30mmHg comparada com a PA basal;
2. Infarto de VD
3. Uso de sildenafil nas últimas 24h ou tadalafil 48h

2º MORFINA: reduz dor
- Analgésico intravenoso, pode ser repetido 5-15min)
- Reduz precordialgia (2ª opção por diminuir o efeito do Clopidogrel)
- Ideal na dor refratária aos nitratos

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9
Q

Quando é indicado o Tratamento de Sindrome Coronariana Aguda com Trombolíticos?

A
  • Trata-se com Trombolítico (Fribinolítico) apenas quando tiver SUPRA e que não há possibilidade de angioplastia primária em tempo adequado ( >90min porta-balão e >120min transferência)
  • Melhores resultados são com até 3h, máximo 12h
  • Estreptoquinase, alteplase, tenecteplase
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10
Q

Quais os critérios de sucesso pós trombólise e com quanto tempo são avaliados?

A

São avaliados de 60-90minutos após infusão da droga
CRITÉRIOS (sinais de reperfusão):
- Melhora da precordialgia (melhora da dor)
- Presença de arritmias de reperfusão
- Redução de mais de 50% da elevação do segmento ST

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11
Q

Quais as contra-indicações do tratamento com Trombolíticos para SCAg?

A
  • AVEH prévio
  • AVEI nos últimos 3 meses
  • TCE ou cirurgia até 3 meses
  • Neoplasia no SNC
  • Sangramento interno ativo exceto menstruação ou GI até 1 mês
  • Suspeita de dissecção da aorta
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12
Q

Quais as contra-indicações relativas do tratamento com Trombolíticos para SCAg?

A
  • AVEI, TCE, ou cirurgia com mais de 3 meses
  • HA grave não controlada ou refratária (PAS>180 mmHg ou PAD > 110 mmHg)
  • Uso de anticoagulantes orais, punções não compressíveis nas últimas 24h
  • Alterações de coagulação, endocardite infecciosa
  • RCP traumática ou prolongada com > 20min
  • Úlcera péptica ativa, gestação, disfunção hepática ou renal
  • Uso prévio há mais de 5 dias
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13
Q

Sobre a Angioplastia, cite as características

A
  • Primária ou secundária em relação ao uso de trombolítico, ou ainda de resgate (paciente sem sucesso ao uso de trombolítico)
  • Até 6 horas os melhores resultados, o máximo é de 12h
  • Tempo porta-balão < 60min
  • Transferência < 120min
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14
Q

Qual a Taxa de reperfusão da Angioplastia com stent no tratamento da SCAg?

A

Taxa de reperfusão:
- Angioplastia: 90%
- Trombolítico: 55-80%

Fluxo TIMI:
- 0: ausência; 1: pequeno; 2: distal lento; 3: normal
Fluxo TIMI III:
- Angioplastia: 90%
- Trombolítico: 50-60%

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15
Q

Quais os objetivos do tratamento para SCAg?

A

Principal: reperfusão da coronária culpada
Outros:
- Manutenção da patência do vaso com fluxo TIMI 3
- Limitação do infarto
- Preservação da função ventricular
- Controle das arritmias

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16
Q

Quais as medicações pós alta hospitalar para paciente com SCAg?

A

Indefinidamente:
- Aspirina (75-162mg)
- Betabloqueadores
- IECA (BRA)
- Estatinas de Alta potência: importante para preservação secundária
- Colchicina (0,5mg/d): importante para prevenção secundária
Clopidogrel (75mg) até 1 ano
Fibratos (usar em caso de HDL<40 - Tg>200)

17
Q

Quais os fatores prognósticos da SCAg?

A
  • Extensão do infarto e intervalo de tempo
  • Presnça de disfunção ventricular e ICC
  • Presença de cardiomegalia
  • Presença de disritmias cardíacas
  • Angina pós-infarto
  • Idade, tabagismo, HAS, DM, DPOC
  • Extensão da aterosclerose coronária
18
Q

Quais as complicações da SCAg?

A
  • Arritmia cardíaca (Complicação +frequente)
  • Insuficiência cardíaca (2ª complicação mais frequente e a 1ª causa de morte)
  • Bradicardia ou taquicardia sinusal
  • Ritmo juncional, fibrilação atrial
  • Extrassistolia ventricular ou supraventricular
  • Taquicardia ventricular ou supraventricular
  • Fibrilação ventricular
  • Bloqueios atrioventriculares
  • BAVT transitório
  • Angina pós infarto com risco de reinfarto
  • Pericardite
  • Derrame pericárdico
  • Tromboembolia pulmonar e venosa
  • Morte súbita
19
Q

Qual a classificação clínica da IC pós infarto?

A

POR KILLIP & KIMBALL:
I. Sem congestão pulmonar ou B3. Sem dispneia - 6% de mortalidade
II. Raros estertores crepitantes (< 50% do campo pulmonar) com B3. Com dispneia - 17% de mortalidade
III. Edema pulmonar - 38% de mortalidade
IV. Choque cardiogênico - 61% de mortalidade

POR FORRESTER MODIFICADA:
I. Perfusão periférica normal e sem congestão pulmonar
IIa. Perfusão periférica normal e congestão pulmonar presente em ausência de dispneia
IIb. Perfusão periférica normal e presença de congestão pulmonar com dispnéia
III. Perfusão periférica diminuída sem congestão pulmonar
IV. Perfusão periférica diminuída e presença de congestão pulmonar

20
Q

Quais as complicações mecânicas de SCAg?

A
  • Ruptura do coração: parede livre do VE, septo interventricular, músculo papilar da valva mitral
  • Aneurisma do ventrículo esquerdo
  • Tratamento cirurgico
  • são complicações dos primeiros 5 dias, responsáveis por 15% dos óbiros
21
Q

Qual o remodelamento pós-SCAg na região necrosada?

A
  • Expansão do infarto
  • Adelgaçamento da parede
  • Dilatação da cavidade do ventrículo
  • REMODELAÇÃO VENTRICULAR
  • DISFUNÇÃO VENTRICULAR
  • IC
22
Q

Qual o remodelamento pós-SCAg na região NÃO necrosada?

A
  • Hipertrofia da parede
  • Dilatação da cavidade do ventrículo

REMODELAÇÃO VENTRICULAR
DISFUNÇÃO VENTRICULAR
IC