atenção Flashcards

1
Q

o que é a atenção?

A

o fenómeno cognitivo em que processamos ativamente uma parte limitada de informação no meio de uma enorme quantidade de informação reconhecida pelos nossos sentidos, memórias e outros processos cognitivos.

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2
Q

funções da atenção

A

possibilita o processamento de informação
permite-nos usar os nossos recursos mentais limitados criteriosamente (diminui estímulos à nossa volta e destaca aquele que nos interessa)
abre caminho para a memória (recordamos informação à qual prestamos atenção)

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3
Q

deteção de sinal e vigilância (exemplo)

A

os nadadores salvadores têm de ser capazes de detetar um estímulo de emergência (por exemplo uma pessoa a afogar-se) no meio de milhares de distratores (todas as outras pessoas que estão também na água) e isto representa a deteção de sinal. Mas eles também têm de manter a sua atenção durante um longo período de tempo a toda a praia e isto é a vigilância.

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4
Q

Teoria da deteção de sinal

A

explica como é que as pessoas escolhem os poucos estímulos importantes no meio de milhares de estímulos irrelevantes.
A teoria da deteção de sinal é usada para medir a sensibilidade à presença do estímulo alvo
-hits ou positivos verdadeiros: a pessoa identifica a presença do alvo
-falsos alarmes ou positivos falsos: a pessoa deteta um alvo que na realidade não está lá
-misses ou negativos falsos: não deteta o alvo
-correct rejections ou negativos verdadeiros: deteta a falta do alvo

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5
Q

Vigilância

A

habilidade de prestar atenção a algo durante um longo período de tempo com o objetivo de encontrar um estímulo alvo que pode surgir a qualquer momento
estes estímulos na vigilância ocorrem raramente, mas devem ser detetados imediatamente

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6
Q

Relógio de Mackworth

A

participantes observaram um ecrã que tinha a forma de relógio e uma bolinha colorida que ia aparecendo em cada círculo progressivamente, mas de vez em quando a bolinha saltava um círculo e passava diretamente para o próximo e os participantes tinham de relatar quando isso acontecia.
A performance dos participantes piorou após meia hora de vigilância. Com o tempo os participantes davam menos falsos alarmes e mais omissos, pois não reportavam a presença do sinal quando não tinham a certeza que o detetaram.

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7
Q

pesquisa visual

A

ativamente procurar um estímulo alvo.
refere-se a um scan do ambiente de características específicas- estar à procura de algo sem ter a certeza se vai aparecer. Podemos responder à pesquisa visual com falsos alarmes devido aos distratores (estímulos irrelevantes que desviam a nossa atenção do estímulo alvo para eles).
O número de alvos e distratores afetam a dificuldade da tarefa (display size effect)
espaço de pesquisa- onde se encontram os estímulos

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8
Q

Teoria de integração de atributos- Treisman & Gelade
pesquisa visual

A

Explica a facilidade de realizar pesquisas de atributos e a dificuldade de realizar pesquisas de conjunções. Todos nós temos um mapa mental para a cor, tamanho, forma e orientação de cada estímulo na nossa visão. Os atributos que observamos são imediatamente representados nos mapas dos atributos-não depende de recursos atencionais (pré atencional)
Mas na pesquisa de conjunção, há uma fase adicional em que é necessário recorrer à atenção para juntar dois atributos a um objeto e isto faz-se num objeto de cada vez, o que torna o processo mais lento.

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9
Q

pesquisa de atributos (feature search)

A

se nós procurarmos um item com um atributo diferente (cor, forma), estamos a fazer pesquisa de atributos, em que scanneamos o ambiente à procura desse atributo. Os distratores conseguem desacelerar esse processo. Featural sigletons ganham a nossa atenção por se destacarem tanto e, quando não são o nosso estímulo alvo, impedem-nos de o encontrar mais rapidamente.

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10
Q

Teoria da Semelhança- Duncan & Humphreys
pesquisa visual

A

Quanto maior a semelhança entre alvo e distratores, maior a dificuldade em encontrar o alvo. A dificuldade depende da discrepância entre distratores e alvo, mas não depende do número de contributos integrados.

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11
Q

Teoria da Pesquisa Guiada- Cave & Wolfe
pesquisa visual

A

reinterpretação do modelo de Treisman
há duas etapas na pesquisa:
-etapa paralela: ativação da representação de todos os potenciais alvos (em simultâneo)
-etapa sequencial: avaliação sequencial de cada elemento ativado; escolha de verdadeiros alvos entre os elementos ativados

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12
Q

Atenção seletiva

A

dirigir a atenção para algo específico conscientemente, ignoramos estímulos e damos atenção a outros

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13
Q

cocktail party problem

atenção seletiva

A

o processo de mudar o foco de atenção de uma conversa em que estamos, para outra ao nosso lado

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14
Q

Audição Dicótica- Cherry

atenção seletiva

A

Cherry apresentou mensagens auditivas diferentes em cada ouvido, é suposto repetir uma das mensagens que ouvir imediatamente. “Shadowing” é o atender conscientemente a apenas um canal auditivo e ignorar o outro.
No canal auditivo ignorado: sabem dizer o género da pessoa que fala e a frequência da voz. não sabem dizer o que estava a ser dito, se há mudanças de idioma e sequenciação.

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15
Q

Teoria do Filtro de Broadbent

atenção seletiva

A

Nós filtramos informação assim que ela passa nas sensações, canais de input sensorial ligam a um filtro atencional.
a seleção do canal baseia-se em características como pintch e volume.
o filtro faz com que apenas um canal sensorial proceda e atinja os processos de perceção

as pessoas conseguem reconhecer o seu nome na mensagem, mesmo quando ignoram o restante conteúdo (Moray)- mensagens que são pessoalmente importantes podem quebrar o filtro da atenção seletiva, porque são muito poderosas

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16
Q

Teoria de atenuação de Treisman

atenção seletiva

A

para estudar como é que algumas mensagens passam pelo filtro, Treisman estudou a partir do método shadowing, em que num ponto alterou a informação do ouvido não usdo para o ouvido usado e os participantes ouviram as primeiras palavras do ouvido não usado, ou seja, estavam de alguma forma a processar essa informação. Concluiu que pelo menos alguma informação da qual não estamos propriamente a prestar atenção está a ser analisada, simplesmente o filtro enfraquece esta informação. Se o estímulo tem alguma propriedade do nosso alvo, passamos o sinal para a próxima fase, se não, passa para uma versão mais fraca do estímulo. Numa fase a seguir, analisamos o significado e a importância do estímulo para nós para que mesmo uma mensagem não atendida, pode ter conscientemente um enfeito subsequente no nosso comportamento se tiver algum significado para nós.

17
Q

Teoria do Filtro tardio de Deutsch & Deutsch

atenção seletiva

A

todos os termos são analisados em termos de significado antes de um dos canais ser selecionado para processamento. isto permite que as pessoas reconheçam informação que entra no canal não atendido

18
Q

sintetização do filtro inicial e do filtro tardio de Ulric Neisser

A

processo pre atencional: processo rapido e ocorre em paralelo, para detetar as propriedades físicas de uma mensagem ignorada
processo atencional: ocorrem mais tarde e são sequenciais, consumem recursos atencionais como a memória de trabalho.
é usado para observar características de relações e sintetizam fragmentos de um objeto numa representação mental

19
Q

atenção dividida

A

quando estamos envolvidos em 2 ou mais tarefas ao mesmo tempo, estamos perante atenção dividida- dual tasking.
teorizou-se que as tarefas controladas podiam ser automatizadas para que consumam menos recursos atencionais e para funcionar como uma unidade

20
Q

Teoria da alocação de recursos

atenção dividida

A

as pessoas têm um limite fixo de atenção que podem escolher alocar a cada tarefa, de acordo com o que a tarefa requer.
-modelo que considera que a nossa atenção estão contidos no mesmo sistema
-modelo em que as múltiplas tarefas simultâneas competem/partilham recursos atencionais comuns

21
Q

Modelo de Kanheman

A

A atenção tem limite de capacidade flexível mas tem limitações importantes tais como o ambiente e a tarefa/condições individuais. este modelo diz que há uma única fonte de atenção que pode ser dividida livremente

22
Q

Modelo de Navon & Gopher

A

este modelo diz que há uma multiplicidade de fontes de atenção. As pessoas são melhores a dividir a atenção quando as tarefas são de diferentes modalidades- há menos competição pelos recursos atencionais do que quando não são, mas continua a haver competição

23
Q

habituação e adaptação

A

é observada a nível fisiológico:
-medição do nível de alerta
-tensão arterial, batimento cardíaco, resposta galvânica da pele

tendemos a reduzir o nível de alerta quando expostos a familiaridade e aumentar em resposta à novidade

24
Q

processos automáticos

A

processos são automatizados de forma a que os nossos recursos possam ser gastos noutros processos. estes processos:
-não envolvem consciência
-não intencionais
-consomem muito poucos recursos atencionais

25
processos controlados
os processos começam por ser controlados: -envolvem um controlo consciente -ocorrem sequencialmente -consomem mais tempo a serem executados. com a prática os processos controlados tornam-se automáticos. quando as condições mudam os processos passam novamente para controlados. tarefas que não foram automatizadas requerem mais inteligência.
26
efeito stroop
dificuldade em atender à cor ao mesmo tempo que ignoramos a palavra escrita- a leitura surge como processo automático ao contrário da nomeação da cor.
27
hierarquia dos sistemas
-alerta: estamos preparados para atender a eventos que não estamos a contar e manter a atenção -orientação: seleção do estímulo a que temos de aceder. é necessário quando é preciso usar busca visual (stimulus-driven attention; sistema posterior) -atenção executiva: processos de monitorização e resolução de conflitos internos entre os processos. (goal-directed attention; sistema anterior)
28
inatenção hemispacial seletiva
incapacidade de atender a tudo o que se passa no campo espacial oposto ao da lesão cerebral.
29
sistemas atencionais- paradigma de posner
estuda como os indivíduos são capazes de detetar a emergência de um estímulo de acordo com a informação fornecida. pista central- indica para onde devo olhar; sistema endógeno- voluntário, controlado, origina-se do interior, é central e está relacionado com o método top down pista periférica- indica automaticamente para onde olhar; sistema exógeno- relacionado com bottom-up, involuntário, reflexo