ATB original Flashcards

ATB

1
Q

Farmacocinética o que é

A

Atuação do antimicrobiano:
Velocidade de absorção
distribuição
eliminação de metabólitos

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2
Q

Qual(is) fração do atb possui atividade

A

Somente fração livre possui atividade atb

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3
Q

O que é farmacodinâmica

A

A farmacodinâmica relaciona as concentrações do fármaco com sua atividade antimicrobiana.
A sensibilidade dos microrganismos aos antimicrobianos é representada pela concentração inibitória mínima (CIM ou MIC)

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4
Q

Farmacodinâmica: classificação

A
  • Tempo-dependentes para eliminação do microorg (ex vanco e b-lactâmicos
  • Concentração-dependente (ex aminoglicosídeos e fluoroquinolonas) e efeito pós-atb
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5
Q

Betalactâmicos: qual estrutura possui que confere atividade … (bactericida/bacteriostática)

A

ß-lactâmicos possui em comum no seu núcleo estrutural o anel ß-lactâmico, o qual confere atividade bactericida

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6
Q

Betalactâmicos: Quem pertence ao grupo

A
  • penicilinas
  • cefalosporinas
  • carbapenens
  • monobactans
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7
Q

Betalactâmicos: mecanismo de ação

A

Afetam integridade parede bacteriana

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8
Q

Betalactâmicos: mecanismos de resistência

A
  • B-lactamase (+ eficiente)
  • modificação prot ligadora de penicilina
  • mutação nas porinas (atb não consegue entrar)
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9
Q

Quando e por quem foram descobertas penicilinas

A

Descobertas em 1928, por Fleming

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10
Q

Penicilinas: pertencentes

A
  • penicilinas naturais ou benzilpenicilinas;
  • aminopenicilinas;
  • penicilinas resistentes às penicilinases;
  • penicilinas de amplo espectro, as quais foram desenvolvidas na tentativa de evitar a aquisição de resistência das bactérias.
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11
Q

(Penicilinas)
Benzilpenicilinas ou naturais: Cristalina - administração via, meia vida, eliminação (tempo), ação em quais tecidos, propriedade especial dentre as cristalinas

A
Endovenosa
MV 30-40m
eliminação 4h
Pega quase todos tecidos
Única que passa barreira hemato-encefálica em [] terapêutica em caso de inflamação
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12
Q

(Penicilinas)

Benzilpenicilinas ou naturais: G procaína - administração via, tempo que permanece em nível sérico e tecidual

A

IM

12 hrs

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13
Q

(Penicilinas)
Benzilpenicilinas ou naturais: G benzatina - meio de aplicação, propriedade, hidrossolubilidade, tempo que concentração permanece em níveis séricos

A

IM
de depósito
↓ hidrossolubilidade
níveis séricos permanecem por 15-30d (depende da dose)

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14
Q

(Penicilinas)
Benzilpenicilinas ou naturais: V - nível sérico permanece por, distruibuição tecidual, uso importante e diferente das outras benzilpenicilinas

A

Via oral
níveis séricos 2-5x > que penicilinas G, com distribuição tecidual similar.
Pode ser utilizada como terapêutica sequencial oral na substituição das penicilinas parenterais, exceto contra Neisseria spp e Haemophilus spp

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15
Q

(Penicilinas)

Aminopenicilinas ou semi-sintéticas: representantes disponíveis no Brasil

A

Ampicilina e Amoxacilina

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16
Q

(Penicilinas)
Aminopenicilinas ou semi-sintéticas: Ampicilina - via de administração, meia vida, intervalo de administração, atinge quais tecidos

A

IV ou VO
MV 1,2h
intervalo adm <=6h
Boa distribuição e atinge [] terapêutica no LCR, líquido pleural, articulações, fluidos peritoneais com inflamação e pós adm parenteral

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17
Q

(Penicilinas) Aminopenicilinas ou semi-sintéticas: Amoxacilina - via de administração, intervalo de administração, diferença para ampicilina

A

VO → absorve melhor que ampi VOintervalo 8hAtinge [] LCR ↓ que ampiNão tem vantagem em usar em meningoencefalites

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18
Q

(Penicilinas)
Penicilinas resistentes às penicilinases - representantes, via de administração, metabolismo via, via de excreção, atinge concentrações adequadas no LCR?

A
Oxacilina (Brasil)
Meticilina, carbenicilina, carbenicilina, ticarcilina, piperacilina
IV
Metabolismo hepático, excreção renal
Atinge [] LCR satisfatória 

(Após o advento da penicilina G, houve uma rápida disseminação de resistência a esta droga, por produção de ß-lactamases, pelos estafilococos. Assim, foram desenvolvidas as penicilinas resistentes às penicilinases.)

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19
Q

(Penicilinas)

Penicilinas de amplo espectro - divididas em

A

Carboxipenicilinas- carbenicilina e ticarcilina

Ureído-penicilinas- mezlocilina, piperacilina, azlocilina

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20
Q

(Penicilinas)

Associação penicilina + inibidor de beta-lactamase : representantes

A

Amoxacilina - ácido clavulânico
Ticarcilina – ácido clavulânico
Ampicilina – sulbactam
Piperacilina – tazobactam

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21
Q

(Penicilinas)
Associação penicilina + inibidor de b lactamase: Amoxacilina + clavulanato - via administração, meia vida, (alta/baixa) ligação proteica, (alta/baixa) penetração nos tecidos e líquidos extravasculares.

A

VO
MV 1h
↓ ligação proteica
rápida penetração nos tecidos e líquidos extravasculares

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22
Q

(Penicilinas)

Associação penicilina + inibidor da betalactamase: Amoxacilina + clavulanato - atividade contra

A

Atividade excelente contra S. Aureus, anaeróbios produtores de betalactamase
Ativo contra H influenzae e Moraxella catarrhalis produtora de betalactamase

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23
Q

(Penicilinas) Associação penicilina + inibidor de betalactamase: Ticarcilina + clavulanato - via de administração, meia vida, penetra bem em

A

IVMV 1hBoa pen ossos, líquidos biliares e articulares

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24
Q

(Penicilinas)

Associação penicilina + inibidor de betalactamase: Ticarcilina + ácido clavulânico - indicações

A

Indicada em infecções graves por e.coli, klebsiella, proteus, enterobacte, pseudomonas aeruginosa, serratia, providencia, s aureus oxacilina sensível e bacteroides fragilis

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25
Q

(Penicilinas)
Associação penicilina + inibidor de betalactamase: Ampicilina + sulbactam - relação de concentração, via de administração, dose máxima sulbactam, meia vida, eliminação via, penetra em

A
(2:1)
IV
sulbactam não deve ultrapassar 4g/d
MV 1h
Boa eliminação renal. 
Boa pen tecidos e líquidos extravasculares (destaque peritônio)
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26
Q

(Penicilinas)

Associação penicilina + inibidor de betalactamase: Ampicilina + sulbactam - atividade contra

A

Ativa contra produtores de b-lactamase, s aureus, h influenzae, m catarrhalis, e.coli (algumas), proteus, providencia, klebsiella, anaeróbios
Não tem atividade contra P. aeruginosa ou cepas de enterobacteriaceas indutoras de ß-lactamases.
Já existem relatos de cepas de E. coli resistentes a esta associação.

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27
Q

(Penicilinas)
Associação penicilina + inibidor de betalactamase: Piperacilina + tazobactam - proporção de associação, via de administração, meia vida, distribuição nos tecidos

A

(8:1)
IV
MV 0,7-1.2h
Boa distribuição tecidos e líquidos orgânicos (pulmão, pele, mucosa intestinal, vesícula, líquidos biliares)

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28
Q

(Penicilinas)

Associação penicilina + inibidor de betalactamase: Piperacilina + tazobactam - atividade contra

A

Ativa vs S aureus oxa sensivel, estrepto e enterococos
Aumento de eficácia para enterobac produtoras de b-lactamase, h influenzae, n gonorrhoeae, m catarrhalis
A maioria das P. aeruginosa é resistente a essa associação

(“In vitro” e “in vivo” todos os anaeróbios gram-positivos e negativos são suscetíveis à combinação de piperacilina e tazobactam, mas essa associação não apresenta vantagem em relação às outras associações com inibidores de ß-lactamases para os anaeróbios)

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29
Q

(Penicilinas)

Colaterais das penicilinas

A
  • Hipersensibilidade ( de urticária até choque anafilático). Mais frequente com benzilpenicilinas
  • Manifestações cutâneas- eritema difuso, rash, placas urticariformes, síndrome de Stevens-Johnson. Podem vir acompanhadas de eosinofilia e febre. Mais frequente com aminopenicilina
  • Toxicidade renal- nefrite intersticial alérgica- mais frequente com oxacilina (suspender). Acompanha–se de febre, “rash”, eosinofilia e hematúria
  • Toxicidade hematológica- incomuns. Anemia hemolítica e trombocitopenia, desordem hemorrágica.A leucopenia é dose-tempo-dependente. Desordens hemorrágicas podem surgir por efeito similar às aspirinas, por alteração da agregação plaquetária.
  • Neurotoxicidade- convulsões e abalos musculares quando insuficiência renal e altas doses
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30
Q

Pneumonia: Agente mais frequente, droga de escolha, outros agentes

A
  • S pneumoniae
  • Penicilinas (se não for atípico), avaliar se histórico de resistência na região- Haemophilus influenzae (idosos e cç <4a)
  • Penicilinas anti-pseudomonas (ex: piperacilina/tazobactam) podem ser usadas em:
    Pneumonia de repetição em fibrose cística (normalmente pseudomonas)
    Pneumonias em internados em instituições para idosos, alcoólatras e desnutridos (normalmente gram-negativos)
    Pneumonia associada à assistência à saúde
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31
Q

Otite e sinusite: Agentes mais frequentes, droga de escolha,

A
  • Criançcas <5a H influenzae e S pneumoniae
  • Aminopenicilina geralmente + clavulanato
  • Se crônicas → cultura de secreção ( pode ser por estafilo, gram - e anaeróbios → trocar penicilina)
  • Em diabéticos pode ser por pseudomonas → usar penicilina anti-pseudomonas
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32
Q

Faringite e epiglotite: Agente mais frequente, droga de escolha

A
  • S pyogenes (b hemolítico grupo A)
  • Penicilina G e V ou aminopenicilina. Também pode ampicilina + inibidor de beta lactamase ou cefalosporina 3* ger
  • Epiglotites por H influenzae em crianças ou adultos jovens pode levar a bacteremia → terapia parenteral
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33
Q

Infecções cutâneas: Agente mais frequente

A
  • Estreptococo - maioria, especialmente as superficiais
  • Estafilococo - normalmente as mais profundas (DM e regiões pós trauma) → usar penicilina resistente à penicilinase → oxacilina
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34
Q

Meningite bacteriana: Agentes mais frequentes, droga de escolha

A
  • N meningitides, S pneumoniae, H influenzae

- Penicilina cristalina ↑ dose aos sensíveis

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35
Q

Infecções do aparelho reprodutor: Agentes mais frequentes, droga de escolha

A
  • N gonorrhoeae - no Brasil↑ sens à penicilina natural → artrite gonocócica e outras infecções gonocócicas
  • Sífilis - penicilina benzatina
  • Sífilis terciária - penicilina cristalina EV
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36
Q

Endocardite bacteriana: Agentes mais frequentes, droga de escolha

A
  • Se lesão valvar prévia - Stepto viridans (procedimentos odontológicos) e enterococos → sensíveis à penicilina cristalina, o último precisa de associação com aminoglicosídeo
  • Se adquirida na comunidade - S aureus → oxacilina
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37
Q

Profilaxia de febre reumática, endocardite, H influenzae e S pneumoniae

A
  • Febre reumática
  • Penicilina benzatina mensalmente (mas pode usar penicilina V)- Endocardite
  • Amoxacilina VO ( portadores de próteses cardíacas, ortopédicas ou neurológicas, quando submetidos a procedimentos que causam bacteremia - trat odontológico, endoscopia etc)
  • H influenzae e S pneumoniae - Ampicilina ou amoxacilina em pct esplenectomizado ou crianças agamaglobulinemia parece prevenir infecções
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38
Q

S aureus: forma, gram, coloniza o que, provoca o que

A

Coco gram +
Coloniza pele e mucosa nasal
Abscessos, endocardite, pneumonias, bacteremias
↑ prevalência de resistência a oxacilina

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39
Q

H influenzae: forma, gram, coloniza o que, causa o que

A

Bacilo gram -
Coloniza via aérea superior
Pneumonia adquirida na comunidade, meningite, epiglotite, sinusite
Aumento de resistência à b-lactâmicos

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40
Q

Pseudomonas aeruginosas: forma, gram, causa o que

A

Bacilo gram - não fermentador
ITU, pneumonias
Algumas cepas somente sensíveis à polimixina

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41
Q

Klebsiella: forma, gram, infecta o que

A

Bacilo gram -
Vias aéreas superiores e trato urinário
Aumento de resistência à múltiplas drogas, podem produzir b-lactamase de espectro ampliado
KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase)

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42
Q

S pneumoniae: forma, gram, coloniza, causa o que

A

Coco gram+
Coloniza vias aéreas superiores
Pneumonia adquirida na comunidade, sinusite, meningite e otite
Aumento de resistência aos atb b-lactâmicos e macrolídeos

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43
Q

Enterococcus: forma, gram, coloniza, causa o que

A

Coco gram +
Trato intestinal
Infecções do trato urinário e pode causar endocardite
Algumas cepas resistentes à vancomicina (VRE)

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44
Q

Cefalosporina: definição, como são classificadas

A
  • B lactâmicos amplo espectro
  • Gerações- relativo atividade antimicrobiana e características farmacocinéticas e farmacodinâmicas (não necessariamente à cronologia de comercialização)
  • Atuam na síntese da parede bacteriana
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45
Q

Cefalosporinas 1* geração: representantes, via de administração e característica importante

A

Cefalotina IV
Cefazolina IV/IM
Cefalexina VO
Cefadroxila VO

Pode usar gestação

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46
Q

Cefalosporinas primeira geração: Muita atividade contra, moderada atividade contra, não age contra

A
  • Muito ativas → cocos gram+
  • Atividade moderada - e coli, proteus mirabilis e k pneumoniae comunidade
  • Atividade em gram - limitada
  • Sem atv - H. influenze
  • Não age - estafilo resistente oxa, pneumococo resistente penicilina, enterococo ssp e anaeróbios
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47
Q

Cefalosporinas primeira geração: Podem ser usadas em, mais comumente usadas em, não deve ser usada em

A
  • Infecções S aureus sensível oxacilina e estreptococos
  • Mais comumente em infecções pele, partes moles, faringite estreptocócica; ITU não complicada (principalmente durante gravidez);
  • Por ↓ toxicidade, espectro ação, ↓ custo e MV prolongada, cefazolina é usada para profilaxia várias cirurgias
  • Não adequada em infecções por H influenzae ou Moraxella catarrhalis (sinusite, otite média, algumas infecções trato respiratório baixo)
  • Não atravessa barreira hematoencefálica → não usar em infecções SNC
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48
Q

Cefalosporina 2* geração: representantes e via de administração, drogas disponíveis no Brasil

A

Cefoxitina IV/IM
Cefuroxima VO/IM/IV
Cefaclor VO

Cefoxitina(cefamicina); Cefuroxima; Cefuroxima axetil; Cefaclor

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49
Q

Cefalosporina segunda geração: comparação com primeira geração

A

↑ atividade contra H influenzae, Moraxella catarrhalis, Neisseria meningitidis, Neisseria gonorrhoeae e em certas circunstâncias ↑ atividade “in vitro” contra algumas enterobacteriaceae

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50
Q

Cefalosporina segunda geração: pra que infecções são usadas (cefuroxima, cefuroxima axetil, cefoxitina)

A
  • Cefuroxima - pela sua atividade contra S. pneumoniae, H. influenzae, e M. catarrhalis, incluindo as cepas produtoras de ß-lactamase tem sido utilizada no tratamento de infecções respiratórias adquiridas na comunidade, sem agente etiológico identificado. Também efetivas tratamento de meningite (H influenzae, N meningitidis e S pneumoniae) → preferir 3* geração por maior potência, melhor penetralção LCR
  • Cefuroxima axetil, assim como cefaclor pode variedade infecções como pneumonia, infecções urinárias, infecções pele, sinusite e otite média
  • Cefoxitina (cefamicina) - boa atividade contra anaeróbios e gram - → infecções intra-abdominais, pélvicas e ginecológicas, pé-diabético, mistas (aeróbio/anaeróbio) de tecidos moles
  • Utilizadas profilaxia colorretais
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51
Q

Cefalosporinas 3* geração: representantes e via de administração, quais estão disponíveis no Brasil

A

Cefotaxima IM/IV
Ceftriaxona IM/IV
Ceftazidima IM/IV

No Brasil só estão disponíveis cefalosporinas de terceira geração na apresentação parenteral (ceftriaxona, cefotaxima e ceftazidima)

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52
Q

Cefalosporinas 3* geração: Potente contra, atividade superior contra , exceção

A
  • Mais potente contra gram - facultativos
  • Atividade superior contra S pneumoniae (inclusive sensibilidade intermediária à penicilina), S pyogenes e outros estreptococos
  • Exceto Ceftazidima que apresentam atividade moderada contra os S. aureus sensível à oxacilina, por outro lado, somente a ceftazidima tem atividade contra P. aeruginosa.
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53
Q

Cefalosporina de terceira geração: Qual possui atividade contra P. aeruginosa

A

Ceftazidima

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54
Q

Cefalosporinas 3* geração: Usada em

A
  • Variedade infecções gram - adquiridas ambiente hospitalar ( infecções feridas cirúrgicas, pneumonias, ITU complicadas)
  • Cefotaxima e ceftriaxona - meningite por H influenzae, S pneumoniae, N meningitidis, bacilos gram -
  • Ceftazidima por boa penetração no SNC e atividade contra P aeruginosas → meningite por pseudomonas
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55
Q

Cefalosporina 4* geração: representante e via de administração

A

Cefepima IV

Disponível no Brasil

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56
Q

Cefalosporina 4* geração: Atividade contra, atravessa barreira hematoencefálica (sim/não), relação com as betalactamases

A
  • Ação contra gram - (inclui pseudomonas),cocos gram + especialmente estafilo sensíveis à oxacilina
  • Atravessa meninges se inflamadas
  • Resistentes B-lactamase e pouco indutoras de sua produção
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57
Q

Cefalosporina 4* geração: Usadas em

A
  • Pela sua atividade antipseudomonas, tem sido utilizada em pneumonias hospitalares, ITU graves e meningites por bacilos gram-negativos.
  • Esta droga também faz parte do esquema empírico usado nos pacientes granulocitopênicos febris
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58
Q

Cefalosporinas: colaterais

A
  • Geralmente boa tolerância
  • Tromboflebite 1-5%; hipersensibilidade 5-16% em pct antecedente alergia penicilina e 1-2,5% sem antecedentes
  • Anafilaxia rara
  • Se paciente possui história hipersensibilidade grave à penicilina, evitar cefalosporina
  • Eosinofilia e neutropenia raramente observada
  • Pouco nefrotóxicas e hepatotóxicas
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59
Q

Carbapenens: representantes, forma administração

A

Imipenem
Meropenem
Ertapenem

Todas IV/IM

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60
Q

Carbapenens: Usado em, atividade contra (imipenem, meropenem, ertapenem)

A
  • Amplo espectro para uso em infecções sistêmicas, estáveis à maioria B-lactamases
  • Imipenem (atividade um pouco superior contra gram +)
  • Meropenem (um pouco mais ativo contra gram -)
  • Ertapenem (sem atividade contra P aeruginosa e baumannii)
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61
Q

Carbapenens: Ligação à proteínas plasmáticas (alta/baixa), associação imipenem, penetra bem em quais tecidos, mecanismo de resistência

A
  • ↓ lig a prot plasmática e excreção predom renal
  • Associação cilastatina + imipenem ↓ degradação da droga no rim → ↑ nível sérico e ↓ toxicidade renal
  • Meropenem não apresenta nefrotoxicidade;
  • Excelente pen tecidos abdominais, respiratórios, bile, trato urinário, líquor (meropenem) e órgãos genitais
  • Bactéria pode sensível a um carbapenem e resistente a outro (raro), relacionado a mecanismo que envolve porinas, principalmente em cepas Pseudomonas
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62
Q

Carbapenens: indicação clínica

A
  • Amplo espectro e boa penetração na maioria dos sítios infecção → utilizado em suspeita microbiota aeróbia e anaeróbia ou organismos multirresistentes
  • Eficácia no tratamento de paciente grave com infecção abdominal, SNC, pneumonia, infecção pele e partes moles, ITU, infecção ginecológica
  • Alternativa para tratamento de paciente granulocitopênicos febris
  • Ertapenem alternativa para tratamento infecções Klebsiella pneumoniae betalactamase de espectro estendido e para continuidade tratamento domicílio IM dose única (droga ↑ custo)
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63
Q

Carbapenens: Colaterais

A
  • Geralmente bem tolerados
  • Imipenem-cilastatina pode ↓ limiar convulsivo → paciente pode convulsionar (principalmente idoso alteração função renal ou dç predispõe convulsão) → efeito ↓ observado em meropenem
  • ↑ transaminases 5% pacientes
  • Rara alteração hematológica ( trombocitose e eosinofilia)
  • 3,8% reações gastrintestinais (nauseas, vômitos)
  • Pode ter reação cruzada em paciente alérgico à penicilina (1,2%)
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64
Q

Carbapenens: Quando não utilizar

A
  • Não utilizar como primeira escolha em tratamento empírico de infecções comunitárias ou hospitalares
  • Não utilizar ertapenem no tratamento empírico com infecção relacionada à assistência de saúde, em lugares com prevalência de P aeruginosa e acinetobacter (não eficaz)
65
Q

Monobactans: Representante, forma administração, mecanismo de ação

A

Aztreonam EV/IM

66
Q

Monobactans: Ligação proteica de, distribuição e penetração tecidual

A
  • Ligação proteica 50-60%
  • Boa distribuição tecidual, penetra na maior parte em tecidos e líquidos orgânicos - osso, próstata, pulmão, secreção traqueal, SNC, TGI
67
Q

Monobactans: Indicações clínicas, quando não usar

A
  • Normalmente bons contra enterobacteriaceas
  • Usados em ITU, bacteremia, infecção pélvica, intra-abdominais, respiratórias
  • Alternativa aos aminoglicosídeos por não ser nefro ou ototóxico, assim como às penicilinas e cefalosporinas em paciente alérgico
  • Não usar como droga única em terapia empírica paciente suspeita infecções por gram + e/ou anaeróbios (sem atividade contra)
  • Não usar monoterapia em infecções graves P aeruginosa
  • Ativo em meio ácido → alternativa para tratamento de abscessos
68
Q

Monobactans: Colaterais

A
  • Reações em 7% pacientes, mas apenas 2% é necessário suspender tratamento
  • Dor no local da aplicação IM ou flebite
  • Rash, nausea, vômito
  • Ausência de nefrotoxicidade, ototoxicidade ou alterações hematológicas
  • Pode ↑ transaminases que retornam após suspensão da droga
69
Q

Quinolonas: representantes

A
70
Q

Quinolona mais potente contra P. aeruginosas

A

As novas quinolonas têm espectro de ação contra a maioria dos bacilos gram-negativos, superponível ao das fluorquinolonas. Entretanto, nenhuma é mais potente contra P. aeruginosa que a ciprofloxacina.

71
Q

Quinolonas: mecanismo de ação e resistência

A
  • Agem por ação na DNA girase ou topoisomerase 2 que culmina em síntese descontrolada de RNAm e de proteínas
  • Resistência por alteração da DNA girase que passa a não sofrer com ação antibiótica → mutação genes que darão origem a DNA girase e topoisomerase IV ou então, alteração permeabilidade celular (porinas)
  • Existe a possibilidade de um mecanismo de bomba de efluxo
72
Q

Quinolonas (antigas): local de boa absorção, biodisponibilidade e pico sérico, interação com alimentos, ligação proteica, volume de distribuição, concentrações nos tecidos

A
  • Bem absorvidas TGI superior
  • Biodisponibilidade >50% e pico sérico de 1-3h
  • Alimentos retardam pico de [ ] sérica, mas não ↓ absorção
  • Ligação proteica 15-30%
  • ↑ volume de distribuição
  • [ ] próstata, fezes, bile, pulmão, neutrófilos e macrófagos excedem [ ] sérica
  • Na saliva, ossos e LCR, são ↓ que as plasmáticas
73
Q

Quinolonas (novas): meia vida, via de administração e frequência, ligação proteica, via de eliminação

A
  • Atingem altas concentrações séricas, concentração máxima de 4mg/L, após 500mg por via oral.
  • Possui meia-vida de 7 a 8 horas
  • Pode ser administrada EV/VO, uma única vez ao dia
  • Ligação proteica é de 20 a 30%
  • Eliminação predominantemente renal, 80 a 90%.
74
Q

Quinolonas: indicações gerais (considerar especificidade em cada sistema)

A
  • Trato genito-urinário
  • Trato gastrintestinal
  • Trato respiratório
  • Osteomielites
  • Partes moles
  • Ação contra micobactérias
75
Q

Quinolonas: indicações - TGU

A
  • Ácido nalidíxico é indicado, exclusivamente, para o tratamento de infecções baixas do trato urinário
  • Infecções urinárias não complicadas, como cistites em mulheres jovens, causadas por germes altamente sensíveis, as quinolonas são altamente efetivas
  • Fluorquinolonas podem ser utilizadas em pielonefrites complicadas
  • Pela alta concentração que atingem na próstata e pela sua atividade contra os microrganismos mais frequentemente causadores de prostatites, são uma excelente indicação para estas infecções
  • Ativas contra bactérias do trato genital como Chlamydea trachomatis e Mycoplasma hominis, que podem causar uretrite inespecífica. Não apresentam boa atividade contra o Treponema pallidum.
  • No tratamento de doença inflamatória pélvica, onde geralmente existe associação de gonococos, clamídeas, germes entéricos e anaeróbios a associação de uma quinolona com um agente com ação anaerobicida é recomendada.
76
Q

Quinolonas: indicações - TGI

A
  • Todos os patógenos bacterianos conhecidos como causadores de gastroenterites são suscetíveis às quinolonas, inclusive as salmoneloses, pela alta concentração destes agentes nas fezes: diarréia do viajante, shigelose, infeções causadas por C. jejuni.
77
Q

Quinolonas: indicações - Trato respiratório

A
  • Infecções de trato superior (ex sinusite) em que cipro não é indicada → novas quinolonas (levofloxacina, moxifloxacina, gemifloxacina) por sua boa ação contra coco gram + são alternativa, principalmente em sinusite repetição
  • Pode ser usada em tratamento de exacerbação bronquite crônica (predominância de bacilo gram -)
  • Exacerbação de infecções respiratória leve ou moderada em fibrose cística (P aeruginosa)
  • Pneumonias comunidade - novas quinolonas são efetivas por boa ação contra pneumococo
  • Pneumonia atípica (Legionella e Mycoplasma e C. pneumoniae) - novas quinolonas possuem resposta parecida com macrolídeos
  • Infecções pulmonares associadas à assistência à saúde, com o uso das fluorquinolonas, dependendo do perfil de resistência da microbiota bacteriana
78
Q

Quinolonas: indicações - Osteomielites

A

Osteomielites especialmente crônicas (tratamento prolongado), pela possibilidade do uso oral e pelo espectro de ação.

79
Q

Quinolonas: indicações - Partes moles

A
  • Infecções pele e tecido subcutâneo complicadas (escaras infectadas, úlceras crônicas e infecções em DM). Sempre considerar associar com agente de ação anaeróbica
  • Tecido subcutâneo não complicadas - novas quinolonas. Fluoroquinolonas não devem ser usadas de rotina - ação restrita aos gram +
80
Q

Quinolonas: indicações - Ação contra micobactérias

A

Principalmente ciprofoxacina, ofloxacina e levofloxacina tem boa ação → M tuberculosis (↓ efetivo que anti-tuberculostáticos de 1* linha) , M fortuitum, M kansasii, mas ↓ atividade contra M avium-intracelulare

81
Q

Quinolonas: efeitos colaterais

A
  • TGI (3-17%) - anorexia, náuseas, vômitos, desconforto abdominal. Diarreia pouco frequente e colite raramente
  • SNC (0,9-11%) - cefaleia, tontura, insônia e alterações de humor. Alucinações, delírios e convulsões raras (cuidado com idoso). Convulsões associadas a uso de quinolona+ AINES ou Teofilina
  • Alergia, reações cutâneas (0,4-2,2%) - rash cutâneo + comum
  • Artralgia reversível (2%) em crianças que usam para fibrose cística
  • <1% - leucopenia
  • 1-3% - ↑ transaminases
82
Q

Quinolonas primeira geração: bons contra, ruim contra, eficaz em quais locais, representantes

A
  • Ação sobre enterobactérias
  • Limitada contra pseudomonas
  • Sem atividade contra gram +
  • Eficácia terapêutica em vias urinárias e intestinal
  • Ácido nalidíxico e análogos ( ácido pipemídico e rosoxacino)
83
Q

Quinolonas segunda geração: conhecidas como, bons contra, ruim contra, eficaz em quais locais, via de administração e atividade sistêmica

A
  • Fluoroquinolonas
  • Ação contra cocos e bacilos gram -
  • Moderada ou potente contra Pseudomonas
  • Atividade contra estafilo sensíveis à oxacilina, com exceção do norfloxacino, exercem ação terapêutica sistêmica, pois atingem concentrações ativas nos líquidos e tecidos orgânicos.
  • Norfloxacino e Lomefloxacino uso apenas oral (↓ atividade sistêmica)
  • Pefloxacino, Ofloxacino e Ciprofloxacino uso oral e IV (↑ atividade sistêmica)
  • Ciprofloxacino principal representante
84
Q

Quinolonas terceira geração - conhecidas como, bons contra, ruim contra, eficaz em quais locais, principais representantes

A
  • Quinolonas respiratórias
  • Infecções sistêmicas por gram - e +, incluindo streptococo hemolítico, pneumococo e bactérias atípicas
  • Atuam em patógenos + frequentes causadores de infecções respiratórias (pneumococo, hemófilos, clamídias, legionelas e micoplasma)
  • Levofloxacino (principal representante), Gemifloxacino
85
Q

Quinolonas de 4 geração - bons contra, eficaz em quais locais

A
  • Atividade contra anaeróbias gram - e +, anaeróbias de vias aéreas superiores, pele e intestinais, com ênfase Bacterioides fragilis
  • No Brasil moxifloxacino
86
Q

Glicopeptídeos: principais representantes; diferença de lipossolubilidade, penetração tecidual e meia vida entre eles

A
  • Vancomicina
  • Teicoplanina (similar à vancina, mas ↑ lipossolubilidade, boa penetração tecidual e meia vida prolongada, ↓ pen barreira liquórica) → muito utilizada na Europa para gram +
  • Ramoplamina
87
Q

Glicopeptídeos: mecanismo de ação

A
  • Múltiplo - inibe síntese peptideoglicano, além de alterar permeabilidade membrana citoplasmpatica e interferir síntese RNA citoplasmático → inibindo síntese parede celular bacteriana
88
Q

Glicopeptídeos: mecanismo de resistência

A
  • Enterococo resistente a vancomicina → alteração gen vanA → ↓ tropismo da droga pelo microrganismo
  • Estafilococo resistente a vancomicina → pode ser pelo espessamento da parede celular bacteriana (resistencia intermediária) ou gen vanA adquirido de um enterococo resistente (resistência total)
89
Q

Glicopeptídeos: administração via, distribuição, meia vida

A
  • Vancomicina - IV, boa distribuição, meia vida com função renal normal 6-8h, em anúricos 7-12 d
  • Teicoplanina - pode IM ou IV em bolus, meia vida prolongada (pode 1x/dia); pode ser utilizada em dose de ataque

(A combinação de todos esses fatores faz da Teicoplanina uma alternativa eficaz e segura para a vancomicina no tratamento das infecções por bactérias gram-positivas. Embora o seu custo seja superior ao da vancomicina)

90
Q

Glicopeptídeos: indicações clínicas vancomicina e teicoplanina

A

Vancomicina:

  • Alternativa aos B-lactâmicos em alérgicos
  • Alternativa tratamento de infecções por estafilococos resistentes a oxacilina
  • No tratamento da colite pseudomembranosa, causada pelo C. difficile, a vancomicina só deve ser utilizada após falha de tratamento com o metronidazol (indução resistência)

Teicoplanina:

  • Similar à vancomicina, mas pode ser usada IM ou IV e possui < toxicidade
  • Pode em paciente apresentaram reação alérgica grave à vancomicina
  • Não tem atividade contra bacilos gram - ou micobactérias
91
Q

Glicopeptídeos: colaterais

A

Vancomicina:

  • Febre, calafrios e flebites (período de infusão)
  • Síndrome pescoço vermelho, por velocidade de infusão → diluir e infundir em 1h. Rash e eritema podem até 5% dos casos;
  • Pode leucopenia reversível pós retirada e ototoxicidade, especialmente em insuficientes renais
  • Nefrotoxicidade (potencialmente grave)

Teicoplanina:

  • Reações cutâneas e disfunções hepáticas transitórias (<5%)
  • Nefrotoxicidade atribuível à teicoplanina é rara, mesmo quando for usada junto com aminoglicosídeos ou ciclosporina
  • Ototoxicidade rara
92
Q

Oxazolidinonas: representante, via de administração, atividade contra, (bactericida/bacteriostático), custo

A
  • Linezolida, IV e oral
  • Cocos gram +
  • Não apresenta atividade contra bactérias gram -
  • Bacteriostática
  • ↑ custo
93
Q

Oxazolidinonas: mecanismo de ação e resistência

A
  • Inibição da síntese proteica
  • Não ocorre resistência cruzada com macrolídeos, estreptograminas ou aminoglicosídeos
  • Resistência por mutação gene 23SrRNA
94
Q

Oxazolidinonas: Absorção, meia vida, taxa de ligação proteica, eliminação via, via de metabolização

A
  • Absorção oral cerca de 100%
  • Meia vida 5h
  • Taxa ligação proteica 31%
  • 30% eliminada renal na forma ativa
  • Metabolização por oxidação → não depende da função específica de um órgão → sem ajuste dose em paciente IR ou insuficiência hepática leve/moderada
  • Principais metabólitos eliminados na diálise → usar após diálise
  • Sem ajuste posológico em idoso
95
Q

Oxazolidinonas: indicações clinicas

A
  • Boa contra estafilococo resistente à oxacilina e enterococo resistente à vancomicina
  • Utilizada em infecções graves patógeno gram + multirresistentes

( Atividade in vitro contra clostridium, prevotella, peptostreptococcus e mycobacterium tuberculosis)

96
Q

Oxazolidinonas: colaterais

A
  • É um inibidor não-seletivo e reversível de monoamina-oxidase e tem o potencial de interagir com agentes adrenérgicos e serotoninérgicos, podendo gerar:

leucopenia e plaquetopenia se tratamento prolongado
neurotoxicidade

97
Q

Aminoglicosídeos: representantes e via de administração, (bactericida/bacteriostático)

A
Estreptomicina IM
Gentamicina IM/IV
Tobramicina IM/IV
Amicacina IM/IV
Netilmicina
Paramomicina

Bactericida

98
Q

Aminoglicosídeos: mecanismo de ação e resistência

A
  • Ligam-se fração 30S → inibem síntese proteica, ou produzem proteínas defeituosas
  • Resistência por alteração sítios ligação no ribossomo
  • Por alteração permeabilidade
  • Ou por modificação enzimática da droga

(O desenvolvimento da resistência durante o tratamento é raro, parecem ser constitutivos, não sendo induzidos pela presença do antimicrobiano)

99
Q

Aminoglicosídeos: absorção, tempo para atingir ↑ níveis séricos, atividade relacionada a, distribuição nos tecidos

A
  • Pouco absorvíveis VO → utilizado apenas descontaminar flora intestinal (neomicina)
  • Níveis séricos max após 60-90m IM e 30 EV
  • Atividade bactericida relacionada a pico sérico (quanto > [ ], + bactericida, mas continua atividade bacteriostática residual, principalmente se usar com b-lactamico)
  • Distribuem bem LEC e mal no LIC, exceto nas celulas tubulares renais proximais
  • Penetração pulmonar 20% da sérica, também ↓ penetração no líquor, exceto em RN
100
Q

Aminoglicosídeos: principais indicações clínicas (geral, avaliar individualidades)

A
septicemia
ITU
endocardite
infecções respiratórias
infecções intra-abdominais
meningite em RN
infecções oculares
osteomielites 
infecções de articulações
101
Q

Aminoglicosídeos: atividade contra

A
  • Grande atividade contra bacilos e cocos gram - aeróbios (klebsiella, serratia, enterobacter, sitrobacter, haemophilus, acinetobacter e pseudomonas)
  • Gram + ( staphylo a, S epudermidis, listeria monocytogenes, enterococcus faecalis, nocardia asteroides)
  • Micobactérias
102
Q

Aminoglicosídeos: Estreptomicina - utilizada em esquema alternativo para

A

Boa contra Mycobac tuberculosis e M bovis - utilizado em esquema alternativo (resistência à isoniazida e/ou rifampicina ou quando terapia parenteral)

103
Q

Aminoglicosídeos: Gentamicina - boa contra

A
  • Bacilos gram - → ação contra P aeruginosas ou S marcescens.
  • Utilizada esquema combinado com b-lactâmico p/ infecções + graves por enterococo
104
Q

Aminoglicosídeos: Amicacina

A
  • Maior espectro de ação do grupo
  • Infecções por bacilos gram - resistentes à gentamicina e na terapia empírica de infecções relacionadas a assistência à saúde
  • Útil terapia micobacterioses, em casos específicos por M tuberculosis ou tratamento infecções por M fortuitum e M avium
105
Q

Aminoglicosídeos: colaterais

A
  • Nefrotoxicidade - manifesta 7-10d como uma IRA não oligúrica, por necrose tubular aguda → quadro reversível se interrupção droga. Fatores de risco são - uso de drogas nefrotoxica, idade avançada, doença hepática subjacente, uso prévio de aminoglicosídeos e estados hipovolêmicos
  • Ototoxicidade - incomum, pode ser irreversível mesmo suspendendo
  • Paralisia neuromuscular - raro. Fatores de risco - paciente que usou curarizante ou miastenia gravis, hipocalcemia, hiperfosfatemia, botulismo. Tratamento feito com gluconato de cálcio
106
Q

Macrolídeos: representantes

A
Azitromicina
Claritromicina
Eritromicina
Espiramicina
Miocamicina
Roxitromicina
107
Q

Macrolídeos: Azitromicina - diferença para eritromicina e claritromicina em questão de atividade, microorganismo que normalmente é resistente

A
  • Se difere da eritromicina e da claritromicina por ter maior atividade contra bactérias gram -, em particular H. influenzae
  • Maioria das enterobactérias são resistentes

(Alguns autores podem classificá-la como um novo grupo de antimicrobiano, denominado de azalídeos)

108
Q

Macrolídeos: Claritromicina - Atividade contra, comparação com eritromicina

A
  • Alta atividade contra gram+, sendo 2-4x mais ativa que eritromicina contra a maioria dos estreptococos e estafilococos sensíveia à oxacilina
  • Atividade contra gram - semelhante a da eritromicina, embora um pouco mais ativa contra M catarrhalis
  • Atividade contra anaeróbios modesta semelhante à eritromicina
109
Q

Macrolídeos: Eritromicina - boa contra, inativa contra

A
  • Gram +, além de treponemas, micoplasma e clamídia

- Inativa contra enterobacteriaceas e pseudomonas

110
Q

Macrolídeos: mecanismo ação e resistência

A
  • Inibição síntese proteica se ligando no 50S
  • Resistência por ↓ permeabilidade da celula ao antimicrobiano
  • Alteração sítio receptor 50S
  • Inativação enzimática
111
Q

Macrolídeos: Azitromicina - comparação administração com eritromicina, penetração tecidual, atinge boa concentração em, não penetra bem, via de eliminação

A
  • Menor tolerância gástrica que eritromicina e 1/2 vida maior podendo ser usada MID
  • Boa penetração tecidual → acumula interior de celulas (principalmente macrófago)
  • Atinge [ ] adequada no humor aquoso, ouvido médio, seios paranasais, mucosa nasal, amígdalas, tecido pulmonar, pleura, rins, fígado, vias biliares, pele e próstata
  • Não penetra bem em meninges, tecido ósseo e líquido sinovial
  • Eliminada principalmente por via hepática
112
Q

Macrolídeos: Claritromicina - comparação administração com eritromicina, penetração tecidual, atinge boa concentração em, não penetra bem, via de metrabolização, via de eliminação

A
  • Menor tolerância gástrica que eritromicina e 1/2 vida maior podendo ser administrada BID
  • Boa penetração tecidual → acumula interior de celulas, principalmente macrófago
  • Atinge [ ] adequada no humor aquoso, ouvido médio, seios paranasais, mucosa nasal, amígdalas, tecido pulmonar, pleura, rins, fígado, vias biliares, pele e próstata
  • Não penetra bem em meninges, tecido ósseo e líquido sinovial
  • Metabolizada no fígado
  • Metade excretada via renal → diálise peritoneal ou hemodiálise removem eficientemente
113
Q

Macrolídeos: Eritromicina - quantas doses por dia, se concentra aonde, é excretada aonde, é encontrada aonde, é removível por diálise/hemodiálise?

A
  • Administrada 4x/dia
  • Concentra no fígado e pode ser parcialmente inativada por desmetilação
  • Excretada forma ativa pela bile
  • Encontrada leite materno e atravessa barreira transplacentária → não é teratogênica
  • Não é removível por diálise peritoneal ou hemodiálise
114
Q

Macrolídeos: alternativa em alérgicos a, nesses casos usar em quais infecções

A
  • Alternativa alérgicos à penicilinas em:
    infecções trato respiratório por estrepto A
    pneumonia S pneumoniae
    prevenção endocardite pós procedimento odontológico
    infecções superficiais da pele (strepto pyogenes)
    profilaxia febre reumática ( faringite estreptocócica)
    raramente alternativa tratamento sífilis
115
Q

Macrolídeos: primeira escolha em

A
  • Primeira escolha em:

pneumonia bactérias atípicas (Mycoplasma pneumoniae, chlamydia, legionella pneumophila)

116
Q

Macrolídeos: Eritromicina - utilizada em

A
  • Conjuntivite e infecção pelvica Chlamydia trachomatis (especialmente gestantes)
  • Tratamento e profilaxia Bordetella pertussis (coqueluche), infec Campylobacter jejuni e Campylobacter haemolyticum (faringite não streptocócica em adultos jovens)
  • Infecção ou portador de Corynebacterium diphtheriae e das lesões genitais Haemophilus ducreyi (cancróide) e linfogranuloma venéreo
117
Q

Macrolídeos: Azitromicina e Claritromicina - utilizadas em

A
  • Tratamento ou profilaxia Mycobacterium avium-intracellurae, H pylori, Cryptosporidium parvum, Bartonella henselae (angiomatose bacilar - pacientes com AIDS), doença de Lyme e T gondii
  • Azitromicina → atividade esquizonticida vs Plasmodium → podendo ser usada para profilaxiaPlasmodium falciparum resistente à cloroquina
118
Q

Macrolídeos: colaterais

A
  • Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia
  • Raramente alergia grave
  • Há relatos de hepatite colestática acompanhada por febre, dor abdominal, eosinofilia, hiperbilirrubinemia e elevação de transaminases com o uso de estolato de eritromicina (mais comum em adultos, principalmente gestante)
119
Q

Lincosaminas (mecanismo de ação e resistência)

A

Inibem síntese proteica nos ribossomos ligando 50S → bacteriostática → facilitam opsonização e fagocitoseAlteração no sítio recep do ribossomo ou mudanças mediadas por plasmídeos

120
Q

Lincosaminas ( prop farmacológicas)

A

Clindamicina - VO, tópica ou EV; absorção intestinal 90% (↓ idosos) alimentação ñ interfere; IM dolorosa → evitar; ñ atravessa barreira hematoencefálica, [] óssea 1/3 da plasmática; atravessa placenta → ñ teratogênicaPrincipal metabolismo no fígado, eliminada via biliar → meia vida ↑ se dç hepática (ajuste dose); Pequena parte eliminada via renal (se dç hepática+renal → ↓ doses)Ñ eliminada na diálise peritoneal ou hemodiálise

121
Q

Lincosaminas (indicações)

A

Clindamicina - infecções intra-abd, infecções pélvicas (inclui abortamento séptico) e infecções pulmonares (abscesso pulmonar, pneumonia aspirativa, empiema) causadas anaeróbios gram + e anaeróbios gram -infecções odontogênicas, sinusites, otite crônica, osteomielites ( estafilo sens à oxa ou anaeróbios) e infec de pele strepto ou estafiloErisipela e infec partes moles em pct alérgico a penicilinaAlternativa para tto corioretinite ou encefalite Toxoplasma gondii (↑ doses) e malária por P vivax e P falciparum

122
Q

Lincosaminas (colaterais)

A

Alta [] clindamicina nas fezes (eliminação biliar) → ↓ flora anaeróbica8% - diarréia, destes, 10% → colite pseudomembranosa (associada a uso de atb) - Clostridium difficile, normalmente resistente à clinda10% exantemaFebre, eosinofilia e anafilaxia raraPode flebite pós infusão EV

123
Q

Nitroimidazólicos (representante, bom vs, mecanismo de ação e resistência)

A

Metronidazol(bactericida) - bom vs bac anaeróbicas estritas (cocos gram +, bacilos gram -, bacilos gram +) e certos protozoários como amebíase, tricomoníase e giardíaseAtb ativado por redução pós entrada na célula, apenas bac anaerób possuem enzimas para reduzir a drogaRaramente bacs desenvolvem resist - ↓ permeabilidade ao atb ou ↓ capacidade da redução intracelular

124
Q

Nitroimidazólicos(prop farmacológicas)

A

VO, tópica, IV; quase toda absorvida tubo digestivoMeia vida 8h; liga 10% prot plasmática; distribui amplamente e atinge nv terapêuticos em vários fluidos org (secr vaginal, líq seminais, saliva, bile e líquor)Atravessa placenta → evitar na gravidezExcretado no leite maternoPen e age em coleções como empiema, abscesso hepático e ouvido médioMetabolismo princip fígadoExcretado 60-80% rins e restante fezesApenas ajuste de dose na insuf renal se insuf hepática concomitante

125
Q

Nitroimidazólicos (indicações)

A

Infec anaeróbicas (abscesso cerebral, pulmonar, bacteremia, infec partes moles, osteomielite, infec orais e dentárias, sinusite crônica, infec intra-abd)Terapia inicial colite pseudomembranosa (VO)Tto tétano (alguns consideram 1* escolha)Pode associar com claritro ou amoxa p/ tto H pyloriEficaz tto vaginose bac (Gardnerella vaginalis)

126
Q

Nitroimidazólicos(colaterais)

A

Raramente graves e descontinua terapiacefaléia, náuseas, secura e gosto metálico boca; Eventualmente vômitos, diarréia e desconforto abd, glossite e estomatite, comumente associada à candidíaseZumbidos, vertigem, convulsões, ataxia cerebelar, neuropatia periférica raros - uso prolongado e ↑ doses (suspender)Raramente urticária, exantema maculopapular, queimação uretral à micção, cistite e ginecomRaros relatos de colite pseudomembranosa associada ao metro (apesar de ser utilizado no tto)Reações dissulfiram (metro+álcool) incomum - desconforto abd, rubor, vômitos e cefaléiaContra-indicado 1* trim gestação (risco C)

127
Q

Cloranfenicol (reações, quando utilizar)

A

Anemia aplástica e síndrome do bebe cinzentoUtilizar apenas em pct grave e situ específica

128
Q

Cloranfenicol (Mecanismo ação e resistência)

A

Ligação 50S ribossomo → inibe síntese proteica → ação bacteriostática, porém pode ser bactericida vs algumas espécies (S pneumoniae, H influenzae, N meningitidis)Adquirida por plasmídeos ou alteração de permeabilidade; Mais freq → prod enzima (acetiltransferase ou nitrorredutase) que inativa composto

129
Q

Cloranfenicol (prop farmacológicas)

A

VO (palmitato), IV (succinato) e tópica; pico sérico 1-2hPen maioria dos fluidos org (líquido pelural, peritoneal e sinovial), no líquor atinge metade [] plasm na presença de inflamação ou não de meningesLipofílico → [] no parênquima cerebral até 9x > que no plasmaConjugado no fígado,10-20% secretado pelos rins e pouco eliminado na bileSe pct lesão hepática importante - ha ↑ [] sérica da droga → ↑ prob de toxicidade medular (ajuste de dose)

130
Q

Cloranfenicol (indicações)

A

Tto de infec por enterococo resistente à vancopode utilizar em salmonelose - princip febre tifóideAlternativa tto meningite bac e epiglotite, artrite séptica e osteomielite por Haemophilus influenzae em pct alérgico a B-lactâmicoTto Ricketsioses ouerlickiose

131
Q

Cloranfenicol (Colaterais)

A

Hipersens (incomum) - erupção macular ou vesicular acompanhada ou não de febreNáusea, vômitos, alteração no paladar, diarréia e irritação anal podem ocorrer durante adm VOToxicidade hematológica - reticulocitopenia, pode evoluir com anemia, granulocitopenia e trombocitopenia (dose-dependente e reversível se suspenção)Anemia aplástica irreversível (3-12 sem pós terapia) - raro, freq fatal, pode ocorrer com qualquer apresentação, até tópicaSíndrome do bebê cinzento - sinais pós 3-4d de tto (vômito, distensão abd, letargia, cianose, hipotensão, resp irregular, hipotermia e morte) - RN não consegue eliminar droga (atravessa placenta e é encontrada no leite) - evitar uso em gestantes e lactantes; contra-indicada no 3* trim gest

132
Q

Estreptograminas (conceito, representantes, mecanismo de ação e resistência)

A

Mesma família dos macrolídeos e lincosaminas - propr semelhantesQuinopristina e dalfonopristina - sinérgicos (razão 30/70)Inibição síntese proteica (ligam-se a vários sítios da 50S nos ribossomos formando complexo quinopristina-ribossomo-dalfonopristina); Quinopristina inibe alongamento cadeia peptídica e dalfonopristina interfere enzima peptidil transferase → forma cadeias prot incompletasMediado por plasmídios - ñ concede resist à dalfonopristinaMecanismo enzimático relacionado à bomba de efluxo

133
Q

Estreptograminas (prop farmacológicas)

A

Obrigatoriamente IV central, normalmente a cada 8-12h, infusão lenta (1 h min); meia vida 1-2h; sem ajuste de dose em idosos, obesos, crianças ou insuficiente renal (mesmo se diálise); ajustar dose em insuficiente hepático (metabolização 63% fígado) e eliminação biliar (excreção renal apenas de 15-19% casos)Ligação proteica 90% e apresentam ↑ [] em macrófagosÑ atravessa barreira hematoencefálica nem placentária

134
Q

Estreptograminas (Indicações)

A

Restritas a infec por estafilo resistente à oxa e estáfilo com sens ↓ ou resistente à vancoTto infecções enterococos E faecium resistente à vanco

135
Q

Estreptograminas (colaterais)

A

Em veia periférica - intensa dor, inflamação e flebites graves → adm veia centralPode náusea, vômitos e diarréiaArtralgia e mialgia até 30% pctDor muscular, rash cutâneo e pruridoLab - ↑ Cr, trombocitopenia, anemia, eosinofilia, ↑ gama glutamiltransferase, hipercalemia, hiperfosfatemia, hipocloremia e hiponatremia

136
Q

Sulfonamidas (representantes, mecanismo de ação, resistência)

A

Sulfanilamida, sulfisoxazol, sulfacetamida, ácido para-aminobenzóico, sulfadiazina* e sulfametoxazol*Bacteriostáticos - inibem metabolismo do ác fólico (competitivo) - cels humanas ficam com folato exógeno e bac dependem da prod endógenaSulfametoxazol comumente associado ao trimetoprim (sinérgico - atuam passos diferentes da síntese ac folínico)Mutação → prod ↑ ac para-aminobenzóico ou síntese de diidropteróico sintetase (apresentam pouca afinidade pelo antimicrobiano)Plasmídeos → codificar enzimas ↓ afinidade ou determinar ↓ permeabilidade da bacResist ao trimetoprim pode ser por alteração na permeabilidade celular, perda capacidade da bac ligar à droga

137
Q

Sulfonamidas (prop farmacológica)

A

Cotrimoxaxol -VO, IVSulfadiazina - VO, tópicoAbsorvidos tubo digestivo, atingem ↑ níveis séricos e possuem ↑ ligação proteicaDistribui bem nos tecidos - níveis terapêuticos no LCR, sinovial, pleural e peritonealAtravessam barreira placentáriaMetabolizados pelo fígado, excreção renal

138
Q

Sulfonamidas (indicações cotrimoxaxol e sulfadiazina)

A

Cotrimoxaxol- Indicado em ITU alta e baixa, uretrites, prostatites agudas ou crônicas; excelente atv vsStenotrophonas maltophilia; tto otite média, sinusite, exacerbação aguda de bronquite crônica (alternativa alérgicos B-lactâmicos); primeira escolha tto e profilaxia pneumonia P carinii em pct imunodeprimido; tto paracoccidioidomicose; tto diarréia por Isospora belli, Ciclospora e dç invasiva por cepas sensíveis SalmonellaSulfadiazina - tto toxoplasmose, associado a pirimetamina; alternativa na malária por P falciparum sens ou resistente à cloroquinaSulfadiazina de prata (tópica) - prevenção de infecções em queimados

139
Q

Sulfonamidas (colaterais)

A

Sintomas digestivos e farmacodermias (erupção morbiliforme e prurido cutâneo são + comunsFebre, cefaléia, tremores, nefrotoxicidade, flebite, vasculite, hipercalemia, dç do soro e anafilaxiaCom > risco de vida - anormalidades hematológicas (leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose, anemia hemolítica e supressão da medula) e reações cutâneas graves ( dermatite exfoliativa, síndrome de Steven-Johnson e necrólise epidérmica tóxica)Em pct hipoalbuminemico pode clistalúria com consequente insuficiência renalHipercalemia reversível em uso parenteralUso com precaução na gestação (risco C teratogenicidade) - contra-indicados 3* trimestre da gestação e durante amamentação (risco indução de kernicterius)

140
Q

Tetraciclinas (Ação vs, mecanismo de ação, resistência)

A

Primariamente bacteriostáticos (em [] terapêuticas)Bom vs gram +, gram - aeróbias e anaeróbias, espiroquetas, riquétsias, micoplasma, clamídias e alguns protozoáriosEntram na cel por difusão (gasto de energia), ligam reversível ao 30S do ribossoma, bloqueando ligação RNA transportador e impedindo síntese prot↓ acumulação droga no interior da cel; pode ser cromossômica ou mais freq, mediada por plasmídeos ou transposons

141
Q

Tetraciclinas (prop farmacológicas)

A

Absorção VO prejudicada pela ingesta concomitante alimentos, leite, ferro, antiácidosEliminadas pela urina e fezes (via renal > importante)Encontrada em ↓ quant em pulmões, fígado, rim, cérebro, escarro, LCR, líq sinovial, mucosa seios nasais e líquido biliarAtravessa barreira transplacentária e excretadas no leite

142
Q

Tetraciclinas (indicações)

A

Infec por clamídias, riquétsias, cólera, brucelose, actinomicoseAlternativa tto infecções Mycoplasma pneumoniae, N gonorrhoeae, H ducreyi, Treponema pallidum e em pct traqueobronquites e sinusites

143
Q

Tetraciclinas (colaterais)

A

Reações alérgicas - urticárias, exantemas, edema periorbitário e anafilaxiaAlteração cor dente cç, hipoplasia do esmalte dentário e crescimento ósseo anormal (princip se usado na gestação)Náusea, vômitos e diarréiaCefaléia, incapacidade de [], raramente HIC

144
Q

Glicilciclinas (representante, mecanismo de ação e colaterais)

A

TigeciclinaInibe tradução proteica (liga no 30S)Principais colaterais náusea e vômito; Diarréia, dor abd e cefaléia

145
Q

Glicilciclinas (prop farmacológicas)

A

EV, adm em 1h 2xdExcelente distrib tecidual - [] mais altas na bexiga, pulmão, cólon, baço e rimEliminada vias biliares predom, 30% pelos rins

146
Q

Glicilciclinas (indicações)

A

Potente atv in vitro vs cocos gram + (incluindo estafilo resistente à oxa, enterococo resistente à vanco e estrepto resistente à penicilinas ou cefalosporinas), bacilos gram - (exceto P aeruginosas e Proteus mirabilis) e a maioria dos anaeróbios de importância clínicaExcelente atv vs maioria enterobactérias (incluindo Klebsiella pneumoniae produtora de betalactamase de espectro estendido) e vs alguns bacilos gram - ñ fermentadores (Acinetobacter e Stenotrophomonas maltophilia), atv vs anaeróbias (incluindo Bacteroides fragilis e Clostrídium difficileTto infecções complicadas de partes moles e intra abd

147
Q

Polimixinas (representantes, mecanismo de ação e resistência)

A

Resistência cruzada remota → ativa vs muitas bac multirresistentesColistina(Polimixina E) e Polimixina B↑ permeabilidade da membrana da bac → rápida perda de conteúdo celular e morte; também são antiendotoxina (lipídeo A da molécula de lipossacarídeo - endotoxina da bac gram -, é neutralizado pelas polimixinas)Cocos gram + e alguns bacilos gram - apresentam resist intrínseca (algumas Burkholderia cepacia, Proteus, Serratia, Stenotrophomonas maltophilia e enterobacter); Atb ñ consegue penetrar parede cel de gram +; Já os gram - a resistência pode ser semelhante ou por ↓ na ligação à membrana celular

148
Q

Polimixinas (prop farmacológicas)

A

Concentram-se no fígado e rim, pequena passagem pela barreira liquórica (mesmo se inflamação); ↓ difusão líq sinovial, fluido pleural e trato biliar; excretadas lentamente por filtração glomerular (corrigir dose em insuficientes renais)Meia vida polimixina B 6-7h e colistina 2-4,5; em anúricos pode até 72 h

149
Q

Polimixinas (indicações)

A

Bacilos gram - (P aeruginosa e acinetobacter) incluindo muitas enterobac (E coli, Klebsiella) e bacilos ñ fermentadoresTto infec graves por bacilos gram - multirresistentes (como P aeruginosa e A. baumannii), princip pneumonias associadas a assistência a saúde, infec corrente sanguíneas relacionada a cateter, infec sítio cirúrgico e infec trato urinário

150
Q

Polimixinas (colaterais)

A

Lesão renal (necrose tubular aguda) - ↑ permeabilidade epitélio tubular renal com influxo cátions, ânions e água → morte celularDoses ↑ muitas vezes necessárias → ↑ [] inibitórias pela bactéria e ↓ nível sérico e tecidual alcançado por essas drogas

151
Q

Daptomicina (mecanismo de ação)

A

Ligação da daptomicina à membrana bac → rápida despolarização do potencial de membrana → inibição de síntese proteica e extravasamento conteúdo citoplasmático e morte bac

152
Q

Daptomicina (prop farmacológicas)

A

IV, pico sérico 30 mins, meia vida 8h, ligação proteica 92%↓ vol distribuição, eliminação predominantemente renal (78%)

153
Q

Daptomicina (indicações e colaterais)

A

Infec estafilo resistente a oxa e enterococosBacs resistentes à vanco e linezolidaApesar de boa in vitro vs pneumococo → é inativada pelo surfactante pulmonarMialgia, artralgia e fraqueza musc distalExige monitorização semanal de creatinofosfoquinase

154
Q

Gemifloxacina (Classe, boa vs)

A

Fluoroquinolona sintética - + potente que gram + quando comparada com fluoroquinolonas (8-16x + potente que gatifloxacina e 32x que levofloxacina vs pneumococo)Extremamente (como as demais fluoroquinolonas) ativa vs Haemophilus influenzae e pneumonia atípica (C pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae e Legionella pneumophila)

155
Q

Gemifloxacina (mecanismo de ação e resistência)

A

Inibe síntese DNA pela inibição DNA-girase e topoisomerase IVMutações na DNA girase e/ou topoisomerase IV; resistência cruzada parcial com quinolonas

156
Q

Gemifloxacina (prop farmacológicas)

A

VO, excelente absorção e distribuição maioria tecidos e órgãos (destaque [] pulmonar); picos séricos 30m-2h, biodisponibilidade 81%, meia vida 8 h (1xdia)Cerca 30% excretados ativos pela urinaMetabolismo renal e hepático

157
Q

Gemifloxacina (indicações e colaterais)

A

Pneumonias da comunidade e exacerbação bronquite crônicaAtv vs gram - semelhante às fluoroquinolonasUso com risco em gravidez e risco muito baixo em lactação, sem estudos em cçSemelhantes às fluoroquinolonas - prolongamento QT e reações de hipersens; diarréia, cefaléia e náuseas

158
Q

Aminopenicilinas ou semi-sintéticas: Amoxacilina

A

Amoxacilina- VO → absorve melhor que ampi VO, intervalo 8h. Atinge [] LCR ↓ que ampi. Não tem vantagem em usasr em meningoencefalites