Asma, DPOC Flashcards

1
Q

Qual brônquio é mais vertical e mais horizontal?

A

Direito é mais vertical, Esquerdo mais horizontal

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2
Q

A PCO2 depende do que? e a PO2?

A

A PCO2 depende apenas da ventilação, portanto é o melhor parâmetro! Aumenta na hipoventilação e diminui na hiperventilação.
PO2 depende da ventilação e da perfusão

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3
Q

Como funciona o controle da ventilação pelo centro respiratório? (é baseado no que)

A

Se pH liquórico ácido -> estimula a hiperventilação
Se pH liquórico alcalino -> estimula hipoventilação
*receptores também em arco aórtico e seio carotídeo

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4
Q

Como fica a pressão intrapleural durante a respiração?

A

Pressão intrapleural reflete a intratorácica. É sempre negativa em relação a atmosférica, mas na inspiração fica ainda mais negativa.

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5
Q

O que é:

  • volume corrente
  • volume minuto
  • ventilação alveolar
  • espaço morto
A
  • volume corrente = todo ar que entra e sai em uma respiração = 500ml
  • volume minuto = todo ar que entra e sai em um minuto. FR aproximadamente de 14, portanto volume minuto = 7L
  • ventilação alveolar = do ar que entra, o que de fato chega nos alvéolos = 70% = 5L/min
  • espaço morto = ar que fica nos brônquios e traqueia = 30% = 2L/min
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6
Q

O que são as pressões de pico e pressão de platô na VM?

A

Pressão de pico = pressão de distensão das vias aéreas + pressão de resistência = pressão transtorácica inspiratória total
Pressão de platô = pressão de distensão

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7
Q

Como é o desvio da curva de satO2 x PaO2 em situações de estresse?

A

O normal é PaO2 60 e satO2 >= de 90%. Em situações de estresse como hipercapnia, aumento da temperatura, acidose etc a afinidade da Hb pelo oxigênio reduz para poder liberar mais O2 pros tecidos. Logo, com uma mesma PaO2, a saturação é menor. Ou, pra uma saturação igual, é necessário uma PaO2 maior. Logo, curva desviada para direita. O inverso é verdadeiro

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8
Q

Na espirometria, o que é o Índice de Tiffenou? Qual valor normal? Qual média da CVF e VEF1? Como ficam esses valores em doenças restritivas x obstrutivas?

A

Índice de Tiffenou: relação VEF1/CVF. Normal em adultos >0,75-0,8. Em crianças >0,9
CVF = capacidade vital forçada = todo ar que sai. VEF1 = volume expiratório forçado no 1 segundo.
CVF = 5L
VEF1 = 4L
Doenças obstrutivas = cai mais o VEF1, logo índice de tiffenou <0,7
Doenças restritivas ambos caem proporcionalmente, logo índice permanece igual!

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9
Q

O que é asma? A resposta Th é de que tipo? Predomina na inspiração ou expiração? O que ocorre se não for tratada?

A

Asma é um quadro inflamatório crônico associado a hiperreatividade das vias aéreas após exposição a alérgenos = broncoespamo. Ocorre broncoconstricção + hiperprodução de muco. É uma resposta Th2

  • se não tratar = remodelamento irreversível
  • obstrução predomina na expiração
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10
Q

Quais os fenótipos da asma?

A
  • Alérgico (80%) = geralmente aparece na infância, história pessoal ou familiar de atopia
  • Não alérgico/tardio = não responde bem ao corticoide inalatório
  • Ocupacional
  • Obesidade
  • Obstrução persistente
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11
Q

Quando suspeitar de asma ocupacional e como agir?

A

Quadro que aparece na vida adulta. Melhora em férias/feriado. Geralmente é precedido por rinite alérgica ocupacional. Se afastamento em <6meses = quadro reversível. Encaminhar para especialista

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12
Q

Quais FR para asma?

A
-De certeza:
Atopia (principal)
Genéticos
Obesidade
Exposição a alérgenos
Ocupação
-Controversos:
Hipótese da higiene (mais infecções = menos asma)
Poluição
Outros = baixo peso ao nascer, prematuridade, não amamentou etc
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13
Q

Quais fatores desencadeantes de exacerbação na asma?

A
  • Exposição a alérgenos = ácaro, polen etc
  • Medicamentos = ex AAS, beta bloq (só alguns pacientes)
  • IVAS
  • Estresse
  • Dieta
  • Hormônio
  • DRGE (mais comum em asmáticos pelo uso de beta agonista)
  • Poluição
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14
Q

Como agir na asma do exercício?

A

Pode usar beta agonista de curta duração profilático

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15
Q

Como agir na gestante com asma? O que geralmente ocorre no quadro?

A

1/3 piora, 1/3 fica igual, 1/3 melhora

Fazer medicamentos da mesma forma

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16
Q

Quais sintomas e sinais na asma?

A
  • Tosse, geralmente não congestiva
  • Dispneia
  • Sibilos difusos e expiratórios
  • Piora a noite (pelo ciclo circadiano com aumento colinérgico a noite e maior exposição a alérgenos)
  • Sintomas variáveis
  • Atopia
  • História familiar
  • Desconforto torácico
  • Gatilos
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17
Q

Como diagnosticar asma? E em <6 anos?

A

Diagnóstico com base em quadro típico + prova objetiva
Provas: espirometria com uso de broncodilatador; uso de PFE (pico de fluxo expiratório) mostrando variação em um período de duas semanas
Em menores de 6 anos, avaliamos o quadro característico e prova terapêutica

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18
Q

Como avaliar a espirometria com prova de broncodilatação na asma? E caso esteja inicialmente normal, o que fazer e o que esperamos? Com que frequência asmáticos em tratamento fazem a espirometria?

A

Esperamos inicalmente relação VEF1/CVF <0,7. Após o uso de broncodilatador, o VEF1 aumenta em 12% e 200ml em adultos ou 12% em crianças.
Se estava inicialmente normal, usamos teste provocativo com metocolina ou manitol ou histamina e observamos queda do VEF1 em 20%
*se usar beta agonista antes do teste suspender por 4-12h antes
*Asmáticos devem fazer 1-2 anos

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19
Q

Quais medidas no tratamento de manutenção da asma além das medicações? E na DRGE? E nos com rinite? Se houver imunorreatividade específica para ácaros?

A
  • Perda de peso
  • Vacinação para influenza e pneumococo
  • Aderência
  • Reduzir mofo e alérgenos
  • Cessar tabagismo
  • Imunoterapia SC ou sublingual se hiperreatividade for específica para ácaros
  • Rinite: corticoide tópico intranasal. Se presença de pólipo associa-se a asma mais grave
  • DRGE: tratar normal com IBP, não fazer profilaxia
20
Q

Como definir em que passo iniciar o tratamento da asma?

A

Passo 1: Se <2 crises por mês e sem sintomas noturnos
Passo 2: Se >=2 crises/mês mas não quase diários ou 1 sintoma noturno/mês
Passo 3: Sintomas quase diários ou >=1x/semana noturno mas sem queda da função pulmonar
Passo 4: Sintomas quase diários ou >=1x/semana noturno com queda da função pulmonar
Passo 5: Necessidade de corticoide oral 5-7x/semana na asma descontrolada

21
Q

Para adultos, quais os passos do tratamento de manutenção da asma?

A

Passo 1: corticoide inalatório (CI budesonida) + beta 2 de longa duração (formoterol) apenas se necessário/alívio
Passo 2: CI em dose baixa (200-400)
Passo 3: CI em dose baixa + beta 2 de longa duração
Passo 4: CI em dose média (400-800) + beta 2 de longa duração
Passo 5: CI em dose alta + beta de longa + especialista + considerar anti-colinérgico (tiotrópio), anti-IgE etc

22
Q

Para 6-11 anos, quais os passos do tratamento de manutenção da asma?

A

Passo 1: CI + beta 2 de curta de alívio
Passo 2: CI em dose baixa (100-200)
Passo 3: CI em dose média (200-400) ou CI em dose baixa + beta 2 de longa
Passo 4: CI em dose média + beta 2 de longa + especialista +/- anti-IgE

23
Q

Para <=5 anos, quais os passos do tratamento de manutenção da asma?

A
Passo 1: beta de curta se necessário
Passo 2: CI em dose baixa (NBZ 500)
Passo 3: CI em dose dobrada
Passo 4: Especialista
*no passo 2 e 3 considerar anti-leucotrieno
24
Q

Como classificar o controle na asma?

A
  • Sintomas diurnos >=2x/mês?*
  • Sintomas noturnos >1x/mês?
  • Necessidade de medicação de alívio >=2x/mês?*
  • Limitação das atividades?
  • para crianças substituir 2 por 1

Se não para todas = controlada; até 2 sims = parcialmente controlada; 3 ou 4 sims = descontrolada

25
Q

Como classificar a gravidade na asma? Quando reavaliar o passo se controlada?

A

Leve = se controlada nos passos 1/2
Moderada = se controlada no passo 3
Grave = se controlada nos passos 4/5
-se controlada por 03 meses tentar reduzir o passo

26
Q

Qual quadro de crise asmática leve/moderado x grave x muito grave?

A
  • Leve/moderada: consegue falar frases completas, sem musculatura acessória; FC <120; FR <30; PFE >50%; SatO2 >=90%
  • Grave = apenas palavras; agitação; musculatura acessória; FC>120; FR>30; SatO2 <=90%; PFE <=50%; não melhora com conduta para leve
  • Muito grave = rebaixamento, sonolento, confuso, tórax silencioso
27
Q

Qual tratamento na crise asmática leve/moderada?

A
  • Corticoide via oral: 1mg/kg para adultos max 50mg; 1-2mg/kg para crianças, max de 40mg. Se <5 anos considerar com cuidado
  • Beta 2 agonista de curta duração; repetir 20-20min na primeira hora
  • O2 se necessário para manter satO2 em adultos de 93-95% e crianças 94-98%
28
Q

Qual tratamento na crise asmática grave? E na muito grave?

A

Grave:
-mesmas medidas da leve, mas corticoide sistêmico ao invés do oral
-+ anti-colinérgico de curta = ipatrópio
-considerar sulfato de magnésio e corticoide inalatório em dose alta
Muito grave:
-Intubar, UTI

29
Q

Após o tto da crise asmática, qual conduta na alta?

A
  • Step up
  • Reavaliar em uma semana
  • Manter corticoide oral por 5-7 dias adultos e 3-5 dias crianças
  • medidas ambientais, aderência, técnica e tirar dúvidas
30
Q

Cite exemplos de beta agonistas de curta e longa duração; anti-colinérgicos (antagonistas muscarínicos), antagonistas de leucotrienos

A
  • Beta 2 de curta (SABA) = salmaterol (aerolin), fenoterol (berotec)
  • Beta 2 de longa (LABA) = formoterol
  • Antagonistas muscarínicos de curta (SAMA) = ipatrópio
  • Antagonistas muscarínicos de longa (LAMA) = tiotrópio
  • Antagonistas de leucotrienos = zafirlucaste e montelucaste
31
Q

O que é DPOC? Qual fisiopatologia? Quais possíveis consequências?

A

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Tem 2 perfis = enfisema e bronquite. Maioria dos pacientes tá no meio. Com a bronquite ocorre fibrose e hiperprodução de muco, com aumento de resistência nas vias aéreas. No enfisema, ocorre destruição dos septos alveolares com aprisionamento do ar e perda da elasticidade. Logo, é necessário maior esforço dos músculos respiratórios na expiração. Retenção progressiva de CO2 com hipossensibilidade do centro respiratório ao CO2.

32
Q

Quais medidas pulmonares se alteram na DPOC? E a gasometria?

A
  • Aumento do volume residual, da capacidade pulmonar total e da capacidade residual funcional
  • Redução do volume corrente
  • Aumento do espaço morto fisiológico
  • Gaso: Hipossensibilidade do centro respiratório à retenção de CO2. Aumento do pCO2, HCO3 e base excess; discreta acidemia
33
Q

O que é a deficiência de alfa 1 antitripsina e qual quadro? Qual padrão de acometimento acinar? Qual padrão comum de acometimento acinar na DPOC associado ao cigarro?

A

Alfa 1 antripsina é uma enzima que degrada elastase; sem ela, ocorre destruição do parênquima pela elastase.
Quador:
-Pode causar enfisema em jovens
-Não tabagistas
-História familiar
-Hepatopatia inexplicada, pode ter cirrose
-Enfisema em região basal; enfisema PANACINAR (o clássico do tabagismo é CENTROacinar)
-Vasculite C-ANCA

34
Q

Quais FR para DPOC?

A
  • Tabagismo (90% são)
  • Hist familiar
  • Def alfa 1 antripsina
  • Poluição, exposição ocupacional, baixo nível socioeconômico, tabagismo passivo
35
Q

Quais sintomas na DPOC? Quais dois perfis?

A
  • Dispneia
  • Tosse crônica
  • Expectoração crônica
  • Tórax em barril, hipertimpânico, expansibilidade reduzida, aumento de RA na bronquite, redução dos MV, fase expiratória prolongada
  • Pletora pela policitemia pela hipoxia
  • Cianose pela dessaturação da Hb
  • Se baqueteamento, pesquisar CA
  • blue bloatters = inchados azuis = bronquite (hipoxemia, cor pulmonale, pode ser obeso, apneia…)
  • pink puffer = soprador rosa = enfisema
36
Q

Quais achados no ECG e raio-x na DPOC?

A
  • ECG = sobrecarga direita com onda p pulmonale (apicada, aumentada), desvio do eixo para direita…
  • Raio-x: cúpulas diafragmáticas retificadas; hipertransparência; aumento do espaço intercostal; mais costelas visíveis (9-10); redução da área cardíaca com coração em gota; aumento do espaço retroesternal em perfil
37
Q

O que observamos na espirometria na DPOC? Qual a classificação de gold?

A

Padrão obstrutivo com VEF1/CVF <0,7
Fazemos prova de broncodilatação sem alteração
*se VEF1/CVF pós broncodilatador entre 0,6-0,8 = repetir
GOLD 1: VEF1 >=80% do previsto
GOLD 2: VEF1 50-79
GOLD 3: VEF1 30-49
GOLD 4: VEF1 <30

38
Q

Como é a classificação do ABCD usada na DPOC?

A
Avalia sintomas pelo CAT (>=10) e mMRC (>=2) e exacerbações no ano (>=2 ou 1 internação):
A = poucos sintomas, sem as exacerbações
B = muitos sintomas, sem as exacerbações
C = poucos sintomas, com as exacerbações
D = muitos sintomas, com as exacerbações
39
Q

Qual principal FR para exacerbação na DPOC?

A

Ter tido uma prévia

40
Q

Quais medidas não medicamentosas no tto de manutenção da DPOC?

A
  • Cessar tabagismo
  • Vacinação influenza e pneumo
  • Fisioterapia respiratória pro B, C e D
  • Atividade física
41
Q

Qual tratamento farmacológico na DPOC?

A

A = qualquer broncodilatador
B = broncodilatador de longa duração: LAMA (melhor) ou LABA
C = LAMA (tiotrópio)
D = LAMA ou LAMA + LABA (se CAT > 20) ou LAMA + CI
*CI APENAS SE eosinófilos >300 ou associação com asma
*Nos casos refratários e graves podemos associar medicamentos de ação anti-inflamatória, como macrolídeos ou inibidor de fosfodiesterase (roflumilaste)

42
Q

Quais medidas no tto da DPOC tem efeito sobre aumento de sobrevida? Quais suas indicações?

A
  • Cessar tabagismo
  • O2 em domicílio: cateter nasal de baixo fluxo. Indicado se PaO2 <=55 ou satO2 <=88 OU PO2 55-59 + Ht >55 ou PO2 55-59 + cor pulmonale; tudo isso em repouso. É indicado 15h/dia = contínuo
  • Cirurgia de pneumoredução em enfisematosos graves refratários com acometimento apical. É CI se VEF1 <20%
  • VEF1 é bom pra prognóstico e pra indicação cirúrgica, mas não tem correlação direta com sintomas
43
Q

Qual principal causa de DPOC descompensada? E outras?

A

Infecções de vias aéreas = principal; outras = drogas, TEP, IC, pneumotórax, poluição, mudança de temperatura

44
Q

Quais os agentes na infecção na DPOC?Quando suspeitar?

A

-Virais são mais comuns
-Bacterianos = pneumococo, haemophilus, moraxella
*se uso recente de ATB ou internação = pseudomonas
Suspeitar se:
-Piora da dispneia
-Piora da tosse
-Piora da secreção/purulenta

45
Q

Quais medidas na DPOC descompensada?

A
  • ATB se suspeita de infecção bacteriana: amoxicilina + clavulonato ou azitromicina. Suspeita = secreção mais purulenta + piora da dispneia e/ou volume escarro; SEMPRE se suporte ventilatório (IOT ou VNI)
  • Corticoide oral 40mg/dia
  • SABA ou SABA+SAMA
  • O2 se satO2 <=88%; alvo é 88-92. Pode ser cateter nasal de baixo fluxo.
  • VMO se pH <=7,35 +/- PaCO2 >=45 +/- refratário, dispneia grave…
  • Considerar IOT se arritmia, pós PCR, falência de VNI, aspiração maciça…
  • se sonolento podemos tentar VNI porque pode melhorar rápido com queda da PCO2
46
Q

Quais possíveis consequências na DPOC?

A
  • Consequências: cor pumonale pela hipertensão arterial pulmonar por remodelamento após vasoconstricção pra tentar desviar sangue para áreas mais ventiladas devido a hipoxia
  • CA de pulmão (DPOC é FR independente)