Artrópodes Flashcards
Porque sucederam os artrópodes?
- Têm um exosqueleto versátil;
- São segmentados e têm apêndices;
- O ar é canalizado diretamente para as células;
- Órgãos dos sentidos estão bem desenvolvidos;
- Os seus padrões comportamentais são complexos;
- Inibição da competição intraespecífica;
- Têm tamanho reduzido.
Quais as características gerais dos artrópodes?
- Simetria bilateral;
- Corpo tagmatizado em cabeça e tórax ou em cabeça, tórax e abdómen ou cefalotórax e abdómen;
- Apêndices articulados (especializados para funções específicas);
- Exosqueleto cuticular;
- Sistema muscular complexo;
- Celoma reduzido;
- Sistema digestivo completo;
- Sistema circulatório aberto;
- Respiração epidérmica, branquial ou traqueal;
- Excreção por glândulas pares, alguns com tubos de Malpighi.
Quais os Sub-Filos do Filo Arthropoda?
São os Sub-Filos Trilobita, Chelicerata, Myriapoda, Hexapoda e Crustacea.
Sub-Filo Trilobita: Características
Apareceram no período câmbrico e extinguiram-se no período pérmico. Tinham um tórax com número variável de sómitos. Cada sómito corporal exceto o último possuía um par de apêndices birramosos.
Sub-Filo Chelicerata: Características
Possuem seis pares de apêndices que incluem quelíceras, pedipalps e quatro pares de patas. Não possuem mandíbulas nem antenas.
O opistossoma tem número variável de segmentos, possuindo apêndices modificados com função respiratória e reprodutiva (nos merostomata, também locomotora). No último segmento encontra-se o télson.
O abdómen é não segmentado. O corpo é constituído por cefalotórax + abdómen.
Classe Merostomata (Sub-Filo Chelicerata)
Divide-se em Subclasse Eurypterida (escorpiões de água gigantes) e Subclasse Xiphosurida (caranguejo ferradura).
Subclasse Eurypterida (Merostomata)
São os maiores artrópodes fósseis. A cabeça tem 6 segmentos fundidos. Têm 6 pares de apêndices - o 1º são as quelíceras, 4 pares são de patas locomotoras e o outro é em forma de remo.
O prossoma tem carapaça, 2 olhos compostos laterais e dois ocelos medianos.
O opistossoma tem 12 segmentos - mesossoma - e télson. Os primeiros 5 segmentos possuem 5 pares de brânquias.
Subclasse Xhiphosurida (Merostomata)
São os caranguejos de ferradura, considerados fósseis vivos. Tem dois olhos simples e dois compostos sob a cabeça.
Abdómen diviso. No cefalotórax existe um par de quelíceras, um par de pedipalpos e 4 pares de patas locomotoras com chelas.
O primeiro segmento abdominal está fundido com o cefalotórax com apêndices reduzidos - chilarium.
O segundo segmento abdominal tem um par de processos espinhosos dorsais e um par de apêndices fundidos - opérculo genital.
Dos segmentos 3 a 7 possuem um par de brânquias lamelares e um par de espinhos laterais móveis.
Classe Pycnogonida (Sub-Filo Chelicerata)
São as aranhas do mar. São dioicos com larva protonynpha e têm dimorfismo sexual (F>M). Corpo pequeno e fino, possuindo normalmente 4 pares de patas alongadas. Abdómen muito reduzido; podem duplicar os seus sómitos.
A boca encontra-se na extremidade de um longo probóscis; suga líquidos de cnidários e de animais de corpo mole.
O seu sistema circulatório é limitado a um coração dorsal; não tem sistemas respiratório nem excretor (faz difusão).
Sistema digestivo: envia ramos a todas as partes do corpo.
Na região anterior tem boca, probóscis, esófago, quelíceras, pedipalpos e patas ovígeras. Possuem um tubérculo dorsal com 4 ocelos.
O tronco possui 4 pares de processos laterais - pedestálios - de onde emergem as patas locomotoras.
Na região posterior tem um abdómen vestigial onde está o ânus.
Classe Arachnida (Sub-Classe Chelicerata)
Inclui aranhas, escorpiões, ácaros, carraças e aranhiços. Foram os primeiros artrópodes a conquistar o mundo terrestre.
Tagmatização composta por cefalotórax (prossoma) e abdómen (apistossoma). No cefalotórax existe normalmente um par de quelíceras, outro de pedipalpos e 4 de patas. Abdómen está indiviso.
Inclui os escorpiões vinagre e as aranhas bossa de camelo - semelhantes às aranhas, não venenosas, têm as maiores quelíceras entre os aracnídeos.
Como são os escorpiões vinagre (Thelyphonida)?
O seu prossoma tem 6 segmentos e o opistossoma 12 (9 no pré-opistossoma e 3 no pós-opistossoma).
O chicote, também chamado de flagelo, é uma estrutura fina e longa, multissegmentada, inserida no último segmento corporal. É homólogo ao télson (aguilhão) dos escorpiões.
Ordem Aranea (aracnídeos)
Corpo dividido em cefalotórax e abdómen, ambos não segmentados e unidos por um fino pedicélio. Apêndices anteriores comuns, um par de quelíceras com colmilhos para inoculação de veneno e um par de pedipalps para manipulação de presas. Possuem 4 pares de patas com unhas.
As aranhas são mortas pelas quelíceras. O veneno injetado liquefaz e digere os tecidos. A aranha suga as presas.
A seda é uma escleroproteína chamada fibroína. As teias têm numerosas funções como armadilhas, locais de postura, locais de repouso durante a muda, pontes de passagem, etc.
Como faz a aranha as suas funções?
A aranha faz respiração através de pulmões foliáceos ou traqueais similares aos insetos, mas menos complexas.
Faz excreção por túbulos de Malpighi que trabalham em conjunção com células de reabsorção intestinais.
O seu sistema nervoso baseia-se em 8 olhos simples e sedas e espinhos sensoriais que detetam movimentos no ar.
Ordem Scorpiones (Aracnídeos)
Alimentam-se basicamente de aranhas e insetos que agarram com os seus pedipalpos e cortam com as quelíceras. Conseguem detetar os movimentos das presas através de sedas localizadas nos segmentos basitarsais das patas.
A tagmatização consiste num cefalotórax + mesossoma + metassoma. O cefalotórax possui quelíceras, pedipalpos, patas e um par de olhos grandes e dois a cinco pares de olhos laterais pequenos. O mesossoma (ou pré-abdómen) tem 7 segmentos. O metassoma (ou pós-abdómen) tem 5 segmentos que terminam num aguilhão encurvado com uma glândula de veneno.
Na parte ventral do abdómen encontram-se as pectinas - estruturas tácteis para a exploração do solo e reconhecimento sexual.
Ordem Opiliones (Aracnídeos)
São os aranhiços e distinguem-se das aranhas pelo seu abdómen estar unido ao cefalotórax sem pedicélio (estrangulador). Possuem dois olhos sob um tubérculo no cefalotórax.
Abdómen segmentado exteriormente e possuem 4 pares de longas patas (que podem perder).
As suas quelíceras têm a forma de pinças e são muito mais detritívoros que os carnívoros. Não são venenosos.
São ovíparos, possuindo um pénis para a transferência de esperma.
Porque se difere Ordem Acari (ácaros e carraças) dos restantes aracnídeos?
Por possuírem:
- A fusão completa do cefalotórax e do abdómen, sem qualquer segmentação exterior;
- As peças bucais encontram-se ao redor da boca numa pequena projeção chamada capítulo ou gnatosomoa;
- A extremidade anterior da cabeça, ao redor da boca, tem um par de quelíceras e outro de pedipalpos segmentados;
- O grande idiosoma possui 4 pares de patas e deriva do abdómen e do cefalotórax posterior do aracnídeo ancestral.
Características dos ácaros e carraças
A maioria transfere o esperma diretamente enquanto outros usam espermatóforo. São portadores de numerosos agentes infeciosos (protozoários, vírus, bactérias, fungos).
As formas juvenis nascem dos ovos apenas com 3 pares de patas e, após a primeira refeição de sangue, sofrem muda e transformam-se em ninfa com 4 pares de patas.
Existem duas famílias de carraças: duras (Ixodidae) e moles (Argasidae).
Ordem pseudoescorpiones (Aracnídeos)
Não têm pós-abdómen, aguilhão ou pectinas. As glândulas de veneno estão associadas aos pedipalpos. Produzem seda em glândulas próximas das quelíceras. Possuem muitas sedas sensoriais (tricobótrios), com as quais detetam as suas presas.
Têm um ou dois pares de olhos compostos; respiração traqueal.
São animais foréticos - associam-se a espécies diferentes pelas quais são transportados sem prejudicar nenhuma).
Sub-Filo Crustacea: Características
Podem ser de vida livre, sésseis ou parasitas. Têm dois pares de antenas - anténulas (1º) e antenas (2º). É o que distingue crustáceos dos restantes artrópodes.
Forma larvar básica: náuplio.
É o único grupo a possuir 3 a 4 ocelos pigmentados, agrupados para formar olho naupliar.
Têm o corpo revestido por cutícula composta por quitina, proteínas e material calcário.
A carapaça, se presente, reveste parcial ou totalmente o cefalotórax. Os sómitos não cobertos pela carapaça possuem escléritos: uma placa cuticular dorsal - tergito - placas laterais - pleuras - e uma placa ventral transversal - estérnito.
Crustáceos consistem numa cabeça (cephalon) e um tronco, na maioria dos casos dividido em tórax anterior (que em alguns grupos se funde com o cephalon, formando cefalotórax) e abdómen posterior.
O abdómen termina no télson onde se abre o ânus. É como se fosse o pigídeo dos crustáceos.
Sistema muscular dos Crustáceos
É constituído por uma grande quantidade de músculos estriados, organizados de forma antagonística: com flexores e extensores. Fortes músculos ao redor do estômago que controlam as mandíbulas.
Sistema circulatório dos Crustáceos
É aberto do tipo lacunar. Não existem veias para separarem o sangue (hemolinfa) dos fluidos intersticiais. O órgão propulsor é o coração dorsal (músculo estriado com uma só câmara situado no seio pericardial). O sangue é levado através de artérias, circula por todo o hemocélio e regressa através de seios. O sangue entra no coração vindo do seio pericardial através de um par de orifícios - óstios.
A hemolinfa é transparente e tem células amebóides; há a presença de pigmentos respiratórios à base de ferro e de cobre - hemoglobina e hemocianina.
Sistema excretor dos Crustáceos
Consiste num par de estrutura tubulares que se situam na região ventral e anterior ao esófago. São chamadas de glândulas antenares ou maxilares consoante se abrem na base das antenas ou das segundas maxilas.
Sistema nervoso e órgãos dos sentidos dos Crustáceos
O cérebro é constituído por um par de gânglios supraesofágicos que enervam os olhos e os dois pares de antenas. Estes gânglios ligam-se por nervos ao gânglio subesofágico que enerva as peças bucais, o esófago e as glândulas antenares. Seguidamente, um cordão nervoso duplo ventral, possui um par de gânglios em cada sómito e nervos de conexão que enervam apêndices, músculos e órgãos.
Têm olhos (simples ou com muitos omatídios (unidades fotorrecetoras)), estatocistos e sedas tácteis quimiorrecetoras.
Sistema digestivo dos Crustáceos
A maioria dos malacostracas possui um estômago dividido em duas partes: a primeira, o estômago cardíaco, que possui o moinho gástrico onde os alimentos previamente partidos pelas mandíbulas vão ser moídos por 3 dentes gástricos, e a segunda, o estômago pilórico, onde o alimento vai sofrer nova trituração devido à existência de numerosas pregas calcificadas.
Através da ação de numerosas sedas, as partículas mais pequenas são absorvidas pelas paredes do estômago, enquanto as maiores passam para o intestino.
Dentro do estômago cardíaco encontramos pecas discoidais calcárias - gastrólitos - onde são armazenados os sais de cálcio durante a muda.
Reprodução dos Crustáceos
A maioria são dioicos apesar de existirem grupos monoicos e partenogenéticos. Hermafroditismo sequencial frequente.
A maioria dos crustáceos transporta ovos em bolsas especiais ou agarrados aos pleópodes do abdómen. Em alguns, os juvenis também estão agarrados aos pleópodes.
Alguns têm desenvolvimento direto, mas a grande maioria tem desenvolvimento indireto (com metamorfoses).
A muda dos Crustáceos
A muda é necessária para o seu crescimento porque o exoesqueleto não cresce. A fisiologia da muda afeta a reprodução e muitos processos metabólicos.
A cutícula é segregada pela epiderme e tem várias camadas: uma externa fina lipo-proteica (epicutícula) e uma interna espessa (procutícula), ela própria com várias camadas: exocutícula (logo por baixo da epicutícula, constituída por proteínas, quitina e sais de cálcio) e endocutícula que, por sua vez, se divide em camada principal (contém mais quitina, menos proteína e está fortemente calcificada) e camada membranar, fina, não calcificada, composta por quitina e proteína.
Controlo Hormonal da Muda
Embora a muda seja controlada hormonalmente, o ciclo é iniciado por estímulos ambientais como a temperatura. Um sinal do SNC (sistema nervoso central) faz decrescer a produção de MIH (hormona inibidora da muda) libertado do órgão X, que é um grupo de células neurosecretoras que se situa normalmente no pedúnculo ocular. A hormona é transportada até à glândula onde é libertada para a hemolinfa.
Uma descida dos níveis de MIH promovem a libertação da MH (hormona da muda) do órgão Y que se situa epidermicamente perto dos músculos adutores das mandíbulas. Uma vez iniciado, o processo da muda prossegue automaticamente sem mais qualquer influência hormonal.
Regulação Hormonal da Reprodução dos Crustáceos
A glândula do sinus liberta HIG (hormona inibidora da gónada) que inibe a maturação dos ovos fora dos períodos de reprodução. Durante estes períodos, é segregada a HEG (hormona estimuladora das gónadas) pelo SNC. Com o aumento da HEG, diminuem os níveis de HIG e começa o desenvolvimento dos ovos.
O desenvolvimento dos testículos e das características sexuais masculinas é controlado por hormonas produzidas por uma massa de tecido endócrino chamado glândula androgénica que se situa no vaso deferente ou nos testículos. Quando estimulada, segrega hormona androgénica que estimula a espermatogénese, o desenvolvimento do aparelho sexual masculino e as características sexuais secundárias.
Classe Remipedia (Crustáceos, Super-classe Xenocarida)
Têm o corpo transparente e a cabeça sem olhos. Fazem lembrar poliquetas. O tronco tem de 10 a 30 metâmeros com apêndices birramosos.
Sem carapaça e sem télson, mas com urópodes bem desenvolvidos. Possuem duas glândulas de veneno ligadas às maxilulas.
São considerados primitivos, embora possuam cérebro bem desenvolvido, com uma grande área olfativa. São hermafroditas.
Classe Cephalocarida (Crustáceos)
Vivem até 1500 metros no mar; rastejam em fundos de areia e lama.
São cegos e têm a cabeça coberta por escudo.
O tronco tem 19 segmentos, 10 abdominais sem apêndices e 9 sómitos torácicos.
São detritívoros e hermafroditas simultâneos com ovários e testículos compartilhando o mesmo ducto. Os ovos são carregados em apêndices do tronco.
Classe Branchiopoda (Crustáceos)
4 ordens: Anostraca, Conchostraca, Cladocera (dáfnias) e Notostraca.
Abrange organismos principalmente de água doce. Número de sómitos e apêndices varia, podendo ter até 40 sómitos no tronco e 9 sómitos abdominais.
Apêndices do tronco achatados e foliáceos com função de locomoção e filtração. A coxa com epipódito funciona como brânquia.
Classe Ostrocoda (Crustáceos)
São parecidos com Branquiópodes, com o corpo envolvido numa carapaça bibalve, parecendo pequenas amêijoas. Apresentam fusão considerável dos sómitos do tórax, estando os apêndices torácicos reduzidos a dois ou menos.
Alimentação e locomoção são feitas pelos apêndices cefálicos.
Vivem nos fundos dos oceanos.
Classe Maxilopoda - Subclasse Cirripedia (Crustáceos)
Cirripedes incluem os percebes, por exemplo. Adultos são sésseis, fixando-se diretamente ou por um pedúnculo ao substrato. A carapaça envolve o corpo e segrega um conjunto de placas calcárias.
Cabeça reduzida, abdómen ausente e longas patas torácicas com sedas plumosas.
Os longos cirros articulados que possuem sedas estendem-se para fora das placas para se alimentarem de pequenas partículas.
Os cirrípedes intertidais podem suportar períodos de dissecação; as placas fecham para o proteger.
A maioria é hermafrodita e sofrem metamorfose: eclodem como náuplio e transformam-se em larva cypris com carapaça bivalve e olhos compostos. Fixam-se ao substrato através das primeiras antenas ou de glândulas adesivas. Segregam as placas calcárias, perdem os olhos e modificam os apêndices narratórios em cirros filtradores.
Ordem Rhizocephala (Sacculina sp., Cirrípede)
Ectoparasitas de caranguejos. Dioicos. Começam como náuplios e tornam-se em larva cypris. A cypris fêmea entra no caranguejo por articulação, muda para o estado de Kentrogon, que injeta os tecidos moles da larva para dentro do caranguejo e perde a carapaça.
Sacculina vive no caranguejo e emerge como um saco entre o cefalotórax e o abdómen onde os ovos seriam incubados. Cypris macho procura Sacculina fêmea no caranguejo e deposita o esperma.
A parte interna encontra-se por todo o corpo do hospedeiro parecendo raízes ou dendrites.
Se forem parasitas num hospedeiro F, o caranguejo não consegue mudar e tem dificuldades em alimentar-se. Se forem parasitas num hospedeiro M, castra o caranguejo, entre outras modificações anatómicas.
Classe Malacostraca (Crustáceos): Características
Maior classe e possui maior diversidade.
Normalmente 3 tagmas: 5 sómitos na cabeça, 8 sómitos no tórax e 6 sómitos no abdómen mais o télson. Todos os segmentos têm apêndices.
Anténulas normalmente birramosas.
O 1º até ao 3º apêndice tóracico têm normalmente maxilípedes.
Têm brânquias que normalmente são os epipóditos dos apêndices torácicos.
Cabeça (Cephalon) dos Malacostraca
- Dois pares de antenas (anténulas e antenas, 1º par birramoso);
- Peças bucais: 1 par de mandíbulas, 1 de maxilulas e 1 de maxilas;
- Normalmente um par de olhos compostos pedunculados.
Tórax (Pereion) dos Malacostraca
- O 1º até ao 3º apêndices torácicos são normalmente maxilípedes;
- Fusão parcial ou total do cephalon e do pereion formando cefalotórax;
- Apêndices normalmente birramosos;
- Endopóditos com 7 artículos: coxa, base, ischium, merus, carpus, propodus e dactilus;
- Chelas funcionam muscularmente pela articulação do dactilus contra o propodus;
- Brânquias.
Abdómen (Pleon) dos Malacostraca
- Distinção entre o tórax e os 6/7 segmentos do pleon;
- Maioria dos pleomores tem pleópodes birramosos (exceto o último) para natação e enterrar;
- 1º e 2º par de pleópodes podem ser gonopódios no macho como órgãos copulatórios;
- Apêndices do último segmento são achatados - urópodes - com o télson - leque caudal (para estabilização e movimentos de fuga).
Crustáceos - Classe Malacostraca - Super Ordem Eucarida - Ordem Decapoda
Corresponde aos camarões, caranguejos, lagostas e eremitas. Possuem 3 pares de maxilípedes e 5 pares de patas estando o primeiro modificado com quelas.
Sub-Ordem Dendobranchiata (ordem decapoda)
Camarões-tigre e gambas. Caracterizam-se pela ramificação das brânquias e por não incubarem ovos nos pleópodes. Possuem o fácies caridoide. Eclodem em Nauplius.