Artroplastia do joelho Flashcards

1
Q

Indicação de Artroplastia unicompartimental do joelho

A

Pacientes de meia idade;
Magros
OA localizada
Deformidade leve
ADM/Reabilitação
Cruzados preservados

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2
Q

Contraindicação para artroplastia unicompartimental

A

Artrite inflamatória
Contratura em flexão > 15°
ADM < 90°
Varo > 10°
Valgo > 5°
Alback 4 ou mais
Erosão na área de carga oposta

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3
Q

Indicações de artroplastia total de joelho

A
  • Dor refratária;
  • Osteoartrite grave;
  • Deformidade grave;
  • Falha do tratamento conservador.
  • Idosos com baixa demanda
  • Jóvens com comprometimento funcional
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4
Q

Idade ideal para a realização de osteoartrite

A

Pacientes > 60 anos

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5
Q

Contraindicações absolutas para ATJ

A

Disfunção grave do mecanismo extensor;
Recurvato secundário a fraqueza neuromuscular;
Infecção no joelho;
Infecção remota contínua;
Artrodese indolor e funcional

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6
Q

Contraindicações relatibas para ATJ

A

Doença aterosclerótica
IMC > 45
OA quadril
Artropatia neuropática
Psoríase no joelho
ITU de repetição
OMC

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7
Q

Otimização pré-op para ATJ

A

IMC < 20
Vitamina D
Albumina
Síndrome metabólica tratada
Cessar o tabagismo

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8
Q

Amplitude de movimento do joelho mínima para a realização da marcha

A

67° de flexão

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9
Q

Amplitude de movimento do joelho mínima para a subir e descer escadas

A

Subir 83°
Descer 90°

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10
Q

Amplitude de movimento do joelho mínima para levantar da cadeira

A

93°

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11
Q

Eixo mecânico e anatômico do joelho

A

Mecânico: 3° de valgo em relação ao eixo vertical
Anatômico: 5-7° de valgo

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12
Q

Cite os cortes realizados na ATJ

A
  • Corte femoral distal
  • Corte femoral posterior
  • Corte femoral anterior
  • realizamos apenas um corte tibial
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13
Q

Cite a via e os principais tipos da acesso da ATJ

A
  • Longitudinal anterior
  • Fêmur distal – TAT
  • Subcutâneo em bloco
  • Acesso parapatelar medial
  • Acesso subvasto (via de Erkes)
  • Acesso midvasto
  • Acesso parapatelar lateral (via de Keblish, usado para os pacientes com valgo irredutível).
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14
Q

Descreva o corte femoral distal

A

1° corte:
Garante o varo/valgo do componente femoral
- deve ser ressecado menos de 4 mm
- responsável pelo gap em extensão
- utilizado um guia femoral 1 cm proximal ao LCP, com ele, orientamos o varo/valgo desejado ==> deve ser feito com cerca de 6° de valgismo.

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15
Q

Descreva o corte femoral posterior

A
  • Importante para a rotação do compo-nente femoral (utilizamos como referência: o eixo transepicondilar; ele deve ser perpendicular a Li-nha de Whiteside – linha perpendicular ao ponto mais profundo da tróclea – corte tibial; e aos côn-dilos posteriores).
  • O referencial dos côndilos posteriores é perdido no joelho valgo devido a hipoplasia do côndilo lateral.
  • Principal responsável pelo espaço em flexão
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16
Q

Após o corte posterior, quais os cortes que sucedem?

A

Anterior e por fim, cortes diagonais conhecido como chanfros

17
Q

Diferença entre as próteses CS e PS

A

CS: preserva o LCP
PS: retira o LCP

18
Q

Descreva o corte tibial

A

Pode ser utilizado guias intra ou extra medulares
- O corte é 90° com o eixo anatômico da tíbia
- slope de 0-5°
- O corte tibial varia entre 10 mm no lado bom e 2 mm no lado acometido
- Rotação do componente tibial: utiliza-se como referência a porção medial da TAT, deve fi-car rotacionado mais lateralmente.

19
Q

O corte da tíbia contribui para qual movimento do joelho

A

A tíbia contribui tanto para a flexão quanto para extensão, desta forma, uma opção nos casos que há bloqueio dos dois movimentos é aumentar o corte na tíbia.

20
Q

Balanço ligamentar na ATJ

A
  • Liberação das estruturas contraturadas
  • Retirada dos osteófitos
21
Q

Principais complicações na ATJ

A

TVP de até 84% dos pacientes que não fi-zerem profilaxia (mecânica + medicamentosa por no mínimo 10 dias)
Infecção 2-3% (S. aureus/ S. epidermi-des/ Estreptocócicos)

22
Q

Quando suspeitar de infeção na ATJ

A
  • ATJ dolorosa
  • Dor aguda
  • Drenagem persistente da FO
  • Sinais infecciosos
23
Q

Local mais comum de fraturas preriprotéticas na ATJ

A
  • Fêmur distal é a mais comum
24
Q

Classificação de Rorabeck

A

Tipo 1: prótese estável sem desvio
Tipo 2: prótese estável + desvio
Tipo 3: prótese instável

25
Q

Principais causas de revisão na ATJ

A

< 2 anos: infecção
> 2 anos: soltura do material (mais co-mum no componente tibial devido a uma falha asséptica)

26
Q

Posição do componente patelar na ATJ

A

Medializado em relação ao centro da patela