Artropatias Flashcards

1
Q

Componentes da Síndrome de Felty:

A

Artrite reumatóide + esplenomegalia + neutropenia

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2
Q

Fatores de risco da osteoartrose:

A
  • Idade (a partir de 45 anos)
  • Sexo feminino
  • Predisposição genética (principalmente OA de quadril)
  • Obesidade
  • Desalinhamento anatômico da articulação
  • Atividades esportivas e profissionais
  • Ocronose, hemocromatose

Obs.: osteoporose e tabagismo têm correlação negativa

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3
Q

Manifestações clinicas da osteoartrose:

A
Dor articular associada ao uso
Dor em repouso ou noturna
Rigidez matinal < 30 min
Instabilidade articular
Limitação do movimento articular
Fraqueza de mm. Periarticulares
Nódulos de Heberden (IFD)
Nódulos de Bouchard (IFP)
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4
Q

Achados radiológicos da osteoartrose:

A
  • Osteófitos
  • Redução do espaço articular
  • Esclerose do osso subcondral
  • Cistos subcondrais
  • Colapso do osso subcondral
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5
Q

Tratamento da osteoartrose:

A
  • Medidas não farmacológicas (perda de peso, evitar sobrecarga da articulação, calçados acochoados, palmilhas, exercício físico, fisioterapia, etc)
  • Analgesia (paracetamol, opioides)
  • AINE (OA inflamatória)
  • Corticoide intra-articular (dor monoarticular refratária)
  • Derivados do ac. hialurônico
  • Artroscopia
  • Artroplastia
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6
Q

Quais os cristaoas da gota e pseudogota?

A

Gota: urato monossódico
Pseudogota: pirofosfato de cálcio

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7
Q

Defina hiperuricemia:

A

Níveis séricos de ac. úrico acima do limite de solubilidade (7mg/dl)

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8
Q

Epidemiologia da gota:

A

Principalmente homens de 40-50 anos.

Em mulheres, é bem menos comum e se manifesta após os 50 anos devido ao efeito uricosúrico do estrogênio.

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9
Q

Principal causa de hiperuricemia primária:

A

Problemas na eliminação renal de ac. úrico (90% dos casos)

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10
Q

Quais são as causas de hiperuricemia secundária?

A
Alcool
Obesidade
Sd. Metabólica
Diuréticos (principalmente tiazídicos)
HAS
Hipertrigliceridemia
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11
Q

Evolução natural da gota:

A
  • Hiperuricemia assintomática
  • Artrite gotosa aguda (geralmente se inicia com monoartrite dolorosa, de início súbito, não associada a manifestações sistêmicas)
  • Gota intercrítica (período assintomático entre as crises)
  • Gota tofosa crônica (tofos são acúmulos de cristais de urato envoltos por tecido granulomatoso)
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12
Q

Articulação mais acometida na gota:

A

Primeira metatarsofalangiana (podagra)

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13
Q

Fatores de risco para cálculos renais na gota:

A

pH urinário ácido (< 5,5)

Eliminação urinária de ac. úrico >800mg/dL para homens e >750mg/dL para mulheres

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14
Q

O que causa nefropatia intersticial na gota?

A

Deposição de cristais de urato, na forma de tofos, no parênquima renal

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15
Q

Diagnóstico de gota:

A

Encontro de cristais de urato monossódico nos leucócitos do liquido sinovial da articulação acometida

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16
Q

Característica dos cristais de urato no microscópio de luz polarizada:

A

Forma de bastonete ou agulha, com forte birrefringência negativa

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17
Q

Quais os achados radiológicos da gota tofosa crônica?

A
  • Erosões em saca-bocado
  • Erosões com margens escleróticas e bordas proeminentes (sinal de Martel)
  • Preservação do espaço articular
  • Ausência de osteopenia justarticular
18
Q

Em quais condições recomenda-se tratar a hiperuricemia assintomática?

A
  • Hiperuricemia acentuada (>13mg/dL para homens ou >10mg/dL para mulheres)
  • Excreção urinária de ac. úrico > 1100mg/24hras
19
Q

Quais as princiapais características da pseudogota?

A
  • Cristais de pirofosfato de calcio, forma romboide e birrefringência positiva
  • Condrocalcinose dos meniscos do joelho
  • Pode se associar a hemocromatose é hiperparatireoidismo
20
Q

Onque é rizartrose?

A

OA da primeira carpometacarpiana

21
Q

Articulação normalmente poupada na osteoartrite:

22
Q

Tratamento da crise aguda de gota:

A

AINE (principalmente indometacina)
Colchicina

Obs.: manter a dose do alopurinol se o paciente já fizer uso

23
Q

Características da OA nodal das mãos:

A

Acometimento das IFP e IFD (com formação de nódulos) sem predomínio de uma dessas articulaçoes.
O acometimento tende a ser bilateral e simétrico. Os nódulos podem ou não ter aspecto inflamatório.

24
Q

Epidemiologia da febre reumática:

A
  • Crianças e adolescentes (5-15 anos)
  • Países em desenvolvimento/subdesenvolvidos
  • Ligeira preferencia pelo sexo feminino e raças não brancas
25
Fatores de risco para desenvolvimento de FRA:
- História prévia de FRA (principal) - Magnitude da resposta imunológica (altos títulos de ASLO) - Intensidade do processo infeccioso
26
Qual o patógeno relacionado à FRA?
S. Pyogenes (estreptococo beta hemolitico do grupo A)
27
Quadro clínico típico da FRA:
Febre Sintomas constitucionais Poliartrite migratória Com ou sem sopro cardíaco
28
Qual o período de latência entre a infecção streptococcica e o surgimento da FRA?
2-4 semanas (mínimo de 1 e máximo de 5 semanas)
29
Padrão de acometimento articular da FRA:
Poliartrite, assimétrica, migratória, preferencialmente de grandes articulações periféricas (tornozelo, joelho, punho, cotovelo)
30
Acometimento mais comum da cardite da FRA:
Valvulite mitral > insuficiência valvar > sopro de regurgitação. Obs.: na cardiopatia reumática crônica, a lesão mais encontrada é a estenose mitral.
31
Critérios de Jones:
- Maiores: artrite, cardite, eritema marginado, nódulos subcutâneos e coreia de sydenham - Menores: febre, artralgia, PCR, VHS, alargamento do intervalo PR no ECG Diagnóstico: 2 maiores ou 1 maior + 2 menores Obs.: critério obrigatório > comprovação de infecção por S. Pyogenes
32
Como varia o ASLO na FRA?
Se eleva 1 semana após a infecção; pico em 3-4 semanas; normaliza após 6 meses
33
Quando costuma aparecer a Coreia de Sydenham na FRA?
Após 1-6 meses, quando outros sintomas maiores, em geral, já regrediram. Obs.: ela sozinha já confirma o diagnóstico de FRA
34
Quais são os marcadores laboratoriais da FRA?
- PCR: primeiro a subir (24hras) e primeiro a normalizar - VHS: segundo a se elevar; se normaliza antes do término da atividade reumática - Mucoproteínas (alfa -1-glicoproteína ácida): só normaliza após o término da atividade reumática. Melhor marcador para acompanhar a atividade da FRA
35
Qual o principal anticorpo da FRA?
ASLO (encontrado em 80% dos casos)
36
É indicada a erradicação do S. Pyogenes na FRA?
Sim (medida epidemiológica) Droga de escolha: penicilina G benzatina, IM, dose única
37
Qual a dose da penicilina no tratamento da FRA?
1200000 U se > 20kg 600000 U se < 20kg
38
Qual o tratamento das manifestações inflamatórias da FRA?
- Artrite: AAS (50-70mg/kg/dia) ou outros AINE. Em adultos utiliza-se prednisona 1mg/kg/dia - Cardite: prednisona 2mg/kg/dia - Coreia: glicocorticóides + fenobarbital ou haloperidol ou clorpromazina ou ac. valproico ou pimozida
39
Como é a profilaxia secundária da FRA?
FRA sem cardite > até 21 anos ou 5 anos após o ultimo surto FRA com cardite leve, sem lesão valvar residual > até 25 anos ou 10 anos após o último surto FRA com lesão valvar residual moderada ou grave > até 40 anos ou por toda a vida
40
Quadro clínico da artrite séptica:
Monoartrite aguda | Liquido sinovial hipercelular, com predomínio de polimorfonucleares
41
Quais os principais agentes infecciosos da artrite séptica?
1º - gonococo | 2º - S. aureus
42
Tratamento da fibromialgia:
Amitriptilina em doses baixas (25-50mg) | Anticonvulsivantes como gabapentina e pregabalina, principalmente quando há distúrbio do sono associado.