Arritmias Flashcards

1
Q

Conduta em pacientes com taquicardia supraventricular estável?

A
  1. Inicialmente tentar manobra vagal ou Valsalva modificada. Não reverteu? Próximo passo:
  2. Adenosina 6 mg em bolus + flush de soro fisiológico;
  3. Próximo passo: adenosina 12 mg em bolus + flush de soro fisiológico;
  4. Próximo passo: betabloqueador (metoprolol) ou bloqueador de canal de cálcio + chamar especialista.
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2
Q

Lactente com um ano de idade apresenta história de febre e frequência cardíaca: 200 bpm. No eletrocardiograma, o traçado demonstra ondas p normais seguidas de QRS (≤ 0,09s); o intervalo P-R é constante. Diante dessas características trata-se de quadro de:

A

Taquicardia sinusal

Paciente com febre, dor ou infecção também pode apresentar taquicardia, neste caso, reacional à condição de base. Nesses casos, sem alteração estrutural do coração ou do sistema de condução, a taquicardia será sinusal, demonstrando no eletrocardiograma: presença de ondas P de morfologia habitual, intervalos PR constantes, QRS estreitos e RR regulares, sem alterações de onda T ou do segmento ST.

E,lembre-se: A conduta, nesses casos, sempre envolverá o controle da doença de base/condição geradora da taquicardia.

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3
Q

Paciente de 58 anos, sexo masculino, com antecedente de hipertensão arterial sistêmica, ex­etilismo, doença renal crônica estágio III, procura atendimento médico devido à queixa de palpitações esporádicas iniciadas nos últimos meses. Trouxe consigo os seguintes exames: Eletrocardiograma: ritmo de fibrilação atrial, frequência cardíaca de 112 bpm. Ecocardiograma: átrio esquerdo de 54 mm, fração de ejeção de 58%, aparelho valvar sem alterações e hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo. A maneira correta de conduzir esse caso é:

A

Neste caso, a melhor opção é controlarmos a frequência do paciente com betabloquedor, iniciarmos anticoagulação plena por 3 semanas (pois apresenta CHA2DS2 VASC = 2 – HAS + ICC), para só então realizarmos a cardioversão (o paciente não é idoso, apresenta boa fração de ejeção, ainda não realizou nenhuma tentativa de cardioversão, aqui vale a pena tentar cardioverter). É importante lembrarmos de manter anticoagulação por pelo menos mais 4 semanas após a cardioversão.

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4
Q

Homem, 71a, relata emagrecimento de 8kg nos últimos 2 meses, associado a fraqueza para subir escadas e pentear o cabelo. Há 2 semanas com aumento da frequência das evacuações, cefaleia e palpitações. Antecedentes pessoais: diabetes mellitus em uso de insulina e metformina, além de tabagismo 80 maços/ano. Exame físico: PA= 162x104 mmHg, FC= 108bpm, FR= 21irpm, T= 37,3°C, oximetria de pulso (ar ambiente) = 96%; Neurológico: hiperreflexia global e fraqueza muscular proximal em membros superiores e inferiores grau IV. Eletrocardiograma: A CONDUTA É:

a) Eletroneuromiografia e hemoglobina glicada.
b) TSH, T4 livre, metoprolol e rivaroxabana.
c) Coprocultura e ciprofloxacino.
d) Tomografia de crânio e coletar liquor.

A

Estamos diante de um caso de um paciente idoso com um quadro clínico bastante florido: perda de peso, perda de cabelo, aumento das evacuações, palpitações, hipertensão, e hiperrreflexia. Esse quadro clínico vasto deve nos levar a pensar num metabolismo aumentado, como o causado pela tireotoxicose. Além disso, temos um ECG que mostra uma fibrilação atrial (FA), também compatível com uma manifestação de hipertireoidismo.

Alernativa B - correta: um hipertireoidismo explicaria todo o quadro do paciente, inclusive pode levar a uma FA como a que ele tem. Para diagnóstico, solicitaríamos TSH e T4 livre, e metoprolol contralaria a frequência dessa FA e os sintomas da tireotoxicose. A rivoraxabana é uma alternativa de anticoagulante oral devido à FA do paciente.

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5
Q

Paciente de 10 anos vem ao pronto-socorro com queixa de mal-estar súbito. Ao exame físico, paciente corado, sem desconforto respiratório, pressão arterial no percentil 50 para a idade, com taquicardia importante. Realizada monitorização cardíaca, com frequência de 223 bpm e identificado o traçado abaixo: A conduta inicial para o caso deve ser:

A

Manobra Vagal

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6
Q

Mulher, 75a, procura atendimento médico por palpitações há um ano. Antecedentes pessoais: hipertensa, diabética de longa data e um acidente vascular cerebral há três meses. Em uso de atenolol 25 mg/dia, anlodipina 10 mg/dia, metformina 2550 mg/dia e glimepirida 4mg/dia. Exame físico: PA= 144x82mmHg, neurológico: força grau III e paresia em perna direita. Eletrocardiograma: A CONDUTA É INICIAR:

A

Varfarina

Temos um caso de uma paciente hipertensa, diabética de longa data e um acidente vascular cerebral há três meses, ou seja, paciente de ALTO risco cardiovascular. Daí, essa senhora resolveu procurar atendimento médico por palpitações há um ano e o ECG mostra a presença de fibrilação atrial.

Portanto, temos o caso de uma fibrilação atrial ESTÁVEL (não há hipotensão sistólica ou rebaixamento do nível de consciência ou hipoxemia) com tempo MAIOR que 48 horas (ela tem a queixa há 1 ano) e alto risco pelo CHADSVASc (idade maior ou igual a 75 anos + mulher + hipertensa + diabética + AVC prévio), a indicação para esse tipo de paciente é anticoagulação plena, preferencialmente, com os NOACS (novos anticogulantes orais), se não, com varfarina.

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7
Q

Quais dos distúrbios abaixo mais comumente é causa de bradicardia?

a) Hipercapnia.
b) Uremia.
c) Hipoxemia.
d) Acidose.

A

Hipóxia

Principais causas de Bradicardia Sinusal Extrínseca são:

  1. Drogas: antiarrítimicos, glicosídeos cardíacos, anti-hipertensivos (clonidina, metildopa), antipsicóticos (lítio, amitriptilina);
  2. Autonômicas: síncope vasovagal, hipersensibilidade do seio carotídeo.
  3. Hipotiroidismo;
  4. Hipertensão Intracraniana;
  5. Hipercalemia;
  6. Hipóxia;
  7. Anorexia Nervosa.
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8
Q

V OU F

Bloqueio atrioventricular de segundo grau tipo I – Mobitz I ou Wenckebach Eletrocardiograficamente, caracteriza-se pelo aumento progressivo do intervalo PR, acarretando em uma onda P “bloqueada”, ou isolada, gerando uma pausa no traçado. Sua totalidade se origina na região infranodal.

A

Falso

BAV de segundo grau Mobitz I é geralmente é supra-Hissiano, de bom prognóstico geralmente.

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9
Q

Executivo de uma multinacional é encaminhado pelo médico do trabalho para o serviço de emergência devido queixa de cansaço e fadiga e eletrocardiograma evidenciando bradicardia sinusal com frequência cardíaca de 49 bpm. Paciente refere ser triatleta há 10 anos e no último mês tem enfrentado jornada de trabalho de 12 horas diárias. Traz um holter recente com frequência cardíaca média de 54 bpm na vigília e 42 bpm no sono, e hormônio tireoestimulante (TSH) normal. Qual das seguintes condutas constitui o manejo mais adequado para este paciente?

a) Massagem do seio carotídeo.
b) Tilt test.
c) Nenhum tratamento específico.
d) Dosagem de T4 livre.

A

Letra C

Saber que atletas apresentam bradicardia sem necessidade de tratamento Vamos a mais uma questão conceitual. Os treinamentos de resistência levam a sobrecargas de volume e pressão fazendo um remodelamento do VE a longo prazo. Isso leva a aumento do débito cardíaco máximo (mais tempo de enchimento) que somado ao aumento do tônus vagal leva a bradicardia. Isso tudo é importante para que haja menor consumo de o2 e ATP durante a prática da atividade. Geralmente os pacientes são assintomáticos. Ao exame pode-se observar tanto B3 (sobrecarga de volume) quanto B4 (sobrecarga de pressão). No caso apresentado temos um paciente jovem, triatleta, com cansaço e fadiga, uma bradicardia sinusal (explicada por ser atleta). Será que a culpa dos sintomas é da bradicardia? Provavelmente não! Esse paciente já era atleta há muitos anos e por isso, deve ter essa bradicardia também há bastante tempo. Hoje está sobrecarregado no trabalho o que deve estar causando os sintomas. Assim, não há tratamento para essa bradicardia. A opção para ele seria abordar a provável causa do cansaço (trabalho extenuante). Resposta letra C.

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10
Q

[UNESP - SP - 2018]Homem de 60 anos com fibrilação atrial crônica, sem uso de medicação, apresenta episódios de tonturas e síncopes. No momento está assintomático. EF: PA = 110x55 mmHg, pulso arrítmico, bulhas arrítmicas, normofonéticas, sem sopros e sem sinais clínicos de insuficiência cardíaca. ECG: FC = 40 bpm, fibrilação atrial, sem extrassístoles ventriculares. A conduta é:

a) implante de marcapasso multissítio (ressincronizador cardíaco).
b) uso de cardiodesfibrilador implantável (CDI).
c) implante de marcapasso definitivo unicameral ventricular.
d) plastia valvar tricúspide com cerclagem do anel valvar.

A

Alternativa C

Essa é uma questão onde o paciente está com uma frequência ventricular muito baixa (40 bpm) e tem uma história de FA. Apesar de existirem outras patologias que podem cursar com bradicardia, esse paciente parece estar tendo uma associação FA + BAVT. Por isso, é necessário corrigir o problema com um marcapasso.

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11
Q

[IAMSPE - SP - 2020] Paciente de 73 anos de idade refere quadro de tontura há 3 dias, sobretudo, ao levantar-se. O eletrocardiograma realizado é mostrado a seguir. Com esses dados, é correto afirmar que:

a) pode ser consequência do uso de medicamentos, por exemplo, betabloqueadores, verapamil ou amiodarona.
b) pode ser secundário a distúrbio metabólico, por exemplo, hipercalemia, hipercalcemia ou hipernatremia.
c) pode ser uma síncope reflexa (vasovagal, e o exame de escolha é o teste de inclinação ortostática (tilt table test.
d) se recomenda pedir exames laboratoriais, radiografia de tórax, Holter e ecocardiograma, com retorno em 2 semanas.
e) sugere o diagnóstico de hipotensão postural, sendo recomendado o aumento da ingestão de sal e líquido.

A

Alternativa A

O ECG nos mostra um bloqueio atrioventricular total, uma bradiarritmia com intervalos entre as ondas P regulares e intervalos R-R também regulares, porém dissociados (dissociação atrioventricular).

Possui como uma das possíveis causas o uso de medicamentos, como betabloqueadores, bloqueadores de canais de cálcio, amiodarona dentre outros.

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