Aristóteles e Platão Flashcards
Aristóteles, pai da lógica
Trabalho Pioneiro: Aristóteles foi o primeiro filósofo a estabelecer um sistema formal de lógica. Antes de Aristóteles, havia reflexões filosóficas sobre argumentos e pensamento correto, mas foi ele quem transformou essas reflexões em um sistema formal.
Os Organon: Esta é a coletânea de trabalhos de Aristóteles sobre lógica. Ela inclui tratados como “Categorias”, “Da Interpretação” e “Analíticos Primeiros e Segundos”. Estes textos formaram a base do estudo da lógica até o desenvolvimento da lógica moderna no final do século XIX e início do século XX.
Silogismo: Uma das contribuições mais significativas de Aristóteles foi o desenvolvimento do silogismo, uma forma de argumento que, se suas premissas forem verdadeiras, leva necessariamente a uma conclusão correta. Por exemplo, o clássico: “Todos os homens são mortais. Sócrates é um homem. Logo, Sócrates é mortal.” Esta estrutura foi fundamental para o raciocínio dedutivo por mais de dois milênios.
Distinção entre Forma e Matéria: Aristóteles foi um dos primeiros a distinguir entre a forma de um argumento e seu conteúdo. Ele reconheceu que a validade de um argumento é determinada pela sua forma, não pelo conteúdo específico das premissas.
Persistência de Sua Influência: Os ensinamentos de Aristóteles sobre lógica dominaram o pensamento ocidental sobre o assunto (São Tomás e Escolásticos) até o surgimento da lógica moderna (lógica simbólica ou lógica matemática)
Zoon logisgikus
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Possíveis críticas de aristóteles a descartes
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Aristóteles x platão Round 1
Aristóteles x Platão
Round 2
Possíveis críticas de Aristóteles a kiekergarden
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Patrística e escolástica
Foco em platão (alma) e foco em aristóteles (lógica)
Platonismo:
Mundo das Ideias: Platão propôs que há um “mundo das ideias” ou “formas” que é mais real e permanente do que o mundo sensível que experimentamos.
Dualismo: Platão enfatizou um dualismo entre o mundo material, que é imperfeito e transitório, e o mundo das ideias, que é perfeito e eterno.
Alma: A alma, para Platão, é imortal e preexistente, sendo temporariamente aprisionada no corpo.
Conhecimento: O conhecimento verdadeiro, para Platão, vem do “lembrar” das verdades eternas do mundo das ideias.
Aristotelismo:
Forma e Matéria: Aristóteles não separou o mundo das formas e o mundo material da mesma maneira que Platão. Em vez disso, ele propôs que a forma e a matéria coexistem em cada objeto. Tomás de Aquino, por exemplo, utilizou a terminologia de Aristóteles para argumentar que em Cristo existem duas naturezas (divina e humana) em uma única pessoa.
Potencialidade e Atualidade: Aristóteles introduziu os conceitos de potencialidade (a capacidade de algo se tornar real) e atualidade (a realização dessa capacidade).
Empirismo: Aristóteles valorizava a observação e a experiência, acreditando que o conhecimento começa com os sentidos.
Teleologia: Aristóteles via o mundo natural como orientado para fins ou propósitos, com cada coisa tendo uma “finalidade” ou propósito inerente.
Ética e Virtude: A ética de Aristóteles, baseada na ideia de atingir a eudaimonia (felicidade ou florescimento) através da virtude (em especial a sabedoria, tanto em Aristóteles quanto em São Tomás)
Todos os homens desejam saber
“Todos os homens, por natureza, desejam saber.”
Para Aristóteles, esse desejo de saber é evidente desde os primeiros momentos da vida humana. Ele observa que os humanos são atraídos por seus sentidos, especialmente pela visão, porque, por meio deles, adquirimos conhecimento e discernimos as diferenças entre as coisas.
-capacidade racional
-capacidade contemplativa
-experiência
-a possibilidade do conhecimento universal (e os 4 discursos)
-cultivo de virtudes
Diferenciar patrística e escolástica
A principal distinção entre a Patrística e a Escolástica é o contexto e o foco. Enquanto a Patrística estava preocupada em estabelecer e defender as doutrinas cristãs contra as heresias e estava mais alinhada com o pensamento platônico, (UNIDADE DA DOUTRINA CRISTÃ) a Escolástica, com sua ênfase no método e no debate, buscava uma síntese entre a teologia cristã e a filosofia aristotélica.
(HERESIA: AQUILO QUE SE PARECE COM O CRISTINISMO MAS NÃO É)
século I até VI x Alta Idade média
PATRÍSTICA: Santo Agostinho (Confissões, ênfase no platonismo, alma e mundo das ideias)
ESCOLÁSTICA: São Tomás de Aquino (Suma Teológica, aristotelismo, provas da existência de Deus), Hugo de São Vitor
Termos gregos em Aristóteles*
Doxa
Logus
Osyas
Forma, matéria, sínolo
Ethos
Logus
Pathos
Aristóteles criticando kant:
A REALIDADE PODE SER CONHECIDA, OS SENTIDOS NO FORNECEM DADOS BRUTOS DA REALIDADE
Realismo Aristotélico: Aristóteles era um realista em sua metafísica e epistemologia. Ele acreditava que os seres humanos, por meio de seus sentidos e intelecto, podiam entrar em contato direto com a realidade e adquirir um conhecimento verdadeiro sobre o mundo. Para Aristóteles, nossos sentidos não nos enganam – eles são as janelas para a realidade, fornecendo-nos dados brutos que nossas mentes então organizam em compreensão significativa. (FORMAS SENSÍVEIS E FORMAS INTELIGÍVEIS)
Metafísica: Aristóteles desenvolveu uma metafísica detalhada para explicar a natureza da realidade. Parte dessa metafísica envolve a distinção entre potencialidade e atualidade - a ideia de que as coisas têm certas potencialidades inerentes que podem ser atualizadas sob as condições certas. Isso sugere que para Aristóteles, as coisas têm uma natureza ou essência “em si mesmas” que pode ser conhecida. (ATO E POTÊNCIA)
Teoria do Conhecimento: Aristóteles acreditava que o conhecimento começa com os sentidos, mas não termina aí. Depois de receber dados sensoriais brutos, nossas mentes interpretam esses dados para formar conceitos e, eventualmente, alcançar a compreensão. Assim, a mente humana, para Aristóteles, é capaz de chegar a um conhecimento verdadeiro e preciso sobre o mundo. (TELOS HUMANO, TEORIA DOS 4 DISCURSOS)
Panteísmo em Spinoza*
Einstein se dizia ateu mas na verdade era panteísta
“Acredito no Deus de spinoza
Forma e matéria no gênesis
Jndividualização do ser na forma e na matéria
O ser humano do barro = matéria
O sopro de vida = forma
Humor na troca das causas aristotélicas
Quando o Dr. Jânio Quadros disse: “Eu bebo porque é líquido”, as pessoas estavam perguntando: “Por que você bebe?” Causa final. O que você espera com isto?
Ou então, causa eficiente: “O que foi que fez com que você começasse a beber?”.
Ele, espertamente, mudou para a clave da causa formal, e respondeu com a definição da coisa: “Eu bebo porque é líquido, porque se fosse sólido comeria”.
Essa eu brincadeira mostra a facilidade com que o cérebro humano transita de uma causa para outra causa, às vezes com propósito filosófico, às vezes com propósito de brincadeira, como nesse caso. Muitas piadas são, simplesmente, a passagem de uma causa para outra.
O Deus de Spinoza (einstein se dizia ateu, mas acreditava no Deus de spinoza)
O Deus de Baruch Spinoza, filósofo do século XVII, é muitas vezes referido como uma visão panteísta de Deus. Panteísmo é a crença de que Deus e o universo são um e o mesmo - que tudo o que existe é divino.
Spinoza rejeitou a visão de um Deus pessoal, uma figura sobrenatural que governa o universo de maneira semelhante a um ser humano. Em vez disso, ele viu Deus como sendo idêntico à própria natureza ou ao universo. Para Spinoza, Deus não é um criador que está fora de sua criação, mas a própria substância e estrutura de tudo o que existe. Deus, em sua visão, é a ordem natural e as leis que governam o universo.
Nesta visão, Deus não intervém nos assuntos humanos, não responde a orações e não tem desejos ou emoções humanas. Em vez disso, Deus é a estrutura fundamental e as leis naturais do universo. O universo e tudo o que nele existe são manifestações de Deus.
Quando Albert Einstein disse que acreditava no “Deus de Spinoza”, ele estava expressando um sentimento semelhante - um senso de reverência e admiração pela ordem e beleza do universo, mas rejeitando a ideia de um Deus pessoal que interfere nos assuntos humanos.