Aparelho Respiratorio Flashcards
O que é avaliado na inspeção estática do aparelho respiratório?
Formas de tórax
Simetria dos hemitorax
Presença de abaulamentos ou retrações
O que é avaliado na inspeção dinâmica do aparelho respiratório?
Tipo respiratório
Ritmo e FR
Presença de tiragem intercostal
Expansibilidade dos pulmões
Amplitude dos movimentos respiratórios
Quais são os tipos de tórax e o que os define
Tórax normal- diâmetro laterolateral maior que o diâmetro AP
Barril/ tonel - diâmetro AP se iguala ao diâmetro transversal. Ex: enfisema pulmonar
Tórax hipercifotico- abaulamento na região posterior do tórax, ao nível das vértebras torácicas
Tórax escavado- depressao no terço médio do esterno
Tórax carinato-
Ritmo respiratório normal
É definido como a sucessão regular dos movimentos respiratórios, com amplitude mais ou menos igual
Respiração de Kussmaul
Marcada por rápidas e intensas inspirações, seguidas por curto período de apneia, em que logo após temos expirações ruídosas e intensas. Lembra a respiração de um peixe fora d’água.
Ex: cetoacidose diabética, uremia
Respiração de Cheyne-Stokes
Movimentos respiratórios que aumentam gradativamente de amplitude e em seguida diminuem também gradativamente de amplitude até um período de apneia.
Ocorre em pacientes com TCE..
Respiração de biot
Respiração de frequência e amplitude variáveis e períodos de apneia
Ex: meningites, neoplasias, hematoma epidural
Dispneia
Aumento da FR e amplitude dos movimentos respiratórios, gerando a percepção incomoda da respiração ao paciente.
Ex: IC, enfisema pulmonar, asma, pneumonia, atelectasia, derrame pleural, pneumotórax
Respiração suspirosa
Ritmo respiratório normal seguido por suspiros
Ex: ansiedade,tensão emocional
Frequência respiratória normal, taquipneia e bradpneia:
FR normal no adukto- 16-20ipm
Taquipneia-acima- pode ser fisiológica (emoções, exercício físico) ou patológica (febres, lesões pleuropulmonares)
Bradpneia- abaixo de 16- Sono, atletas. Hipertensão intracraniana, intoxicação exógena com depressao do centro respiratório
Apneia-Parada respiratório
Eupneia- FR normal sem dificuldades respiratórias
Tiragem
A tiragem pode ocorrer nos EIC quando há uma obstrução das vias respiratórias que não permite a expansibilidade do pulmão. Essa dificuldade respiratória, com o advento da pressão atmosférica, gera uma depressao dos EIC.
Pode ser localizada, unilateral ou bilateral.
Asma- estreitamento generalizado dos pequenos brônquios, pode surgir retração bilateral
Tiragem em um hemitorax- oclusão de um brônquio principal direito ou esquerdo
Exame de expansibilidade pulmonar
ÁPICES PULMONARES
Examinador atrás do paciente, com as mãos ao nível dos ápices, os polegares quase tocando-se ao nível da vértebra proeminente. Os demais dedos justapostos e semiflertifos, fazendo uma leve pressão sobre o tórax. Pedir para o paciente inspirar profundamente e observar a movimentação das mãos.
Para a região das bases, palma da mão abarcando as bases pulmonares e os polegares próximos na altura das apófises espinhosas da 9° ou 10° vértebras torácicas, pedir para o paciente inspirar profundamente e observar o movimento das mãos
Expansibilidade pulmonar diminuída
UNILATERAL
Apical-processo inflamatório ou infeccioso dos ápices
Basal- Derrame pleural, hepatomegalia
Difusa- Pneumotórax,atelectasia, hidrotórax, trauma torácico
Bilateral
Apical- processo infeccioso ou inflamatório dos ápices
Basal- derrame pleural bilateral, gravidez, ascite, obesidade grave
Difusa- enfisema pulmonar,senilidade
Exame do FTV
Percussão digitodigital
Som Traqueal
Localização: pescoço, projeção da traqueia, região esternal
Origina-se da passagem do ar na fenda glótica ou na própria traqueia
Componente inspiratório- ruído soproso, um pouco rude
Curto intervalo silencioso
Componente expiratório-ruído forte e prolongado
Atrito pleural
Normalmente, as pleuras parietal e visceral não emitem nenhum som. Quando estão cobertas por exsudato, na pleurite, emitem um som DESCONTÍNUO E IRREGULAR, que lembra o ranger de couro. É mais intenso na inspiração, sua sede é nas regiões axilares inferiores. É um sim de tonalidade grave, produz vibração palpável, sendo fácil distinguir dos estertores
Estertores finos
Sons agudos, aparecem no final da inspiração
Não se modificam com a tosse
Mais audível nas bases pulmonares se for gerado por consolidação.
É gerado pela abertura sequencial das vias respiratórias anteriormente fechadas, em razão da pressão exercida por líquido ou exsudato inflamatório no parênquima pulmonar OU alteração no tecido de suporte das paredes brônquicas
Som de alta frequência, portanto, AGUDOS.
Também chamados de estertores crepitantes, lembram o atrito produzido por um punhado de cabelos próximos ao ouvido
Estertores grossos
Sons de baixa frequência, graves
Duração MAIOR que a dos estertores finos
Podem desaparecer com a tosse
Audíveis em todo tórax
Origem na abertura e fechamento das vias respiratórias que contém secreção viscosa e espessa
Bronquites e bronquiectasias
Sibilos e roncos
Ambos originam-se na vibração das paredes brônquicas e do conteúdo gasoso quando há estreitamento desses ductos
Sibilo-obstrução por bronquoespasmo
Ronco- obstrução por secreção
Audíveis na inspiração e expiração (predominam na expiração)