Anestesia Geral Flashcards

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1
Q

Avaliaçao pré-anestésica

A

Obtençao de múltiplas informaçoes

Anamnese

Exame físico - incluindo avaliaçao da via aérea

Complementaçao do exame

Segurança do procedimento

Segurança do paciente

Providencias antecipadas

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Q

Oque perguntar na avaliaçao pré-anestésica

A

Atitude mental diante da doença

Atividade física e tolerancia ao exercício

DUM - saber se pode estar gravida

Hístórico cirúrgico ( dificuldade de entubar, problemas com anestesia, problemas no pós-operatório,complicaçoes anestésicas…)

Alergias a medicamentos e a latex

Comorbidades

Medicamentos que utiliza

Uso de drogas lícitas e ilícitas

Antecedente de febre nao infecciosa ou desconhecida - relacionadas a miopatia, como hipertermia maligna

Antecedentes de quimioterapia e radioterapia

Uso de sangue e derivados, e consetimento para eventual hemotranfusao

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3
Q

Fatores de risco para a anafilaxia ao látex

A

Histórico de exposiçao múltipla ao látex e seus derivados ( como profissionais da saúde)

Alergia a frutas ( kiwi, banana..)

Paciente submetido a cirurgia múltipla e sondagens vesicais

Criança com defeito no fechamento do tubo neural ( meningomielocele)

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4
Q

Risco cirúrgico pré-anestésico

A
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5
Q

Outras coisas da avaliaçao pré-anestesica

A

Realizados de acordo com a necessidade, assim como as consultas especificas ( cardio…)

Medicamentos em uso

Verificar interaçao medicamentosas

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6
Q

Manejo de vias aéreas

A

Isso é uma das principais causas de complicaçoes

30% dos óbitos é relacionado a complicaçoes no manejo da via aérea ( asa)

Ventilaçao difícil

Falha em reconhecer ventilaçao esofágica

Impossibilidade de intubaçao

Tudo isso pode ser evitado com uma avaliaçao prévia adequada da via aérea

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7
Q

Oque olhar na avaliaçao da via aérea?

A

Minuciosa

Avaliaçao da dentiçao, próteses

Anormalidades bucais

Mobilidade cervical

Avaliaçao da via aérea nasal

Mallampati - relaçao da língua com a cavidade oral

Paciente sentado, cabeça em posiçao neutra, boca com abertura total e protusao máxima da língua

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8
Q

Sinais de via aérea difícil

A

Dificuldade na ventilaçao manual com máscara,na intubaçao traqueal ou em ambas

Mallampati III ou IV

Distancia esterno-mento < 12,5

Laringoscopia difícil - impossibilidade de visualizar as cordas vocais

Intubaçao difícil - mais de 3 tentativas ou mais de 10 minutos para introduçao do tubo

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9
Q

Doenças que dificultam a via aérea

A

Marfan, Pierre Robin, Higroma cístico e fissura palatina

Truma - facial ou coluna cervical

Afeacçoes endócrinas - obesidade,diabetes e acromegalia

Processos inflamatórios - espondilite anquilosante

Cancer - tumores de vias aéreas

Infecçao - epiglotite, bronquite

Outros - corpos estranhos

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10
Q

Sinais de ventilaçao difícil

A

IMC > 30

Malampati 3/4

Presença de barba

Idade > ou igual a 57 anos

Protusao mandibular reduzida

Distancia tireoide-mento < 6 cm

História de ronco

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11
Q

Indicaçoes para permeabilizaçao das vias aéreas

A

Jejum e o risco de aspiraçao - sempre lembrar que emergencia é considerado estomago cheio

Necessidade de intubaçao orotraqueal

Indicaçoes para intubaçao ( normalmente orotraqueal, a nao ser que o procedimento seja bucal)

Oxigençao ou ventilaçao inadequada

Perda dos mecanismos protetores da laringe

Trauma sobre via aérea

Metódos diagnóstico ( TC, RNM, endoscopia..)

Procedimentos cirurgicos sobre anestesia geral

Posiçao diferente da supina

Procedimentos cirurgicos prolongados ( vao pedir anestesia geral)

Neurocirurgia, cirurgia oftalmica ou de cabeça e pescoço

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12
Q

Vantagnes da IOT

A

Controle da via aéra pelo tempo necessário

Diminuiçao do espaço morto anatomico

Facilidade de aspiraçao de secreçao bronquica

Impede passagem de ar para o estomago

Facilidade para a ventilaçao sobre pressao positiva

Anestesia por via inalatória

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13
Q

Como fazer a IOT

A

Ventilar - mascara e ambu

Checar material

laringoscópio com lampada funcionando

Testar o cuff do tubo

verificar aspirador

regra SALT

S- Aspirar o conteúdo

A- Acesso a via aerea - retirar dentadura, coagulo… -> visualizar orofaringe -> sedaçao local ( lidocaina spray) ou sedaçao

L - Laringoscopia - inserir laringoscopio com a mao esquerdo e se necessário aspirador com a mao direita. Visualizar as cordas vocais

T - Tubo endotraquela - avançar o tubo com a mao direita, retirando o fio guia,insuflando o cuff e testando

Lembrar de sempre ascultar o epigastro e depois os dois pulmoes

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14
Q

Manobra de sellick

A

Fazer principalmente em pacientes com o estomago cheio

Compressao da cartilagem cricoidea

Retiramos a pressao quando o cuff é insulfado

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15
Q

Intubaçao nasotraqueal

A

Principalmente na emergencia

Tubo precisa ser ajustado por uma pinça e é necessário o uso do laringoscopio, pois precisamos ver as cordas vocais para colocar e ajustar o tubo lá dentro

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16
Q

Intubaçao com paciente acordado

A

Intubaçao difícil já prevista/avaliada

Dificuldade de ventilaçao sob máscara facial

Necessidade de manutençao da consciencia para avaliaçao neurológica

Risco de aspiraçao de conteúdo gástrico

Risco de regurgitaçao - anestesia tópica,evitando anestesia da laringe ou traqueia

Para o sucesso é necessário anestesico local,sedaçao leve e colaboraçao do paciente

17
Q

Máscara Laríngea

A

Por ventilar tbm o esofago possui grande risco de regurgitaçao

Indicaçoes:

Paciente ventilável mas nao intubável

Situaçao de emergencia: nao intuba e nao ventila

Via aerea definitiva para um caso nao emergencial; paciente anestesiado , que nao pode ser intubado, mas facilmente ventilável com máscara facial

Contraindicaçao:

Paciente sem jejum/hérnia hiatal

Obesidade extrema/gravidez

Politrauma ( estomago cheio)

Baixa complancencia pulmonar

Patologias faríngeas ( tumores abscessos)

Limitaçao para extensao ou abertura bucal

Neuropatia com esvazimento gástrico

18
Q

Tubo esofagotraqueal de dupla via

A

Vantagens:

Ventilaçao satisfatória

Efetividade de via aérea difícil

Sem exigencia de laringoscópio

Prevençao de aspiraçao

Contraindicaçao:

Paciente com altura inferior a 1,40 e crianças menores que 12 anos

Reflexo nauseoso presente

Doença esofágica ou ingestao de soda caustica

Desvantagens:

Possibilidade de lesoes (laceraçao/perfuraçao)

Impossibiilidade de acesso a via aérea ( aspiraçao)

Impossibilidade do tamanho pediátrico

19
Q

Anestesia geral

A

Objetivos:

Inconsciencia

Analgesia

Bloqueio de reflexos

Relaxamento muscular

Possui tres fases: Induçao, manutençao e recuperaçao anestesica

20
Q

Fases da anestesia geral

A

Induçao: Induz ao estado de inconsciencia

Hipnose/analgesia/relaxamento muscular

Manutençao da via aérea/ventiaçao

Intubaçao traqueal

Manutençao: Os farmacos normalmente possuem um tempo de meia vida menor que o da cirurgia, sendo necessário realizar a sua infusao, seja por via endovenosa ou inalatória

Recuperaçao anestésica:

Retirada dos anestésicos no fim do procedimento

Antídoto dos relaxantes musculares

Eliminaçao dos anestésicos

Retorno da consciencia

Retorno da respriaçao espontanea

Extubaçao

Sala de recuperaçao pós-anestésicas

21
Q

Hiponoticos

A

Hipnóticos -> Promovem a inconsciencia e a manutençao do sono

Propofol, midazolam,diazepam,etomidato ( quase a mesma funçao do propofol mas é muito melhor tolerado em cardiopatas),tiopental ( quase nao é mais utilizado pois causa grande instabilidade hemodinamica)

Quando o propofol nao pode ser utilizado ? e quem deve ser utilizado? Quando é cardiopata e oque deve ser utilizado é o etomidato.

22
Q

Quando o propofol nao pode ser utilizado ? e quem deve ser utilizado?

A

Quando é cardiopata e oque deve ser utilizado é o etomidato.

23
Q

Propofol

A

Açao rápida - paraefeitos mínimos

Açao antitérmica potencial, mas sem efeito analgésica

Hipotensao forte em idosos e , entre os hipnóticos, é o mais potente depressor do miocárdio

Uso cuidadoso em hipovolemicos

Dor a injeçao

Muito usado para manutençao de anestesia em UTI

24
Q

Etomidato

A

Hipnótico nao barbiturico de açao analgésica

Início de açao rápida

Efeitos mínimos sobre a pressao arterial

De escolha em doença coronariana

25
Q

Opioides

A

Morfina, fentanila,sufentanila, alfentanila,remifentanila,ketamina e meperidina

Morfina:

Adjuvantes em bloqueios do neuroeixo, pode provocar prurido, pode provocar vomito, retençao urinária e constipaçao

Fentanila:

Alta solubilidade.

Grandes doses levam a uma recuperaçao bastante lenta

Efeitos - bradicardia, rigidez muscular, depressao respiratória,náuseas e vomitos

Sufentalina:

Lipossolúvel e muito potente ( 5 a 10 vezes a fentanila)

Maior efeito sedativo, diminuiçao do estímulos neuro-hormonais

Açao sedativa desejável

26
Q

Drogas relaxantes muscular

A

Conferem imobilidade e paralisam a musculatura, faltando intubaçao traqueal, a ventilaçao mecanica e o ato cirúrgico

Pode ser despolarizantes ( tira o potássio da células, ex: sucinilcolina) ou adespolarizantes

Adespolarizantes: tem efeito mais demorado mas demoram muito mais para iniciar a açao ( período de latencia maior)

Atracúrio, cisatracúrio, pancuronio e rocuronio

Despolarizantes: Succinilcolina -> 1ml/kg -> açao muito rápida -> muito em trauma, pré-hospitalar, sequencia de intubaçao rápida

27
Q

Agentes anestésicos inlatórios

A

Atuam como hipnótico e analgésico

Muito utilizado em cirurgia pediatrica, para nao precisar pegar a veia da criança

Óxido nitroso, cloromórfio e éter ->primeiros

Atuais:

Óxido nitroso

Halotano ( maior risco cardiovascular)

Metoxifluorano

enflurano

isoflurano

desflurano

sevoflurano

28
Q

Recuperaçao pós-anestésica

A

Sala de recuperaçao pós-anestésica ( RPA)

Temos que deixar o paciente monitorizado e com oferta de oxigenio

Cuidado: Rebaixamento de consciencia, instabilidade hemodinamica, insuficiencia respiratória, náuseas e vomitos, efeitos residuais de anestésicos

Paciente é liberado quando atinge 9/10 pontos na escala de Kroulik

29
Q

Complicaçoes cirurgicas

A

Hipotermia

Cardiovasculares: hipotensao, hipertensao, arritmias, isquemias

Renais: oligúria e poliúria

Alteraçoes neurológicas

Endócrinas: Hipo e hiperglicemia

Disfunçao hepática

Alteraçoes hidroeletrolíticas e ácido básicas

Náuseas e vomitos

Hipertemia maligna

30
Q

Hipertemia maligna

A

Doença muscular hereditária que se caracteriza por uma resposta hipermetabólica após o contato com as seguintes drogas: anestésicos inalatórios como halotano, enflurano e isoflurano ou exposiçao a agentes relaxantes muscular succinilcolina

Gene RyR1 - a mutaçao leva a liberaçao exarcebada de cálcio no músculo esquelético, levando a grande controçao- hipermetabolsimo - hipertermia

Quadro clínico:

Normalmente ocorre no momento da anestesia ( podeno ocorrer no pós-anestesia, mas é raro)

Aumento de CO2, Taquipneia, Taquicardia, hipertermia, hipertensao, contraçao muscular, rabdomiólise, mioglobinúria

Diagnóstico:

Clínico, podendo pedir uma dosagem de CPK

A biopsia muscular é a única que comprava 100%

Tratamento:

Hiperventilaçao, suspençao dos agentes anestésicos, controle das arritmias, controle da hipercalemia e acidose,resfriamento ativo, manutençao da diurese < 2ml/kg/h, controle da mioglobinúria ( manitol), controle da cpk e dantroleno sódico IV 2,5 mg/kg