Alterações corneoconjuntivais Flashcards
Frente
Verso
Quais são as principais anomalias congênitas da córnea?
Megalocórnea, microcórnea, córnea plana, síndrome de Axenfeld-Rieger, anomalia de Peters, e dermoide epibulbar.
O que caracteriza a megalocórnea e quais são suas possíveis associações sistêmicas?
Córnea com diâmetro maior que 12 mm ao nascimento, associada a síndromes como Alport, Marfan, Down, e mucopolissacaridoses.
Qual é o principal diagnóstico diferencial da megalocórnea?
Buftalmo associado ao glaucoma congênito, caracterizado por pressão intraocular elevada e estrias corneanas.
Como é definida a microcórnea e quais são suas possíveis complicações?
Diâmetro corneano inferior a 9 mm ao nascimento, associada a hipermetropia e risco de glaucoma.
O que é a síndrome de Axenfeld-Rieger?
Anomalia do segmento anterior dos olhos, com hipoplasia da íris e risco de glaucoma infantil, frequentemente associada a malformações dentárias e craniofaciais.
Quais são as características clínicas da anomalia de Peters?
Opacidade central ou total da córnea ao nascimento, podendo ser associada a colobomas e anomalias sistêmicas como cardiopatias.
O que é dermoide epibulbar e como é tratado?
Tumor benigno na porção inferotemporal da córnea, podendo exigir remoção cirúrgica se comprometer o eixo visual.
Quais são as ceratoconjuntivites infecciosas mais comuns na infância?
Conjuntivites bacterianas, virais, e neonatais, incluindo a gonocócica e por Chlamydia.
Como é tratada a conjuntivite neonatal causada por Neisseria gonorrhoeae?
Irrigação ocular, colírio antibiótico e ceftriaxona intravenosa, devido ao risco de complicações graves como perfuração corneana.
Quais são as manifestações oculares da primoinfecção herpética em crianças?
Blefaroconjuntivite com vesículas perioculares, tratada com pomada de aciclovir.
Como deve ser manejada a conjuntivite adenoviral na infância?
Lubrificantes, compressas frias, e anti-inflamatórios não esteroidais orais, evitando colírios esteroidais na fase aguda.
O que caracteriza a blefarite estafilocócica e como é tratada?
Inflamação das margens palpebrais com crostas e colaretes nos cílios, tratada com higiene, antibióticos tópicos e, em casos graves, eritromicina oral.
O que caracteriza o ceratocone na infância?
É uma ectasia corneana progressiva que geralmente se apresenta na adolescência, com afinamento e protrusão da córnea, levando a astigmatismo irregular e perda visual.
Quais são os fatores de risco associados ao desenvolvimento do ceratocone?
História familiar, fricção ocular crônica, alergias oculares, e doenças do tecido conjuntivo, como síndrome de Down e síndrome de Marfan.
Como é diagnosticado o ceratocone?
Diagnóstico é feito por topografia corneana, que revela a protrusão e afinamento corneano característicos.
Quais são as opções de tratamento para o ceratocone na infância?
Óculos e lentes de contato rígidas em estágios iniciais, e cross-linking do colágeno corneano para estabilizar a progressão da ectasia.
O que é ceratite herpética e como é tratada?
Infecção corneana causada pelo vírus herpes simplex, tratada com antivirais tópicos como aciclovir e, em casos graves, corticosteroides sob supervisão médica.
Quais são os sinais clínicos da ceratite bacteriana?
Úlcera corneana com bordas indefinidas, hipopion, dor intensa, fotofobia, e redução acentuada da acuidade visual.
Como deve ser tratada a ceratite bacteriana em crianças?
Colírios antibióticos de amplo espectro como quinolonas, aplicados em alta frequência, e possível hospitalização em casos severos.
O que caracteriza a conjuntivite alérgica crônica?
Inflamação recorrente da conjuntiva com prurido, hiperemia, e papilas gigantes, geralmente associada a rinite alérgica ou asma.
Quais são as medidas terapêuticas para a conjuntivite alérgica crônica?
Antihistamínicos tópicos, estabilizadores de mastócitos, e evitar alérgenos conhecidos, além de lubrificantes oculares.
O que é ceratoconjuntivite seca e como é manejada em crianças?
Condição de olho seco devido à insuficiência de lágrimas, tratada com lubrificantes oculares, ciclosporina tópica e, em casos graves, oclusão dos pontos lacrimais.
Quais são as complicações oculares associadas à síndrome de Stevens-Johnson?
Incluem formação de cicatrizes conjuntivais, simbléfaro, olho seco severo, e perfuração corneana.
Como deve ser manejada a ceratoconjuntivite associada à síndrome de Stevens-Johnson?
Lubrificantes intensivos, soro autólogo, e possível cirurgia reconstrutiva para tratar complicações graves.
O que é tracoma e qual é a sua causa?
Infecção bacteriana crônica causada pela Chlamydia trachomatis, que pode levar à cicatrização conjuntival e cegueira.
Como deve ser tratada a infecção por tracoma?
Tratamento com antibióticos como azitromicina, e intervenções de saúde pública para melhorar a higiene e o saneamento.