Alimentação e Síndromes Gastrointestinais na Infância Flashcards
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Definição de Aleitamento Materno Exclusivo?
Quando a criança recebe apenas leite materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de hidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.
Definição de Aleitamento Materno Predominante?
Quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e fluidos rituais (em quantidades limitadas).
Definição de Aleitamento Materno Complementado?
Quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semissólido com finalidade de complementar o leite materno e não de substituí-lo.
Definição de Aleitamento Materno Misto ou Parcial?
Quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite.
Definição de Aleitamento Materno?
Quando a criança recebe leite materno.
Quais os 6 parâmetros que o ministério da saúde valoriza na avaliação da criança com desidratação?
Sede, condição geral, tempo de desaparecimento do sinal da prega, olhos, pulso e lágrimas.
Em alguns documentos, o MS também cita o tempo de enchimento capilar; o tempo de enchimento capilar menor que três segundos é considerado uma característica da criança sem desidratação).
A intolerância à lactose é um típico exemplo de uma diarreia que se estabelece por um mecanismo … ?
Osmótico.
A condição se caracteriza por uma diminuição da enzima lactase, fazendo com que parte da lactose nao seja digerida nem absorvida no tubo digestivo. O acúmulo deste carboidrato causa o aumento da osmolaridade intraluminal e a consequente diarreia osmótica.
A diarreia aguda é aquela que tem duração de até quantos dias? E a diarreia persistente? E a crônica?
Aguda: 14 dias.
Persistente: entre 14 a 30 dias.
Crônica: maior que 30 dias.
Qual a principal característica clínica da disenteria?
A presença de sangue e muco nas fezes do paciente.
Costuma estar associado com a infecção por uma bactéria que leva à diarreia por um mecanismo invasivo.
Qual a dose do zinco deve ser usada para crianças com diarreia?
10 mg/dia para crianças menores de 6 meses de idade;
20 mg/dia para crianças maiores de 6 meses de idade, durante 10 a 14 dias.
O zinco tem alguns benefícios bem estabelecidos, como a redução do risco de novos episódios nos meses subsequentes e, deste modo, todas as crianças com diarreia aguda, em nosso meio, devem recebê-lo como tratamento da diarreia independente da etiologia.
Qual a principal causa de disenteria em nosso meio?
Shigelose.
O tratamento pode ser feito com ciprofloxacino 15 mg/kg a cada 12h, via oral, por 3 dias e ceftriaxona 50 a 100 mg/kg, intramuscular, uma vez ao dia, por 2 a 5 dias, como alternativa.
Qual a principal causa de diarreia que leva à desidratação em lactentes?
Infecção por rotavírus.
Quais as 2 principais doenças maternas que contraindicam a amamentação?
HIV e HTLV.
Em relação às hepatites, nenhuma delas irá contraindicar o aleitamento materno. Nos casos de hepatite A, quando o nascimento ocorre durante a fase aguda da doença materna, existe uma maior possibilidade de contaminação durante o parto pelo contato com secreções fecais da mãe. Nestes casos, o aleitamento pode ser liberado, mas indica-se a administração de imunoglobulina humana, via IM, para o recém-nascido. O maior risco de transmissão vertical do vírus da hepatite B é durante o parto. Quando a mãe é sabidamente portadora do vírus (HbsAg positivo) devemos recomendar para o recém-nascido a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B, sendo que o aleitamento pode ser mantido. A infecção materna pelo vírus da hepatite C também não contraindica a amamentação. Existe um risco teórico de transmissão e esta explicação deve ser dada à mãe, para que ela decida favoravelmente ou não ao aleitamento.
A síndrome de Guillain-Barré relaciona-se, principalmente, com a infecção por qual bactéria?
Campylobacter.
Além dessa, outras complicações podem ser: artrite reativa, glomerulonefrite, nefropatia por IgA, eritema nodoso e anemia hemolítica.
Qual infecção intestinal pode levar à intolerância secundária à lactose?
Infecção pelo rotavírus.
Alguns pacientes, após essa infecção, podem demorar mais tempo para o restabelecimento da integridade epitelial. Essa perda da integridade pode acarretar em uma intolerância secundária à lactose, por uma diminuição na quantidade de lactase secretada. Essa diminuição faz com que parte da lactose consumida não seja digerida e chegue intacta às porções terminais do intestino, levando ao aumento da osmolaridade e consequente diarreia osmótica. Além disso, essa lactose sofre a ação de bactérias intestinais com formação de gases e ácidos, o que explica casos de cólica, flatulência (com a eventual descrição de evacuações explosivas) e a assadura, consequente à acidificação do pH fecal.
