agricultura,hidrologia,meio ambiente Flashcards

1
Q

agropecuaria e agronegocio

A

Agropecuária e Agronegócio
Agropecuária: É a combinação das atividades de agricultura (cultivo de vegetais) e pecuária (criação de animais) para a produção de alimentos, matérias-primas e produtos de consumo. Ela pode ser:

Extensiva: Caracterizada pelo uso de grandes áreas, com baixa produtividade por hectare e pouca tecnologia (exemplo: criação de gado solto em pastagens naturais).
Intensiva: Usam-se tecnologias avançadas, como fertilizantes, irrigação e maquinário moderno, com maior produtividade em menor espaço.
Agronegócio: Refere-se à cadeia produtiva do setor agrícola e pecuário, englobando desde a produção de insumos (sementes, fertilizantes) até a comercialização e exportação de produtos agrícolas. O agronegócio inclui também o processamento industrial de alimentos, a logística e os serviços financeiros envolvidos no setor. O Brasil é um dos líderes globais no agronegócio, destacando-se na produção de soja, milho, café, carne bovina e suína.

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2
Q

agricultura moderna e rev verde

A
  1. Agricultura Moderna e Revolução Verde
    Agricultura Moderna: Refere-se à agricultura que utiliza tecnologias avançadas para aumentar a produtividade e a eficiência. Inclui o uso de máquinas agrícolas, irrigação moderna, fertilizantes químicos, pesticidas e a introdução de novas sementes geneticamente modificadas. Essas técnicas visam aumentar a produção em menos tempo e espaço.

Revolução Verde: Foi um conjunto de transformações tecnológicas ocorridas na agricultura mundial, especialmente nas décadas de 1960 e 1970. A Revolução Verde trouxe:

Sementes Melhoradas: Sementes híbridas e geneticamente modificadas para resistir a pragas e aumentar a produtividade.
Uso Intensivo de Insumos: Fertilizantes e pesticidas químicos para maximizar a produção agrícola.
Mecanização: Adoção de tratores e outras máquinas para substituir o trabalho manual e acelerar o cultivo.
Consequências: Aumentou a produtividade agrícola global e ajudou a combater a fome em muitos países. No entanto, causou desigualdades sociais (grandes agricultores beneficiados e pequenos agricultores prejudicados) e impactos ambientais, como a contaminação do solo e da água devido ao uso excessivo de insumos químicos.

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3
Q

ocupação e prod do centro oeste

A
  1. Ocupação e Produção do Centro-Oeste
    A região Centro-Oeste do Brasil é marcada por uma ocupação relativamente recente (sobretudo no século XX), com grandes transformações a partir da construção de Brasília, em 1960. As principais características da ocupação e produção da região são:

Expansão Agrícola: Nas últimas décadas, a região se consolidou como um dos principais polos agrícolas do país, especialmente na produção de grãos (soja, milho) e na pecuária.

O Cerrado, que ocupa grande parte do Centro-Oeste, foi transformado em terras agrícolas produtivas graças à aplicação de técnicas de correção do solo (uso de calcário para neutralizar a acidez) e à irrigação.
Tecnologia Agrícola: A introdução de maquinário agrícola moderno, sementes geneticamente modificadas e técnicas de irrigação permitiu o desenvolvimento de uma agricultura intensiva e de alta produtividade.
Pecuária: A criação extensiva de gado bovino é uma das atividades econômicas mais importantes da região, com grandes fazendas de pastagem.

Expansão Urbana e Industrial: Com o crescimento agrícola, surgiram novas cidades e polos industriais ligados ao processamento de alimentos e à agroindústria.

Impactos Ambientais: A transformação do Cerrado em áreas agrícolas gerou desmatamento, degradação do solo e perda de biodiversidade. A expansão da fronteira agrícola para o Centro-Oeste também resultou na pressão sobre outros biomas, como a Amazônia.

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4
Q

reforma agrária

A
  1. Reforma Agrária
    A reforma agrária é um conjunto de políticas públicas voltadas para a redistribuição da terra no Brasil, visando diminuir a concentração fundiária e aumentar o acesso à terra para pequenos agricultores e trabalhadores sem-terra. Os principais pontos são:

Objetivo: Democratizar o acesso à terra, garantir melhores condições de vida para os pequenos agricultores e trabalhadores rurais, e promover o desenvolvimento econômico e social nas áreas rurais.

Contexto: O Brasil tem uma história de concentração fundiária, onde grandes propriedades (latifúndios) controlam a maior parte das terras aráveis, enquanto milhões de pessoas, especialmente camponeses e sem-terra, vivem em áreas muito pequenas ou improdutivas. A reforma agrária visa corrigir essa desigualdade.

Processo: Envolve a desapropriação de terras improdutivas e a sua redistribuição para famílias de agricultores, normalmente organizadas por movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Desafios: A reforma agrária enfrenta oposição de grandes proprietários de terra e dificuldades políticas e econômicas, o que impede uma implementação ampla e efetiva. Além disso, mesmo quando terras são redistribuídas, falta apoio técnico, financeiro e de infraestrutura para que os assentados possam produzir de maneira eficiente.

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5
Q

sistema agrários ou sistema de cultivo

A

Sistemas Agrários ou Sistemas de Cultivo
Os sistemas agrários referem-se às diferentes formas de organização da produção agrícola, variando conforme o uso de tecnologias, práticas e tipos de propriedade da terra. Alguns dos principais tipos são:

Agricultura de Subsistência: Produção em pequena escala, voltada principalmente para o consumo da própria família ou comunidade. Geralmente utiliza técnicas tradicionais e tem baixa produtividade.

Agricultura Comercial: Produção em grande escala, destinada ao mercado (venda). Usa tecnologias avançadas e maquinário moderno, com alta produtividade. A agricultura comercial inclui monoculturas, como a soja e o milho.

Agricultura Familiar: Caracterizada por pequenas propriedades administradas por famílias que trabalham diretamente na terra. É importante tanto para a subsistência quanto para a produção de alimentos para o mercado interno.

Agricultura Extensiva: Baseada no uso de grandes áreas com baixa densidade de investimento em tecnologia e mão de obra. Normalmente tem baixa produtividade por hectare (ex.: criação de gado em pastagem natural).

Agricultura Intensiva: Envolve o uso intensivo de insumos e tecnologia em pequenas áreas, com o objetivo de maximizar a produção (ex.: hortas, plantações irrigadas).

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6
Q

tecnicas de plantio

A
  1. Técnicas de Plantio
    As técnicas de plantio são as formas de preparar e organizar o solo e as plantas para maximizar a produção agrícola. Algumas das principais técnicas incluem:

Plantio Direto: Técnica que evita o revolvimento do solo, preservando sua estrutura e umidade. Os restos da colheita anterior são deixados na superfície, reduzindo a erosão e melhorando a fertilidade.

Rotação de Culturas: Consiste em alternar diferentes culturas numa mesma área, em ciclos. Ajuda a manter a fertilidade do solo e a controlar pragas e doenças, uma vez que diferentes plantas exigem e repõem nutrientes distintos no solo.

Consorciação de Culturas: Ocorre quando duas ou mais culturas são plantadas simultaneamente na mesma área. Essa técnica otimiza o uso do espaço e pode reduzir a necessidade de insumos químicos, como fertilizantes e defensivos.

Irrigação: A prática de aplicar água às culturas de forma controlada para garantir a produtividade, principalmente em regiões com períodos de seca ou baixa precipitação.

Agricultura Hidropônica: Método de cultivo de plantas sem solo, onde os nutrientes são fornecidos diretamente à raiz através de soluções aquosas. É uma técnica eficiente em termos de espaço e água.

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7
Q

controle biologico

A
  1. Controle Biológico
    O controle biológico é uma técnica de manejo de pragas e doenças agrícolas que utiliza organismos vivos para combater outros organismos prejudiciais, em vez de utilizar pesticidas químicos. Existem várias formas de controle biológico:

Predadores Naturais: Introdução de insetos ou outros animais que se alimentam das pragas.

Parasitas: Utilização de organismos que parasitam as pragas, matando-as ou reduzindo sua capacidade de se reproduzir.

Microorganismos: Fungos, bactérias e vírus que atacam as pragas podem ser aplicados nas plantações.

O controle biológico é uma técnica sustentável que reduz os impactos ambientais, como a contaminação do solo e da água, e evita o desenvolvimento de resistência nas pragas.

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8
Q

tipos de solos

A
  1. Tipos de Solos
    Os diferentes tipos de solos têm características físicas, químicas e biológicas que influenciam a sua capacidade de sustentar a produção agrícola. Alguns dos principais tipos de solos são:

Solo Argiloso: Rico em partículas de argila, é um solo que retém bastante água, mas tem drenagem lenta. Sua estrutura densa pode dificultar a penetração de raízes.

Solo Arenoso: Contém maior quantidade de areia, é bem drenado, mas tem baixa capacidade de retenção de água e nutrientes. É propenso à erosão se não for bem manejado.

Solo Humoso: Rico em matéria orgânica (húmus), é fértil e tem boa capacidade de retenção de água e nutrientes. É ideal para a agricultura.

Solo Calcário: Rico em carbonato de cálcio, é geralmente muito fértil, mas pode ser alcalino, o que afeta o crescimento de algumas culturas.

Latossolos: Solo muito comum no Brasil, especialmente no Cerrado. É profundo, bem drenado, mas pobre em nutrientes, exigindo a correção com calcário e fertilizantes para ser produtivo.

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9
Q

tecnicas de conservação do solo

A
  1. Técnicas de Conservação do Solo
    As técnicas de conservação do solo são práticas aplicadas para evitar a degradação e preservar a qualidade do solo. Algumas das principais técnicas incluem:

Terraceamento: Construção de terraços ou degraus em áreas inclinadas para reduzir a velocidade do escoamento da água, evitando a erosão.

Cobertura Vegetal: Manutenção da vegetação no solo, seja com culturas de cobertura ou resíduos de plantas, para proteger o solo da erosão e melhorar sua fertilidade.

Curvas de Nível: Aragem e plantio em faixas seguindo as curvas de nível do terreno, para reduzir o escoamento da água e a erosão.

Rotação de Culturas: Alternância de culturas para evitar o esgotamento de nutrientes do solo.

Adubação Verde: Plantio de espécies que enriquecem o solo com nutrientes e melhoram sua estrutura, como o uso de leguminosas que fixam nitrogênio.

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10
Q

destruição dos solos

A
  1. Destruição dos Solos
    A destruição dos solos pode ocorrer devido a diversas práticas inadequadas e à pressão sobre o ambiente. Algumas formas de degradação dos solos incluem:

Erosão: Processo em que o solo é removido pela ação da água ou do vento. A erosão pode ser acelerada pela falta de cobertura vegetal e por práticas agrícolas inadequadas.

Salinização: Ocorre quando há acúmulo de sais no solo, tornando-o improdutivo. Isso pode ser causado por irrigação inadequada em regiões áridas ou semiáridas.

Compactação: Ocorre quando o solo é compactado pelo uso intensivo de máquinas pesadas ou pelo pisoteio de animais, o que reduz a porosidade e dificulta a infiltração de água e a penetração de raízes.

Desertificação: Transformação de áreas produtivas em desertos, devido à degradação do solo, mudanças climáticas, desmatamento e práticas agrícolas inadequadas.

Contaminação: O uso excessivo de produtos químicos, como pesticidas e fertilizantes, pode contaminar o solo e os lençóis freáticos, afetando sua qualidade e a saúde do ecossistema.

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11
Q

saneamento basico

A

Saneamento Básico
O saneamento básico refere-se ao conjunto de serviços essenciais para garantir a saúde pública e a qualidade de vida da população. Inclui:

Abastecimento de Água Potável: Acesso à água tratada e de qualidade para o consumo humano, com captação, tratamento e distribuição.

Esgotamento Sanitário: Coleta e tratamento do esgoto produzido nas residências e indústrias. O tratamento adequado do esgoto previne doenças e contaminação dos rios e solos.

Coleta de Resíduos Sólidos: Sistema de coleta e destinação correta dos resíduos sólidos (lixo) gerados pelas atividades humanas. Inclui reciclagem, compostagem e descarte adequado em aterros sanitários.

Drenagem Urbana: Sistema que evita enchentes e inundações em áreas urbanas, através de redes de escoamento das águas pluviais (chuvas).

O Brasil enfrenta desafios significativos na universalização do saneamento básico. Muitas regiões, especialmente áreas rurais e periferias urbanas, carecem de infraestrutura adequada, resultando em problemas de saúde pública e impactos ambientais.

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12
Q

hidrografia brasileira

A
  1. Hidrografia Brasileira
    A hidrografia brasileira é extremamente rica e diversa, graças à vasta extensão territorial e ao regime de chuvas. O Brasil possui uma das maiores redes hidrográficas do mundo, com grandes rios e bacias hidrográficas. As principais características são:

Principais Bacias Hidrográficas:

Bacia Amazônica: A maior bacia hidrográfica do mundo, responsável por cerca de 20% da água doce superficial do planeta. O Rio Amazonas é o principal rio da bacia.
Bacia do Paraná: É importante pela presença das maiores hidrelétricas do Brasil, como Itaipu. Seu principal rio é o Rio Paraná.
Bacia do Tocantins-Araguaia: Inclui o Rio Tocantins, onde está localizada a usina hidrelétrica de Tucuruí.
Bacia do São Francisco: Importante para o abastecimento de água e energia do Nordeste brasileiro. O Rio São Francisco é fundamental para a irrigação, abastecimento humano e geração de energia.
Rios Voadores: Um fenômeno climático relacionado à Amazônia. Correntes de ar carregam vapor d’água da floresta amazônica para outras regiões do Brasil, contribuindo com chuvas, especialmente no Sudeste e Centro-Oeste.

Regime Pluvial: A maioria dos rios brasileiros é pluvial, ou seja, sua vazão depende das chuvas.

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13
Q

matriz energética

A
  1. Matriz Energética
    A matriz energética refere-se à composição das fontes de energia utilizadas por um país para gerar eletricidade, abastecer indústrias e atender às necessidades de transporte e consumo residencial. No caso do Brasil:

Fontes Renováveis: A matriz energética brasileira é uma das mais limpas do mundo, com grande participação de fontes renováveis, como:

Hidrelétrica: Cerca de 60% da energia elétrica no Brasil é gerada por usinas hidrelétricas, aproveitando a força dos rios.
Biomassa: Utilização de bagaço de cana-de-açúcar e outras matérias orgânicas para gerar energia.
Eólica e Solar: A energia eólica e a energia solar estão em crescimento, contribuindo cada vez mais para a matriz.
Fontes Não Renováveis: Ainda assim, o Brasil utiliza fontes não renováveis:

Termelétricas: Usinas que geram energia a partir da queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão, gás natural) e nucleares (usinas nucleares).
Desafios: A dependência das hidrelétricas torna o país vulnerável a secas prolongadas, o que pode levar ao aumento do uso de termelétricas, elevando custos e emissões de gases do efeito estufa.

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14
Q

hidrelétricas

A
  1. Hidrelétricas
    As hidrelétricas são responsáveis por grande parte da geração de eletricidade no Brasil. Elas aproveitam a força da água para mover turbinas que geram energia. As principais características são:

Vantagens:

Fonte renovável de energia.
Relativamente barata após a construção, pois o custo de operação e manutenção é baixo.
Desvantagens:

Impactos ambientais: A construção de barragens pode provocar alagamentos de vastas áreas, desmatamento e deslocamento de comunidades.
Dependência do regime de chuvas: Em períodos de seca, as hidrelétricas podem sofrer com a diminuição da vazão dos rios, reduzindo a geração de energia.
Principais Hidrelétricas no Brasil:

Usina de Itaipu: Localizada na Bacia do Paraná, é uma das maiores usinas do mundo.
Usina de Belo Monte: Localizada no Rio Xingu, na Bacia Amazônica, é a maior usina 100% brasileira em termos de capacidade instalada.
Usina de Tucuruí: Localizada no Rio Tocantins, é uma das mais importantes para a região Norte.

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15
Q

portos

A
  1. Portos
    Os portos são infraestruturas essenciais para o comércio internacional e para o escoamento da produção agrícola e industrial do Brasil. Eles desempenham papel fundamental na economia brasileira, dado que o país é um grande exportador de commodities agrícolas e minerais. Algumas características incluem:

Portos Marítimos: O Brasil possui uma extensa costa e diversos portos importantes para a exportação e importação. Os principais portos incluem:

Porto de Santos: O maior porto da América Latina, localizado no estado de São Paulo, essencial para a exportação de produtos agrícolas, como soja, milho e carne.
Porto de Paranaguá: Importante para a exportação de grãos e o escoamento de produção agrícola do Sul do Brasil.
Porto de Rio Grande: Localizado no Rio Grande do Sul, é outro polo de exportação agrícola.
Portos Fluviais: Localizados em rios, são importantes para o transporte de mercadorias no interior do país, como no caso da Bacia Amazônica.

Desafios: Muitos portos brasileiros enfrentam problemas de infraestrutura, como congestionamento, falta de modernização e dragagem inadequada, o que limita sua eficiência e competitividade no cenário global.

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16
Q

impacto ambiental e tragedia de mariana

A

Ação Antrópica e Impacto Ambiental / Tragédia de Mariana
Ação antrópica refere-se às atividades humanas que impactam o meio ambiente. Essas ações podem gerar consequências tanto positivas quanto negativas, dependendo de como são realizadas. Quando essas atividades não são controladas ou realizadas de forma inadequada, podem causar impactos ambientais significativos, como:

Desmatamento: A remoção de áreas florestais para agricultura, pecuária ou urbanização, resultando na perda de biodiversidade e alterações climáticas regionais.

Queimadas: Comuns na Amazônia e no Cerrado, impactam negativamente a atmosfera, aumentando as emissões de CO2 e contribuindo para o aquecimento global.

Poluição: Descarte inadequado de resíduos industriais, agrícolas e urbanos, poluindo o solo, água e ar. Isso inclui a contaminação de rios com resíduos químicos e esgoto, além da poluição atmosférica gerada pelo setor industrial e pelos veículos automotores.

Tragédia de Mariana (2015)
A tragédia de Mariana foi um dos maiores desastres ambientais do Brasil e do mundo. Em 5 de novembro de 2015, a barragem de Fundão, de propriedade da mineradora Samarco (uma joint venture entre a Vale e a BHP Billiton), se rompeu, liberando milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração na região de Mariana, em Minas Gerais. Os principais impactos foram:

Impactos Ambientais:

Contaminação de rios: O Rio Doce foi seriamente afetado, com a lama de rejeitos se espalhando por centenas de quilômetros até chegar ao oceano Atlântico.
Destruição de ecossistemas: O desastre matou peixes e outros animais aquáticos, além de devastar a vegetação ribeirinha e prejudicar o solo da região.
Impactos Sociais:

A tragédia causou a morte de 19 pessoas e o deslocamento de centenas de famílias.
Comunidades ribeirinhas e indígenas, que dependiam do rio, foram afetadas em termos de abastecimento de água, pesca e agricultura.
Impactos Econômicos: Além da perda de infraestrutura e moradias, houve um impacto significativo na economia da região, especialmente no setor agrícola e de turismo.

17
Q

sustentabilidade

A
  1. Sustentabilidade
    Sustentabilidade é um conceito que busca o desenvolvimento econômico e social de maneira que não esgote os recursos naturais, garantindo que as gerações futuras também possam satisfazer suas necessidades. Ela envolve um equilíbrio entre três pilares principais:

Ambiental: Preservação e uso consciente dos recursos naturais (água, solo, biodiversidade) para garantir a manutenção dos ecossistemas. Isso inclui práticas como:

Uso de fontes renováveis de energia (solar, eólica).
Agricultura sustentável (orgânica, agroecológica).
Conservação de áreas naturais.
Econômico: Promover o crescimento econômico de forma eficiente e sustentável, evitando a exploração excessiva de recursos naturais. Empresas devem buscar produção responsável e menos poluente.

Social: Garantir qualidade de vida, inclusão social e distribuição de riqueza de forma justa, combatendo desigualdades e promovendo o bem-estar das populações.

O desenvolvimento sustentável propõe que, ao adotar práticas que respeitam o meio ambiente, o crescimento econômico e o bem-estar social podem caminhar juntos.

18
Q

formas de tratamento do lixo

A
  1. Formas de Tratamento do Lixo
    O tratamento do lixo é essencial para minimizar os impactos ambientais e para garantir o reaproveitamento de materiais. As principais formas de tratamento de resíduos incluem:

Reciclagem: O processo de transformar materiais descartados em novos produtos. A reciclagem reduz a demanda por matérias-primas virgens, economiza energia e diminui o volume de lixo nos aterros. Os materiais mais comumente reciclados incluem papel, vidro, metais e plásticos.

Compostagem: Técnica de decomposição da matéria orgânica (como restos de alimentos e folhas) para produzir composto, um material rico em nutrientes que pode ser usado como adubo na agricultura e jardinagem.

Aterros Sanitários: Espaços destinados ao descarte final de resíduos sólidos, onde o lixo é compactado e coberto diariamente com uma camada de terra. Diferente dos lixões, os aterros sanitários possuem sistemas de drenagem para controlar o chorume (líquido resultante da decomposição do lixo) e minimizam os riscos de contaminação ambiental.

Incineração: Queima controlada do lixo, utilizada especialmente para resíduos perigosos e hospitalares. A incineração reduz o volume de resíduos, mas pode gerar poluição atmosférica se não for realizada com as devidas tecnologias de controle.

Reutilização: Refere-se ao reaproveitamento de materiais ou produtos sem passar por grandes transformações. Por exemplo, reutilizar garrafas de vidro ou transformar roupas e móveis em novos objetos.

Redução de Resíduos: Uma das práticas mais eficazes no manejo de lixo é a redução na geração de resíduos. Isso pode ser feito através de mudanças no consumo, como evitar o uso de produtos descartáveis, comprar apenas o necessário e adotar o consumo consciente.

19
Q

chico mendes

A

Chico Mendes
Chico Mendes (1944-1988) foi um importante ativista ambiental brasileiro, seringueiro e líder sindical. Ele é conhecido por sua luta em defesa da Amazônia e dos direitos dos trabalhadores rurais, especialmente os seringueiros, que extraem látex das árvores da floresta de forma sustentável. Suas principais contribuições incluem:

Defesa dos Seringueiros e da Floresta: Chico Mendes organizou as comunidades de seringueiros na luta contra o desmatamento e a destruição da floresta amazônica. Ele buscou proteger tanto os direitos dos seringueiros quanto a preservação ambiental, promovendo o uso sustentável dos recursos da floresta.

Criação das Reservas Extrativistas: Uma de suas maiores conquistas foi a proposta de criação das Reservas Extrativistas, áreas onde as comunidades tradicionais podem viver e trabalhar de forma sustentável, extraindo recursos naturais sem destruir a floresta. Essa ideia se tornou uma política ambiental importante no Brasil e serve como modelo de desenvolvimento sustentável.

Assassinato e Legado: Chico Mendes foi assassinado em 1988 por fazendeiros que se opunham à sua luta contra o desmatamento. Sua morte chamou a atenção do mundo para os problemas ambientais e de direitos humanos na Amazônia. Ele se tornou um símbolo da luta pela preservação da floresta e pelos direitos das populações tradicionais.

20
Q

protocolo de kyoto

A
  1. Protocolo de Kyoto
    O Protocolo de Kyoto foi um tratado internacional criado em 1997, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP3), em Kyoto, Japão. Seu objetivo era combater o aquecimento global e as mudanças climáticas ao reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), responsáveis pelo aumento da temperatura global. As principais características incluem:

Compromissos de Redução de Emissões: O Protocolo estabeleceu metas obrigatórias de redução de emissões para os países desenvolvidos (nações industrializadas), que historicamente eram os maiores emissores de gases de efeito estufa. Países em desenvolvimento, como o Brasil, não tinham metas obrigatórias, mas eram incentivados a adotar práticas mais sustentáveis.

Mecanismos de Mercado: Para facilitar o cumprimento das metas, o Protocolo de Kyoto criou mecanismos de mercado, como:

Comércio de Emissões: Países que emitissem menos gases do que suas metas permitiam poderiam vender seus “créditos de carbono” a países que não atingiram suas metas.
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL): Permitindo que países desenvolvidos invistam em projetos sustentáveis em países em desenvolvimento, como projetos de energia limpa, em troca de créditos de carbono.
Impacto Limitado: Embora tenha sido um passo importante, o Protocolo de Kyoto enfrentou desafios significativos, como a retirada dos Estados Unidos e a dificuldade de alguns países em cumprir suas metas. Ainda assim, foi um marco nas negociações internacionais sobre o clima.

21
Q

tratado de paris

A
  1. Acordo de Paris (Tratado de Paris)
    O Acordo de Paris, também chamado de Tratado de Paris, foi adotado em 2015 durante a Conferência do Clima de Paris (COP21). Ele é considerado o acordo mais abrangente e ambicioso já estabelecido para enfrentar as mudanças climáticas. Suas principais características são:

Objetivo Principal: O Acordo de Paris visa limitar o aumento da temperatura média global a bem abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais, com esforços para limitá-lo a 1,5°C, para evitar os piores impactos das mudanças climáticas.

Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs): Ao contrário do Protocolo de Kyoto, o Acordo de Paris estabelece que todos os países (desenvolvidos e em desenvolvimento) devem apresentar suas metas de redução de emissões, conhecidas como NDCs. Cada país é responsável por definir suas próprias metas com base em suas capacidades e circunstâncias nacionais.

Revisão e Atualização de Metas: As metas de redução de emissões dos países devem ser revisadas a cada cinco anos, com a expectativa de que cada nova versão seja mais ambiciosa do que a anterior.

Fundo Climático Verde: Foi criado um mecanismo de financiamento para ajudar os países em desenvolvimento a implementarem ações climáticas, como a adaptação às mudanças climáticas e a transição para economias de baixa emissão de carbono.

Importância Global: O Acordo de Paris é considerado um avanço importante porque é um compromisso global, com adesão quase universal (194 países assinaram o acordo). Embora não tenha metas de redução de emissões obrigatórias como o Protocolo de Kyoto, ele estabelece um caminho mais flexível e inclusivo para que todos os países possam contribuir.

22
Q
A