Aços inox martensiticos Flashcards
Composição química dos aços inox martensiticos
0.1<=C<=1
12<=Cr<=17
Martensite+Carbonetos precipitados –>Dai alto teor em C
Porque é que não podemos ter muitos elementos gamageneos e alfageneos?
Porque queremos que se forme martensite
Como é que é alcançado o objetivo de obter martensite?E porque é que queremos?
Quando queremos resistência à corrosão e elevada Rm
–>Consegue se a partir do teor em c e da formação de martensite –>Martensite é a estrutura que confere o máximo de Rm
Classe com menos soldabilidade, porque?
Devido à formação de martensite no arrefecimento da soldadura (DESVANTAGEM)
Teor em Cr é limitado entre 12 e 17% porque?
Para que seja possível a têmpera → Teores em Cr e C são ajustados de forma a permitir a austenitização da liga (gamma loop no diagrama Fe-Cr-C);
→ Teores em Cr superiores ao limite de solubilidade implicam a precipitação de carbonetos →Com consumo de C →Condicionando o endurecimento da martensite
→A adição de elementos de liga é limitada pelo abaixamento de Ms → De modo a evitar a retenção de austenite após têmpera
Como é a resistencia à corrosão destes aços?
Estrutura martensitica com carbonetos de Cr precipitados
→Condiciona a resistência à corrosão destes aços →É boa na mesma mas inferior aos aços inoxidáveis austeniticos e ferriticos (DESVANTAGEM)
Teor em C deve acompanhar teor em Cr porque?
Aumento Cr p/aumentar Resistencia à corrosão e ao desgaste
Desde que o carbono esteja em excesso relativamente ao necessário para endurecer a martensite
Cr alto diminui domínio austenitico (alfageneo) temos de aumentar teor em C para ser possível aumentar domínio austenitico
TT em aços inox martensiticos
Martensite só se forma a partir do domínio austenitico →Podem ficar carbonetos por dissolver
→O alto teor em crómio (aumenta temperabilidade) dispensa normalmente o arrefecimento rápido, sendo vulgar o arrefecimento das peças ao ar calmo. O revenido deve fazer-se imediatamente após têmpera, para melhorar a ductilidade e a resistência ao choque
Aços devem ser produzidos a partir de um TT →Tempera e revenido a partir de uma tª elevada
→Microestrutura no estado temperado e revenido é constituída por martensite revenida e carbonetos
→Revenido para aumentar ductilidade e resistência ao choque
→No revenido ocorre formação de carbonetos de Cr e redução da tetragonalidade da martensite →Rejeição de C e formação de carbonetos
→Apresentam um leve endurecimento secundário acima dos 400°C (devido à precipitação de carbonetos ricos em crómio)
→Só amaciam francamente após o ligeiro pico de endurecimento secundário T>480ºC)
O que faz a precipitação de CrC
→Precipitação de CrC→Melhora resistência ao desgaste do aço →Desde que a composição química seja compatível com essa precipitação
→Desde que o carbono esteja em excesso relativamente ao necessário para endurecer a martensite)
Podemos ter austenite residual no final da tempera de aços inox martensiticos?
Sim!
Ms e Mf muito baixas porque temos austenite muito estabilizada
→Austenite é o constituinte mais compacto quando se transforma há variações de volume
→Não queremos austenite residual porque variações de volume podem não ser compatíveis com dimensões exigidas
Porque é que apresentam endurecimento secundário a temperaturas superiores a 400ºC
Devido à substituição da cementite por carbonetos ricos em crómio)
→Amaciam francamente após revenido a temperaturas superiores ao pico de endurecimento secundário
Aplicações
Componentes e estruturas de automóveis e aviões
Instrumentos cirúrgicos
Moldes para vidro
Cutelaria
Veios para bomba