ACLS geral + condutas - 2024 Flashcards

1
Q

Fases da PCR (3)

A
  1. Fase elétrica - até 5min. Fase oportuna para choque precoce, pois paciente tem mais chances de retorno com menos sequelas;
  2. Fase hemodinâmica - 5-15min. Fase em que as repercussões hemodinâmicas iniciam sua constituição e que é de suma importância a RCP de qualidade, para que haja menores complicações pós PCR;
  3. Fase metabólica - após 15min. Fase mais grave, pois a reversão se torna muito menos provável e, mesmo que a equipe tenha sucesso, a probabilidade de retorno com complicações graves se torna maior a cada minuto.
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2
Q

Critérios para uma compressão torácica de alta qualidade:

A
  • FC entre 100bpm e 120bpm;
  • Minimizar interrupções (30:2);
  • Profundidade de 5cm;
  • Retorno completo do tórax;
  • Mudar a cada 2min.
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3
Q

Caso durante PCR haja dois socorristas, qual proporção entre compressões e ventilações?

A

Caso paciente sem via aérea avançada, realizar 30:2, independente de haver um ou dois socorristas.

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4
Q

No ambiente extra-hospitalar (BLS), já com compressões de qualidade iniciadas, indique as possibilidades e respectivas condutas ao chegar o DEA

A
  • O ritmo não é chocável:
    - Reinicia a RCP imediatamente por cerca de 2min (DEA avisa), quando se fará a checagem novamente e seguirá nessa alternância até que o SAV chegue ou que o paciente comece a se movimentar.
  • O ritmo é chocável:
    - Aplicar choque e reiniciar RCP imediatamente por cerca de 2min (DEA avisa), quando haverá nova checagem de ritmo e seguirá nessa alternância até que o SAV chegue ou que o paciente comece a se movimentar.
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5
Q

CONDUTA
Paciente chega com desconforto potencialmente cardíaco

A

Realizar MOV
- Monitorização => satO2%, FC e FR, ECG (checar ritmo) e pressão etc
- Oxigenação => administrar oxigênio a 100% em máscara ou conforme indicação médica (IOT, cânula etc, depende do quadro de cada paciente). Caso sem indicação de suplementação, deixar o O2 pronto próximo para estar disponível rapidamente.
- Venoso => providenciar ao mínimo um acesso venoso, de preferência superior (especialmente em grávidas)

Conduzir conforme história, sinais e sintomas, associado aos sinais vitais, especialmente ao ECG.

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6
Q

Quais ritmos chocáveis?

A

FV - Fibrilação ventricular
TVSP - Taquicardia ventricular sem pulso

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7
Q

Quais ritmos não chocáveis?

A

Assistolia
AESP - Atividade elétrica sem pulso

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8
Q

CONDUTA
Paciente recebide no serviço e ao ser checado o ritmo, é uma taquicardia ventricular sem pulso

A

Chocar imediatamente!
Desfibrilação ventricular, com carga do fabricante ou 200J.

Compressões devem ser iniciadas imediatamente depois.

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9
Q

CONDUTA
Paciente recebide no serviço e ao ser checado o ritmo, é uma taquicardia ventricular sem pulso. Desfibrilação ainda não está disponível

A

Compressões devem ser iniciadas imediatamente, sendo realizado choque (200J) assim que o desfibrilador estiver pronto. E isso deve ser feito rapidamente!

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10
Q

Motivo da pressa para iniciar desfibrilação nos ritmos chocáveis

A

Os choques mais efetivos são feitos nos primeiros 5min de parada (fase elétrica)

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11
Q

CONDUTA
Paciente recebide no serviço e ao ser checado o ritmo, é uma taquicardia ventricular

A

Checar pulso. Só assim poderá saber se é uma TVSP ou uma taquiarritmia (ou taquicardia ventricular com pulso)

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12
Q

CLASSIFICAÇÃO
TV com pulso

A

Monomórfica ou polimórfica

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13
Q

CONDUTA
Paciente recebide no serviço e ao ser checado o ritmo, é uma fibrilação ventricular

A

Chocar imediatamente!
Desfibrilação ventricular, com carga do fabricante ou 200J.

Compressões devem ser iniciadas imediatamente depois.

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14
Q

CONDUTA
Paciente em FV ou em TVSP, já chocado, conduta imediata depois

A

Retornar massagens imediatamente por 2min!
Ao fim do ciclo (e de todos os ciclos), sempre checar novamente ritmo e pulso.

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15
Q

CONDUTA
Paciente em FV ou em TVSP, que foi chocade uma vez, passou por um ciclo de compressões, que finalizou com mais uma checagem de ritmo e pulso
- Resultado: novo ritmo chocável

A

Chocar novamente!
Após isso, retornar imediatamente às compressões de alta qualidade e administrar adrenalina a cada 2 ciclos.

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16
Q

Paciente em FV ou em TVSP, que foi chocade uma vez, passou por um ciclo de compressões, que finalizou com mais uma checagem de ritmo e pulso
- Resultado: novo ritmo não chocável

Quais possibilidades?

A

Assistolia ou AESP

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17
Q

CONDUTA
Paciente em FV ou em TVSP, que foi chocade uma vez, passou por um ciclo de compressões, que finalizou com mais uma checagem de ritmo e pulso
- Resultado: novo ritmo não chocável

A

Epinefrina imediatamente!

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18
Q

CONDUTA
Paciente recebide no serviço e ao ser checado o ritmo, é uma assistolia

A

Checar CAbos GAnhos e DerivAções (CAGADA) e depois:

Administrar epinefrina imediatamente!

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19
Q

CONDUTA
Paciente recebide no serviço e ao ser checado o ritmo, é uma atividade elétrica sem pulso

A

Administrar epinefrina imediatamente!

20
Q

Descreva o traçado de uma AESP

A

Como o próprio nome já diz, é uma atividade elétrica detectada no monitor porém sem pulso
Ou seja, pode simular qualquer ritmo (exceto assistolia e TVSP). Exemplo: viu ritmo sinusal, chegou pulso e não tem? É AESP!

21
Q

CONDUTA
Paciente em FV ou em TVSP, que foi chocado uma vez, passou por um ciclo de compressões (1º ciclo), que finalizou com mais uma checagem de ritmo e pulso
- Checou-se um ritmo chocável, fez-se epinefrina + 2min de RCP (2º ciclo) e novamente checou-se ritmo e pulso
- Novamente um ritmo chocável

A

Neste terceiro ciclo de compressões, não realizar nova epinefrina (até porque se faz ciclo sim ciclo não), dessa vez administrar amiodarona 300mg ou lidocaína 1-1,5mg.

Junto a isso, pensar 5Hs e 5Ts e continuar com as compressões por mais um ciclo de 2min.

22
Q

CONDUTA
Paciente em FV ou em TVSP, que foi chocade uma vez, passou por um ciclo de compressões (1º ciclo), que finalizou com mais uma checagem de ritmo e pulso
- Checou-se um ritmo chocável, fez-se epinefrina + 2min de RCP (2º ciclo) e novamente chegou-se ritmo e pulso
- Dessa vez um ritmo não chocável

A

Não realizar epinefrina, porque já foi realizada uma dose no último ciclo. Como não há necessidade de choque nem de nova dose de epinefrina nem muito menos de antiarrítmico, seguir mais um ciclo apenas com compressões. Quando finalizar este ciclo, como sempre, checar novamente ritmo e pulso.

Pode utilizar esse tempo também para pensar as causas reversíveis.

23
Q

Quando fazer epinefrina na FV/TVSP?

A

A partir do segundo ciclo, e repetir a cada dois ciclos.

24
Q

Quando fazer epinefrina na Assistolia/AESP?

A

A partir do primeiro ciclo, e repetir a cada dois ciclos.

25
Causas reversíveis de PCR
5Hs 1. Hipotermia 2. Hipovolemia 3. Hipercalemia/Hipercalemia 4. Hipóxia 5. Hidrogênio (acidemia) 5Ts 1. Toxemias 2. PneumoTórax hipertensivo 3. Trombose pulmonar 4. Trombose coronária 5. Tamponamento cardíaco
26
Paciente recebide no serviço e ao ser checado o ritmo, é uma bradiarritmia. Faz diferença saber qual tipo?
Não para o fluxograma generalista do ACLS, que visa **apenas retirar o risco imediato à vida do paciente**, porém, seja nesse ou em outros ritmos, a causa e o tipo de patologia **podem trazer informações para incrementar o tratamento.**
27
CONDUTA Paciente recebide no serviço e ao ser checado o ritmo, é uma **bradiarritmia**.
MOV, caso já não tenha sido feito Deve-se analisar se a bradiarritmia está **causando instabilidade**
28
**Critérios de instabilidade** para analisar numa bradiarritmia
- Hipotensão? - Alteração aguda do estado mental? RNC? - Sinais de choque? - Desconforto torácico isquêmico? - Insuficiência cardíaca aguda?
29
CONDUTA Paciente recebide no serviço e ao ser checado o ritmo, é uma **bradiarritmia**. - Foram analisados os **critérios de instabilidade:** - **Está estável!**
Monitorar e observar.
30
CONDUTA Paciente recebide no serviço e ao ser checado o ritmo, é uma **bradiarritmia**. - Foram analisados os **critérios de instabilidade:** - **Está instável!**
Realizar **atropina bolus de 1mg** a cada 4min por no máximo 3 vezes ou até ser revertida a bradiarritmia.
31
CONDUTA Paciente em **bradiarritmia**. - Foram analisados os **critérios de instabilidade:** - **Está instável!** - Realizados 3 ciclos de atropina **sem sucesso.**
Realizar **estimulação transcutânea** E/OU **Infusão** de **dopamina** 5-20mcg/kg/min *OU* de **epinefrina** 2-10mcg/min.
32
CONDUTA Paciente em **bradiarritmia**. - Foram analisados os **critérios de instabilidade:** - **Está instável!** - Realizados 3 ciclos de atropina **sem sucesso.** - Realizados: estimulação transcutânea e infusão com dopamina/epinefrina. **Segue sem melhora**
Consultar especialista e consideração **estimulação transvenosa**.
33
**Critérios de instabilidade** para analisar numa taquiarritmia
- Hipotensão? - Alteração aguda do estado mental? RNC? - Sinais de choque? - Desconforto torácico isquêmico? - Insuficiência cardíaca aguda?
34
CONDUTA Paciente recebide no serviço e ao ser checado o ritmo, é uma **taquiarritmia**.
MOV, caso já não tenha sido feito Deve-se analisar se a bradiarritmia está **causando instabilidade**
35
CONDUTA Paciente recebide no serviço e ao ser checado o ritmo, é uma **taquiarritmia**. - Foram analisados os **critérios de instabilidade:** - **Está estável!**
Avaliar o intervalo QRS
36
CONDUTA Paciente recebide no serviço e ao ser checado o ritmo, é uma **taquiarritmia**. - Foram analisados os **critérios de instabilidade:** - **Está estável!** - ECG com **intervalo QRS largo**
Se **largo, regular e monomórfico**, considerar **adenosina** 4mg IV push rápida seguida de bolus com solução salina. Se não, considere **antiarrítmicos em infusão contínua** e consultar um especialista.
37
Cite antiarrítmicos para taquicardia com QRS largo estável
Procainamida, amiodarona, sotalol. Todos IV.
38
CONDUTA Paciente recebide no serviço e ao ser checado o ritmo, é uma **taquiarritmia**. - Foram analisados os **critérios de instabilidade:** - **Está estável!** - ECG com **intervalo QRS estreito**
Se **estreito e regular**, realizar manobras vagais e, caso falhe, **adenosina** 4mg IV push rápida seguida de bolus com solução salina. Se **estreito e irregular**, não elegível para manobras vagais ou para adenosina. Administrar betabloqueadores ou bloqueadores de canais de cálcio. Consultar um especialista.
39
CONDUTA Paciente recebide no serviço e ao ser checado o ritmo, é uma **taquiarritmia**. - Foram analisados os **critérios de instabilidade:** - **Está instável!**
Realizar **cardioversão sincronizada** 150J. - Se o paciente estiver consciente, **considerar sedação.** - Se **complexo estreito e regular**, considerar **adenosina** 4mg IV push rápida seguida de bolus com solução salina.
40
CONDUTA Paciente recebide no serviço e ao ser checado o ritmo, é uma **taquiarritmia**. - Foram analisados os **critérios de instabilidade:** - **Está estável!** - ECG com **intervalo QRS largo** - Administrado adenosina e antiarrítmico. **Segue sem melhora.**
Se refratário, considere **investigar e tratar causa subjacente**, além de uma **cardioversão com mais carga** e com **adição de um novo antiarrítmico.** E consultar um especialista.
41
CONDUTA Paciente recebide no serviço e ao ser checado o ritmo, é uma **taquiarritmia**. - Foram analisados os **critérios de instabilidade:** - **Está instável!** - Realizada cardioversão elétrica com (ou sem) adenosina. **Segue sem melhora.**
Se refratário, considere **investigar e tratar causa subjacente**, além de uma **cardioversão com mais carga** e com **adição de um novo antiarrítmico.** E consultar um especialista.
42
Faz diferença saber se uma TV com pulso é mono ou polimórfica?
Sim para o ACLS, pois a polimórfica (exemplo: Torsades) não traz possibilidade de sincronizar, então **poli=desfibrila, mono=cardioverte.**
43
RCE obtido Liste TODAS as condutas básicas
- Geral: 1. Monitorização de perto pela equipe multi; 2. IOT caso paciente já não esteja intubade; 3. Volume e droga vasoativa caso PA demande. - Cabeça: 1. CDT; 2. TC de crânio; 3. EEG contínuo. - Cardiorrespiratório: 1. RX de tórax; 2. ECG; 3. Troponina.
44
CONDUTA Um ciclo de compressões (2min) acabou.
**Checar ritmo e pulso SE NECESSÁRIO.** **Fluxo de conduta** será tomado a partir da checagem deste ciclo. Drogas serão feitas a partir da checagem deste ciclo e **também do passado**: exemplo, **epinefrina é feita a cada DOIS ciclos**, então mesmo que o novo ritmo seja AESP/assistolia (que pedem epinefrina imediata), só deverá ser administrada se não houver sido administrada no ciclo anterior.
45
CONDUTA GERAL TV
Checar pulso, se com: Se mono, cardioverte Se poli, desfibrila Se sem, choque + se >2 ciclos sem epinefrina, fazer mais uma dose + se PCR refratária, fazer amiodarona