ABORDAGEM DE PRIMEIRA CRISE CONVULSIVA Flashcards
O que é uma crise epiléptica?
Uma crise epiléptica é a ocorrência transitória de sinais ou sintomas devido a atividade neuronal cerebral anormal.
Quais são os eventos paroxísticos não epilépticos?
Eventos paroxísticos não epilépticos incluem fisiológicos ou psicogênicos.
O que caracteriza uma crise provocada?
Uma crise provocada é uma disfunção aguda causada por fatores não intrinsecamente neurológicos, como crises febris ou disfunções metabólicas.
Qual é a definição de epilepsia mencionada no texto?
Epilepsia é definida como uma predisposição sustentada do sistema nervoso central a gerar crises,
- Ao menos duas crises não provocadas em intervalo > 24h;
- Uma crise não provocada com risco de recorrência após a segunda crise de >60% nos próximos 10 anos;
- Diagnóstico de síndrome epiléptica conhecida;
Quais são os principais fatores de risco para recorrência de crises não provocadas?
Os principais fatores de risco incluem lesão cerebral prévia, anormalidades no EEG, e anormalidades cerebrais em exames de imagem.
Quando é indicada a neuroimagem em pacientes com primeira crise epiléptica?
A neuroimagem é indicada em todos os pacientes com primeira crise epiléptica, sendo preferível a ressonância magnética (RNM) na ausência de contraindicações.
Qual é a abordagem inicial no tratamento de uma crise epiléptica?
A abordagem inicial envolve MOVD (Monitorar, Oxigenar, Ventilar, e Desobstruir), e pode incluir o uso de diazepam ou midazolam intravenoso.
Quais são as considerações especiais no tratamento de mulheres em idade fértil e gestação?
Mulheres em idade fértil devem ser cautelosas com o uso de anticonvulsivantes, pois alguns podem interferir na eficácia dos contraceptivos orais. Todos os anticonvulsivantes são teratogênicos, com o ácido valproico sendo o mais teratogênico.
Como deve ser o tratamento em idosos com primeira crise epiléptica?
dosos com primeira crise epiléptica devem ser submetidos a ressonância magnética (RNM) devido ao risco aumentado de AVC. Eles podem ter uma menor tolerância a alguns anticonvulsivantes e devem ser monitorados quanto a interações medicamentosas.
Quais são as considerações no tratamento de pacientes com insuficiência renal?
Pacientes com insuficiência renal devem receber ajustes de dose para anticonvulsivantes excretados quase exclusivamente pelos rins, como levetiracetam, gabapentina e pregabalina. Além disso, deve-se ter cuidado com anticonvulsivantes que apresentam alto risco de intoxicação em pacientes em diálise, como fenobarbital.