A Plea for Excuses Flashcards

1
Q

Em que ano foi publicado “A Plea for Excuses”?

A

1956

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2
Q

Em quantas partes está dividido o ensaio?

A

2 partes

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3
Q

Qual é o foco principal?

A

Analisar a linguagem das desculpas e os atos de fala relacionados

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4
Q

O que Austin pretende explorar em “A Plea for Excuses”?

A

Como as pessoas usam desculpas para explicar ou justificar o seus comportamentos

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5
Q

O que Austin sugere sobre a análise das desculpas?

A

Que ela pode revelar muito sobre como entendemos a responsabilidade a moralidade

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6
Q

Porque é que uma frase como “desculpe, ou desculpa, ou desculpe-te,…” é performativo segundo Austin?

A

São expressões que quando são felizes (em força) equivalem a uma desculpa ou um pedido de desculpas (dependendo dos casos).
Como qualquer outro performativo posso pedir desculpa sem pedir desculpa e
desculpar sem dizer desculpo-te (por isso e que não há critérios gramaticais nem
linguísticos)

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7
Q

Qual é a diferença entre justificações e desculpas, segundo Austin?

A

Justificações: aceitam a responsabilidade mas negam o erro
Desculpas: aceitam o erro mas negam a responsabilidade total
Austin acredita que todas as desculpas são justificações enquanto que todas as justificações não são desculpas

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8
Q

Quais são os 2 modos principais de justificação?

A

Justificação sem desculpa
Justificação por desculpa

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9
Q

Explica a justificação sem desculpa com um exemplo

A

Aceitamos a responsabilidade da ação e negamos que agimos mal
ex: “Foste tu que meteste os cubinhos no caril. Sim fui eu” aceito a responsabilidade de ter colocado mas nego ou nem sequer abordo o tópico que acho que tenha agido mal

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10
Q

Explica com um exemplo uma justificação por desculpa

A

Admitir que agimos mal mas sem aceitar toda ou qualquer responsabilidade
ex: “Desculpe pelo atraso. Fique preso no trânsito devido a um acidente”, estou a pedir desculpa mas estou a colocar a culpa deste erro no acidente (situação imprevista), minimizando a minha responsabilidade

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11
Q

Para Austin, a forma de todas as desculpas é apenas a justificação da ação. É verdade ou mentira?

A

Mentira.
A forma de todas as desculpas é a justificação da ação mais um advérbio

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12
Q

Qual é a filosofia que estuda o que é agir?

A

Filosofia da ação

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13
Q

Segundo Austin, nem todos os verbos que parecem de ação são intencionais. Dá um exemplo.

A

Matar é uma coisa e espirrar é outra
pedir desculpas por matar um burro é diferente de pedir desculpas por espirrar
Não pedimos desculpa por espirrar porque não é realmente uma ação e sim algo que acontece
outra exemplo é abrir uma portar que é uma ação

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14
Q

Quando é que se pede desculpa?

A

Quando existe uma infelicidade

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15
Q

O que significa “locuções exculpatórias”?

A

Expressões usadas para desculpar ou justificar uma ação

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16
Q

O que é uma atitude defeituosa?

A

Uma falha de caráter ou intenção que leva a um comportamento/ ação indesejável, levando à necessidade de uma desculpa ou justificativa

17
Q

Como é que Austin diferencia erro e descuido?

A

Erro: implica uma falha de julgamento
Descuido: implica falta de atenção ou esforço

18
Q

O que são Acts of God?

A

Fenómenos naturais como tremores de terra, relâmpagos, tsunamis, …
Ações que não são causadas por um humano

19
Q

O que Austin diz sobre o papel do contexto nas desculpas?

A

Que o contexto é crucial para entender se uma desculpa é aceitável ou não

20
Q

Qual é a importância das “circunstâncias atenuantes”?

A

Elas são fatores que reduzem a culpa ou responsabilidade de uma pessoa

21
Q

O que são “circunstâncias agravantes”?

A

São fatores que aumentam a responsabilidade ou culpa de uma pessoa

22
Q

Por onde se começa a estudar as desculpas?

A

Linguagem corrente/ linguagem que as pessoa falam
Esta linguagem não está a salvo de erros pois existem imensos problemas com a mesma como mesmas expressões com significados diferentes
Começamos pela linguagem corrente but não acabamos sempre por conceder que a maneira que as pessoas falam é sempre verdadeira?

23
Q

Quais são 3 fontes principais para estudar esta perspectiva? Explica no que cada uma consiste.

A

Dicionário: conhecimento das palavras que as pessoas usam
Direito (casos de direito, conflitos de direito): conhecimento de conflitos entre pessoas
Psicologia (inclui etologia e antropologia): conhecimento acerca de pessoas

24
Q

Na segunda parte do ensaio temos 13 observações diferentes however há uma que falamos na aula. Qual é o nome do caso?

A

Caso de tribunal/ judicial conhecido por 2 nomes: Rainha VS Réu (coroa contra o réu) e “Regina VS Finney”

25
O testemunho do réu é interessante por ser considerado mais sofisticado do que o do juiz e do advogado. Why?
O réu tem uma descrição muito mais filosoficamente clara que o juiz e advogado (elogio indireto à linguagem corrente)
26
Explica o testemunho do réu
Finney admitiu que o cavalo sofreu, mas alegou que não tinha a intenção de causar sofrimento. Ele explicou que as ações que levaram ao sofrimento do cavalo foram acidentais e não premeditadas. - ele só queria preparar um novo banho mas distrai-se quando o auxiliar novo faz-lhe uma pergunta. - não tinha intenção de abrir a água quente mas sim a fria (abriu sem intenção) = dá-se a desculpa de que se enganou na torneira, reconhecendo ter aberto a torneira mesmo que não tenha tido intenção de meter água quente - Só se apercebeu o que tinha feito quando Watkins gritou mas durante a duração da ação não se apercebeu do que estava a fazer (não matou o cavalo porque não se apercebeu que estava a matá-lo) - A última desculpa que dá é que só se apercebeu do erro quando viu o vapor de água
27
Explica que linguagem que o réu usa durante o seu testemunho.
Admissão parcial: reconhece o facto de que o cavalo sofreu, mostra sinceridade e evita parecer que estava a tentar esconder a verdade Negação da intenção: ao afirmar que não tinha intenção de causar sofrimento, destaca a falta de malícia ou negligência nas suas ações Explicação das circunstâncias: fornece uma explicação detalhada dos acontecimentos, sugerindo que o sofrimento foi um resultado infeliz de um acidente e não de um ato consciente Uso de termos atenuantes: acidente e involuntário ajudaram a minimizar a percepção de culpa e a apresentar a sua ação como algo fora do seu controle - A sua linguagem é uma série de desculpas com força pois não é simplesmente uma justificação, nem uma recusa de responsabilidade mas sim um argumento segundo o qual matar o cavalo não pode ser incutida.
28
Qual é o final deste julgamento?
O tribunal absolveu o Finney e concluiu que ele tinha desculpa em relação à morte de Watkins Quando o réu é absolvido, (a sentença que absolve o réu é um performativo) pois quando o juiz diz esta expressão é um performativo tão simples como "estas desculpado" sentença de absolvição é uma desculpa
29
Qual é o impacto que esta linguagem tem na decisão final do caso?
Finney conseguiu atenuar a sua responsabilidade ao argumentar que, embora o evento fosse lamentável, não era o resultado de uma ação intencionalmente prejudicial. A linguagem escolhida por ele ajudou a persuadir o júri de que ele não merecia uma condenação severa, uma vez que a sua culpa não era direta ou intencional.
30
Como Austin define intenção no contexto de desculpas?
A intenção se refere ao propósito ou plano consciente por trás de uma ação
31
Qual é a relação entre intenção e responsabilidade?
A intenção pode aumentar ou diminuir a responsabilidade dependendo do quão deliberada foi a ação
32
O que significa "previsibilidade"?
A capacidade de prever as consequências de uma ação
33
Como a previsibilidade afeta a aceitação de uma desculpa?
Se as consequências eram previsíveis, a desculpa é menos provável de ser aceita