A mãe de todas as revisões Flashcards

1
Q

Tratamento Raiva

A

Sadio Suspeito

Leve Observação 10 dias, 2 vacinas (0 3)
4 vacinas (0 3 7 14 IM) Observação 10 dias
(0 3 7 28 ID) se +: 2 vacinas (7 14)

Grave Observação 10 dias 4 vacinas + SORO
2 vacinas (0 3) Observar 10 dias
Se +: SORO + 2 vac.

Se suspeita descartada após 10 dias de observação, interromper o esquema.

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2
Q

Classificação afogamento

A

Resgate: Sem nada - liberar no local

Grau 1: Tosse SEM espuma - acalmar, SEM necessidade de O2

Grau 2: Pouca espuma - O2 5l, monitorizar Sato2 > 92%, observação por 6 a 24 h
Grau 3: Muita espuma, com pulso radial palpável - O2 15L, posição lateral, controle hipotermia, CTI

Grau 4: Muita espuma, SEM pulso - Grau 3 + via aérea definitiva, CTI com urgência

Grau 5: Parada respiratória COM sinais de circulação - ventilação boca a boca, sem compressões. Após retomada da respiração espontânea: grau 4

Grau 6: PCR - RCP. Após sucesso, grau 4

Cadáver: PCR com submersão > 1h, rigidez cadavérica, livores, decomposição - IML

Ph < 7,1, pior prognóstico

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3
Q

Antídoto da intoxicação por B bloq

A

Glucagon

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4
Q

Acidentes ofídicos

A

Botrophos - jararaca; crotalus: cascavel; Lachesis: surucucu; micrurus: coral verdadeira (elapídico)

Homens, 15-49a, extremidades

Botrophos: mais comum. Proteolítica, coagulante e hemorrágica

Crotalica: mais letal. Neurotóxica, miotóxica e coagulante - fasceis miastenica, rabdomiólise

Lachesis: Proteolítica, coagulante, hemorrágica e neurotóxica

Elapídico: Insuficiência respiratória - observação 24 horas, via aérea se necessário

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5
Q

Como é feita a prova do laço?

A

Inflar o manguito por 5 minutos (3 em crianças), desenhar um quadrado com 2,5cm de lado, contar as petéquias em seu interior: > 20 (ou 10 em crianças) é considerado positivo.

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6
Q

Aspectos dos liquidos sinoviais

A

Não inflamatório: viscosidade alta, leucócitos até 2000, PMN 25-50%, cultura negativa, cristais negativos

Gota: viscosidade baixa, leucócitos 2000 - 50000, PMN >50%, cultura negativa, cristais POSITIVOS

Séptica: viscosidade variável, leucócitos até >50000, PMN >75%, cultura POSITIVA, cristais negativos

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7
Q

Perfis IC

A

A: Quente e Seco - otimização da medicação
B: Quente e úmido - vasodilatadores e diurético
C: Frio e Úmido - Inotrópico e diurético
L: Frio e Seco - volume e inotrópico

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8
Q

Classificação de Forrest

A

Classificação endoscópica para avaliação de sangramento

I: Hemorragia ativa: a - arterial em jato; b - sangramento “babando” (90%)

II: Sinais recentes: a - vaso visível não sangrante (50%), b - coágulo aderido (30%), c - hematina (10%)

III: Sem sangramento, úlcera com base clara (<5%)

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9
Q

Segundo a classificação de Johnson, quais são hipoclorêmicas?

A

I, IV e V

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10
Q

Classificação de Borrmann

A

Classificação endoscópica que avalia o aspecto macroscópico de lesões gástricas

I: Polipóide / protuso
II: Ulcerada
III: Ulcerada infiltrativa
IV: Infiltrativo difuso

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11
Q

Classificação de Nyhus

A

I: indireta, com anel inguinal interno normal
II: indireta, com anel inguinal interno dilatado
III: a - defeito de parede posterior DIRETA
b - mista
c - femoral
IV: recidivada - a) direta, b) indireta c) femoral d) mista

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12
Q

Profilaxia para meningite

A

Contatos próximos de casos suspeitos de N meningitidis e H influenzae, com uso de rifampicina e ceftriaxone.

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13
Q

Parâmetros importantes na RCP

A

CO2 (capnografia) > 10mmHg
PA diastólica > 20mmHg

Se estiverem abaixo, recomenda-se melhora das compressões

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14
Q

Tempos porta-balão em relação a angioplastia

A

90 minutos após o primeiro contato médico, se centro com angioplastia

OU

180 minutos se necessidade de transferência

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15
Q

Contra indicações à trombólise (AVC)

A

<18 anos;
Sintomas compatíveis com Hemorragia Subaracnóidea (HSA);
> 4,5 horas
Presença de endocardite bacteriana;
Presença de dissecção de aorta
;
Independente de quando ocorreu ou foi diagnosticado:
– sangramento intracraniano prévio;

– neoplasia intra-axial do SNC;

– coagulopatia CONHECIDA**;

– neoplasia do trato gastrointestinal.

Nos últimos 21 dias:
– sangramento do trato gastrointestinal;

Nos últimos 3 meses:
– AVC isquêmico;

– neurocirurgia;

– TCE grave;

Uso de anticoagulantes:
– uso de Varfarina com INR ≥1.7;

– última dose de heparina plena <24 horas;

– última dose de DOAC <48 horas com função renal normal***.

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16
Q

Conduta na cetoacidose

A

Hidratação IV
Insulinoterapia (Regular ou outra rápida) - a menos que K < 3,3 - quando então fazemos o potássio

Bicarbonato apenas em casos graves, com pH < ou igual a 6,9

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17
Q

Patch de Graham

A

Rafia de úlcera péptica, com sobreposição de patch de omento.

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18
Q

Manutenção de paciente com TCE/HIC

A

PAS > 100, Hb > 7, PaO2 > 100, PaCO2 entre 35 e 40, elevar a cabeceira a 30º
Manitol apenas se deterioração neurológica (anisocoria).

Corticoides são utilizados apenas em casos de tumores ou abcessos

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19
Q

Hiperplasia adrenal congênita - deficiência de 21-hidroxilase, perdedora de sal

A

HipoNa, HiperK, Acidose Metabólica

Deficiência de mineralocorticoides e corticoides; aumento dos andrógenos.

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20
Q

Qual o tratamento para uma puberdade precoce central?

A

Análogos do GnRH (down regulation)

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21
Q

Valores de FSH e suas implicações

A

> 20: HIPOgonadismo HIPERgonadotrófico - causa ovariana
<5: HIPOgonadismo HIPOgonadotrófico - central: hipotalâmica ou hipofisária

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22
Q

Síndrome de Morris

A

“Maurice” - 46 XY, logo é homem (testículos normais, com produção de testosterona), com insensibilidade androgênica, logo possui fenótipo feminino.

Se tem testículos, há hormônio anti mulleriano, portanto não possui útero.

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23
Q

Síndrome de Swyer

A

46 XY, com disgenesia gonadal pura.
Anéis fibrosos no lugar dos testículos, incapazes de produzir hormônios - tanto testosterona quanto anti mulleriano. Logo há genitália interna e externa fenotipicamente feminina, amenorreia primaria, crescimento eunucoide, tubas e útero rudimentares, gônadas em fita, ausência de caracteres secundários e infantilismo genial.

24
Q

Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser

A

Agenesia mulleriana, logo, não fusão dos ductos paramesonéfricos resultando em ausência de estruturas internas femininas como útero, terço superior da vagina e trompas.

25
Q

Particularidades do uso oral de TRH

A

Estrógeno: sua presença elevada no fígado aumenta o triglicérides e HDL, diminuindo o LDL; logo, a via transdérmica tem menor impacto metabólico. Pode ainda ativar o sistema RAA, aumentando a pressão arterial.

26
Q

Sacubitril Valsartana - Critérios SUS

A

NYHA II, BNP > 150, FER < ou igual a 35%, idade > ou igual a 75 anos e refratários ao melhor tratamento disponível

Cuidado com hipotensão

27
Q

Critérios de Framingham

A

2 maiores e 1 menor
Maiores:

28
Q

Candidatos à profilaxia para endocardite

A

Portadores de valva protética ou outros dispositivos implantáveis, endocardite prévia ou recente, doença cardíaca congênita e receptores de transplante cardíaco.

Amoxicilina, 2g, dose única, 30-60m antes do procedimento

Procedimentos alto risco que pedem profilaxia: dentários com manipulação da gengiva, respiratórios com biópsia e musculoesquelético com infecção de pele.

29
Q

Metformina como prevenção em casos de pré diabetes

A

< 60 anos, IMC > 35, mulheres com história de DMG, síndrome metabólica + HAS, glicemia jejum > 110

30
Q

Risco de via aérea imperviar

A

Trauma penetrante de pescoço com hematoma em expansão,
hemoptise, sopro ou frêmito, deficit neurológico, distorção anatômica do
pescoço após trauma cervical, evidência de lesão química ou térmica na boca,
narinas ou hipofaringe, enfisema subcutâneo extenso no pescoço, trauma
maxilofacial complexo, sangramento ativo em via aérea, estridor, dificuldade
ou dor à deglutição e anormalidades da voz (rouquidão).

31
Q

Quando não se pode permitir hipotensão no Trauma

A

Trauma cranioencefálico

32
Q

Abdome cirúrgico

A

No trauma penetrante, o abdome será
considerado cirúrgico quando o paciente apresentar choque, peritonite e/ou
evisceração. No trauma contuso, por sua vez, teremos abdome cirúrgico quando
houver peritonite, pneumoperitônio e/ou retropneumoperitônio.

33
Q

Colectomia eletiva após diverticulite

A

Casos nos quais persistem os sintomas após surto não complicado, pacientes imunocomprometidos, incapacidade de excluir câncer colorretal, para os pacientes que tiveram como tratamento a drenagem
do abscesso, na presença de fístulas e se houver persistência dos sintomas, a
depender da vontade do paciente.

34
Q

Durante a correção cirúrgica de uma hérnia inguinal aberta, por inguinotomia, os dois nervos mais frequentemente lesados sã

A

Ilioinguinal e o ílio-hipogástrico.

35
Q

Correção de aneurisma de aorta abdominal?

A

Em aneurisma sintomático com 4,5 cm de diâmetro.
principais indicações de intervenção: (1) aneurisma de
aorta abdominal ≥ 5,5 cm de diâmetro; (2) presença de uma taxa de crescimento
acompanhada pela USG > 5 mm em seis meses ou &gt > 1 cm em doze meses;
(3) presença de sintomas; (4) surgimento de complicações, como embolização
periférica ou infecção dos aneurismas; e (5) configuração sacular (lembrando que
a imensa maioria é fusiforme)

36
Q

DRGE + Obesidade, melhor tratamento?

A

Bypass gástrico em Y de roux

37
Q

Janela de uso do ácido tranexâmico

A

pode ser administrado até as primeiras 3h, e a segunda dose, de 1 g infundida em
8h.

38
Q

Condutas no hemorragia digestiva alta

A

Nos episódios de hemorragia digestiva alta (primeiro sangramento ou
ressangramento), a prioridade é a estabilização clínica do paciente, devendo-se
realizar ressuscitação volêmica com cristaloides e quando necessário, proceder
uso de aminas. Em seguida a prioridade é o controle do sangramento (endoscopia,
uso de vasoconstritores, tamponamento por balão de Sengstaken Blakemore,
TIPS, cirurgia), além da profilaxia de novo sangramento (que ocorre em 60% em
um ano, com letalidade de 30% por episódio) com betabloqueador e ligadura e
profilaxia para PBE

39
Q

Conduta perante abdome agudo obstrutivo por bridas

A

CONSERVADORA, com internação hospitalar, descompressão com sonda nasogástrica em sifonagem
com hidratação venosa e dieta zero. Devemos observar o paciente por 48 horas.
Em caso de piora ou manutenção do quadro obstrutivo, estará indicada a
laparotomia para lise de aderências.

40
Q

Hepato imagens: Cicatriz central?

A

HNF

41
Q

Indicações clássicas de cirurgia bariátrica:

A

(1) obesidade mórbida (IMC ≥ 40 kg/m²), e (2) obeso com
IMC (índice de massa corpórea) ≥ 35 kg/m² e comorbidades clínicas importantes associadas ou agravadas pela obesidade, tais como o diabetes mellitus, doença
cardiovascular, hipertensão arterial, apneia do sono, dislipidemia e artropatia degenerativa.
Além disso, o paciente deve preencher os seguintes critérios: falha na terapia dietética, estabilidade psiquiátrica e ausência de dependência química, conhecimento da cirurgia e de suas sequelas, motivação individual, ausência de problemas clínicos que se oponham à sobrevida da cirurgia e idade > 16 anos

42
Q

Quais são os critérios laboratoriais propostos para o diagnóstico de peritonite bacteriana
secundária (critérios de Runyon)?

A

Pelo menos dois dos seguintes achados de líquido ascítico: proteína total > 1 g/dl, glicose < 50 mg/dl, LDH maior que
o limite superior do normal do valor sérico.
(CEA) > 5 ng/ml e de fosfatase alcalina
> 240 UI/L também estão correlacionados com maior risco de PBS secundária.
Gram + ou cultura multi também apontam para PBS

43
Q

Qual o nível de pH que devemos usar bicarbonato na CAD

A

< 7,0

44
Q

Droga capaz de abaixar os níveis de B12

A

Metformina, raramente

45
Q

Principal agente etiológico da endocardite?

A

S. aureus

46
Q

Exame para avaliação de sangramento uretral no trauma

A

Uretrocistografia retrógrada

47
Q

Má formações abordadas ao nascimento

A

Hidrocele comunicante e hérnia inguinal

48
Q

Condutas no TVP

A

Embolectomia (Fogerty): Embolo arterial - frialdade, ausência de pulsos
Filtro de veia cava: Contra indicação à anticoagulação plena
Trombólise: TVP proximal extensa
Heparinização plena + repouso: terapia inicial

49
Q

Complicações da embolia arterial aguda

A

Síndrome compartimental e injúria renal - síndrome de revascularização

50
Q

Condutas perante nódulos de tireoide

A

Cintilografia: nódulo hiperfuncionante
Ressonância: não é boa para tireoide
PAAF: >ou= 1cm, iso ou hipoecoicos > 1,5, espongiformes > 2 cm

51
Q

Pesquisa de linfonodo sentinela

A

Axila clinicamente negativa em tumores iniciais - poupar o esvaziamento axilar

Esvaziamento: em casos comprovados de tumor

52
Q

Quais os parâmetros avaliados no desenvolvimento neuropsicomotor?

A

Motor adaptativo, social, motor e linguagem

Duplica silabas por volta dos 7 a 10 meses

53
Q

Suplementação de Vit D no RN

A

400UI por semana, da 1a semana aos 12 meses e 600 UI até os 2 anos - mesmo se em aleitamento exclusivo

Prematuros, se >1500g e plena tolerância: 400UI

54
Q

Triagens Neo

A

Olinho: 1as 24h
Barlow e Ortolani - displasia de quadril: 1as 24h
Linguinha: 1as 24h
Coraçãozihno: entre 24 a 48h
Orelinha: entre 24 a 48h
Pézinho: entre 3 e 5 dias

55
Q

Icterícia fisiológica

A

APÓS 24 horas, hiper bilirrubina as custas de indireta, sem histórico ABO.

Causas: metabolização das hemacias fetais, ação menor da glicuroniltransferase e AUMENTO da circulação entero hepática

56
Q

Vacinas > 60 anos

A

Hep B - 3 doses
reforço dT - a cada 10 anos
Inlfuenza
Hepes Zoster
Pneumo

Febre amarela: só se exposição
Tríplice viral: até 59 anos
Meningo: surto ou exposição