295- EAM com supra ST Flashcards
Quais os efeitos dos B-bloq intravenosos no tratamento do EAM-supraST?
- Diminem a demanda de O2 –> diminuem a isquémia–> diminuem a dor.
Há também evidência de que os B-bloq iv reduzem o risco de reenfarte e de FV.
Qual a dose de aspirina a utilizar inicialmente no SU?
160-325 mg em comprimido mastigado
(Seguido de administração oral diária de 75-162 mg
β-Bloq. orais devem ser iniciados nas 1as 24h em doentes que não apresentem:
- Sinais de IC
- Evidências de baixo DC
- Risco aumentado de choque cardiogénico
- Outras C-I relativas (intervalo PR > 0.24s, BAV 2o ou 3o graus, asma activa, doença reactiva das vias resp.)
Contra-indicações absolutas da terapêutica com fibrinolíticos?
- História de AVC hemorrágico
- AVC isquémico no último ano (ou outro evento cérebro-vascular)
- PAS > 180 ou PAD > 110mmHg
- Suspeita de dissecção aórtica
- Hemorragia interna activa (excepto menstruação)
V ou F:
A idade pode ser contra-indicação para a terapêutica fibrinolítica.
Falso.
Apesar de a idade avançada estar associada a maior risco de complicações hemorrágicas, o benefício da terapêutica fibrinolítica nos idosos parece justificar o seu uso se não estiver presente nenhuma outra CI.
A fibrinólise deve iniciar-se até quanto tempo após a chegada do doente ao SU (door-to-needle time)?
Em menos de 30 min
Que alterações devem estar presentes no ECG para que o doente possa ser considerado candidato a terapêutica de reperfusão (fibrinólise e ICP)?
ECG:
- Elevação ST>= 2 mm em 2 derivações pré-cordiais adjacentes
+
- Elevação ST>=1 mm em 2 derivações dos membros
Que percentagem de doentes poderá desenvolver reperfusão espontânea em menos de 24h?
Até 33% (1/3) dos doentes
(fibrinolise ou ICP aceleram recanalização
V ou F:
A gravidez é uma contra-indicação absoluta para a terapêutica fibrinolítica.
V ou F: A história de HTA grave é uma contra-indicação relativa para a terapêutica fibrinolítica.
Falso. É uma contra-indicação relativa.
Verdadeiro, se atualmente controlada
V ou F:
A ICP primária é geralmente preferida à fibrinólise quando os sintomas estão presentes há mais de 2-3h.
Verdadeiro.
Nesta altura os coágulos são mais maduros e mais dificilmente lisados pelas drogas fibrinolíticas. (pág 1605)
Qual o efeito adverso mais comum da estreptoquinase?
O efeito adverso mais comum (e mais potencialmente fatal) é a hemorragia
V ou F:
A taxa de hemorragia intracraniana com tPA ou rPA é ligeiramente superior do que com streptokinase.
Verdadeiro.
Contra-indicações à terapêutica com B-bloq após EAM-supraST:
IC,
Disf. VE,
BAV,
hipotensão ortostática
asma graves
A terapêutica com B-bloq após EAM-supraST é benéfica na maioria dos doentes (incluíndo sob IECAS), excepto:
- Doentes com C-I (IC, Disf. VE, BAV, hipotensão ortostática ou asma graves)
- Doentes com Prognóstico excelente (taxa de mortalidade inferior a 1%/ano)
Os IECAS reduzem a mortalidade pós-EAM-supraST. O seu benefício máximo ocorre nos doentes…
Doentes de alto risco:
- Idosos
- Enfarte da parede anterior
- Enfarte prévio
- Disfunção global do VE
Em que situações é que os IECAs devem ser mantidos indefinidamente?
- evidência clínica de ICC
- redução global na função do VE
- extensa anormalidade regional da motilidade do VE
- HTA
V ou F:
O controlo da glicémia em doentes diabéticos com EAM c supra-ST não demonstrou redução na mortalidade
Falso.
Diminui a mortalidade
Relativamente à remodelação ventricular, uma maior dilatação ventricular ocorre em que áreas de enfarte?
Uma maior dilatação ocorre após enfarte da parede anterior e do apex do VE, causando maior prejuízo hemodinâmico, mais frequentemente IC e tendo pior prognóstico.
V ou F:
Enfarte de >=30% do VE geralmente resulta em choque cardiogénico.
Falso.
>=40%
Qual a percentagem de doentes que apresenta choque cardiogénico como apresentação inicial?
- 10%
90% dos doentes com choque cardiogénico desenvolvem-no durante o internamento.
Tipicamente há DAC grave, com envolvimento de múltiplos vasos e necrose piecemeal do miocárdio
V ou F:
1/4 dos doentes com EAM inferior apresentam, pelo menos, necrose leve do VD.
Falso, é um 1/3.
V ou F:
As extrassístoles esporádicas e isoladas são complicações pouco frequentes do EAM-supraST que necessitam de tratamento com anti-arrítmicos.
Falso.
São pouco frequentes mas ocorrem em quase todos doentes.
Não necessitam de tratamento específico.
Tratar apenas as arritmias ventriculares incessantes.
Os aneurismas verdadeiros do VE não estão associados a ruptura cardíaca.
V ou F?
Verdadeiro
O que é um pseudoaneurisma?
É uma situação rara na qual ruptura miocárdica acaba por ficar contida pelo pericárdio juntamente com um trombo organizado e um hematoma.
Está associado a ruptura espontânea e hematomas organizados.
Deve ser cirurgicamente reparado quando a sua presença é reconhecida.
V ou F:
Tamanho do enfarte correlaciona-se com o pico/ concentração máxima de biomarcadores séricos.
Falso.
O pico/concentração máxima de biomarcador NÃO SE CORRELACIONA com o tamanho do enfarte.
A quantidade total (área sob a curva) de biomarcadores libertados correlaciona-se com o tamanho do enfarte
V ou F:
A fibrinólise é uma opção terapêutica no enfarte com supra e no enfarte sem supra.
Falso.
Na ausência de supra, fibrinólise não auxilia, existindo evidências de que pode ser prejudicial!
Factores clínicos associados a um aumento do Risco CV após recuperação inicial de EAM:
- Isquémia persistente (espontânea/induzida)
- F.Ejecção VE inferior a 40%
- Fervores acima das bases
- Congestão no Rx tórax
- Arritmias ventriculares sintomáticas
A mortalidade 1 ano após EAM é de __%.
15%.
25% das mortes relacionadas com EAM ocorrem antes do doente chegar ao hospital.
V ou F?
Falso.
Mais de 50%.
A mortalidade intra-hospitalar de EAM diminui de __% para __% na última década.
A mortalidade intra-hospitalar de EAM diminui de 10% para 6% na última década.
A mortalidade por EAM é __ vezes maior nos idosos (mais de 75 anos).
4 vezes.
Estenose coronárias graves com progressão lenta não costumam causar EAM com Supra-ST.
V ou F?
Verdadeiro.
Devido a extensa circulação colateral.
Como são as placas ateroescleróticas mais suscetíveis a ruptura, relativamente à capsula e conteúdo?
Capsula fina e conteúdo lipídico abudante.
A trombose das coronárias é a causa mais comum de EAM. Que outras causas estão associadas a EAM, ainda que em menor escala?
- Embolos coronários
- Anomalias congénitas
- Espasmo coronário
- Doenças sistémicas (++ inflamatórias)
As doenças do colagénio e cocaína são factores de risco para EAM com supra-ST.
V ou F?
Verdadeiro.
Qual a diferença entre o tipo 1 e tipo 2 de EAM?
- tipo 1 (EAM espontâneo): relacionado com ruptura da placa ateroesclerótica.
- tipo 2 (EAM devido a desiquilibrio isquemico): espasmo, embolia, anemia, arritmia, hipertensão, etc.
No EAM c/ supra-ST parece haver um desencadeante (exercício, stress emocional, doença médica ou cirurgia) em 20% dos casos, ocorrendo mais frequentemente pelo fim da tarde.
V ou F?
Falso.
No EAM c/ supra-ST parece haver um desencadeante (exercício, stress emocional, doença médica ou cirurgia) em 50% dos casos, ocorrendo mais frequentemente pela MANHÃ.
No EAM com supra-ST a dor é o sintoma mais comum. Que outros sintomas podem acompanhá-la?
- Fraqueza
- Sudorese
- Náuseas/Vómitos
- Ansiedade
- Sensação de morte iminente
No EAM com supra-ST a dor está invariavelmente presente.
V ou F?
Falso.
Pode não estar presente, especialmente em idosos e diabéticos.
25% dos EAM da parede ______ estão associados a aumento da resposta do SNSimpático (taquicardia/hipertensão), enquanto que 50% dos enfartes da parede _______ estão associados a aumento da resposta do SNParassimpatico (bradicardia/hipotensão).
25% dos EAM da parede ANTERIOR estão associados a aumento da resposta do SNSimpático (taquicardia/hipertensão), enquanto que 50% dos enfartes da parede INFERIOR estão associados a aumento da resposta do SNParassimpatico (bradicardia/hipotensão).
A maioria dos doentes com EAM transmural tem uma queda na pressão sistólica de ____ mmHg.
10-15 mmHg.
Quais achados auscultatórios podem ser identificados no exame fisico de EAM com supra-ST?
- S1 hipofonético (disfunção ventricular)
- Desdobramento paradoxal S2 (disfunção ventricular)
- S3 e S4 (disfunção ventricular)
- Sopro meso/telessistólico apical transitório(insuficiencia mitral)
- Atrito pericárdico frequente (EAM transmural)
No EAM c/ST pode verificar-se um aumento da temperatura (até 38ºC) na 1ª semana pós enfarte.
V ou F?
Verdadeiro.
No EAM c/ST, que duração tem a fase aguda, período de cicatrização e EAM já cicatrizado?
- Fase aguda: horas até 7 dias
- Período de cicatrização: 7 a 28 dias
- EAM já cicatrizado: mais de 28 dias.
No EAM c/ST,a maioria dos doentes apresenta Ondas Q e só um pequena percentagem não tem ondas Q. Em que situações não se desenvolvem ondas Q?
- Não ocorre oclusão total
- Obstrução transitória
- Rede colateral rica
O desenvolvimento de Onda Q depende mais da transmuralidade do EAM do que do volume de tecido enfartado.
V ou F?
Falso.
O desenvolvimento de Onda Q depende mais do volume de tecido enfartado do que da transmuralidade do EAM.
As troponinas podem ser detectadas em pessoas saudáveis.
V ou F?
Falso.
Não são detectadas em pessoas saudáveis.
As troponina I e T, no EAM c/ST mantêm-se elevadas durante quantos dias?
7-10 dias.
As troponinas são particularmente úteis na suspeita de lesão do músculo esquelético ou EAM pequeno, ainda que a CK-MB as possa detectar.
V ou F?
Falso.
As troponinas são particularmente úteis na suspeita de lesão do músculo esquelético ou EAM pequeno, pois a CK-MB não as consegue detectar.
No EAM c/ST devemos esperar pelos biomarcadores para iniciar reperfusão.
V ou F?
Falso.
Não se espera pelos biomarcadores.
A CK eleva-se em 4-8 horas e volta ao normal em 24-48h.
V ou F?
Falso.
A CK eleva-se em 4-8 horas e volta ao normal em 48-72h.
Um ratio: CKMB/CK actividade superior a 2,5 diagnostica fonte cardíaca.
V ou F?
Falso.
SUGERE fonte cardiaca.
Em que situações para além do EAM pode estar a CKMB elevada?
- Miocardite
- Cirurgia cardíaca
- Cardioversão elétrica
A quantidade total de biomarcadores cardíacos libertados correlaciona-se com a extensão do enfarte.
V ou F?
Verdadeiro.
O pico dos biomarcadores cardíacos correlaciona-se fortemente com a extensão do enfarte.
V ou F?
Falso
Correlaciona-se fracamente com a extensão do enfarte
A reperfusão causa picos mais tardios de biomarcadores cardíacos.
V ou F?
Falso.
Mais precoces por efeito washout da zona enfartada (saturando rapidamente a clearance linfática).
Devem ser sempre pedidos a CKMB e troponina simultaneamente.
V ou F?
Falso.
Não é custo-efetivo doseá-las simultaneamente.
No EAM c/ST a leucocitose polimorfonuclear tem inicio poucas horas após o início da dor, persistindo por 3-7 dias.
V ou F?
A VS sobe mais lentamente que a leucocitose, persistindo por 1-2 semanas.
V ou F?
Verdadeiro.
Verdadeiro.
No EAM c/ST estão presentes anormalidades da motilidade ventricular em quase todos os casos.
V ou F?
Verdadeiro.
No entanto, alterações da motilidade não diferenciam entre EAM e cicatriz miocárdica ou isquémia miocárdica aguda grave
Qual a utilidade de estimar a função do VE no EAM c/ST?
Define prognóstico e indicações terapêuticas (IECA).
No EAM c/ST que complicações podem ser detectadas e quantificadas com o ecodoppler?
Ruptura do septo interventricuar e insuficiência mitral.
No EAM c/ST, na cintigrafia com radionucleotidos, os marcadores de perfusão distribuem-se proporcionalmente ao fluxo sanguíneo, concentrando-se no miócardio necrosado.
V ou F?
Falso.
No EAM c/ST, na cintigrafia com radionucleotidos, os marcadores de perfusão distribuem-se proporcionalmente ao fluxo sanguíneo, concentrando-se no miócardio VIÁVEL.
Na RM Cardiaca a utilização de gadolineo realça as zonas de enfarte.
V ou F?
Verdadeiro.
No miocárdio saudável não se verifica realce.
2 tipos de complicações definem o prognóstico no EAM c/ST. Quais são?
- Complicações mecânicas (insuficiência de bomba) ;
- Complicações elétricas (arritmias)
No EAM c/ST a maioria das mortes pré-hospitalares é por fibrilhação ventricular súbita.
V ou F?
Verdadeiro.
Destes, maioria nas primeiras 24h e destes mais de 50% na 1ª hora.
Quais são as contra-indicações aos nitratos?
- Hipotensão (PAS inferior 90mmHg);
- Suspeita de EAM do Ventrículo Direito;
- Uso de Sildenafil (Inibidor Fosfodiesterase5) nas últimas 24/48h.
A hipotensão súbita e profunda que poderá ser provocada pelos nitratos reverte com atropina IV.
V ou F?
Verdadeiro.
Quais os efeitos adversos da morfina?
- Vasodilatação arterial e venosa (diminuindo débito e PA);
- Efieito vagotónico (bradicardia e bloqueio AV)
- Náuseas/diaforese.
Os BCC podem ser úteis no EAM c/ST.
V ou F?
Falso.
Não existe evidência de beneficio e as dihidropiridinas de curta ação podem estar associadas a aumento de mortalidade.
Os glicocorticóides e AINES devem ser evitados no doente com EAM com ST.
V ou F?
Verdadeiro.
A ICP é igualmente eficaz à fibrinólise.
V ou F?
Falso.
A ICP é mais eficaz que a fibrinólise com melhores resultados a curto e longo prazo.
A ICP é preferivel à fibrinólise em que situações?
- Diagnóstico duvidoso
- Choque cardiogénico
- Alto risco de hemorragia
- Sintomas com mais de 2-3h
Que escala avalia o sucesso da fibrinólise?
TIMI grading system:
- 0 (sem perfusão);
- 1 (perfusão ligeira);
- 2 (Perfusão normal c/ fluxo lento);
- 3 (Perfusão e fluxo normal – leva a diminuição da extensão do enfarte, diminuição da disfunção VE e diminuição mortalidade a curto e longo prazo)
A estreptoquinase não deve ser utilizada se usada há mais de 5 dias e há menos de 1 ano.
V ou F?
Falsa.
A estreptoquinase não deve ser utilizada se usada há mais de 5 dias e há menos de 2 anos.
Em que situações deve ser feita ICP de resgate (pós fibrinólise)?
1) Insucesso de reperfusão com fibrinolise
2) Reoclusão da artéria coronária pós-fibrinólise
O AAS reduz o risco relativo de morte em ___% no EAM c/ST.
27%.
A associação AAS + Clopidogrel reduz o risco de morte, reenfarte e AVC, não evitando contudo a reoclusão de coronária pós-fibrinólise.
V ou F?
A associação AAS + Clopidogrel reduz o risco de morte, reenfarte e AVC, evitando também a reoclusão de coronária pós-fibrinólise.
No EAM c/ST, em que situações está aumentando o risco de tromboembolismo e como deve ser feita a profilaxia?
- EAM da parede anterior
- Disfunçao grave do VE
- IC
- História de embolia
- Trombo mural no ECO
- FA
Profilaxia com HNF ou HBPM durante internamento, seguida de varfarina por 3 meses no domicilio.
Nos doentes submetidos a fibrinólise, os BB não diminuem a mortalidade.
V ou F?
Verdadeiro.
Apesar de diminuírem reenfarte e FV.
Em que condições deve ser considerado o antagonismo da aldosterona?
Doses terapêuticas de IECA
+ FE VE inferior a 40%
+ ICC sintomática ou DM.
(em doentes sem disfunção renal significativa ou hipercaliémia)
No EAM c/ST o magnésio deve ser sempre pesquisado e corrigido.
V ou F?
Verdadeiro.
Se FE VE inferior a 40% devem ser iniciados IECAs ou ARAs independentemente da presença clínica de ICC.
V ou F?
Verdadeiro.
Qual a principal causa de morte hospital de EAM c/ST?
Falência da bomba.
A pressão venosa central é um bom indicador para a reposição de volume no EAM c/ST.
V ou F?
Falso.
É um indicador INADEQUADO pois reflete o enchimento do VD, e é normalmente a função do VE que está mais afetada.
Qual o nível de pressão de enchimento ideal do VE?
20 mmHg.
No enfarte do VD raramente surge supra-ST nas derivações direitas nas primeiras 24h.
V ou F?
Falso.
No enfarte do VD ondas supra-ST nas derivações precordiais direitas estão frequentemente presentes nas primeiras 24h. Particularmente em V4R!
(ter atenção às inferiores II, III e aVF)
Qual a terapêutica no enfarte do VD?
- Expansão volume (otimização pré-carga)
- Correção função do VE (diminuição da pressão nos capilares pulmonares).
Quase todos os doentes com EAM c/ST tem ESV esporádicas e raras que não precisam de terapêutica.
V ou F?
Verdadeiro.
O tratamento profilático antiarritmico não está indicado, podendo mesmo aumentar a mortalidade se feito.
V ou F?
Verdadeiro.
Os BB suprimem ESV.
V ou F?
Verdadeiro.
Também são eficazes na prevenção da FV
Quais as abordagens nas TV e FV com e sem repercussão hemodinâmica?
Sem repercussão hemodinâmica:
- 1ª linha: amiodarona ou procainamida IV
- 2ª linha: cardioversão elétrica
Com repercussão hemodinâmica:
- 1ª linha: cardioversão elétrica assíncrona (se refractário - epinefrina ou amiodarona antes de novo choque)
Qual é o prognóstico na FV primária vs FV/TV secundária?
- FV primária (nas primeiras 48h e causada pelo processo isquémico, não associada a factores predisponentes): bom prognóstico;
- FV/TV secundária (após 48h e secundária a falência da bomba): mau prognóstico. Estes doentes devem ser considerados para estudo electrofisiológico e implantação de CDI
Ritmo idioventricular acelarado ocorre espontaneamente ou em associação com ICP.
V ou F?
Falso.
Ritmo idioventricular acelarado ocorre espontaneamente ou em associação com fibrinólise.
Qual a arritimia supraventricular mais comum no EAM c/ST?
Taquicardia Sinusal.
Flutter/FA também são comuns (normalmente secundárias à insuficiência do VE)
O ritmo juncional acelerado está relacionado com EAM anterior.
V ou F?
Falso.
EAM infero-posterior.
O prognóstico do BAV no EAM anterior é melhor que no BAV por EAM ínfero-posterior.
V ou F?
Falso.
O prognóstico do BAV no EAM anterior é PIOR que no BAV por EAM ínfero-posterior (este último é transitório).
A colocação de pacemaker permanente parece reduzir o risco de MS por bradiarritmias a longo prazo em que indivíduos?
Doentes com bloqueio bifascicular persistente com BAV de 3º grau transitório na fase aguda.
Um episódio de angina recorrente após EAM c/ST está associado a um aumento de ___ vezes na mortalidade, estando indicada ICP imediata (fibrinolise como alternativa).
Um episódio de angina recorrente após EAM c/ST está associado a um aumento de 3 vezes na mortalidade, estando indicada ICP imediata (fibrinolise como alternativa).
Pericardite pode ser uma complicação de EAM c/ST.
V ou F?
Verdadeiro.
Sobretudo quando EAM envolve o epicárdio.
Dor de pericardite irradia para o trapézio.
O tromboembolismo complica o EAM c/ST em ___% dos casos e contribui para a morte em ___%.
O tromboembolismo complica o EAM c/ST em 10% dos casos e contribui para a morte em 25%.
O tromboembolismo está mais associado a EAM extenso da parede lateral esquerda.
V ou F?
Falso.
Parede anterior.
Também se encontra associado a IC e trombos do VE detectados através de ecografia
O ecocardiograma mostra trombos no VE em ____ (fração) dos doentes com EAM da parede anterior.
O ecocardiograma mostra trombos no VE em 1/3 dos doentes com EAM da parede anterior.
Trombo no VE ou anormalidade da cinética da parede ventricular justificam anticoagulação por 6-12 meses.
V ou F?
Falso.
3 a 6 meses.
V ou F
Doentes com múltiplos factores de risco coronários e com AI incluem-se nos doentes com um risco elevado de desenvolver STEMI
V
A dor do EAM STEMI é semelhante à da angina de peito, mas normalmente ocorre em __________ (atividade/repouso), é _______ (mais menos) grave e dura _________ (mais/menos) tempo.
A dor do EAM STEMI é semelhante à da angina de peito, mas normalmente ocorre em REPOUSO, é mais GRAVE e dura mais TEMPO
V ou F
A dor do STEMI pode irradiar até à área occipital, mas não abaixo do umbigo
V
V ou F
Caso a dor do STEMI se inicie durante esforço físico, normalmente não diminui com a cessação da atividade, ao contrário da angina de peito
V
A combinação de dor subesternal persistindo durante mais de __ minutos e diaforese é fortemente sugestiva de STEMI
30 minutos
V ou F
Uma minoria dos doentes que se apresenta inicialmente sem elevação do segmento ST pode desenvolver um enfarte com onda Q
V
Quais são os testes laboratoriais de valor na confirmação diagnóstica do STEMI?
- ECG
- Biomarcadores cardíacos
- Exames de Imagem
- Índices não específicos de necrose e inflamação teciduais
Para o diagnóstico de EAM é necessário uma ____________ e/ou ________________ dos valores dos biomarcadores com pelo menos um valor acima do percentil ___ do limite superior do valor de referência para um indivíduo normal
Para o diagnóstico de EAM é necessário uma ELEVAÇÃO e/ou DIMINUIÇÃO dos valores dos biomarcadores com pelo menos um valor acima do percentil 99 do limite superior do valor de referência para um indivíduo normal
V ou F O padrão temporal da libertação do biomarcador de necrose miocárdica não tem importância diagnóstica
F O padrão temporal da libertação do biomarcador de necrose miocárdica tem importância diagnóstica